Missa Marca Onze Anos Da Chegada Do Padre Robert
Além de refletir sobre a traição de Judas e a negação de Pedro, a missa da terça-feira santa, dia 11 de abril, foi celebrada em ação de graças aos onze anos da chegada do pároco, padre Robert Chrząszcz. Estiveram presentes os dois diáconos permanentes, Antônio Alfredo França Pinto de Aguiar e Pedro Manoel Lopes Martins. Diácono da Paróquia Santa Luzia há seis anos, Antônio Alfredo, destacou na homilia a integridade do pároco, que consegue agregar diversas qualidades ao seu ministério. Para ele, é importante que todo sacerdote seja um pastor, e assim, se assemelhe a Jesus, o bom pastor. “Para mim é um grande privilégio ter o padre Robert como amigo, que me aconselha e acolhe. Quem conheceu essa paróquia antes e depois da sua chegada sabe o significado que ele tem para a comunidade. Ele é um homem sério, caridoso, disponível e de trabalho. A formação do padre Robert me impressiona não apenas como sacerdote, mas também como homem. Por ter uma boa criação, em uma família dedicada e religiosa, ele se tornou um homem próximo de Jesus, que caminha ao lado Dele. E por ser um exemplo de vida, a comunidade cresce junto com ele”, disse. Padre Robert agradeceu as palavras do diácono e ressaltou outro marco importante deste dia, o início das obras da nova igreja. Segundo o pároco, foi nesta mesma data que o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, celebrou uma missa campal para dar início a construção. Ao final da celebração alguns jovens do Encontro de Adolescentes com Cristo (EAC), cantaram a música “Eternos Amigos”, do grupo católico Anjos de Resgate e presentearam o pároco com uma orquídea e uma estola mariana. A homenagem acabou no pátio da paróquia, onde os fiéis se reuniram para cantar parabéns e partir um bolo.
Santo Anselmo
Anselmo nasceu em Aosta, no norte da Itália, em 1033. Seu pai queria projetar seu filho na vida da nobreza e sonhava para ele uma carreira promissora. Quando soube do desejo de Anselmo em fazer padre, opõe-se radicalmente. Como Anselmo perdera a mãe muito cedo, e tinha um coração doce e manso, fez a vontade do pai até os vinte anos. Mas na flor da juventude, Anselmo fugiu de casa, para poder se tornar um religioso. Ele queria dedicar-se de corpo e alma à sua fé, contrária à vida mundana de festas em meio ao luxo e à riqueza. Viajou pela França até chegar à Normandia, onde se entregou aos estudos religiosos, sob a orientação do monge Lanfranco. Em pouco tempo ordenou-se e formou-se teólogo. Logo foi eleito abade do mosteiro e professor. Passou então a pregar pelas redondezas e, como o cargo o permitia, começou a implantação de uma grande reforma monástica. Foram tantos os escritos deixados por ele que é considerado o fundador da ciência teológica no ocidente. Anselmo defendia a capacidade da razão humana para investigar os mistérios divinos. Propôs a prova da existência de Deus: se temos a idéia de um ser perfeito, a perfeição absoluta existe, logo o ser perfeito existe. A essência da redenção acha-se na união do indivíduo com Cristo na eucaristia. E o batismo abre o caminho para essa união. Chegou a arcebispo-primaz da Inglaterra. Conta-se que enfrentou duras perseguições do rei Guilherme, o Vermelho, e de Henrique Primeiro. Mas, tinha a fala tão mansa e argumentos tão pacíficos que com eles desarmava seus inimigos e virava o jogo a seu favor. Anselmo morreu em Cantuária, com setenta e seis anos, em 1109 e foi declarado “Doutor da Igreja” pelo Papa Clemente XI, em 1720. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
6ª-feira Na Oitava Da Páscoa
1ª Leitura – At 4,1-12 Em nenhum outro há salvação. Leitura dos Atos dos Apóstolos 4,1-12 Naqueles dias: depois que o paralítico fôra curado, 1 Pedro e João ainda estavam falando ao povo, quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do Templo e os saduceus. 2 Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam a ressurreição dos mortos na pessoa de Jesus. 3 Eles prenderam Pedro e João e os colocaram na prisão até ao dia seguinte, porque já estava anoitecendo. 4 Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido a pregação acreditaram. E o número dos homens chegou a uns cinco mil. 5 No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém os chefes, os anciãos e os mestres da Lei. 6 Estavam presentes o Sumo Sacerdote Anás, e também Caifás, João, Alexandre, e todos os que pertenciam às famílias dos sumos sacerdotes. 7 Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam: ‘Com que poder ou em nome de quem vós fizestes isso?’ 8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: ‘Chefes do povo e anciãos: 9 hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. 10 Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, – aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos – que este homem está curado, diante de vós. 11 Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular. 12 Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos.’ Palavra do Senhor. Salmo – Sl 117, 1-2.4. 22-24. 25-27a (R. 22) R. A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia 1 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! * ‘Eterna é a sua misericórdia!’ 2 A casa de Israel agora o diga: * ‘Eterna é a sua misericórdia!’ 4 Os que temem o Senhor agora o digam: * ‘Eterna é a sua misericórdia!’ R. 22 ‘A pedra que os pedreiros rejeitaram, * tornou-se agora a pedra angular. 23 Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: * Que maravilhas ele fez a nossos olhos! 24 Este é o dia que o Senhor fez para nós, * alegremo-nos e nele exultemos! R. 25 Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, * ó Senhor, dai-nos também prosperidade!’ 26 Bendito seja, em nome do Senhor, * aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos. * 27a Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine! R. Evangelho – Jo 21,1-14 Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 21,1-14 Naquele tempo: 1 Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. 3 Simão Pedro disse a eles: ‘Eu vou pescar’. Eles disseram: ‘Também vamos contigo’. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4 Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5 Então Jesus disse: ‘Moços, tendes alguma coisa para comer?’ Responderam: ‘Não’. 6 Jesus disse-lhes: ‘Lançai a rede à direita da barca, e achareis.’ Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7 Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: ‘É o Senhor!’ Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. 8 Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9 Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10 Jesus disse-lhes: ‘Trazei alguns dos peixes que apanhastes’. 11 Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12 Jesus disse-lhes: ‘Vinde comer’. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. 13 Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14 Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. Palavra da Salvação. Reflexão – Jo 21, 1-14 Diante das dificuldades, muitas vezes temos a tendência de enfraquecer, de voltar à vida de antes, parece que perdemos o rumo e a motivação. Pedro e os demais discípulos desanimaram e quiseram voltar à vida de pescadores de peixes, como muitas vezes queremos voltar à vida da imaturidade na fé. Jesus realiza mais uma vez o milagre da pesca milagrosa, para que os apóstolos se recordem que não são pescadores de peixes. Assim também, ele atua em nossas vidas, para que o Mistério Pascal não seja apenas celebração, mas processo de maturação, a fim de que possamos crescer cada vez mais na fé, e um dia atingir a estatura de Cristo. Fonte: CNBB
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