Copa Dos Imundos
Aos leitores dessas próximas linhas encabeçadas por esse título provocativo, proponho uma reflexão séria e sincera, diante do grandíssimo perigo que o Brasil está enfrentando nos atuais dias. Enquanto a Copa do Mundo de futebol é assistida por milhões de pessoas em todo mundo, é preciso dizer que a assim denominada ‘Copa dos imundos’ iniciou-se no mesmo país que sedia essa competição internacional. A Rússia foi a primeira nação do mundo que sucumbiu às garras dos imundos propagadores do aborto pelo mundo. Logo a seguir da Revolução bolchevista-marxista, em 1917, a ditadura instaurada por Lenin e seus companheiros comunistas aprovou, em 1920, esse crime hediondo contra a vida dos bebês, que é um imenso e verdadeiro genocídio que se alastra pelos séculos 20-21. Com a promoção e a realização dessa ‘Copa dos Imundos’, de matriz ateia, em outros países vários legisladores, juristas, médicos, advogados, sociólogos, diversas fundações internacionais e ONGs formaram equipes identificadas por cores bem significativas nas suas camisas: a preta do ódio à maternidade, a roxa da aversão aos valores da vida, a vermelha do sangue dos bebês abortados e a cinza da indiferença diante do sofrimento das mulheres forçadas a fazer esse crime. O mais dramático e ofensivo desse campeonato imundo é que nenhuma dessas equipes quer levantar a taça da vitória sozinha, mas todas elas pretendem ser vencedoras desse cruel torneio de morte dos inocentes. Com essa Copa cruel se pretende instaurar a cultura da morte, na qual tudo vale a pena, desde que crianças indefesas sejam mortas dentro do ventre de suas mães. Mães que são abandonadas, não só pelos homens que a engravidaram, mas também por instituições de saúde, por médicos eticamente mal formados e, infelizmente, pelas suas famílias e por pessoas amigas, nas horas mais difíceis de suas vidas, que são as horas de decisão sobre como levar adiante a vida de um filho recém concebido, o que fazer para cuidá-lo, sobretudo quando vem com alguma doença incurável, como alimentá-lo, como inserí-lo num mundo culturalmente a favor do seu assassinato. Infelizmente, muito dinheiro ensanguentado circula pelo mundo para que governos, tribunais internacionais, congressos médicos, conferências em vários países, ONGs com nomes disfarçados, como a poderosa ONG com Direito de Decidir (Free Choice) e as mídias comprometidas com essa cultura da morte, julguem, encontrem falsos argumentos científicos, e terminem promovendo essa ‘Copa dos Imundos’. Antes da Copa do Mundo de futebol começar, no dia 14 de junho de 2018, na capital da Argentina as ‘torcedoras do aborto’ comemoravam, com alegria e bandeiras azuis, a vitória apertada, por apenas quatro votos a mais, a aprovação, na Câmara Federal dos deputados, a lei do aborto em todo esse país sul-americano. Depois de dois dias a equipe bicampeã da Copa de futebol, a Argentina, que tem um dos melhores jogadores do mundo, Leonel Messi, empatava com a Islândia, país nórdico, com pouca tradição futebolística no cenário internacional. Muitos argentinos e argentinas choravam em Buenos Aires por esse pífio resultado, que pode comprometer o tricampeonato para esse país, onde se valoriza mais uma bola vitoriosa dentro da rede adversária do que um bebê dentro do ventre materno. No Brasil, mulheres e homens que participam dessa ‘Copa dos Imundos’ projetam macular, no próximo 22 de junho, com suas presenças agressivas, a Igreja da Candelária, um lugar de oração e de silêncio no centro do Rio de Janeiro, além de ser um dos patrimônios culturais da Cidade Maravilhosa, com gritos e pichações a favor do aborto, ofensas à Igreja Católica e frases depreciativas sobre a maternidade, dizendo que as mulheres são donas exclusivas do seu útero, agindo da mesma maneira como se comportaram há anos atrás diante de um lugar sagrado, a Catedral de Buenos Aires, ofendendo os jovens, que deram um abraço a essa igreja, com palavras de baixo calão, mostrando seus seios desnudos e fazendo gestos despudorados. Num outro campo onde se joga bastante essa ‘Copa dos Imundos’, há um time misto com nove homens e duas mulheres, treinados por um partido, o PSOL, que tem no seu programapartidário a mesma genética abortista dos bolchevistas russos de 1920. É muito triste assistir a um jogo no qual já se sabe, previamente, o resultado, que é favorável à constitucionalidade do aborto, uma vez que, nas audiências públicas programadas para o início de agosto no Supremo Tribunal Federal, a grande maioria das pessoas e instituições, que terão voz dentro delas, são publicamente conhecidas como promotoras do aborto no Brasil. O que mais chama a atenção nessas equipes favoráveis à vitória do aborto sobre a vida é a discrepância do tempo, já que na Argentina querem liberar o aborto até os três meses e duas semanas, e no Supremo Tribunal Federal se vai acolher a ADPF 442, impetrada pelo PSOL, até os três meses de idade do feto. O que acontece nesse intervalo de duas semanas ninguém é capaz de explicar, pois no Brasil não se é pessoa humana ate a décima segunda semana, enquanto que na Argentina não se é pessoa humana até a décima quarta semana. Parece que os juízes brasileiros e os legisladores argentinos, discordando sobre estas duas semanas, estão favorecendo o preconceito entre vizinhos, já que no Brasil se é uma pessoa com três meses e “nuestros hermanos argentinos” são mais retardados na sua humanização! Esta ‘Copa dos Imundos’ tem que ter um fim no Brasil e no mundo! Mas como finalizar um processo mundial mantido com muito dinheiro sanguinolento e com organismos internacionais tão poderosos favoráveis à legalização e normalização do aborto em todos os países do mundo? Ressuscitando em todos os brasileiros o valor e a beleza do patriotismo e da consciência de nação! Parece que só na Copa do Mundo de futebol que os brasileiros gostam de vestir a camisa verde e amarela, de pintar seus rostos com essas mesmas cores, de ostentar com alegria a bandeira nacional, de apresentar uma nação unida em torno de um só objetivo, que é elevar o nome do Brasil como hexacampeão de futebol. Quem é patriota
Evangelho Do Dia 2018-06-23
Sábado, 23 de Junho de 2018. Santo do dia: São José Cafasso, presbíteroCor litúrgica: verde Evangelho do dia: São Mateus 6, 24-34 Primeira leitura: Crônicas 24, 17-25Leitura do segundo livro das Crônicas: 17Depois da morte de Joiada, os chefes de Judá vieram prostrar-se diante do rei Joás, que, atraído por suas lisonjas, se deixou levar por eles. 18Os chefes de Judá abandonaram o templo do Senhor, o Deus de seus pais, e prestaram culto a troncos sagrados e a imagens esculpidas, atraindo a ira divina sobre Judá e Jerusalém por causa desse crime. 19O Senhor mandou-lhes profetas para que se convertessem a ele. Porém, por mais que estes protestassem, não lhe queriam dar ouvidos. 20Então o espírito de Deus apoderou-se de Zacarias, filho do sacerdote Joiada, e ele apresentou-se ao povo e disse: ‘Assim fala Deus: Por que transgredis os preceitos do Senhor? Isto não vos será de nenhum proveito. Porque abandonastes o Senhor, ele também vos abandonará’. 21Eles, porém, conspiraram contra Zacarias e mataram-no à pedrada por ordem do rei, no pátio do templo do Senhor. 22O rei Joás não se lembrou do bem que Joiada, pai do profeta, lhe tinha feito, e matou o seu filho. Zacarias, ao morrer, disse: ‘Que o Senhor veja e faça justiça!’ 23Ao cabo de um ano, o exército da Síria marchou contra Joás, invadiu Judá e Jerusalém, massacrou os chefes do povo, e enviou toda a presa de guerra ao rei de Damasco. 24Na verdade, o exército da Síria veio com poucos homens, mas o Senhor entregou nas mãos deles um exército enorme, porque Judá tinha abandonado o Senhor, o Deus de seus pais. Assim, os sírios fizeram justiça contra Joás. 25Quando eles se retiraram, deixando-o gravemente enfermo, seus homens conspiraram contra ele, para vingar o filho do sacerdote Joiada, e mataram-no em seu leito. Ele morreu e foi sepultado na cidade de Davi, mas não no sepulcro dos reis. – Palavra do Senhor – Graças a Deus Salmo 88 (89) – ‘Eu firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor: Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, de geração em geração garantirei o teu reinado!’ R: Guardarei eternamente para ele a minha graça! – Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel. Pelos séculos sem fim conservarei sua descendência, e o seu trono, tanto tempo quanto os céus, há de durar’. R: Guardarei eternamente para ele a minha graça! – ‘Se seus filhos, porventura, abandonarem minha lei e deixarem de andar pelos caminhos da Aliança; se, pecando, violarem minhas justas prescrições e se não obedecerem aos meus santos mandamentos: R: Guardarei eternamente para ele a minha graça! – Eu, então, castigarei os seus crimes com a vara, com açoites e flagelos punirei as suas culpas. Mas não hei de retirar-lhes minha graça e meu favor e nem hei de renegar o juramento que lhes fiz. R: Guardarei eternamente para ele a minha graça! Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 6, 24-34 – Aleluia, Aleluia, Aleluia.– Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos mediante sua probreza (2Cor 8,9); Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus: Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 24Ninguém pode servir a dois senhores: pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro. 25Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal, a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa? 26Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros? 27Quem de vós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso? 28E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. 29Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé? 31Portanto, nóo vos preocupeis, dizendo: O que vamos comer? O que vamos beber? Como vamos nos vestir? 32Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso. 33Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. 34Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia, bastam seus próprios problemas.’ – Palavra da Salvação– Glória a Vós, Senhor Fonte: Evangelho Diário – Arautos do Evangelho
Santa Maria D Oignies
Nascida em 1177, em Nivelle, Brabante, de uma família riquíssima, as riquezas jamais lhe impressionaram a alma, mesmo na mais tenra idade. Jamais ou raramente, a viram tomar parte nos brinquedos da infância, não pela morosidade do caráter, mas porque desde então a graça divina a atraía para as coisas do céu. Desde a infância, levantava-se de noite, punha-se de joelhos ao pé da cama, e repetia as orações que havia aprendido de cor. A misericórdia e a piedade pareciam ter nascido com ela e nela cresciam com os anos. Criança ainda, quando via passar religiosos cistercienses diante da casa do pai, seguia-os às escondidas, cheia de admiração e, não podendo fazer outra coisa, punha os pés nas suas pegadas. Os pais, como era costume das pessoas do mundo, quiseram adorná-la de vestes preciosas; ela usava-as com tristeza, como se lesse na alma o que os apóstolos São Pedro e São Paulo haviam dito contra os ornamentos femininos. Os pais surpresos, zombavam dela: “Mas que será de nossa filha?” Casaram-na com a idade de quatorze anos a um jovem que muito lhe convinha pela doçura da natureza. Afastada dos pais, seu fervor e austeridades não conheceram limites. Frequentemente, após haver empregado parte da noite no trabalho Manuel e em oração, repousava sobre tábuas que escondia sob o leito. Como não tinha liberdade de dispor do corpo abertamente, servia-se, em segredo, de uma corda rude que trazia sobre a carne. O marido, de nome João, vivia primeiramente com ela como esposa, mas em breve, conquistado por seu exemplo, não a considerava senão irmã e companheira na piedade. Desde então, não somente levou vida casta, mas foi o guardião fiel da castidade da esposa, cuidando do que lhe faltava, a fim de que nada a afastasse da contemplação e dos exercícios de piedade que ocupavam todas as horas de sua vida. Com ela, deu aos pobres o que possuía e juntou-se a ela na oração e em todas as obras da caridade às quais podia tomar parte. De sorte que, quando mais dela se separou corporalmente, renunciando a toda afeição carnal, mais se lhe unia pelos laços de uma sociedade toda espiritual. Não se contentaram em crucificar a carne em tão grande juventude; mas, esquecendo-se de si próprios, aplicaram-se em servir os leprosos na cidade de Nivelle. Os homens do século não tardaram em censurar conduta que lhes parecia surpreendente; e os parentes de um e outra não mais podiam vê-los senão com despeito. Parecia que houvesse tido uma conspiração geral em todo o país para zombar deles e deles fazer o objeto das zombarias públicas. Do mesmo modo que todos os respeitavam quando ricos, assim todos os desprezavam quando voluntariamente se tinham tornado pobres por amor de Jesus Cristo. Consideravam-nos pessoas insignificantes, e quanto mais humildes e pacientes os viam, mais procuravam ultrajá-los com injúrias. Maria, bem como o marido, recebia-as com alegria, no desejo ardente de participar das humilhações que Jesus Cristo havia sofrido na cruz. O princípio de sua conversão perfeita, a causa de seu amor sempre mais fervente por Deus, foi a cruz do Salvador. Um dia, a meditação dos sofrimentos a impressionou com tal compunção, que seu lugar na igreja se encontrou inundado de lágrimas. Depois, ela permaneceu longo tempo sem poder olhar uma imagem da cruz, nem falar ou ouvir falar de Jesus Cristo, sem que caísse em desmaio que ia até o êxtase. Havia recebido de Deus o dom das lágrimas a tal ponto, que não lograva a reter-lhes o curso. A magreza extrema, a que a tinham reduzido os longos jejuns e longas vigílias, não a impedia de derramá-las em abundância. Dizia aos que temiam que estivesse enferma que tais lágrimas eram o seu alimento; que longe de lhe fazerem mal, lhe aliviavam as penas. Quase sempre era a vista do que Cristo havia sofrido pelos pecados dos homens que a faziam derramá-las. Por seu turno, empenhava-se em nada fazer que pudesse obrigá-la a derramá-las por si própria. Vigiava com tanto cuidado a alma e os sentidos, e conservava o coração em tão grande pureza, que seu diretor jamais nela notou palavra indecente, olhar mal regrado, ação um tanto mais livre, nem riso imoderado, nem gesto que não fosse modesto. Quando, à noite, examinava severamente tudo o que havia feito durante o dia, e julgava haver-se excedido na menor coisa, confessava-se imediatamente ao padre, com viva contrição. O amor do Salvador a fazia amar a cruz. Tinha feito a deus o sacrifício dos bens, e fazia perpetuamente o sacrifício do corpo com mortificação contínua. Usava do alimento somente para não morrer; comia uma vez por dia e em pequena quantidade; no verão, na hora das vésperas, no inverno, na primeira hora da noite. Não bebia vinho e não comia carne; seus alimentos mais comuns eram frutas, ervas e legumes; por muito tempo costumava comer um pão negro, tão seco e duro, que lhe magoava a garganta, à medida em que o tomava. Três anos a fio jejuou a pão e água, desde a exaltação da santa cruz até a Páscoa, e isso sem em nada diminuir o trabalho manual. Algumas vezes, durante trinta e cinco dias, repousava afetuosamente com o Senhor, em doce e bem-aventurado silêncio, não tomando qualquer alimento corporal, e não proferindo mais que esta palavra: Quero o corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Havendo-o recebido, permanecia em silêncio com o Senhor. Nesses dias, sentia o espírito como que separado do corpo, encontrando-se como que num vaso de lama, tal era o seu desprendimento das coisas sensíveis, e arrebatada acima delas. Enfim, após cinco semanas de arrebatamento, para grande espanto de todos, voltava a si, falava aos presentes e tomava alimento. Quanto mais enfraquecia o corpo pelos jejuns, mais o espírito se lhe fortificava na prece. Orava de dia e de noite com assiduidade infatigável; orava sem cessar, ou no silêncio do coração sem emprego da palavra, ou exprimindo pela boca os sentimentos do coração. Mesmo quando fiava ou executava outro