Novena De Santa Luzia – Dia 7
O testemunho e a fé de Santa Luzia atraíram multidões para o caminho de Cristo
Nossa Senhora De Loreto
Transladação da Santa Casa de Nazaré Em fins do século XIII, a nova, súbita e terrível de que a Terra Santa estava perdida para os cristãos espalhou uma profunda tristeza nas almas todas, piedosas. No entanto, outra notícia, silenciosa e calma, veio trazer alegria: a santa casa de Nazaré, onde a Virgem concebera o Verbo feito carne, foram transportada pelos anjos a Dalmácia, e de lá, por Ancona, para Recanati, Loreto. Era no ano de 1291. Os santos lugares da Palestina eram invadidos. A igreja magnífica, que a imperatriz Helena erigira em Nazaré, vinha de tombar sob o terrível martelo destruidor dos maometanos. O santo lar ia ter a mesma sorte, quando Deus ordenou aos anjos que o transportassem às terras felizes da fiel Dalmácia. Estava-se a 10 de maio. E, à segunda vigília da noite, o santuário de Nazaré fora depositado às margens do Adriático entre Tersatz e Fiume, num lugar vulgarmente chamado Rauniza pelos habitantes do país. Nicolau IV governava então a Igreja, e Rodolfo de Habsburgo o império. A cidade de Tersatz obedecia a Nicolau Frangipane, oriundo da antiga raça aniciens, cuja autoridade se estendia por terras da Croácia e da Esclavônia. Ao levantar da aurora, alguns habitantes se aperceberam, com espanto, do novo edifício, localizado num lugar onde jamais se vira casa alguma ou mesmo qualquer cabana. A bulha do prodígio bem cedo correu por toda a parte. E a concorrência foi tremenda. Donde viera aquela misteriosa construção, toda ela de pequenas pedras vermelhas e quadradas, ligadas por cimento? E a forma oriental, o estranho ar de antiguidade, a estrutura, tudo levava a interrogações sem fim. E o que mais desconcertava e a todos boquiabria, era o que se perguntavam, sem que o pudessem explicar, de que maneira se sustinha a mole, uma vez que estava pousada sobre a terra nua, sem quaisquer fundamentos. A surpresa, porém, e o estupor, seriam ainda bem maiores. Quando entraram e ganharam interior, pasmaram. A câmara formava um grande quadrilátero. O teto, encimado por um pequeno campanário, era de madeira, pintado de azul e dividido em muitos compartimentos, juncado por todo ele de estrelas douradas. Nas paredes e, abaixo dos lambris, notavam-se muitos semi-círculos que se entremesclavam , dando a idéia de vasos de formas variadas. As paredes, espessas dum côvado, erguidas sem regra e sem nível, não seguiam, exatamente, a linha vertical. Estavam cobertas dum reboco onde se viam, pintados, os principais mistérios daquele lugar sagrado. Uma porta assaz larga, aberta numa das partes laterais, dava entrada ao misterioso prédio. À direita, abria-se uma estreita e única janela. Em frente, erguia-se um altar construído de pedras quadradas, onde se elevava uma cruz grega antiga, ornada dum crucifixo pintado sobre uma tela colada à madeira, em cujo topo se lia o título de nossa salvação: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus. Perto do altar havia um pequeno armário duma simplicidade admirável, destinado a receber os utensílios necessários a um pobre lar, com tigelas e pratinhos como se fora destinado a crianças. À esquerda, duma espécie de fogão ou lareira, com um nicho logo ao alto, muito trabalhado e muito precioso, sustentado por colunazinhas ornadas de caneluras, e de volutas, terminando por uma abóboda arredondada, formada por cinco luas que se juntavam, acorrentando-se mutuamente. Descansava ali uma imagem de cedro, representando a bem-aventurada Virgem. Estava de pé, muito doce e muito linda, com o Menino Jesus ao colo. O rosto de Maria, suave e tranqüilo e o rostinho gorducho do Menino Deus eram pintados duma tinta que se assemelhava à prata, escurecidos ambos, talvez pelo tempo ou pela fumaça dos círios que, porventura, houvessem acendido diante das santas representações. Uma coroa de pérolas, pousada na cabeça da Mãe dos homens, revelava-lhe a nobreza do semblante. Os cabelos, à nazarena caíam-lhe pelo pescoço, espargiam-se-lhe pelas espáduas. Vestida duma roupa dourada, apertada por um largo cinturão, aos pés lhe tombavam flutuante. Um manto azul lhe pousava nas costas sagradas. Tanto a Mãe celeste como o celeste Filho eram cinzelados e compostos da mesma antiga madeira. O Menino Jesus, mais corpulento que as crianças ordinárias, com um rosto onde transparecia uma divina majestade. Embelezado por cabelos também a nazarena, levantava a mão direita, os primeiros dedinhos erguidos como a abençoar, sustentando, na esquerda, o globo, símbolo de seu poder soberano sobre o universo. O estupor, pois, era geral. E as perguntas que ainda no dia seguinte se faziam era cada vez mais atormentadoras, e ficavam absolutamente sem resposta. Eis então quando surgiu a venerável figura do pastor da igreja de São Jorge, o bispo Alexandre, natural de Modruzia. E um murmúrio, febril e longo, encheu os ares – uma vez que o prelado jazia gravemente enfermo e sem esperanças de cura. Como aparecia ele, então, ali, cheio de viço e de disposição, no meio do povo? O rosto, trazia-o cheio de cor, não da cor doente da febre, e o corpo, antes fraco, movia-se com desembaraço. À noite, no leito da dor, sentira o mais ardente desejo de ir contemplar o prodígio, cujos rumores, como um enxame de abelhas, cruzava por toda parte. Então, nervosamente, chamou por Maria, da qual lhe haviam descrito a imagem do santuário. E Maria, ao mesmo instante, como Mãe carinhosa e solícita que é, lhe apareceu. Abriu-se-lhe o céu aos olhos, e a Santíssima Virgem, rodeada de anjos sem conta, sorrindo maravilhosamente, disse-lhe com uma voz, cuja doçura, sentia-o o bom bispo, vinda toda do mais fundo do sagrado coração. -Eis-me aqui, filho, que me chamaste, Vim dar-te um eficaz socorro e explicações sobre o mistério que teu coração deseja ver revelado. Fica, pois, sabendo que a santa morada trazida recentemente ao teu território é a casa mesma onde nasci e recebi quase toda a minha educação. Foi onde recebi a nova trazida pelo arcanjo Gabriel, onde concebi por obra do Espírito Santo o divino Menino. Foi lá, escuta, que o Verbo se fez carne! Os apóstolos, depois de minha morte, consagraram esta casa ilustre pelos altos mistérios, disputando
Evangelho Do Dia 2018-12-10
Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2018. Segunda Semana do AdventoSanto do dia: São Mauro, mártirCor litúrgica: roxo Evangelho do dia: São Lucas 5, 17-26 Primeira leitura: Isaías 35, 1-10Leitura do Livro do Profeta Isaías: 1Alegre-se a terra que era deserta e intransitável, exulte a solidão e floresça como um lírio. 2Germine e exulte de alegria e louvores. Foi-lhe dada a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Saron; seus habitantes verão a glória do Senhor, a majestade do nosso Deus. 3Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. 4Dizei às pessoas deprimidas: ‘Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para vos salvar’. 5Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. 6O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos, assim como brotarão águas no deserto e jorrarão torrentes no ermo. 7A terra árida se transformará em lago, e a região sedenta, em fontes d’água; nas cavernas onde viviam dragões crescerá o caniço e o junco. 8Ali haverá uma vereda e um caminho; o caminho se chamará estrada santa: por ela não passará o impuro; mas será uma estrada reta em que até os débeis não se perderão. 9Ali não existem leões, não andam por ela animais de predadores, nem mesmo aparecem lá; os que forem libertados, poderão percorrê-la, 10os que o Senhor salvou, voltarão para casa. Eles virão a Sião cantando louvores, com infinita alegria brilhando em seus rostos: cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto. – Palavra do Senhor – Graças a Deus Salmo 84 (85) – Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar; a paz para o seu povo e seus amigos, para os que voltam ao Senhor seu coração. Está perto a salvação dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra. R: Eis que vem o nosso Deus! Ele vem para salvar. – A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus. R: Eis que vem o nosso Deus! Ele vem para salvar. – O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus. R: Eis que vem o nosso Deus! Ele vem para salvar. Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 5, 17-26 – Aleluia, Aleluia, Aleluia.– Eis que o rei há de vir, Senhor da terra, ele mesmo de nós afastará o jugo do nosso cativeiro; Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas: 17Um dia Jesus estava ensinando. À sua volta estavam sentados fariseus e doutores da Lei, vindos de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E a virtude do Senhor o levava a curar. 18Uns homens traziam um paralítico num leito e procuravam fazê-lo entrar para apresentá-lo. 19Mas, nóo achando por onde introduzi-lo, devido à multidão, subiram ao telhado e por entre as telhas o desceram com o leito no meio da assembléia diante de Jesus. 20Vendo-lhes a fé, ele disse: Homem, teus pecados estão perdoados. 21Os escribas e fariseus começaram a murmurar, dizendo: Quem é este que assim blasfema? Quem pode perdoar os pecados senão Deus? 22Conhecendo-lhes os pensamentos, Jesus respondeu, dizendo: ‘Por que murmurais em vossos corações? 23O que é mais fácil dizer: ‘teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘levanta-te e anda’? 24Pois, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder de perdoar os pecados – disse ao paralítico – eu te digo: levanta-te, pega o leito e vai para casa’. 25Imediatamente, diante deles, ele se levantou, tomou o leito e foi para casa, louvando a Deus. 26Todos ficaram fora de si, glorificavam a Deus e cheios de temor diziam: ‘Hoje vimos coisas maravilhosas!’ – Palavra da Salvação– Glória a Vós, Senhor The post Evangelho do dia 2018-12-10 appeared first on Arautos do Evangelho. Fonte: Evangelho Diário – Arautos do Evangelho