Ver Com Fé
Neste ano, o tradicional evento “Ver com Fé”, com Shows com as Bandas The Zapa e Bom Pastor e Leandro Souza (Ex-Vocalista da Banda Frutos de Medjugorje), Pregações, Testemunhos, Missa e Adoração ao Santíssimo Sacramento. Venha participar!
Novena De Santa Luzia – Dia 2
Santa Luzia foi exemplo de cristã, por sua fé no Cristo vivo e presente na Santa Eucaristia
São Sabas, Abade
São Sabas nasceu no ano de 439, no burgo de Mútala, no território da Cesaréia, Capadócia. Era filho de João e de Sofia, ambos considerados no país pela nobreza e pela virtude. O pai era oficial nos exércitos do imperador, e comandava uma companhia. Dados certos distúrbios excitados em Alexandria, João para lá foi enviado, e Sofia seguiu-o. A estadia que foram obrigados a fazer em Alexandria, obrigou-os a deixar o filho Sabas, então com apenas cinco anos de idade, sob a direção e os cuidados de Hérmias, tio materno. O jovem Sabas, por mais paciente que pudesse ter sido, não suportou os maus tratos que a tia, mulher mal-humorada e de péssimo gênio, lhe proporcionou. Fugiu, então, indo abrigar-te em casa doutro tio, o tio Gregório, irmão do pai, que vivia, naquela época, no burgo de Scandos. Esta fuga e esta preferência do pequeno Sabas deram motivos à rivalidade entre ambas as famílias, que o disputavam e à administração dos bens de João. Embora com oito anos incompletos, sentia-se o menino tão mal edificado, a viver entre o ciúme dos tios e as rusgas freqüentes, que resolveu escapar novamente, dessa vez para o mosteiro de São Flaviano, a pouco menos duma légua de Mútala. Os religiosos receberam-no com alegria, impressionados com a beleza de Sabas, e se encarregaram da educação do menino. E o bom gênio que tinha a grande inteligência, a tendência para a virtude, a aplicação nos estudos e a inocência, fizeram ver aos monges, pouco depois, que, a continuar assim, um dia havia ele de ser grande na vida cenobítica. Aquele retiro acabou por reconciliar os dois tios e, pois, o jovenzinho resolveu para que tudo continuasse em paz, não deixar o claustro. E a vocação para o estado religioso foi-se declarando, dia após dia, até que, firmando-se, o levou a decidir não mais abandonar a vida que ia levando. Conquanto fosse menino, não se via no mosteiro quem lhe ultrapassasse as austeridades, e, em disciplina e em fervor, outro não havia. Um dia, por ter colhido, no pomar do mosteiro, uma grande maçã, não somente não a comeu, como se afligiu imensamente com a gula que o impelira a colher o fruto com ligeireza. Desde aquele dia, tomou horror a todas as frutas, e delas jamais comeu qual fosse. Comia pouco e pouco dormia. Grande parte da noite, passava-a em oração. Aos dezoito anos, era objeto da admiração dos mais antigos do mosteiro. Certo dia, achegou-se do superior e pediu-lhe permissão para ir visitar os lugares santos, que grande lhe era a devoção pelas coisas sagradas da Palestina. O abade, que lhe conhecia a virtude, concedeu-lha, pesaroso, porque ia privar a comunidade dum grande modelo, qual era ele. Sabas, alegremente, emocionado, partiu para Jerusalém no ano de 457, e passou o inverno no mosteiro de São Passarion, onde a todos edificou pela sobriedade, santidade e vida humilde que levou. Dali, transferiu-se para o mosteiro de Santo Eutimo, onde o silêncio e a austeridade lhe eram mais do agrado. O superior, vendo-o tão jovem e delicado, resolveu enviá-lo a o outro mosteiro, uma vez que ali todos viviam separados em suas celas, solitários. Recomendado a São Teoctisto, que era o superior dum mosteiro que dependia do de Santo Eutimo, Sabas, logo depois, sentia-se satisfeito: na nova comunidade reinava a mais exata disciplina religiosa; não se ocupava senão de Deus, e tudo era dirigido para a mais alta santidade por um fervor sempre e sempre renovado. Em poucos dias, Sabas era um dos mais perfeitos modelos. O dia, consagrava-o ao trabalho, e a noite à oração. E tão recolhido vivia e tão continuamente unido a Deus, que o trabalho corporal era para ele uma oração, a ele que tudo fazia por espírito de penitência e de caridade. Que fazia Sabas no mosteiro? Fora incumbido de carrear água e lenha para as necessidades dos irmãos, auxiliar este e aquele nos diversos labores, e tratar dos doentes, o que fazia com infinitos de ternura e cuidado. Tais ocupações, entretanto, não o levaram a se descuidar das austeridades, e era dos primeiros, todos os dias, a comparecer ao ofício divino. A estima que por Sabas todos tinham, aumentou mais ainda em virtude da vitória que alcançou sobre uma tentação muito delicada que lhe submeteu a vocação a uma estranha proa. Dado por companheiro a um religioso que ia a Alexandria, encontrou os pais. E estes, impressionados com a mudança do filho, dado todo ele, durante vinte anos, aos exercícios contínuos, à mais austera penitência, principiaram a trabalhar-lhe o espírito para que deixasse aquela vida e reentrasse no mundo, tão maxilento e murcho estava. As lágrimas, as súplicas, as solicitações todas, porém, não lhe quebraram a vocação. Disse ao pai: – Tu que vives às voltas com tropas e soldados deves saber das leis de guerra, das que rigorosamente punem desertores. Que castigo mereceria um soldado de Cristo que desertasse, deixando-lhe o serviço? Resposta tão generosa encantou os pais. E, admirando no filho a constância e a virtude, contentaram-se com recomendar-se-lhe às orações. São Teoctisto falecera e Sabas obteve do santo abade Eutimo a permissão de retirar-se a uma mais austera solidão. Encerrou-se, então, numa pequena gruta, onde passava cinco dias da semana sem comer, unicamente ocupado com a oração e os trabalhos manuais: construía, regularmente, dez cestos por dia, e todos os sábados levava ao mosteiro cinqüenta deles, bem feitos e acabados. Passava, então, o domingo com os irmãos. À tardinha, levando leques e leques de palmeiras, para a feitura dos cestos, retirava-se para a gruta, para as orações e o trabalho. Santo Eutimo, que chamava nosso santo de o jovem velho, por causa da grande virtude e da sabedoria, levava-o, todos os anos, a 14 de janeiro, ao deserto de Ruban, onde se crê que o Salvador passou os quarenta dias depois do batismo. Ali, ficaram ambos até o domingo de Ramos, aplicando-se aos exercícios mais austeros, orando e jejuando. Aos poucos, o relaxamento das disciplinas foi-se introduzindo
Evangelho Do Dia 2018-12-05
Quarta-feira, 05 de Dezembro de 2018. Primeira Semana do AdventoSanto do dia: Beato Nicolau Stensen, BispoCor litúrgica: roxo Evangelho do dia: São Mateus 15, 29-37 Primeira leitura: Isaías 25, 6-10Leitura do livro do profeta Isaías: Naquele dia, 6o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. 7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte, e enxugará as lágrimas de todas as faces, e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse. 9Naquele dia se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo”. 10E a mão do Senhor repousará sobre este monte. – Palavra do Senhor – Graças a Deus Salmo 22 (23) – O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha e restaura as minhas forças. R: Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos. – Ele me guia no caminho mais seguro pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! R: Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos. – Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. R: Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos. – Felicidade e todo bem hão de seguir-me por toda a minha vida; e na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos. R: Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos. Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 15, 29-37 – Aleluia, Aleluia, Aleluia.– Eis que o Senhor há de vir a fim de salvar o seu povo; felizes são todos aqueles que estão prontos para ir-lhe ao encontro; Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus: Naquele tempo, 29Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus chamou seus discípulos e disse: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”. 33Os discípulos disseram: “Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?” 34Jesus perguntou: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete e alguns peixinhos”. 35E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. 37Todos comeram e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. – Palavra da Salvação– Glória a Vós, Senhor Comentário ao Evangelho por Beato John Henry NewmanTeólogo, Fundador do Oratório em InglaterraDoze Meditações e Intercessões para a Sexta-Feira Santa, 9-10 « Tenho pena desta multidão» Diz-nos a Escritura: «Tens compaixão de todos, pois tudo podes e desvias os olhos dos pecados dos homens, a fim de os levar à con¬ver¬são. Tu amas tudo quanto existe e não detestas nada do que fi¬zeste. […] Tu poupas a todos, por¬que todos são teus, ó Senhor, que amas a vida!» (Sab 11,23s). Aquilo que O fez descer do Céu e receber o nome de Jesus […] foi o seu grande amor pelos homens, a sua compaixão pelos pecadores. Porque haveria de consentir esconder a sua glória num corpo mortal, se não desejasse ardentemente salvar os que se tinham afastado, os que tinham perdido por completo a esperança da salvação? Ele próprio declara: «O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10). Para não nos deixar perecer, Ele fez tudo o que pode fazer um Deus omnipotente, segundo os seus atributos divinos: deu-Se a Si mesmo. Ele ama-nos a todos de tal maneira, que quer dar a vida por cada um de nós, e de forma tão absoluta e tão plena por cada um, como se não houvesse mais ninguém. Ele é o nosso melhor amigo […], o único amigo verdadeiro, e recorre a todos os meios possíveis para conseguir que Lhe devolvamos este amor. Não nos recusa coisa alguma, se consentirmos em O amar. […] Ó meu Senhor e meu Salvador, nos teus braços estou seguro. Se me guardares, nada terei a temer; se, porém, me abandonares, nada poderei esperar. Não sei o que vai acontecer-me desde agora até à hora da minha morte, não sei o que será o futuro, mas confio-me a Ti. […] Repouso totalmente em Ti, porque Tu sabes o que é bom para mim, e eu não sei. The post Evangelho do dia 2018-12-05 appeared first on Arautos do Evangelho. Fonte: Evangelho Diário – Arautos do Evangelho