São José De Anchieta
Nascido nas Ilhas Canárias, pertencente a uma grande família de 12 irmãos, o santo de hoje viveu no século XVI. Por motivos de estudo, foi enviado para Coimbra – Portugal, local onde teve o primeiro contato com a Companhia de Jesus e com o testemunho de São Francisco Xavier. Muitas coisas o levaram a discernir seu chamado à vida religiosa, e aos 17 anos diante de uma imagem de Nossa Senhora, ele fazia o seu compromisso de abandonar tudo e servir a Deus. Anchieta entrou na Companhia de Jesus em 1551, fez um noviciado exigente, e mesmo com a saúde frágil fez os seus votos de castidade, pobreza e obediência, em 1553. Neste mesmo ano foi enviado para o Brasil, e chegando na Terra de Santa Cruz ele pôde evangelizar. Ainda não era sacerdote. Estudava Filosofia, Teologia, e sempre evangelizando, dando aulas, indo ao encontro dos indígenas. Respeitava a cultura do povo, conheceu a língua Tupi-Guarani para melhor evangelizar. Homem fiel à santa doutrina, à sua congregação e acima de tudo, fiel ao Espírito Santo. Esteve em diversos lugares do Brasil, como São Paulo, Rio de janeiro, Espírito Santo, Bahia etc. Consumia-se na missão. José de Anchieta é um modelo para todos os tempos, para uma nova evangelização no poder do Espírito Santo e com profundo respeito a quem nos acolhe, a quem é chamado também a ser inteiro de Jesus. Considerado o “Apóstolo do Brasil”, José de Anchieta foi beatificado em 22 de junho de 1980 pelo Papa João Paulo II, e no dia 3 de abril de 2014 foi declarado santo por intermédio de um decreto assinado pelo Papa Francisco. São José de Anchieta, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
Solenidade De Pentecostes – Domingo
Primeira Leitura: Atos 2,1-11 Leitura dos Atos dos Apóstolos – Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava. Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua. Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? Nós que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciar as maravilhas de Deus na nossa própria língua!” – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 103(104) Enviai o vosso Espírito, Senhor, / e da terra toda a face renovai. Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! / Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras! / Encheu-se a terra com as vossas criaturas! – R. Se tirais o seu respiro, elas perecem / e voltam para o pó de onde vieram. / Enviais o vosso espírito e renascem, / e da terra toda a face renovais. – R. Que a glória do Senhor perdure sempre, / e alegre-se o Senhor em suas obras! / Hoje, seja-lhe agradável o meu canto, / pois o Senhor é a minha grande alegria! – R. Segunda Leitura: 1 Coríntios 12,3-7.12-13 Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios – Irmãos, ninguém pode dizer: “Jesus é o Senhor”, a não ser no Espírito Santo. Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum. Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. – Palavra do Senhor. Evangelho: João 20,19-23 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”. – Palavra da salvação. Reflexão: Após o trágico fim de Jesus, os discípulos se refugiam e, por medo, trancam as portas do lugar em que se encontram. As portas fechadas não impediram, porém, que o Ressuscitado se fizesse presente no meio deles. É domingo. O primeiro dia é sempre momento de recomeçar, de deixar para trás muitas coisas e olhar confiantes para frente. O medo indica o conflito da comunidade com a sinagoga no tempo em que o Evangelho de João foi escrito. Ao entrar, o Ressuscitado lhes deseja a paz, envia-os em missão, sopra sobre eles o Espírito Santo e os convida a viver a reconciliação. A paz é o primeiro dom que Cristo ressuscitado deseja para a comunidade. Ao serem enviados em missão, devem levar consigo a paz e o perdão aonde forem. São constituídos pelo Vivente portadores da paz e da reconciliação. A missão é fundamental, pois não há comunidade cristã que não seja missionária. A solenidade de Pentecostes celebra o grande dom do Pai aos seus: o Espírito Santo. É o mesmo sopro que deu vida ao “boneco de barro” no início da criação da humanidade (cf. Gn 2,7). Ele cria e recria. O sopro do Ressuscitado cria a nova comunidade dos seus seguidores. Sem esse sopro, a comunidade é incapaz de viver a esperança, a paz e o perdão e de levar esses valores ao mundo. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
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