Às 8h30 da Sexta-feira Santa, teve início o Ofício das Trevas ou as Trevas (Matutina Tenebrarum), que é o Ofício das Matinas e Laudes dos três últimos dias da Semana Santa. Depois de retirarem as toalhas, a cruz e os castiçais, um candelabro triangular (tenebrário, galo das trevas) com “15 velas de cera amarela” foi posto no altar. Com as velas do tenebrário acessas, os membros do clero, revestidos de sobrepeliz, entraram em procissão. O vigário paroquial, padre Jair de Freitas Guimarães conduziu o momento, junto aos seminaristas Raphael Talarico e Pedro Brito.
A cada salmo entoado, o acólito apagava duas velas do candelabro, ação que simboliza o abandono de Cristo, luz do mundo.
Após as leituras, padre Jair fez uma breve partilha sobre a importância do silêncio.
“Somos chamados a compartilhar o silêncio do sepulcro com o nosso Deus, o esposo. Precisamos aproveitar esse momento da Vigília Pascal para meditarmos na paixão de Cristo.
O sacerdote também lembrou do exemplo de Maria, que esteve junto a Jesus durante toda a caminhada de Cristo.
“Sejamos como a Virgem Santíssima que sofreu com Jesus da flagelação até a morte na Cruz”.