Ramberto ou Ragneberto, nasceu numa das mais importante famílias da França, filho de Radberto, governador das províncias localizadas entre o Sena e o Loire.
Confiado a virtuosos mestres, o jovem Ramberto fez, rapidamente, grandes progressos na ciência e na piedade. Corajoso, hábil no manejo das armas, logo a todos ultrapassou na carreira, bem como na nobreza do caráter.
Invejado por Ebrin, então Maire do palácio, Ramberto, depois duma felonia daquele, duma falsa denúncia, foi condenado à morte. Com a pronta intervenção de Santo Ouen, todavia, a pena foi comutada e o futuro mártir partiu para o exílio, relegado para o mais fundo da Borgonha.
Ali, sob a guarda dum nobre homem, Theudefroid, Ramberto viveu mais ou menos em liberdade. Edificado pelas virtudes do exilado, pela paciência, docilidade e jovialidade do santo jovem, Theudefroid que hesitava em matéria religiosa, converteu-se. Falecendo pouco tempo depois, Ebroin enviou dois sicários que, dissimulando as intenções, assassinaram São Ramberto a lançadas, perto duma fonte, a fonte de Bebron, entre Bourg e Belley, no dia 13 de Junho de 680.
Transportado o corpo para o mosteiro de São Genésio, ali foi o santo mártir enterrado.
Aos milagres que se operavam, os peregrinos foram tão numerosos que nas imediações do mosteiro surgiu um povoado, que logo se chamou de São Ramberto.
Quatro séculos depois, o conde do Forez, Gillin, conseguiu parte das relíquias do mártir para o priorado de Santo André, perto de Montbrison. Ali também a afluência de povo foi tal que provocou o surgimento doutro povoado, que, como o primeiro, tomou o nome de São Ramberto. (Livro Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume X, p. 324-325)