O Que é O Sacramento Da Ordem?
A Ordem é o sacramento que garante a continuidade da missão que Cristo confiou aos apóstolos. Jesus escolheu 12 apóstolos, uma hierarquia definida, para governar e orientar o povo de Deus. E para que esse ministério continuasse, foi instituído esse sacramento, a fim de transmitir a missão dada por Cristo aos apóstolos. Portanto o Sacramento da Ordem constitui os ministros do Senhor. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica: “A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portando, o sacramento do ministério apostólico. Comporta três grau: o episcopado, o presbiterato e o diaconato.” (CIC, 1536) Como Jesus levou à plenitude os sacrifícios que eram realizados na Antiga Aliança, um novo sacerdócio, diferente do sacerdócio antigo, deveria ser constituído; tendo em vista o sacrifício de valor infinito que Cristo realizou na Cruz. Na Última Ceia, quando a Eucaristia foi instituída, também o sacerdócio cristão era constituído: “Na noite em que ia ser entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de mim”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória”. Quando Nosso Senhor diz “Fazei-o em minha memória” ou “Fazei isto em memória de mim”, Jesus transfere a autoridade aos apóstolos de atualizar o sacrifício que Ele realizou na cruz. Em cada Santa Missa, o sacerdote renova e faz memória do sacrifício que Cristo realizou para a nossa salvação. Realizando isso, a ligação entre Deus e os homens é realizada. O sacerdócio, o oferecimento do sacrifício, é realizado. “Até que Ele volte, Cristo quer continuar o seu sacerdócio para aplicar os frutos da redenção aos homens, através dos ministros que Ele escolheu e escolhe. Estes participam do único e mesmo sacerdócio de Jesus e oferecem o único sacrifício do Senhor na cruz; agem como se fossem a mão e o braço de Jesus estendido através de todos os séculos, para salvar todos os homens” (Prof. Felipe Aquino – Os Sete Sacramentos, pág 159 – 3ªEdição) Desde o início da Igreja, na primeira geração de Cristãos, não havia igrejas independentes dos Apóstolos, como muitas são hoje criadas. Somente na Igreja Católica temos a continuidade da Sucessão Apostólica. Somente na Igreja Católica temos os verdadeiros sucessores dos apóstolos, e assim a continuidade do genuíno ensinamento e tradição da fé cristã. O Sacramento da Ordem possui 3 graus, o episcopado, o presbiterato e o diaconato: Episcopado: “a ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o papa e os outros bispos a solicitude por todas as Igrejas, e lhe confia os ofícios de ensinar, santificar e reger.” (Compêndio CIC, 326) Presbiterato: “a unção do Espírito marca o presbítero comum com o caráter espiritual indelével, configura-o a Cristo sacerdote e o terno capaz de agir no Nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperador da Ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia, da qual tira força o seu ministério, e para ser o pastor dos fiéis.” (Compêndio CIC, 328) Diaconato: “o Diácono, configurado a Cristo servo de todos, é ordenado para o serviço da Igreja, que ele exerce sob a autoridade do próprio bispo, a respeito do ministério da Palavra, do culto divino, da orientação pastoral e da caridade.” (Compêndio CIC, 330) O sacramento é celebrado mediante a imposição das mãos sobre a cabeça do ordenado por parte do bispo. Só quem pode conferir esse sacramento são os bispos validadamente ordenados, como sucessores dos Apóstolos. Também é importante lembra que somente homens podem receber esse sacramento, conforme o catecismo: “Pode receber validamente apenas o batizado do sexo masculino: a Igreja se reconhece ligada a essa escolha feita pelo próprio Senhor. Ninguém pode exigir receber o sacramento da Ordem, mas deve ser considerado apto ao ministério pela autoridade da Igreja.” (Compêndio CIC, 333) “O celibato é exigido sempre ao episcopado (Bispos), para os padres, na Igreja Latina, escolhem-se homens que vivem como celibatários e que têm intenção de manter-se no celibato “pelo reino dos céus” (Mt 19, 12). Nas Igrejas Orientais não é permitido casar-se depois de ter recebido a ordenação. Ao diácono permanente podem ter acesso também homens casados.” (Compêndio CIC, 334) Que possamos rezar pelos nossos bispos, em especial o Papa, nossos sacerdotes, os padres, e diáconos. No próximo artigo vamos falar do último sacramento: o sacramento do Matrimônio! Não perca! Salve Maria!
Santo Arsênio
Arsênio pertencia a uma nobre e tradicional família de senadores, nasceu no ano 354 em Roma. Foi ordenado sacerdote pessoalmente pelo Papa Dâmaso. Em 383 o próprio imperador Teodósio o convidou para cuidar da educação e formação de seus filhos Arcádio e Honório, em Constantinopla. Arsênio permaneceu na corte por onze anos, até 394. Enfim, conseguiu a exoneração do cargo e retirou-se para o deserto no Egito. A partir do século IV a vida de eremita passou a ser o sacrifício mais perfeito para a purificação. Os eremitas eram cristãos que se isolavam no deserto, em oração e penitência, numa vida solitária e contemplativa como forma de servir a Deus. Arsênio se tornou um deles. O seu refúgio, no deserto egípcio da Alexandria, era dos mais procurados pelos cristãos, que buscavam na sabedoria e santidade de alguns eremitas, conselhos e paz para as aflições da alma, mesmo que para isto tivessem que fazer longas e cansativas peregrinações. Mas a paz e a tranquilidade daqueles religiosos teve fim com a invasão de uma tribo das redondezas. Arsênio então abandonou o local. Entre 434 e 450 viveu isolado, só nos últimos anos aceitou a companhia de uns poucos discípulos. Morreu em 450. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
4ª-feira Da 15ª Semana Do Tempo Comum
1ª Leitura – Ex 3,1-6.9-12 Apareceu-lhe o anjo do Senhor numa chama de fogo, do meio de uma sarça. Leitura do Livro do Êxodo 3,1-6.9-12 Naqueles dias: 1 Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Levou um dia, o rebanho deserto adentro e chegou ao monte de Deus, o Horeb. 2 Apareceu-lhe o anjo do Senhor numa chama de fogo, do meio de uma sarça. Moisés notou que a sarça estava em chamas, mas não se consumia, e disse consigo: 3 ‘Vou aproximar-se desta visão extraordinária, para ver porque a sarça não se consome’. 4 O Senhor viu que Moisés se aproximava para observar e chamou-o do meio da sarça, dizendo: ‘Moisés! Moisés!’ Ele respondeu: ‘Aqui estou’. 5 E Deus disse: ‘Não te aproximes! Tira as sandálias dos pés, porque o lugar onde estás é uma terra santa’. 6 E acrescentou: ‘Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. Moisés cobriu o rosto, pois temia olhar para Deus. 9 E agora, o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e vi a opressão que os egípcios fazem pesar sobre eles. 10 Mas vai, eu te envio ao Faraó, para que faças sair do Egito o meu povo, os filhos de Israel’. 11 E Moisés disse a Deus: ‘Quem sou eu para ir ao Faraó e fazer sair os filhos de Israel do Egito?’ 12 Deus lhe disse: ‘Eu estarei contigo; e este será o sinal de que fui eu que te enviei: quando tiveres tirado do Egito o povo, vós servireis a Deus sobre esta montanha’. Palavra do Senhor. Salmo – Sl 102,1-2.3-4.6-7 (R. 8a) R. O Senhor é indulgente, é favorável 1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor,* e todo o meu ser, seu santo nome! 2 Bendize, ó minha alma, ao Senhor,* não te esqueças de nenhum de seus favores! R. 3 Pois ele te perdoa toda culpa,* e cura toda a tua enfermidade; 4 da sepultura ele salva a tua vida* e te cerca de carinho e compaixão. R. 6 O Senhor realiza obras de justiça * e garante o direito aos oprimidos; 7 revelou os seus caminhos a Moisés, * e aos filhos de Israel, seus grandes feitos. R. Evangelho – Mt 11,25-27 Escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 11,25-27 Naquele tempo, 25 Jesus pôs-se a dizer: ‘Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26 Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27 Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Palavra da Salvação. Reflexão – Mt 11, 25-27 O conhecimento de Deus é diferente de todas as outras formas de conhecimento das quais o ser humano é capaz. De fato, temos diversas formas de conhecimento, como o racional, o científico, o vulgar e o mitológico, entre outros, que encontram a sua origem na nossa relação com as coisas e as pessoas que conhecemos e que se tornam de alguma forma objeto do nosso conhecimento. Com Deus, a coisa é diferente. A mente humana é incapaz de, por si só, chegar até o conhecimento de Deus. Só conhecemos a Deus porque, no seu infinito amor, ele revelou-se a todos nós. É o amor de Deus que, sabendo que somos incapazes de chegar até ele, vem até nós. Fonte: CNBB Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
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