Padre Claudio Comemora Um Ano De Sacerdócio
O vigário paroquial, padre Claudio dos Santos Fernandes, comemorou seu primeiro ano de sacerdócio no domingo, dia 2 de abril. Ele presidiu a Santa Missa das 19h30 que foi concelebrada pelo pároco, padre Robert Chrząszcz e o cônego José Roberto da Silva. Há um ano e três meses na paróquia, padre Claudio contou da alegria de viver realidades distintas como sacerdote: ser formador no seminário, promotor das vocações no Vicariato de Jacarepaguá e vigário paroquial nos finais de semana. “É uma alegria estar no Seminário São José, o ventre onde são geradas as vocações; de ser promotor vocacional do vicariato e poder acompanhar as vocações sacerdotais e também religiosas, no contato com as congregações; e é claro, de estar trabalhando aqui na Paróquia Santa Luzia junto ao cônego Robert, de quem eu procuro absorver o máximo de aprendizagem na área pastoral”, disse. Ele revelou que é difícil expressar em palavras o primeiro ano como sacerdote, mas que se pudesse resumir em apenas uma, seria gratidão. “Sou grato a Deus que em um gesto de misericórdia e amor me elegeu para ser sacerdote, para servir o povo de Deus por amor a Cristo. É difícil exprimir porque seria mais ou menos como tentar colocar o céu num único lugar; trata-se do ano mais feliz da minha vida!”, exclamou. Pároco da paróquia São Lourenço, em Bangu, cônego José Roberto da Silva, esteve presente para festejar com padre Claudio, que foi seminarista em sua paróquia. Segundo ele, o sacerdote foi uma bênção para toda a comunidade. “O padre Claudio esteve comigo como seminarista durante dois anos e nós chegamos juntos na paró quia São Lourenço. Enquanto seminarista ele ajudou muito no crescimento da paróquia. Desenvolveu algumas atividades, sobretudo com os coroinhas que o amam muito. E eu tenho um grande apreço por ele, uma pessoa muito equilibrada, bem formada”, completou.
Paróquia Santa Luzia Rezará A Novena Da Divina Misericórdia
A partir de dia 14 de abril, sexta-feira da Paixão de Senhor, e durante 9 dias 15 minutos antes das celebrações a comunidade rezará a Novena da Divina Misericórdia. Respondendo o pedido de nosso Senhor Jesus Cristo a Santa Faustina. “Em cada dia da novena, conduzirás ao meu coração um grupo diferente de almas e as mergulharás no oceano da minha Misericórdia. Eu conduzirei todas as almas à casa do meu Pai. Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha Misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai, pela minha amarga Paixão, graças para essas almas.” CF Diário de Santa Irmã Faustina. Acompanhe conosco: Primeiro dia Hoje, traze-me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores, e mergulha-os no oceano da minha Misericórdia. Com isso, vais consolar-me na amarga tristeza em que me afunda a perda das almas. Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do Vosso compassivo coração e nunca nos deixeis sair dele. Nós Vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo. Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos Sua onipotência por toda a eternidade. Amém. Segundo dia Hoje, traze-me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia. Elas me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como que por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia. Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no céu. Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa Misericórdia para a porção eleita da Vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da Vossa bênção e, pelos sentimentos do coração de Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade. Amém. Terceiro dia Hoje, traze-me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da minha Misericórdia. Essas almas consolaram-me na Via-Sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras. Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente todas as graças do tesouro da Vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do Vosso compassivo coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; suplicamo-Vos pelo amor inconcebível de que está inflamado o Vosso coração para com o Pai Celestial. Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão, concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas, com toda a multidão dos anjos e santos, glorifiquem a Vossa imensa misericórdia por toda a eternidade. Amém. Quarto dia Hoje, traze-me os pagãos e aqueles que ainda não me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o meu coração. Mergulha-os no mar da minha Misericórdia. Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai, na mansão do Vosso compassivo coração, as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da Vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da Vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo coração. Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no coração compassivo de Jesus. Atrai-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da Vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém. Quinto dia Hoje, traze-Me as almas dos cristãos separados da unidade da Igreja e mergulha-as no mar da minha Misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão. Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do vosso compassivo coração as almas dos nossos irmãos separados, e atrai-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da Vossa Misericórdia. Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do vosso Filho e para a sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém. Sexto dia Hoje, traze-Me as almas mansas, assim como as almas das criancinhas, e mergulha-as na minha Misericórdia. Essas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; as almas humildes favoreço com a minha confiança. Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: “Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração”, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Estas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Essas almas têm a mansão permanente no Coração compassivo de
Papa No Cárcere De Paliano: Deus Nos Ama Até O Fim, Servir é Semear Amor
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco celebrou a missa da Ceia do Senhor, nesta Quinta-feira Santa (13/04), na Casa de Reclusão de Paliano, localidade ao sul de Roma. A cerimônia, com o tradicional rito do lava-pés, não foi transmitida ao vivo – a pedido do próprio Pontífice e pela falta de condições técnicas do presídio. A visita de Francisco teve um caráter “estritamente privado”. O Papa lavou os pés a 12 detentos (10 italianos, 1 argentino e 1 albanês). Entre eles, 3 eram mulheres e 1 muçulmano que receberá o sacramento do Batismo no mês de junho. Além disso, dois deles foram condenados à prisão perpétua, enquanto para os demais a conclusão da pena está prevista entre 2019 e 2073. “Jesus estava na ceia, com eles. A última ceia e diz o Evangelho que Ele sabia ‘que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo ao Pai’. Sabia que tinha sido traído e que seria entregue por Judas naquela noite”. “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim’. Mas Deus ama assim! Até o fim e dá a vida por todos nós e se orgulha disso. Deus quer isto porque Ele tem amor: ama até o fim. Não é fácil, porque todos nós somos pecadores, todos temos limites, defeitos, muitas coisas. Sabemos amar, mas não somos como Deus que ama sem olhar as consequências, até o fim. É um exemplo. Para mostrar isso, Ele que era o chefe, que era Deus, lava os pés de seus discípulos”, disse o Papa em sua homilia. Francisco explicou que o gesto de lavar os pés era um costume que se fazia na época antes do almoço e do jantar, porque não tinha asfalto e as pessoas caminhavam na terra e ficavam com os pés cheios de poeira. “Um dos gestos para receber uma pessoa em casa, além de oferecer alimento, era também o de lavar os pés da pessoa. Isso era feito pelos escravos. Mas Jesus inverte isso e realiza Ele mesmo esse gesto. Simão Pedro não queria que Jesus lavasse os seus pés, mas Jesus lhe respondeu que Ele tinha vindo ao mundo para servir, para nos servir, para se fazer servo por nós, para dar a vida por nós, para nos amar até o fim.” Francisco disse que quando chegou a Paliano, várias pessoas o saudaram. “Chegou o Papa, o chefe. O chefe da Igreja…”. O chefe da Igreja é Jesus. O Papa é a figura de Jesus e eu gostaria de fazer o mesmo que Ele fez. Nesta cerimônia, o pároco lava os pés dos fiéis: se inverte. O que parece o maior deve fazer o trabalho do escravo. Para semear amor, para semear amor entre nós, lhes digo: “Se vocês puderem ajudem, façam um serviço ao companheiro aqui, no cárcere, à tua companheira. Façam, porque isso é amor, isso é como lavar os pés. É ser servo dos outros. Uma vez os discípulos brigavam entre eles sobre quem fosse o maior, o mais importante. E Jesus lhes disse: ‘Quem quiser ser importante, deve se fazer pequeno e servo dos todos. Foi o que Ele fez. É o que Deus faz com a gente. Quem serve é o servo. Somos pobrezinhos. Ele é grande. Ele é bom. Ele nos ama como somos. Durante esta cerimônia pensemos em Deus, em Jesus. Não é uma cerimônia de folclore: é um gesto para recordar o que Jesus nos deu. Depois disso, pegou o pão e nos deu o Seu corpo. Pegou o vinho e nos deu o Seu sangue. Assim é o amor. Pensemos, hoje, somente no amor de Deus.” A Casa de Reclusão de Paliano é dedicada aos colaboradores da Justiça – a único do gênero na Itália. Há duas sessões – masculina e feminina – e outra sessão para os doentes de tuberculose. Tem uma capacidade para 140 reclusos. Trata-se da terceira vez que Francisco celebra este rito numa prisão. Em 2015, a missa foi realizada no Presídio de Rebibbia, em Roma. Em 2013, o local foi o Cárcere para Menores “Casal del Marmo”, também em Roma. No ano passado, o Papa lavou os pés dos refugiados no centro de acolhimento de Castelnuovo, município ao norte de Roma. Em 2014, a cerimônia foi no Centro Santa Maria da Providência, na periferia romana, que acolhe pessoas com deficiências. Fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2017/04/13/papa_no_c%C3%A1rcere_de_paliano_deus_nos_ama_at%C3%A9_o_fim,_servir_%C3%A9/1305645
Missa Do Crisma: A Renovação Das Promessas E A Unidade Da Igreja
A Quinta-feira Santa traz consigo duas grandes celebrações que marcam o início do Tríduo Pascal, o qual a Igreja vive a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. A primeira delas, a Missa do Crisma,em que a Igreja recorda as instituições da Eucaristia e do sacerdócio, aconteceu ainda pela manhã, na Catedral de São Sebastião, no Centro, no dia 13 de abril. A celebração foi presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta e concelebrada pelos bispos auxiliares Dom Antônio Augusto Dias Duarte, Dom Luiz Henrique da Silva Brito, Dom Roque Costa Souza, Dom Joel Portella Amado, Dom Paulo Alves Romão; o bispo auxiliar emérito, Dom Assis Lopes e pelo Vigário Episcopal para a Vida Consagrada, Dom Roberto Lopes. A missa contou com a presença de mais de 400 padres, dentre eles, também estiveram presentes os Vigários Episcopais dos sete Vicariatos da Arquidiocese, além diáconos, seminaristas menores, propedêuticos, maiores e missionários. Na homilia, Dom Orani destacou as profanações da eucaristia que têm acontecido nos tempos atuais. Segundo ele, a resposta da Igreja para tal situação é uma celebração bem presidida pelos sacerdotes. “Neste dia em que a Igreja institui a Eucaristia quero lembrar que ultimamente temos visto algumas profanações do sacramento nas paróquias e capelas. A cada semana, temos acompanhado notícias de grupos religiosos que utilizam nosso símbolo, o modo como celebramos, para falar sobre situações de maldição. Por isso, a nossa resposta a esses grupos ou, até mesmo, pessoas que perderam o zelo pela eucaristia, é celebrarmos cada vez melhor e valorizarmos o sacramento, de tal maneira que o nosso respeito contagie as pessoas e que elas percebam o quanto importante é Cristo, presente na comunhão”, destacou. O cardeal ainda agradeceu pela vocação de cada sacerdote e ressaltou a importância dos padres para a sociedade. “Levaremos, para sempre, essa marca da imposição das mãos ungidas. Agradeço a Deus pela vida de cada padre que gasta seu tempo, sua saúde, para o bem do povo de Deus, levando adiante essa bela missão, muito importante para a sociedade que vive num mundo tão confuso, de tantas ideologias, corrupção e escândalos. Sem dúvidas, a missão do sacerdote para os dias de hoje é um grande sinal de unidade entre a religião e a pregação do Evangelho de Cristo, colocando-o sempre no centro da vida”, acrescentou. BÊNÇÃO DOS ÓLEOS E RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS Na celebração, também chamada de Missa dos Santos Óleos, o arcebispo abençoou os óleos que serão usados durante todo o ano litúrgico nos sacramentos do Crisma, da Unção dos Enfermos e do Batismo. Ao fim da missa, cada vigário episcopal, junto a um representante, foi ao presbitério para receber o óleo catecúmeno que será distribuído entre as paróquias de sua respectiva região. Segundo o doutor em Teologia Bíblica, padre Pedro Paulo Alves dos Santos, os santos óleos acompanham os fiéis em toda a trajetória de vida, desde o nascimento até a morte. Ainda de acordo com ele, a distribuição pelas mãos do bispo é um sinal da caridade episcopal. “A Igreja não só narra permanentemente a ação de Cristo e a sua doutrina, mas também aplica sua ação Pascal aos fiéis em todo o percurso da vida humana: desde o nascimento, com o óleo do Batismo, à maturidade cristã, a partir do óleo do Crisma, até o momento delicado da fragilidade humana, quando recebe a Unção dos Enfermos. Dessa forma, o bispo garante que, pelo sopro e a distribuição, cada fiel cristão, nas mais distantes realidades, receberá os sacramentos. É um gesto da caridade episcopal para toda a arquidiocese”, explicou. Na ocasião, os sacerdotes também renovaram seus votos sacerdotais. De acordo com o pároco da Catedral de São Sebastião, cônego Claudio Santos, afirmou que a celebração é uma oportunidade para que os sacerdotes renovem o desejo de servir a Deus e aos irmãos. “A preparação para essa semana me deu a oportunidade de perceber, ainda mais, o valor do chamado que Deus me fez, de sempre me colocar à disposição do Senhor. Então, quando isso acontece, esse desejo precisa ser a cada dia renovado. Creio que o desejo de cada sacerdote é servir a cada pessoa, vendo nela o próprio Cristo”, destacou. Cerimoniário de Dom Orani, padre Márcio Luiz da Costa destacou a união promovida pela celebração, uma vez que todo o clero se reúne, junto aos fiéis, para renovar os votos. “Essa é a grande celebração da unidade presbiteral em que todos os padres estão unidos ao bispo, formando esse grande corpo que é a Igreja. Nesta belíssima cerimônia em que nos vemos manifestada essa unidade tão querida por Jesus, para que todos sejam um. Somos convidados a abrir a Semana Santa celebrando tanto a instituição do sacerdócio quanto a instituição da Eucaristia, olhando para a nossa vocação, para o nosso sim e para o nosso chamado sacerdotal. Grande é a importância para todos nós em participar desses momentos”, ressaltou. A unidade da Igreja também foi reforçada pelo pároco da Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma, padre Thiago Azevedo. “A celebração nos traz uma característica que penso ser fundamental: a expressão visível da unidade do presbitério, na qual todos nós, sacerdotes, nos reunimos em torno de nosso pastor para ali renovarmos as nossas promessas. Acredito que esses aspectos são fundamentais dentro do contexto da celebração da Missa do Crisma”, sublinhou. MONSENHOR VITORINO Antes da bênção final, Dom Orani apresentou padre Vitorino Vegini como mais novo monsenhor da Arquidiocese do Rio, título que recebeu no dia 7 de abril, por ocasião do Jubileu de 50 anos de sacerdócio, celebrado no dia 17 de dezembro de 2016. Monsenhor Vegini descobriu a vocação ainda criança e, aos 12 anos, ingressou no Seminário Rio do Oeste, em Santa Catarina. Em 1962, foi à Turim, na Itália, através do Instituto Missões Consolata, e foi ordenado sacerdote em 17 de dezembro de 1966, na Catedral de Turim. De volta ao Brasil, foi incardinado na Arquidiocese do Rio no dia 5 de outubro de 1976 e assumiu a Paróquia São José Operário, em 18 de janeiro
Santa Liduína (Lidvina)
Liduina nasceu na Holanda, em 1380, numa família humilde e caridosa. Ainda criança recolhia alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados. Até aos quinze anos Liduina era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um grupo de amigos foi patinar no gelo e em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Ficou quase morta, com muitas lesões graves. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a família. Ela ficaria presa na cama! Os anos se passavam e Liduina não melhorava, nem morria. Ficou a um passo do desespero total, quando chegou em seu socorro o padre João Pot. Com conversas serenas o sacerdote lhe recordou que Deus poda a árvore para que ela produza mais frutos. E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse para Ele e rezasse sempre. Liduina entendeu que do seu leito podia colaborar com a Redenção, ofertando seu martírio para a salvação das pessoas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser este o seu caminho. Diz a história que neste momento, Liduina ficou iluminada por uma hóstia consagrada que apareceu em sua fronte. Liduina nunca mais pediu que Deus lhe aliviasse os sofrimentos, mas que lhe desse amor para sofrer pela conversão dos pecadores. Do seu leito de enferma ela recebeu de Deus o dom da profecia e da cura pela oração aos enfermos. Após doze anos de enfermidade também começou a ter êxtases espirituais, recebendo mensagens de Deus e da Virgem Maria. Liduina só se alimentava da Sagrada Eucaristia e das orações. Sua enfermidade a impossibilitava de comer e de beber, e nada podia explicar tal prodígio. Nos últimos sete meses de vida seu sofrimento foi terrível. No dia 14 de abril de 1433, após a Páscoa, Liduina morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam pediu que fizessem de sua casa um hospital para os pobres com doenças incuráveis. E assim foi feito. Os devotos a consideram padroeira dos doentes incuráveis. Também é padroeira dos patinadores. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Via: a12
Sexta-feira Da Paixão Do Senhor Da Páscoa
1ª Leitura – Is 52,13 – 53,12 Ele foi ferido por causa de nossos pecados. Leitura do Livro do Profeta Isaías 13 Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido;sua ascensão será ao mais alto grau.14 Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo– tão desfigurado ele estava que não pareciaser um homem ou ter aspecto humano -,15 do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos.Diante dele os reis se manterão em silêncio,vendo algo que nunca lhes foi narradoe conhecendo coisas que jamais ouviram.53,1 ‘Quem de nós deu crédito ao que ouvimos?E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor?2 Diante do Senhor ele cresceu como renovo de plantaou como raiz em terra seca.Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos,não tinha aparência que nos agradasse.3 Era desprezado como o último dos mortais,homem coberto de dores, cheio de sofrimentos;passando por ele, tapávamos o rosto;tão desprezível era, não fazíamos caso dele.4 A verdade é que ele tomava sobre si nossasenfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores;e nós pensávamos fosse um chagado,golpeado por Deus e humilhado!5 Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados,esmagado por causa de nossos crimes;a punição a ele imposta era o preço da nossa paz,e suas feridas, o preço da nossa cura.6 Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas,cada qual seguindo seu caminho;e o Senhor fez recair sobre eleo pecado de todos nós’.7 Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca;como cordeiro levado ao matadouroou como ovelha diante dos que a tosquiam,ele não abriu a boca.8 Foi atormentado pela angústia e foi condenado.Quem se preocuparia com sua história de origem?Ele foi eliminado do mundo dos vivos;e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.9 Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entreos ricos, porque ele não praticou o malnem se encontrou falsidade em suas palavras.10 O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos.Oferecendo sua vida em expiação,ele terá descendência duradoura,e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.11 Por esta vida de sofrimento,alcançará luz e uma ciência perfeita.Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens,carregando sobre si suas culpas.12 Por isso, compartilharei com ele multidõese ele repartirá suas riquezas com os valentesseguidores, pois entregou o corpo à morte,sendo contado como um malfeitor;ele, na verdade, resgatava o pecado de todose intercedia em favor dos pecadores.Palavra do Senhor. Salmo – Sl 30,2.6.12-13.15-16.17.25 (R.Lc 23,46) R. Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito. 2 Senhor, eu ponho em vós minha esperança;*que eu não fique envergonhado eternamente!6 Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,*porque vós me salvareis, ó Deus fiel!. R. 12 Tornei-me o opróbrio do inimigo,*o desprezo e zombaria dos vizinhos,e objeto de pavor para os amigos;*fogem de mim os que me vêem pela rua.13 Os corações me esqueceram como um morto,*e tornei-me como um vaso espedaçado.. R. 15 A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,*e afirmo que só vós sois o meu Deus!16 Eu entrego em vossas mãos o meu destino;*libertai-me do inimigo e do opressor!. R. 17 Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,*e salvai-me pela vossa compaixão!25 Fortalecei os corações, tende coragem,*todos vós que ao Senhor vos confiais! R 2ª Leitura – Hb 4,14-16; 5,7-9 Ele aprendeu a ser obediente e tornou-se causade salvação para todos os que lhe obedecem. Leitura da Carta aos Hebreus 4,14-16; 5,7-9 Irmãos:14 Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu,Jesus, o Filho de Deus.Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.15 Com efeito, temos um sumo sacerdotecapaz de se compadecer de nossas fraquezas,pois ele mesmo foi provado em tudo como nós,com exceção do pecado.16 Aproximemo-nos então, com toda a confiança,do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmosa graça de um auxílio no momento oportuno.5,7 Cristo, nos dias de sua vida terrestre,dirigiu preces e súplicas,com forte clamor e lágrimas,àquele que era capaz de salvá-lo da morte.E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus.8 Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa aobediência a Deus por aquilo que ele sofreu.9 Mas, na consumação de sua vida,tornou-se causa de salvação eternapara todos os que lhe obedecem.Palavra do Senhor. Evangelho – Jo 18,1-19,42 Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo João 18,1-19,42 Prenderam Jesus e o amarraram. Naquele tempo:1 Jesus saiu com os discípulospara o outro lado da torrente do Cedron.Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.2 Também Judas, o traidor, conhecia o lugar,porque Jesus costumava reunir-se aícom os seus discípulos.3 Judas levou consigo um destacamento de soldadose alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus,e chegou ali com lanternas, tochas e armas.4 Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer,saiu ao encontro deles e disse: ‘A quem procurais?’5 Responderam: ‘A Jesus, o nazareno’.Ele disse: ‘Sou eu’.Judas, o traidor, estava junto com eles.6 Quando Jesus disse: ‘Sou eu’,eles recuaram e caíram por terra.7 De novo lhes perguntou:‘A quem procurais?’Eles responderam: ‘A Jesus, o nazareno’.8 Jesus respondeu: ‘Já vos disse que sou eu.Se é a mim que procurais,então deixai que estes se retirem’.9 Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:‘Não perdi nenhum daqueles que me confiaste’.10 Simão Pedro, que trazia uma espada consigo,puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote,cortando-lhe a orelha direita.O nome do servo era Malco.11 Então Jesus disse a Pedro:‘Guarda a tua espada na bainha.Não vou beber o cálice que o Pai me deu?’ Conduziram Jesus primeiro a Anás. 12 Então, os soldados, o comandante e os guardas dosjudeus prenderam Jesus e o amarraram.13 Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro deCaifás, o sumo sacerdote naquele ano.14 Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:‘É preferível que um só morra pelo povo’.15 Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus.Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdotee entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote.16 Pedro ficou fora, perto da porta.Então o outro discípulo,que era conhecido do sumo sacerdote, saiu,conversou com a encarregada da portae levou Pedro para dentro.17 A criada que guardava a porta disse a Pedro:‘Não pertences também tu aos discípulos desse homem?’Ele respondeu: ‘Não’.18 Os empregados e os guardas fizeram uma fogueirae estavam-se
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