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Da Polônia Para O Brasil: 11 Anos à Frente Da Nossa Paróquia

Nesta terça-feira santa, 11 de abril, o Padre Robert Józef Chrzaszcz comemorou seus onze anos a frente da Paróquia de Santa Luzia. O pároco conversou com a Pastoral da Comunicação (PASCOM), sobre o Sacerdócio, o acolhimento feito pela comunidade, as mudanças físicas promovidas na Paróquia e também o lançamento do site, que aconteceu no Domingo de Ramos, 9 de abril. PASCOM: O que o senhor encontrou aqui em 11 de abril de 2006 e o que ficou daquela época para os dias atuais? “Quando chequei a comunidade já dava início a uma ampliação da pequena capela, e por isso as missas eram celebradas em um terraço perto daqui. A primeira coisa que me tocou foi a falta de uma capela para abrigar o Santíssimo. E esta foi a minha primeira promessa a Jesus. Anunciei às pessoas que iria criar a capela e nos três dias seguintes fiquei sem dormir pensando e desenhando como ela seria. Decidi que deveria seria segura, mas também precisava de um vidro através do qual as pessoas pudessem ver o Santíssimo durante suas orações. Junto de alguns paroquianos percorremos o bairro em busca de arrecadações para a obra e 30 dias depois ficou pronta. A porta da capela feita em 2006 é utilizada até hoje em nossa igreja e tem um significado muito especial para mim. Também me recordo do altar de Santa Luzia que fiz no terraço onde as missas eram celebradas.  Foi mais uma das vezes em que tive o dedo de Deus para me orientar. No dia que tomei esta decisão celebrava uma missa com menos de 10 pessoas e durante a coleta recebemos um envelope com R$ 100,00 reais de uma pessoa de outro bairro que veio agradecer à Santa Luzia por graças alcançadas e foi com este dinheiro que fizemos o altar”. PASCOM: Na sua chegada ao Rio de Janeiro os primeiros seis meses foram na paróquia Nossa Senhora da Penha, em Ipanema, com finalidade de aprender o português. Em seguida assumiu a nossa Paróquia, a 3ª da qual foi pároco durante estes 23 anos de sacerdócio. Como foi o acolhimento nesta comunidade? “A comunidade é simples e maravilhosa, de pessoas muito trabalhadoras e que fazem questão de dizer que são a minha família brasileira. Quando perceberam que eu precisava deles para fazer as mudanças, eles me abraçaram”. PASCOM: A cada celebração da Semana Santa o senhor completa mais um ano nesta Paróquia.  Como foi a sua primeira semana santa aqui? “A celebração mais marcante da minha primeira Semana aqui foi a missa de lava pés. O lava-pés era um momento do qual já participava na época em que era vigário na Polônia por isso, chegar aqui e poder repetir aquele gesto mostrou como eu estava em casa e isso mexeu com o meu coração”. PASCOM: A Paróquia de Santa Luzia tem um grande número de pastorais e movimentos.  Como é a organização de todos estes trabalhos na visão de pároco? “Quando cheguei éramos capela da Paróquia Nossa Senhora do Loreto (Freguesia) e fui o segundo padre, neste momento já existiam alguns trabalhos de pastorais sendo desenvolvidos. Assim que nos transformamos em Paróquia foi um grande impacto e fez com que todo mundo tivesse a sensação de um trabalho independente, de construção da paróquia, abraçamos a idéia e conseguimos vencer as dificuldades sempre pensando no futuro. PASCOM: A obra de reforma e ampliação da igreja iniciada em 2010 proporcionou mais espaço para receber os fieis. Qual o sentimento ao ver a assembléia cheia? O coração do pároco fica feliz (risos). No início as pessoas estavam preocupadas com o projeto da igreja achando que ficaria muito refinada para os costumes daqui, mas sempre acreditei que era mais fácil construir uma igreja bonita porque uma igreja bem feita atrai as pessoas. Na missa campal de abertura celebrada em 11 de abril de 2010 por Dom Orani se eu pensasse em quanto custaria todo o projeto jamais teria coragem de começar. Comecei achando que talvez em 20 ou 30 anos estaria pronta, mas o povo abraçou e hoje estamos com a igreja praticamente pronta. Foi uma loucura de Deus assumir esta obra. PASCOM: Um marco dos seus onze anos é este novo site lançado no Domingo de Ramos, 09 de abril. Qual o benefício do site e das mídias digitais para a igreja, em especial esta paróquia? “É fato que a tecnologia nos faz precisas de sacerdócio e posso dizer que mais da metade deste tempo me dediquei a Paróquia Santa Luzia, pois só estive em três paróquias durante a vida – sendo duas na Polônia – assim posso dizer que a minha experiência no Brasil é maior. Eu gosto de trabalhar com quem pensa no futuro.

São Vitor De Braga, Mártir

Na Igreja temos pelo menos nove santos com o nome de Júlio, mas hoje celebramos Júlio Primeiro, Papa que dirigiu a Igreja desde 337 até 352. Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino. Esta liberdade oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado surgiram as primeiras heresias: donatismo, que pregava que somente santos podiam estar na igreja e o arianismo, que negava a divindade de Cristo. Com a morte de Constantino, o arianismo começou a crescer rapidamente. O Papa Júlio I, indo contra os poderosos que defendiam esta heresia, tomou a defesa e hospedou Atanásio, o grande doutor da Igreja, aquele que era contra os hereges arianos, incentivando a fim desta heresia. O Papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos, a da Santíssima Maria de Trastéveres, e mandou construir as igrejas de são Valentim, de São Calixto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica, e da catequese dos adultos e velhos. Ele morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar e sua veneração começou entre os fiéis a partir do século sétimo.   Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Via: a12

4ª-feira Da Semana Santa Da Páscoa

1ª Leitura – Is 50,4-9a Não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.(3º canto do Servo do Senhor) Leitura do Livro do Profeta Isaías 50,4-9a 4 O Senhor Deus deu-me língua adestrada,para que eu saiba dizerpalavras de conforto à pessoa abatida;ele me desperta cada manhãe me excita o ouvido,para prestar atenção como um discípulo.5 O Senhor abriu-me os ouvidos;não lhe resisti nem voltei atrás.6 Ofereci as costas para me batereme as faces para me arrancarem a barba:não desviei o rostode bofetões e cusparadas.7 Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador,por isso não me deixei abater o ânimo,conservei o rosto impassível como pedra,porque sei que não sairei humilhado.8 A meu lado está quem me justifica;alguém me fará objeções? Vejamos.Quem é meu adversário? Aproxime-se.9a Sim, o Senhor Deus é meu Auxiliador;quem é que me vai condenar?Palavra do Senhor. Salmo – Sl 68, 8-10. 21bcd-22. 31. 33-34 (R. 14cb) R. Respondei-me pelo vosso imenso amor,neste tempo favorável, Senhor Deus. 8 Por vossa causa é que sofri tantos insultos, *e o meu rosto se cobriu de confusão;9 eu me tornei como um estranho a meus irmãos, *como estrangeiro para os filhos de minha mãe.10 Pois meu zelo e meu amor por vossa casa *me devoram como fogo abrasador;e os insultos de infiéis que vos ultrajam *recaíram todos eles sobre mim! R. 21b O insulto me partiu o coração;+21c Eu esperei que alguém de mim tivesse pena;* 21d procurei quem me aliviasse e não achei!22 Deram-me fel como se fosse um alimento, *em minha sede ofereceram-me vinagre! R. 31 Cantando eu louvarei o vosso nome *e agradecido exultarei de alegria!33 Humildes, vede isto e alegrai-vos: +o vosso coração reviverá, *se procurardes o Senhor continuamente!34 Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, *e não despreza o clamor de seus cativos. R. Evangelho – Mt 26,14-25 O Filho do Homem vai morrer,conforme diz a Escritura a respeito dele.Contudo, ai daquele que o trair. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 26,14-25 Naquele tempo:14 Um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes,foi ter com os sumos sacerdotes15 e disse: ‘O que me dareis se vos entregar Jesus?’Combinaram, então, trinta moedas de prata.16 E daí em diante, Judas procurava uma oportunidadepara entregar Jesus.17 No primeiro dia da festa dos Ázimos,os discípulos aproximaram-se de Jesuse perguntaram: ‘Onde queres que façamos os preparativospara comer a Páscoa?’18 Jesus respondeu: ‘Ide à cidade,procurai certo homem e dizei-lhe:‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo,vou celebrar a Páscoa em tua casa,junto com meus discípulos’.’19 Os discípulos fizeram como Jesus mandoue prepararam a Páscoa.20 Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesacom os doze discípulos.21 Enquanto comiam, Jesus disse:‘Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair.’22 Eles ficaram muito tristese, um por um, começaram a lhe perguntar:‘Senhor, será que sou eu?’23 Jesus respondeu:‘Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato.24 O Filho do Homem vai morrer,conforme diz a Escritura a respeito dele.Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem!Seria melhor que nunca tivesse nascido!’25 Então Judas, o traidor, perguntou:‘Mestre, serei eu?’Jesus lhe respondeu: ‘Tu o dizes.’Palavra da Salvação. Reflexão – Mt 26, 14-25 O amor que Deus tem por todas as pessoas nunca foi plenamente correspondido, pois sempre o pecado manifestou o desamor que o homem tem por ele. O episódio da traição de Judas nos mostra de um modo muito mais profundo esta verdade. O Filho, verdadeiro Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, por amor a nós, renuncia à sua condição divina e se faz homem, tornando-se um de nós. A resposta que ele encontra dos homens não é o amor, mas a traição e a morte. Mas nem mesmo esta realidade diminui o amor que Deus tem por nós, uma vez que, por amor, Jesus nos dá livremente a sua vida. Fonte: CNBB