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Procissão Luminosa Encerra Vigília Pascal

Presidida pelo pároco, padre Robert Chrząszcz e concelebrada pelo vigário paroquial, padre Claudio Fernandes, a Vigília Pascal do Sábado Santo, dia 15 de abril, foi iniciada com a liturgia da luz. Com as luzes da igreja apagadas, os ministros saíram em direção ao pátio, onde foi feita a bênção do fogo e a preparação do círio pascal. Pela primeira vez os paroquianos puderam acompanhar o momento porque a Pastoral da Comunicação (PASCOM), realizou uma gravação ao vivo (live) e exibiu ao lado do altar. A celebração contou com a presença dos diáconos permanentes, Antônio Alfredo e Pedro Manoel, que junto aos sacerdotes estavam paramentados de branco. Com o círio pascal nas mãos, o diácono Pedro entoou três vezes: “Eis a Luz de Cristo”. Em seguida foi celebrado o Precônio Pascal, dando início a liturgia da palavra. Sete textos bíblicos, sete salmos e sete orações foram feitas até a chegada do glória, onde todas as luzes da igreja foram acesas, indicando a ressurreição de Cristo. A homilia foi feita pelo vigário, padre Claudio, que agradeceu a comunidade pela entrega e disponibilidade durante o tempo de preparação para a Páscoa. Ele relembrou o tempo quaresmal, a Semana Santa, até a chegada do Sábado Santo, no qual destacou a plena consciência que devemos ter a respeito do que celebramos – Paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. “Jesus é o maior exemplo de Amor que já foi demonstrado. Ele se oferece, é obediente até o fim e Deus aceita seu sacrifício e o ressuscita. Desta forma, não podemos sair desta celebração sem anunciar a ressurreição! A liturgia de hoje nos envia a proclamar um tempo novo!”, exortou. Novos discípulos Após a liturgia da palavra, foi cantada a Ladainha de Todos os Santos e realizada a bênção da água batismal. Sete catecúmenos receberam o sacramento do batismo, fundamento de toda a vida cristã, entrada da vida no Espírito e porta que dá acesso aos outros sacramentos. Entre eles estava Demilson Sabóia da Silva, de 33 anos, que mora no Rio há um e sete meses. Ele contou que após chegar à cidade se inseriu em atividades paroquiais, até decidir entrar para o catecumenato. Muito emocionado, disse que agora é seguir em frente na caminhada com Cristo. “Minha família sempre me incentivou a participar, mas foi somente agora, por livre e espontânea vontade que eu procurei a Igreja. Hoje estou emocionado porque esperei muito por este momento. Acredito que agora é seguir em frente e participar das atividades paroquiais”. Confirmação – Um verdadeiro pentecostes Após o batismo, todos os catecúmenos foram confirmados, recebendo o óleo do Santo Crisma na fronte. A jovem Clara Rodrigues de Souza, de 15 anos, destacou as novas amizades que fez durante a preparação e o protagonismo dos catequistas, que com persistência, esforço, determinação e amor ensinaram muitas coisas sobre religião e fé. Clara relatou que a maior emoção da Vigília Pascal foi a comunhão. “No Batismo foi o meu primeiro passo para tudo que eu ainda vou viver na Igreja, naquele momento senti que eu realmente eu era parte do corpo místico, havia me tornado uma cristã de verdade. No Crisma eu confirmei que realmente foi essa religião que escolhi e escolheria mil vezes! Ser católica, apostólica, romana. Mas o momento mais emocionante de sábado foi a comunhão. Quando eu ajoelhei, respondi amém para o padre e recebi a hóstia, eu senti Jesus na minha alma! Nunca mais vou esquecer esse momento”. Depois da confirmação, toda a assembleia renovou as promessas do batismo e os ministros fizeram a aspersão com a água benta. Eucaristia – fonte e cume de toda a vida cristã Ana Carla Bandeira Cunha, estava no grupo de 17 jovens e adultos catequizandos que receberam o sacramento da Eucaristia. Segundo ela, a caminhada de volta à vida sacramental foi vivida com muita luta, mas a vontade de estar perto de Deus a fez perseverar. “Hoje é o início de uma caminhada, uma experiência maravilhosa que só quem está na presença de Deus sabe como é. Eu voltei ao caminho de Deus pela dor e por dificuldades pessoais. Há dois anos frequento assiduamente a igreja e jamais vou deixar Jesus porque Ele é minha força!”, testemunhou. Procissão pelas ruas Para anunciar a ressureição de Jesus, a comunidade paroquial saiu em procissão pelas ruas do bairro. Enquanto o ministério de música entoava louvores a Cristo, pessoas nas ruas e nas janelas acompanhavam emocionadas a passagem da procissão. Com Jesus Sacramentado nas mãos, o pároco foi acompanhado do vigário, dos diáconos, dos catecúmenos e de todos os fiéis, que carregavam suas velas acesas, representando a luz de Cristo Ressuscitado. Todos bradavam com alegria: “Ressuscitou, aleluia”, “Ele vive e reina para sempre”. A vigília foi finalizada dentro da igreja com a bênção do Santíssimo. Após a celebração, os sacerdotes fizeram uma foto oficial com os catecúmenos e catequizandos.

Festa Da Divina Misericórdia

Depois da novena à Divina Misericórdia, a comunidade paroquial comemorou a Festa da Divina Misericórdia, no domingo, dia 23 de abril. Depois das celebrações de 7 horas e 19h30, foi realizada uma Adoração ao Santíssimo Sacramento, onde os fiéis rezaram o terço da misericórdia. Ao final, todos puderam venerar a relíquia de São João Paulo II e Santa Faustina, a Irmã que recebeu visões e revelações de Jesus a respeito da Divina Misericórdia.   A Santa Missa das 19h30 foi presidida por um sacerdote visitante, padre Ermínio José de Aquino, do Ceará. Pela primeira vez na comunidade, padre Erminio José, original da paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Quiterianópolis, Crateús, destacou a atenção e o acolhimento da comunidade. “Assim que cheguei achei a igreja muito bonita, mas o que mais me impressionou foram as pessoas. Pelos olhares atentos dos fiéis, percebi que o povo tem um grande carinho pelas coisas de Deus. Me chamou a atenção o zelo dos paroquianos que participaram com muita atenção da Santa Missa. Foi uma alegria celebrar aqui e espero voltar mais vezes”, contou. “A Minha imagem já está na tua alma. Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia.” (Diário de Santa Faustina – n°49)  

Santo Anacleto

São Anacleto era grego. Seu nome significa “aquele que é chamado”. Anacleto foi ordenado diácono por São Pedro. Discípulo fiel, Anacleto seguia Pedro por todo parte, desbravando a cidade de Roma e conhecendo a realidade das diversas igrejas cristãs. Foi eleito papa em Roma e aproveitou um tempo de paz concedida aos cristãos sob o reinado do imperador Vespasiano para organizar a Igreja que crescia rapidamente. Chegou a ordenar vinte e cinco sacerdotes em Roma. Também foi dele a estranha ordem de que os homens cristãos não deveriam ter cabelos compridos. Anacleto foi o segundo sucessor de São Pedro e foi o terceiro Papa da Igreja de Roma, governando-a entre os anos 76 e 88. Ele mandou construir um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de São Pedro. Com o passar dos anos, a vida de Santo Anacleto confundiu-se em duas: durante muito tempo a Igreja celebrou Santo Anacleto e santo Cleto como dois santos diferentes. No fim, os dois eram a mesma pessoa. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

4ª-feira Da 2ª Semana Da Páscoa

1ª Leitura – At 5,17-26 Os homens que vós colocastes na prisão estão no Templo ensinando o povo! Leitura dos Atos dos Apóstolos 5,17-26 Naqueles dias: 17 Levantaram-se o sumo sacerdote e todos os do seu partido – isto é, o partido dos saduceus – cheios de raiva e mandaram prender os apóstolos e lançá-los na cadeia pública. 19 Porém, durante a noite, o anjo do Senhor abriu as portas da prisão e os fez sair, dizendo: 20 ‘Ide falar ao povo, no Templo, sobre tudo o que se refere a este modo de viver.’ 21 Eles obedeceram e, ao amanhecer, entraram no Templo e começaram a ensinar. O sumo sacerdote chegou com os seus partidários e convocou o Sinédrio e o Conselho formado pelas pessoas importantes do povo de Israel. Então mandaram buscar os apóstolos à prisão. 22 Mas, ao chegarem à prisão, os servos não os encontraram e voltaram dizendo: 23 ‘Encontramos a prisão fechada, com toda segurança, e os guardas estavam a postos na frente da porta. Mas, quando abrimos a porta, não encontramos ninguém lá dentro.’ 24 Ao ouvirem essa notícia, o chefe da guarda do Templo e os sumos sacerdotes não sabiam o que pensar e perguntavam-se o que poderia ter acontecido. 25 Chegou alguém que lhes disse: ‘Os homens que vós colocastes na prisão estão no Templo ensinando o povo!’ 26 Então o chefe da guarda do Templo saiu com os guardas e trouxe os apóstolos, mas sem violência, porque eles tinham medo que o povo os atacasse com pedras. Palavra do Senhor. Salmo – Sl 33, 2-3. 4-5. 6-7. 8-9 (R. 7a) R. Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia 2 Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,* seu louvor estará sempre em minha boca. 3 Minha alma se gloria no Senhor;* que ouçam os humildes e se alegrem! R. 4 Comigo engrandecei ao Senhor Deus,* exaltemos todos juntos o seu nome! 5 Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,* e de todos os temores me livrou. R. 6 Contemplai a sua face e alegrai-vos,* e vosso rosto não se cubra de vergonha! 7 Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,* e o Senhor o libertou de toda angústia. R. 8 O anjo do Senhor vem acampar* ao redor dos que o temem, e os salva. 9 Provai e vede quão suave é o Senhor!* Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! R. Evangelho – Jo 3,16-21 Deus enviou seu Filho ao mundo para que o mundo seja salvo por Ele. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 3,16-21 16 Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17 De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18 Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. 19 Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20 Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21 Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus. Palavra da Salvação. Reflexão – Jo 3, 16-21 A vinda de Jesus ao mundo é a grande manifestação do amor misericordioso de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva, e por isso manda o seu próprio Filho, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele, ou seja, pelo mistério de sua paixão, morte e ressurreição, todas as pessoas que querem viver segundo a luz, realizando as obras de Deus, e fugir das obras das trevas, fugir do pecado e das suas conseqüências, deixam de ser escravas do pecado e da morte e tornam-se livres, filhos e filhas de Deus, para viver segundo a graça e caminhar na esperança de que viverá eternamente junto de Deus. Fonte: CNBB