Quem Foi Santo Antônio?
Como falamos no último artigo, o mês de junho é o mês das tradicionais festas juninas. Estas festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Nesse primeiro artigo vamos contar um pouco da história de Santo Antônio. Santo Antônio de Pádua, que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo. Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças. Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna. Santo Antônio, rogai por nós! Fonte: https://santo.cancaonova.com/santo/santo-antonio-doutor-da-igreja/?sDia=13&sMes=06&sAno=2018
São Ramberto, Mártir
Ramberto ou Ragneberto, nasceu numa das mais importante famílias da França, filho de Radberto, governador das províncias localizadas entre o Sena e o Loire. Confiado a virtuosos mestres, o jovem Ramberto fez, rapidamente, grandes progressos na ciência e na piedade. Corajoso, hábil no manejo das armas, logo a todos ultrapassou na carreira, bem como na nobreza do caráter. Invejado por Ebrin, então Maire do palácio, Ramberto, depois duma felonia daquele, duma falsa denúncia, foi condenado à morte. Com a pronta intervenção de Santo Ouen, todavia, a pena foi comutada e o futuro mártir partiu para o exílio, relegado para o mais fundo da Borgonha. Ali, sob a guarda dum nobre homem, Theudefroid, Ramberto viveu mais ou menos em liberdade. Edificado pelas virtudes do exilado, pela paciência, docilidade e jovialidade do santo jovem, Theudefroid que hesitava em matéria religiosa, converteu-se. Falecendo pouco tempo depois, Ebroin enviou dois sicários que, dissimulando as intenções, assassinaram São Ramberto a lançadas, perto duma fonte, a fonte de Bebron, entre Bourg e Belley, no dia 13 de Junho de 680. Transportado o corpo para o mosteiro de São Genésio, ali foi o santo mártir enterrado. Aos milagres que se operavam, os peregrinos foram tão numerosos que nas imediações do mosteiro surgiu um povoado, que logo se chamou de São Ramberto. Quatro séculos depois, o conde do Forez, Gillin, conseguiu parte das relíquias do mártir para o priorado de Santo André, perto de Montbrison. Ali também a afluência de povo foi tal que provocou o surgimento doutro povoado, que, como o primeiro, tomou o nome de São Ramberto. (Livro Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume X, p. 324-325) Fonte: Santo do Dia – Arautos do Evangelho
Evangelho Do Dia 2018-06-13
Quarta-feira, 13 de Junho de 2018. Santo do dia: Santo Antônio de Pádua, presbítero e Doutor da Igreja; Santos Agostinho Phan Viet Huy e Nicolau Bui Viet The, mártiresCor litúrgica: branco Evangelho do dia: São Mateus 5, 17-19 Primeira leitura: Reis 18, 20-39Leitura do primeiro livro dos Reis: Naqueles dias: 20Acab convocou todos os filhos de Israel e reuniu os profetas de Baal no monte Carmelo. 21Então Elias, aproximando-se de todo o povo, disse: ‘Até quando andareis mancando com os dois pés? Se o Senhor é o verdadeiro Deus, segui-o; mas, se é Baal, segui a ele’. O povo não respondeu uma palavra. 22Então Elias disse ao povo: ‘Eu sou o único profeta do Senhor que resta, ao passo que os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta. 23Dêem-nos dois novilhos; que eles escolham um novilho e, depois de cortá-lo em pedaços, coloquem-no sobre a lenha, mas sem pôr fogo por baixo. Eu prepararei depois o outro novilho e o colocarei sobre a lenha e tampouco lhe porei fogo. 24Em seguida, invocareis o nome de vosso deus e eu invocarei o nome do Senhor. O Deus que ouvir, enviando fogo, este é o Deus verdadeiro’. Todo o povo respondeu, dizendo: ‘Ótima proposição.’ 25Elias disse então aos profetas de Baal: ‘Escolhei vós um novilho e começai, pois sois maioria. E invocai o nome de vosso deus, mas não lhe ponhais fogo’. 26Eles tomaram o novilho que lhes foi dado e prepararam-no. E invocavam o nome de Baal desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: ‘Baal, ouve-nos!’ Mas não se ouvia voz alguma e ninguém que respondesse. E dançavam ao redor do altar que tinham levantado. 27Ao meio-dia, Elias zombou deles, dizendo: ‘Gritai mais alto, pois sendo um deus, tem suas ocupações. Porventura ausentou-se ou está de viagem; ou talvez esteja dormindo e é preciso que o acordem’. 28Então eles gritavam ainda mais forte, e retalhavam-se, segundo o seu costume, com espadas e lanças, até o sangue escorrer. 29Passado o meio-dia, entraram em transe até a hora do sacrifício vespertino. Mas não se ouviu voz nenhuma, nem resposta nem sinal de atenção. 30Então Elias disse a todo o povo: ‘Aproximai-vos de mim’. Todo o povo veio para perto dele. E ele refez o altar do Senhor que tinha sido demolido. 31Tomou doze pedras, segundo o número das doze tribos dos filhos de Jacó, a quem Deus tinha dito: ‘Teu nome será Israel’, 32e edificou com as pedras um altar ao nome do Senhor. Fez em redor do altar um rego, capaz de conter duas medidas de sementes. 33Empilhou a lenha, esquartejou o novilho e colocou-o sobre a lenha, 34e disse:’Enchei quatro talhas de água e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha’. Depois, disse:’Outra vez’. E eles assim fizeram uma segunda vez. E acrescentou:’Ainda uma terceira vez’. E assim foi feito. 35A água correu em voltar do altar e o rego ficou completamente cheio. 36Chegada a hora do sacrifício, o profeta Elias aproximou-se e disse: ‘Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, mostra hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que é por ordem tua que fiz estas coisas. 37Ouve-me, Senhor, ouve-me, para que este povo reconheça que tu, Senhor, és Deus, e que és tu que convertes os seus corações!’ 38Então caiu o fogo do Senhor, que devorou o holocausto, a lenha, as pedras e a poeira, e secou a água que estava no rego. 39Vendo isto, o povo todo prostrou-se com o rosto em terra, exclamando:’É o Senhor que é Deus, é o Senhor que é Deus!’ – Palavra do Senhor – Graças a Deus Salmo 15 (16) – Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor:’Somente vós sois meu Senhor. R: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! – Multiplicam, no entanto, suas dores os que correm para os deuses estrangeiros; seus sacrifícios sangüinários não partilho, nem seus nomes passarão pelos meus lábios. R: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! – Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. R: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! – Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado! R: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5, 17-19 – Aleluia, Aleluia, Aleluia.– Fazei-me conhecer vossa estrada, vossa verdade me oriente e me conduza! (Sl 24,4s); Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra. l9Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus. – Palavra da Salvação– Glória a Vós, Senhor Fonte: Evangelho Diário – Arautos do Evangelho
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