Paróquia Santa Luzia

Quinta-feira Santa: Sacerdócio, Eucaristia E Lava-pés

Dando início ao Tríduo pascal, a comunidade celebrou no dia 20 de março, a Quinta-feira Santa; data dedicada à instituição da Eucaristia, do sacerdócio e ao rito do Lava-pés. Em espírito de oração, o pároco, padre Robert Chrząszcz, acompanhado do vigário paroquial, padre Jair de Freitas Guimarães e dos diáconos, Pedro Manoel Lopes, Antônio Alfredo e Durval dos Santos Fernandes, deram início a celebração.

Durante a Última Ceia, Jesus lavou os pés dos apóstolos, convidando-os a amarem-se uns aos outros como Ele os amou, dando a vida por eles. Repetindo este gesto na Liturgia, padre Robert lavou o pé de doze leigos, que foram escolhidos por conta do Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para toda Igreja no Brasil.

Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés
Lava-pés

Padre Jair ficou responsável pela homilia do dia. Ele explicou o profundo significado da liturgia, fundamental por evidenciar dois sacramentos que são pilares da Igreja: Ordem (através da  instituição do sacerdócio) e da Eucaristia.

“A Eucaristia existe a partir da Cruz de Jesus. Como disse São João Paulo II, ela é o princípio e fim da Igreja e de cada um de nós. Além disso, ela deve ser a razão pela qual e para a qual nós existimos. É uma possibilidade de vivermos hoje, o céu de amanhã”, disse sobre a Eucaristia.

O vigário paroquial lembrou das palavras de Dom Nelson, que no início de sua caminhada ao sacerdócio era bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio. O bispo dizia: “Um padre, é um pastor!” Essas palavras marcaram o sacerdote.

“Aprendi que o sacramento da ordem é o sacramento do serviço. Um padre precisa servir. Não pode pensar em fazer carreira ou ser famoso. E hoje Jesus nos ensina uma maneira interessante de servir, lavando os pés dos discípulos.”

Por último, ele relacionou os dois sacramentos, indispensáveis para a Igreja:

“Pela ação do Espírito Santo as mãos do sacerdote foram ungidas. E o que é pão, se torna carne, e o que é vinho se torna o preciosíssimo sangue. Além de alimento para a alma, é alimento para o corpo. Nosso corpo e nossa alma recebem o corpo, alma, sangue e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Padre Jair na homilia
A Quinta-Feira Santa foi encerrada com a adoração eucarística para recordar a agonia do Senhor no Jardim do Getsémani. Um altar foi montado ao lado direito da igreja, para que todos pudessem orar e vigiar, como pediu Nosso Senhor Jesus, enquanto rezava sozinho diante do Pai. Este momento nos lembra a grande angústia de Cristo que, consciente da sua iminente morte de cruz, sofreu ao ponto de suar sangue.

Os jovens do Encontro de Adolescentes com Cristo (EAC) e do Encontro de Jovens com Cristo (EJC) permaneceram em adoração até às 6 horas da manhã.

Padre Robert na adoração eucarística – recordação da agonia do Senhor no Jardim do Getsémani
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