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Festa De Santa Luzia 2017

As festividades de nossa padroeira começam no próximo domingo, dia 3 de dezembro! Venha celebrar conosco a vida e a fé de Santa Luzia. Confira a programação completa aqui

Santo Elígio

Também conhecido com Santo Elói, é padroeiro dos joalheiros e ourives. Mas Santo Elígio é celebrado como protetor dos faqueiros, ferradores, ferreiros, seleiros,  carreteiros, cocheiros, garageiros, mecânicos e metalúrgicos. Isso porque esse santo, antes de ingressar na vida religiosa exerceu várias profissões, como escultor, modelista, marceneiro e ourives. Santo Elígio nasceu, ano de 588, na cidade francesa de Chaptelat, proximidade de Limoges, na França, de pais de origem franco-italiana, que o educaram nos princípios cristãos. Seguindo a orientação dos pais, ainda jovem, ingressou na escola de ourives de Limoges, a mais conceituada da Europa da época e respeitada ainda hoje. Ao se formar mestre da profissão, já era afamado pela competência, integridade e honestidade. Em Paris tinha trabalhado como aprendiz junto com o superintendente de confecções de moedas reais, empenhou-se tanto e com tamanha honestidade que, com o precioso metal (ouro) que lhe foi fornecido para fazer um trono para o rei Clotário II, ele fez dois tronos, isso valeu-lhe a promoção de diretor da casa da moeda e ourives do rei. Ainda existem muitas moedas assinadas por Elígio e sabe-se que, em determinada altura, também cunhou moedas em Marselha. No tempo de Dagoberto II, filho e sucessor de Clotário II, Elígio foi um dos conselheiros mais influentes do rei. Diz-se que os enviados dos príncipes estrangeiros se avistavam previamente com ele, antes de serem recebidos oficialmente pelo soberano. Era diplomata hábil e por mais de uma vez conseguiu evitar a guerra. Gozava de tanta confiança junto do rei, que não só se permitia fazer-lhe reparos sobre a indumentária descuidada, mas também sobre a sua vida privada que, como se sabe, deixava ainda mais a desejar. Elói também realizou obras de arte importantes, como o túmulo de são Martinho de Tours, o mausoléu de são Dionísio em Paris, o cálice de Cheles e outros trabalhos artísticos de cunho religioso. Além disso, e acima de tudo, Elói era um homem religioso, não lhe faltou inspiração para grandes obras beneméritas e na arte de dedicar-se ao próximo, em especial aos pobres e abandonados. O dinheiro que recebia pelos trabalhos na Corte, usava-o todo para resgatar prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir mosteiros masculinos e femininos, igrejas e para contribuir com outras tantas obras para o bem estar espiritual e material dos mais necessitados. Em 639, morto o rei, demitiu-se de todos os cargos, para entrar na vida eclesiástica, tendo sido ordenado sacerdote por Deodato, Bispo de Mans. Foi sagrado Bispo em Ruão, no dia 14 de maio de 641, e ocupou desde então a Sé Episcopal de Noyon. Ali existe um sermão escrito por Elói, no qual combate as práticas pagãs do seu tempo. Ele é particularmente venerado em Flanders, em Tournai, Contrai au Ghent e Douai. Durante a Idade Média suas relíquias foram objeto de intensa veneração. Morreu no dia 1º de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. A Igreja o canonizou e autorizou o seu culto, um dos mais antigos da cristandade. A festa de santo Elói ou Elígio ocorre na data de sua morte. Na arte litúrgica da Igreja, ele é representado como um bispo com um crucifixo na mão direita e na palma aberta da mão esquerda ele segura uma miniatura de uma igreja em ouro. A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Naum, Cândida de Roma e o Bv. Charles de Foucauld. Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas

6ª-feira Da 34ª Semana Do Tempo Comum

1ª Leitura – Dn 7,2-14 Eis que, entre as nuvens do céu,vinha um como filho de homem.  Leitura da Profecia de Daniel 7,2-14 Eu, Daniel, 2 ‘Tive uma visão durante a noite; eis que os quatro ventos do céu revolviam o vasto mar, 3 e quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, emergiam do mar. 4 O primeiro era semelhante a um leão, e tinha asas de águia; ainda estava olhando, quando lhe foram arrancadas as asas; ele foi erguido da terra e posto de pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. 5 Eis que surgiu outro animal, o segundo, semelhante a um urso, que estava erguido pela metade e tinha três costelas nas fauces entre os dentes; ouvia-se dizer: ‘Vamos, come mais carne.` 6 Continuei a olhar, e eis que assomou outro animal, semelhante a um leopardo; tinha no dorso quatro asas de ave, e havia no animal quatro cabeças. E foi-lhe dado poder. 7 Depois, eu insistia em minha visão noturna, e eis que apareceu o quarto animal, terrível, estranho e extremamente forte; com suas dentuças de ferro, tudo devorava e triturava, calcando aos pés o que sobrava; era bem diferente dos outros animais que eu vi antes, e tinha dez chifres. 8 Eu observava estes chifres, e eis que apontou entre eles outro chifre pequeno, e, em compensação, foram arrancados três dos primeiros chifres; e eis que neste chifre pequeno havia uns olhos como olhos de homem e uma boca que fazia ouvir uma fala muito forte. 9 Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como ló pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. 10 Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos. 11 Eu estava olhando para o lado das palavras fortes que o mencionado chifre fazia ouvir, quando percebi que o animal tinha sido morto, e vi que seu corpo fora feito em pedaços e tinha sido entregue ao fogo para queimar; 12 percebi também que aos restantes animais foi-lhes tirado o poder, sendo-lhes prolongada a vida por certo tempo. 13 Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. 14 Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá. Palavra do Senhor.  Salmo – Dn 3,75. 76. 77. 78. 79. 80. 81 (R. 59b) R. Louvai-o e exaltai-o, pelos séculos sem fim! 75 Montes e colinas, bendizei o Senhor! R. 76 Plantas da terra, bendizei o Senhor! R. 77 Mares e rios, bendizei o Senhor! R. 78 Fontes e nascentes, bendizei o Senhor! R. 79 Baleias e peixes, bendizei o Senhor! R. 80 Pássaros do céu, bendizei o Senhor! R. 81 Feras e rebanhos, bendizei o Senhor! R.  Evangelho – Lc 21,29-33 Quando virdes acontecer essas coisas,ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,29-33 Naquele tempo: 29 Jesus contou-lhes uma parábola: ‘Olhai a figueira e todas as árvores. 30 Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31 Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32 Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Palavra da Salvação.  Reflexão – Lc 21, 29-33 Devemos ser capazes de reconhecer os sinais dos tempos para que possamos perceber os apelos do Reino de Deus na nossa vida, assim como sermos capazes de descobrir a presença de Jesus na história das pessoas. Somente quando somos capazes de analisar os acontecimentos a partir da ótica da fé é que somos capazes de interpretar os fatos como sendo sinal dos tempos e ação da graça divina no nosso dia a dia. Para que isso seja possível, a Palavra de Jesus deve ser o critério fundamental para a interpretação dos acontecimentos. Fonte: CNBB  Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas