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São Pamáquio, Confessor

Pamáquio era um nobre romano, riquíssimo, da ordem sanatorial. Nós o conhecemos, principalmente, através de São Jerônimo, seu contemporâneo e condíscipulo, do qual o Doutor, numa carta, diz: “Meu velho condiscípulo, camarada e amigo.

Primo de Marcelo, que seria discípulo de São Jerônimo, Pamáquio, que pertencia à família dos Furii, ligada aos mais belos nomes cristãos de então, casou-se com Paulina, e segunda filha de Santa Paulo, “ilustre dirigida de Jerônimo”.

Morta a esposa, fervente cristã, Jerônimo escreveu-lhe, consolando-o. E Pamáquio, tendo adotado um costume e um gênero de vida monásticos, embora permanecendo no mundo, acabou por transformar o palazzo em que vivia, no Célio, em ponto de reunião de cristãos.

No século IX, podia ler-se no frontal da vastíssima residência, depois basílica, porque Pamáquio engrandeceu-a com uma abside e edifícios anexos, o seguinte:

Quem fundou pelo Cristo
Tal casa, e tão vasta,
Tão venerável?
Tu queres saber?
Foi Pamáquio,
No seu culto da fé

Cultor Pammachius fidei: esta expressão acha-se no princípio do cânon da missa: catholicae et apostolicae fidei cultoribus. O atual título dos Santos João e Paulo chamava-se, outrora, Titulus Pammachii.

Dizia, numa carta, São Jerônimo:

Pamáquio, meu caríssimo Pamáquio: se eu te interpretar o nome, revelar-se-á verdadeiramente profético, e tu te mostrarás combatendo de todas as maneiras contra o diabo e a potências adversas.

Com efeito, Pamáquio foi tenaz adversário de donatistas, levando mesmo muitos deles à conversão: em fins do ano 401, Santo Agostinho escrevia-lhe uma ardorosa carta, na qual lhe felicitava o feito.

São Pamáquio, confessor, faleceu em 410, quando da tomada de Roma pelos bárbaros, pelas hordas loucas de Alarico na noite de 24 de Agosto.

(Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume XV, p. 345-346)

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Fonte: Santo do Dia – Arautos do Evangelho

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