Evento Na Praia Marca Os Oito Anos Da Páscoa Do Servo De Deus Guido Schäffer
No dia 1º de maio, vão se completar oito anos da morte do Servo de Deus Guido Schäffer. Para homenagear o também médico e surfista carioca, que está em processo de beatificação e canonização, no caminho de se tornar santo, será realizado, na data, o evento campal D.I.A. na Praia 2017, no posto 11 da Praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. A sigla do evento, “D.I.A.”, surge da expressão em latim Duc In Altum, que significa “buscando águas profundas”. A abertura será às 8h, com bênção das pranchas pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta. Em seguida, começa a Adoração ao Santíssimo Sacramento, momento em que Guido sempre entregava as graças e pedidos a Deus. Às 10h, será realizada a Santa Missa, presidida por Dom Roberto Lopes, delegado para a Causa dos Santos no Rio de Janeiro, com a presença dos padres amigos do jovem. No fim do evento, será formada uma roda de oração no mar e um surfe comemorativo vai lembrar as últimas ondas que Guido “dropou” antes de partir para junto de Deus. No local, também haverá o Espaço Guido Schäffer, um lounge com a exposição sobre a vida do Servo de Deus. O jovem tinha como virtudes a caridade e o carinho com os mais necessitados. Por isso, neste ano, será feita a arrecadação de alimentos não perecíveis para a Casa do Padre, instituição que acolhe os sacerdotes idosos da Arquidiocese do Rio. Na data, 1º de maio, também se comemora o Dia do Trabalho. A celebração vai lembrar a dedicação de Guido às funções que desempenhou com dedicação em vida: a Medicina e a preparação para o sacerdócio. É também o primeiro dia do mês de Nossa Senhora, de quem o jovem era extremamente devoto. Segundo a mãe de Guido, Maria Nazareth Schäffer, o evento será um momento de evangelização para quem lá estiver. “Como pede o Papa Francisco, é sair e ir ao encontro do outro, exatamente o que Guido gostava de fazer. Muitas vezes, evangelizou na praia, entre uma onda e outra. O mar era para ele um local de encontro também com Deus”, disse. Fonte: Arqrio
Encenação Da Paixão De Cristo Emociona A Comunidade
Há 18 anos sendo realizada na paróquia Santa Luzia, a tradicional peça da Paixão de Cristo continua a comover a comunidade. Cerca de duas mil pessoas assistiram ao espetáculo, realizado na sexta-feira santa, dia 14 de abril. À frente da coordenação do teatro há sete anos, Maria Edjane Silva, disse que o trabalho de preparação é árduo e exige dedicação dos participantes. Para ela, a peça é um importante meio de evangelizar o bairro. “Temos uma equipe de 150 pessoas e começamos os ensaios com quatro meses de antecedência. Todos os anos o meu sentimento é de medo e muita responsabilidade, por saber da confiança que o nosso pároco deposita em nós, diante de uma forma tão importante para evangelização das pessoas” disse. No papel de Jesus Cristo pela primeira vez, Cristiano Ferreira de Mesquita, terminou a peça com o coração cheio de gratidão. Ele contou que representar Jesus foi um momento emocionante, além de ser uma oportunidade de evangelizar a comunidade. “Eu já participo da peça há três anos, representando diversos personagens. Mas representar Jesus é algo único. A via sacra mexeu bastante comigo! Ali podemos ver o quanto Cristo sofreu por nós. Sou muito grato a paróquia pela oportunidade de participar desse momento especial”, relatou. Ana Carolina Oliveira Linhares, teve a alegria de interpretar Nossa Senhora. Segundo ela, todos os momentos foram especiais; do sofrimento da paixão e morte, até a alegria de ter o filho ressuscitado. “Foi muito emocionante porque não é um papel qualquer, é Nossa Senhora, nossa mãe! A todo momento eu pedi a intercessão dela porque queria realmente transmitir às pessoas, o que ela vivenciou no dia. Tenho certeza de que ela tocou no coração de todas as pessoas presentes”. Participação de toda a comunidade Pelo segundo ano consecutivo, o paroquiano Jorge Dourado do Nascimento, levou sua filha de cinco anos para integrar a equipe dos anjinhos. Para ele, é fundamental que ela participe desde criança das atividades paroquiais. “Nós tentamos transmitir a nossa filha a educação que recebemos de nossos pais. Temos o objetivo de mantê-la nesse caminho com Cristo, incentivando a busca por Deus”. A paroquiana Lucivanda Maria dos Santos, assistiu a peça da plateia com sua filha Maria Vitória e alguns familiares. Ela disse que todos os anos faz questão de participar desse momento emocionante. “Minha filha tem sete anos e ficou emocionada. Ela vem comigo para entender como Jesus sofreu por cada um de nós”, completou. A paixão de Cristo na Paróquia Santa Luzia O amor pelo teatro começou na época em que a paróquia era só uma capela e produzia pequenos espetáculos. Quando o pároco, padre Robert Chrząszcz chegou a comunidade, percebeu o grande desejo das pessoas de voltar com as produções que já não existiam. Ao observar que alguns continuavam atuando em outras iniciativas fora da paróquia, começou a desenvolver atividades voltadas para a produção de peças teatrais. “No mesmo ano em que começamos a construção da nova igreja, aproveitamos a estrutura que serviu de altar para a missa campal, como palco da nossa peça. A apresentação foi dentro do nosso pátio e depois da obra concluída, começamos a fazer na rua, em frente à paróquia”, lembrou. Hoje, sete anos depois, o sacerdote elogia o espetáculo da Paixão de Cristo e ressalta que ele tem muitas vantagens; tanto para os que estão na produção, como para aqueles que prestigiam como plateia. “Essa peça é muito importante na vida das pessoas que a produzem porque elas se entregam a essa evangelização. Todos se identificam e servem com afinco, trabalhando durante semanas, dia e noite. A peça faz parte da semana santa deles. Por outro lado, a peça também é muito importante para todo o bairro, não apenas para a paróquia Santa Luzia. Como nem todos os moradores são católicos, é uma chance de evangelizar, introduzi-los dentro do cenário vivido por Jesus”, completou.
Santo Antonino
Antonino nasceu em Florença. O diminutivo de seu nome surgiu por causa de sua estrutura física frágil e pequena. Ainda jovem, com dezesseis anos, resolveu tornar-se dominicano. Fez seus estudos com zelo e cultiva uma espiritualidade profunda. Santo Antonino foi homem de grande cultura e de virtude. Fez padre na ordem dos pregadores e veio a tornar-se Arcebispo da cidade italiana de Florença. Antes de sua posse, Antonino fugiu para não ter que assumir o cargo, mas foi encontrado e teve que aceitá-lo. Revelou-se um grande arcebispo, cheio de zelo e espírito apostólico. Mesmo como Bispo, Antonino mantém sua vida de oração e austeridade. Apesar da seriedade com que vivia sua consagração, Antonino era doce e bondoso com todos os que o procuravam. Foi ele o fundador do convento de São Marcos em Florença e incentivou a execução dos afrescos de Fra Angélico, marcados por raro valor artístico. O povo costumava chamá-lo de “Antonino dos Bons Conselhos”. O convento de São Marcos abriu a primeira biblioteca pública da história Combateu o paganismo renascentista e defendeu o Papado no Concílio de Basiléia. Sua formação em direito canônico o fez conhecido em Roma como consultor dos bispos. Deixou escritos teológicos de valor. Tal era sua fama de santidade no tempo em que vivia que, certa vez, o Papa Nicolau Quinto declarou que o julgava digno de ser canonizado ainda vivo. Faleceu em 1459, sendo imediatamente venerado pelo povo. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
5ª-feira Na Oitava Da Páscoa
1ª Leitura – At 3,11-26 Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos. Leitura dos Atos dos Apóstolos 3,11-26 Naqueles dias: 11 Como o paralítico não deixava mais Pedro e João, todo o povo, assombrado, foi correndo para junto deles, no chamado ‘Pórtico de Salomão’. 12 Ao ver isso, Pedro dirigiu-se ao povo: ‘Israelitas, por que vos espantais com o que aconteceu? Por que ficais olhando para nós, como se tivéssemos feito este homem andar com nosso próprio poder ou piedade? 13 O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vós o entregastes e o rejeitastes diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo. 14 Vós rejeitastes o Santo e o Justo, e pedistes a libertação para um assassino. 15 Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos testemunhas. 16 Graças à fé no nome de Jesus, este Nome acaba de fortalecer este homem que vêdes e reconheceis. A fé que vem por meio de Jesus lhe deu perfeita saúde na presença de todos vós. 17 E agora, meus irmãos, eu sei que vós agistes por ignorância, assim como vossos chefes. 18 Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. 19 Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados. 20 Assim podereis alcançar o tempo do repouso que vem do Senhor. E ele enviará Jesus, o Cristo, que vos foi destinado. 21 No entanto, é necessário que o céu o receba, até que se cumpra o tempo da restauração de todas as coisas, conforme disse Deus, nos tempos passados, pela boca de seus santos profetas. 22 Com efeito, Moisés afirmou: ‘O Senhor Deus fará surgir, entre vossos irmãos, um profeta como eu. Escutai tudo o que ele vos disser. 23 Quem não der ouvidos a esse profeta, será eliminado do meio do povo’. 24 E todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores, também eles anunciaram estes dias. 25 Vós sois filhos dos profetas e da aliança, que Deus fez com vossos pais, quando disse a Abraão: ‘Através da tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra’. 26 Após ter ressuscitado o seu servo, Deus o enviou em primeiro lugar a vós, para vos abençoar, na medida em que cada um se converta de suas maldades.’ Palavra do Senhor. Salmo – Sl 8, 2a.5. 6-7. 8-9 (R.2ab) R. Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia 2a Ó Senhor nosso Deus,* 5 que é o homem, para dele assim vos lembrardes * e o tratardes com tanto carinho?’ R. 6 Pouco abaixo de Deus o fizestes, * coroando-o de glória e esplendor; 7 vós lhe destes poder sobre tudo, * vossas obras aos pés lhe pusestes: R. 8 as ovelhas, os bois, os rebanhos, * todo o gado e as feras da mata; 9 passarinhos e peixes dos mares, * todo ser que se move nas águas. R. Evangelho – Lc 24,35-48 Assim está escrito: o Messias sofrerá e ressuscitará dos mortos no terceiro dia + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 24,35-48 Naquele tempo: 35 Os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36 Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: ‘A paz esteja convosco!’ 37 Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38 Mas Jesus disse: ‘Por que estais preocupados, e porque tendes dúvidas no coração? 39 Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho’. 40 E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: ‘Tendes aqui alguma coisa para comer?’ 42 Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43 Ele o tomou e comeu diante deles. 44 Depois disse-lhes: ‘São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’. 45 Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46 e lhes disse: ‘Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47 e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sereis testemunhas de tudo isso’. Palavra da Salvação. Reflexão – Lc 24, 35-48 Quando a comunidade está reunida, realiza-se a experiência pascal, a experiência da presença do Ressuscitado. Esta presença é a manifestação do Deus da Paz, o Deus real, o Deus vivo e verdadeiro, do Deus que é solidário com os homens e está sempre participando de suas vidas, mesmos que eles não sejam capazes de perceber isso. Não é a manifestação de um fantasma qualquer. Esta experiência comunitária da presença do Ressuscitado faz com que a comunidade se torne evangelizadora, testemunha de todos os valores pelos quais Jesus morreu e ressuscitou, se torne testemunha de que de fato Jesus é o Filho do Deus vivo, que cumpriu plenamente a vontade do Pai. Fonte: CNBB
Você precisa fazer login para comentar.