Evangelho Do Dia 2018-11-16
Sexta-feira, 16 de Novembro de 2018. Santo do dia: Santa Margarida da Escócia, rainha; Santa Gertrudes, virgem; Santo Euquério de Lyon, BispoCor litúrgica: verde Evangelho do dia: São Lucas 17, 26-37 Primeira leitura: São João 4-9Leitura da segunda carta de São João: 4Muito me alegrei, senhora, por ter encontrado alguns dos teus filhos que caminham conforme a verdade, segundo o mandamento que recebemos do Pai. 5E agora, senhora, eu te peço – não que te esteja escrevendo a respeito de um novo mandamento, pois trata-se daquele que temos desde o princípio –, amemo-nos uns aos outros. 6E amar consiste no seguinte: em viver conforme os seus mandamentos. Este é o mandamento que ouvistes desde o início para guiar o vosso proceder. 7Acontece que se espalharam pelo mundo muitos sedutores, que não confessam a Jesus Cristo encarnado. Está aí o sedutor, o anticristo. 8Tomai cuidado, se não quereis perder o fruto do vosso trabalho, mas sim receber a plena recompensa. 9Todo o que não permanece na doutrina de Cristo, mas passa além, não possui a Deus. Aquele que permanece na doutrina é o que possui o Pai e o Filho. – Palavra do Senhor – Graças a Deus Salmo 118 (119) – Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo! – Feliz o homem que observa seus preceitos e de todo o coração procura a Deus! R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo! – De todo o coração eu vos procuro, não deixeis que eu abandone a vossa lei! R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo! – Conservei no coração vossas palavras, a fim de que eu não peque contra vós. R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo! – Sede bom com vosso servo, e viverei, e guardarei vossa palavra, ó Senhor. R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo! – Abri meus olhos, e então contemplarei as maravilhas que encerra a vossa lei! R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo! Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 17, 26-37 – Aleluia, Aleluia, Aleluia.– Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28); Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do homem for revelado. 31Nesse dia, quem estiver no terraço não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la, e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo, nessa noite dois estarão numa cama: um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas: uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo: um será levado e o outro será deixado”. 37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. – Palavra da Salvação– Glória a Vós, Senhor Comentário ao Evangelho por São Cirilo de Jerusalém, Bispo e Doutor da IgrejaCatequese baptismal 15, 1-3 As duas vindas de Cristo Anunciamos a vinda de Cristo: não apenas a sua primeira vinda, mas também uma segunda, bem mais gloriosa. Com efeito, a primeira foi marcada pelo signo da paciência, enquanto a outra trará o diadema da realeza divina. Aquando da primeira vinda, Ele foi enfaixado e deitado na manjedoura; aquando da segunda, será «envolvido em luz como num manto» (Sl 103,2). Aquando da primeira, suportou a cruz e desprezou a vergonha; aquando da segunda, avançará para a glória escoltado por um exército de anjos. Não nos basta já apoiarmo-nos na primeira vinda; continuamos à espera da segunda. E, depois de termos dito, aquando da primeira: «Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor!» (Mt 21,9), voltaremos a dizer-Lho aquando da segunda, quando viermos, com os anjos, ao encontro do Senhor para O adorar. O Salvador virá, não para ser novamente julgado, mas para julgar aqueles que julgaram. Ele tinha vindo realizar a salvação e ensinar os homens através da persuasão; nesse dia, porém, tudo submeterá à sua realeza. The post Evangelho do dia 2018-11-16 appeared first on Arautos do Evangelho. Fonte: Evangelho Diário – Arautos do Evangelho
Santa Gertrudes, Abadessa
Santa Gertrudes, irmã de Santa Mechtilde ou Matilde, nasceu em Islebe, na alta Saxônia. Eram elas condessas de Hackborn, parentes próximas do imperador Frederico II. Levadas às beneditinas de Rodersdorf, na diocese de Halberstadt, ali tomaram o hábito. Gertrudes foi feita abadessa do mosteiro, em 1294. No ano seguinte, encarregou-se do governo do mosteiro de Heldelfs, onde se retirara com as religiosas. Tendo aprendido latim na juventude, como então se fazia naquele tempo, escrevia muito nem nessa língua; daí a facilidade que encontrou para interpretar as Sagradas Escrituras, das quais tinha conhecimento pouco comum, e progredir nas ciências que tinham a religião como objeto. Da oração e da contemplação, todavia, fazia Gertrudes o principal exercício, e a elas dedicava grande parte do tempo. A santa governava sobretudo de meditar sobre a Paixão e sobre a Eucaristia. As lágrimas que a inundavam, não as podia reter. Quando falava de Jesus Cristo e dos mistérios de sua vida adorável, fazia-o com tal unção e tão vivos transportes de amor, que arrebatava a quem a ouvisse. Era habitualmente favorecida com dons extraordinários, quando orava. Os arrebatamentos, os êxtases eram-lhe, por assim dizer, familiares. Um dia, cantando na igreja: Eu vi o Senhor face a face, viu um como rosto de beleza indescritível, todo luminoso, cujos raios, abrasando-lhe o coração, lhe transmitiram delícias que nenhuma língua jamais poderia exprimir. O amor divino que a queimava e consumia parecia ser o único princípio de suas afeições e de suas ações. Daí o inteiro afastamento do mundo e das vaidades . Domou a carne e destruiu tudo aquilo que porventura pudesse opor-se ao reino perfeito de Jesus Cristo, pela prática da obediência e pela renúncia da própria vontade, pelas vigílias, pelos jejuns e abstinências. Era, tudo isso, o fundamento das virtudes admiráveis, virtudes que o Senhor se dignou dar-lhe. Em si mesma, só procurava o que era imperfeição, para aperfeiçoar-se, transmudando-se. Desejava ser desprezada pelos outros, tanto desprezava a si mesma. Costumava dizer que um dos maiores milagres da bondade divina era o de respirar ainda sobre a terra, tão imperfeita se achava. Longe de ser deslumbrada pela qualidade de superiora, comportava-se como se fora a última servidora do mosteiro. Julgava-se mesmo indigna de aproximar-se das irmãs. O amor que votava à contemplação não a fizera negligenciar os deveres comuns, pois lhe cabia o cuidado das filhas que governava, às quais devia prover nas necessidades, tanto do corpo como da alma. Seu amor por Jesus Cristo; todos os dias, pela manhã pedia-lhe proteção. As almas que sofrem no purgatório eram-lhe também objeto de caridade. Sem cessar, com muito fervor, suplicava a Deus lhes desse logo a paz do refrigério, junto aos justos. Santa Gertrudes traçou o verdadeiro retrato da alma no livro de suas Revelações. São as suas comunicações com Deus e os seus transportes de amor. Esta obra, depois da de Santa Teresa, é talvez a mais útil aos contemplativos e a mais apropriada para nutrir a piedade nas almas. Santa Gertrudes propôs diversos exercícios para que se caminhe à perfeição. O que ela prescreve pela renovação dos votos do batismo tem por objetivo levar a alma a renunciar inteiramente ao mundo e a si mesma, a se consagrar ao puro amor de Deus, cumprindo-lhe a vontade em tudo. Os temas, desenvolve-se com sublimidade e solidez. Pede a Deus que possa morrer para ela mesma, para nele ser sepultada, de modo que só Ele lhe conheça o túmulo. Não quero ter outras funções senão aquelas do amor ou que o amor dirige. Tais sentimentos são repetidos com uma admirável variedade em diversas passagens das Revelações. Na última parte, a Santa fixa-se principalmente nos ardorosos desejos de ser o mais cedo possível unida ao objeto de seu amor na glória eterna. Pede ao Salvador que a faça, por sua infinita misericórdia, tal qual tenha que ser para poder estar, um dia, na glória com Ele. Os suspiros pelos quais exprime o ardor dos desejos de se unir a Deus na beatitude são, na maior parte, tão celestes, que não se acredita sejam dum mortal, mas de habitantes dos céus. Que poderíamos dizer da castidade de Santa Gertrudes? Nenhuma esposa de Jesus Cristo jamais levou tão longe as precauções próprias para conservar a pureza da alma e do corpo. Afinal, chegou-lhe o momento pelo qual suspirava: reunir-se ao divino Esposo. Faleceu a Santa em 1334, depois de ter sido, por quarenta anos, abadessa. Sua última doença não foi, pode dizer-se, mais do que um langor do amor divino, tais foram deliciosas e inefáveis as consolações que lhe inundaram a alma. Muitos milagres atestaram que sua morte fora preciosa diante do Senhor. Foto: santiebeati.it (Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume XX, p. 21 à 24) The post Santa Gertrudes, Abadessa appeared first on Arautos do Evangelho. Fonte: Santo do Dia – Arautos do Evangelho