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Missa Da Ceia Do Senhor E Lava-pés

Na missa da Ceia do Senhor e Lava-pés, dia 13 de abril, a igreja estava lotada para comemorar a instituição da Eucaristia, o sacramento do sacerdócio e o mandamento do Amor. A Santa Missa foi presidida pelo pároco, padre Robert Chrząszcz e concelebrada pelo vigário paroquial, padre Claudio Fernandes. Também estiveram presentes os dois diáconos permanentes, Antônio Alfredo e Pedro Manoel. Por motivo do Ano da Família, os escolhidos para representar os doze apóstolos, no momento do Lava-pés, foram casais em várias etapas da vida familiar. Um casal de noivos; outro de recém-casados; um casal já com filhos e um casal com mais vivência na vida matrimonial. Os noivos, Gledson José de Abreu Albuquerque e Ana Paula da Silva de Brito, foram um dos casais escolhidos para o momento do lava-pés. Eles fizeram o último Encontro de Preparação para a Vida Matrimonial (EPVM) da paróquia e se unirão em matrimônio breve. “Estávamos conversando com o padre sobre o casamento e ele nos chamou para participar. Foi maravilhoso, uma verdadeira bênção para nós. E como comemoramos sete anos de namoro ontem, esse momento se tornou ainda mais especial”, disseram. Na homilia, padre Claudio falou a respeito da singularidade do gesto de Jesus, que não fez diferencial por ter uma condição divina, mas viveu a condição humana em tudo, menos no pecado. Cristo que foi além, se rebaixando como servo e escravo. “Jesus faz toda uma preparação para lavar os pés dos discípulos e essa preparação traz à tona três imagens importante: Cristo bom Pastor, que pastoreia e vai ao encontro do povo; os grãos de trigo que devem morrer para si para formar muitos frutos; e um rei que não vive a sua realeza numa catedral ou em um trono, mas através da Cruz”. Segundo o sacerdote, para entender o gesto do Lava-pés é preciso compreender o significado da Cruz. Por amar verdadeiramente o ser humano, Jesus chegou ao ponto de lavar os pés dos apóstolos e dar a própria vida pela salvação da humanidade. “Somos convidados a abraçar a cruz, a fim de que nesse abraço, possamos realmente viver em função dos irmãos e do serviço. E ao vivermos essa experiência de amor através da Cruz com Cristo, também seremos capazes de transmitir esse amor a tantos outros, através da evangelização, com o intuito de que os demais sigam o próprio Cristo”, concluiu. Ao término da celebração houve a transladação do Santíssimo até o altar da imposição. Das 21h até às 0h, as pastorais se revezaram para fazer uma adoração silenciosa. O Ofício das Trevas foi realizado durante a adoração, com um candelabro aceso com 15 velas no altar. As velas foram sendo apagadas, representando os discípulos, que pouco a pouco abandonaram Jesus Cristo durante a Paixão. Ao final, apagaram-se as luzes para simbolizar o luto da Igreja e a escuridão que baixou sobre a terra quando Jesus morreu.      

São Caio

Papa Caio nasceu na Dalmácia, de família cristã da nobreza romana, parente distante do Imperador Diocleciano. Caio foi eleito no dia 17 de dezembro de 283. Governou a Igreja durante treze anos, num período de trégua nas perseguições. Antes de sua eleição, o Papa Caio transformou sua casa em igreja. Lá, ouviam os aflitos, os pecadores; auxiliavam os pobres e doentes; celebravam as missas, distribuíam a eucaristia e ministrados os sacramentos do batismo e do casamento. O grande contratempo enfrentado pelo Papa Caio se deu no âmbito interno do próprio clero, devido a crescente multiplicação de heresias, criando uma grande confusão entre os devotos cristãos. Nós sabemos, pelos escritos da Igreja, que apesar do seu parentesco com o imperador, o Papa se recusou a ajudar Diocleciano, que pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora. A ira do soberano mandou matar todos os cristãos, começando pelo seu parente Caio. Papa Caio morreu decapitado em 22 de abril de 296. A Igreja confirmou a sua santificação e o seu martírio. As suas relíquias foram depositadas primeiro no cemitério de São Calixto. Depois foram trasladadas para a igreja que foi erguida no local da casa onde ele viveu, em Roma. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Sábado Na Oitava Da Páscoa

1ª Leitura – At 4,13-21 Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos. Leitura dos Atos dos Apóstolos 4,13-21 Naqueles dias: Os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas, 13 ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheciam que eles tinham estado com Jesus. 14 No entanto viam, de pé, junto a eles, o homem que tinha sido curado. E não podiam dizer nada em contrário. 15 Mandaram que saíssem para fora do Sinédrio, e começaram a discutir entre si: 16 ‘O que vamos fazer com esses homens? Eles realizaram um milagre claríssimo, e o fato tornou-se de tal modo conhecido por todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos negá-lo. 17 Contudo, a fim de que a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém a respeito do nome de Jesus.’ 18 Chamaram de novo Pedro e João e ordenaram-lhes que, de modo algum, falassem ou ensinassem em nome de Jesus. 19 Pedro e João responderam: ‘Julgai vós mesmos, se é justo diante de Deus que obedeçamos a vós e não a Deus! 20 Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos.’ 21 Então, insistindo em suas ameaças, deixaram Pedro e João em liberdade, já que não tinham meio de castigá-los, por causa do povo. Pois todos glorificavam a Deus pelo que havia acontecido. Palavra do Senhor. Salmo – Sl 117, 1.14-15. 16ab.18. 19-21 (R. 21a) R. Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia 1 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! * ‘Eterna é a sua misericórdia!’ 14 O Senhor é minha força e o meu canto, * e tornou-se para mim o Salvador. 15 ‘Clamores de alegria e de vitória * ressoem pelas tendas dos fiéis. R. 16a A mão direita do Senhor fez maravilhas, + 16b a mão direita do Senhor me levantou, * a mão direita do Senhor fez maravilhas!’ 18 O Senhor severamente me provou, * mas não me abandonou às mãos da morte. R. 19 Abri-me vós, abri-me as portas da justiça; * quero entrar para dar graças ao Senhor! 20 ‘Sim, esta é a porta do Senhor, * por ela só os justos entrarão!’ 21 Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes * e vos tornastes para mim o Salvador! R. Evangelho – Mc 16,9-15 Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho. + Proclamaçóo do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 16,9-15 9 Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10 Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11 Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar. 12 Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13 Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14 Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. 15 E disse-lhes: ‘Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Palavra da Salvação. Reflexão – Mc 16, 9-15 Para que possamos conhecer verdadeiramente Jesus, duas coisas são necessárias. A primeira é a atuação da graça divina que nos revela quem é Jesus na sua divindade e na sua atuação messiânica e a segunda é a nossa abertura a essa graça para que possamos acolher a atuação divina em nós. A partir desses dois elementos, podemos compreender melhor qual é o papel do evangelizador e qual a essência da nossa missão. Movidos pelo grande protagonista da missão que é o Espírito Santo, somos chamados a ser canais de graça na vida das pessoas e ao mesmo tempo a preparar os corações das pessoas para que sejam terreno fértil para o evangelho e acolham a Cristo em suas vidas. Fonte: CNBB