Públia era uma piedosa viúva da Antioquia, mãe de João. O qual teve importante papel na Igreja da cidade. Depois que o marido faleceu, buscou um convento, e logo foi escolhida para abadessa.
Juliano, o Apóstata, constantemente passava por perto do convento, e Públia, aproveitando a ocasião, cantava alto, com as companheiras.
“Os ídolos das nações nada mais são do que ouro e prata, obra das mãos dos homens. Os que os fazem e os que neles confiam, a eles mesmos são semelhantes.”
Um dia, Juliano, furioso, ordenou às religiosas que se calassem, mas Públia, desprezando a ordem, encorajou as filhas para que continuassem a entoar o salmo, e depois, o Exurgat Deus. E cantaram:
“Que Deus se alevante e seus inimigos sejam dispersos!.
Juliano pediu a um dos comandados que lhe trouxessem a abadessa impertinente, e, quando a teve ao alcance, esbofeteou-a duramente.
Públia, que considerou aquele ignominioso tratamento como uma grande glória, não cessou de cantar. Juliano, então, confundido, deixou-a e se retirou.
Santa Públia faleceu em grande paz. Ignora-se o ano em que foi para Deus.
(Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume XVIII, p. 69-70)
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