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A Semana Que Foi Santa Nos Lares Da Paróquia

Respeitando o isolamento social para o combate ao novo coronavírus, a Semana Santa contou com celebrações domiciliares que fortaleceram a fé. Desde que anunciada a pandemia do novo coronavírus, o mundo sofre transformações de rotinas com isolamento social e com a Igreja não seria diferente. No dia 16 de março, em meio ao tempo Quaresmal, a Arquidiocese do Rio de Janeiro, através do cardeal Dom Orani Tempesta, publicou decreto com recomendações para auxiliar o combate a disseminação do vírus. O documento modificou a prática nos templos, mas não a nossa fé que seguiu o discurso do Papa Francisco durante audiência geral em Roma “Neste dias difíceis que estamos vivendo, encorajo vocês a se entregarem à Divina Misericórdia e a intercessão de São João Paulo II”. Na manhã de 05 de abril iniciamos a Semana Santa com o Domingo de Ramos celebrado pelo pároco Pe. Jorge Carreira. Por todo o bairro da Gardênia Azul era possível encontrar casas enfeitadas com ramos que anunciavam a chegada de Jesus. O apoio das pastorais foi essencial para todas as celebrações desta Semana Santa e a Pastoral da Comunicação (PASCOM) cuidou para que os eventos pudessem chegar aos fiéis através de fotos, vídeos e transmissões ao vivo nas redes sociais e You Tube. Segunda Santa especial Nosso padre celebrou seu sétimo ano sacerdotal e recebeu muito carinho através das redes sociais da paróquia e de seu perfil pessoal, onde descreveu um pouco da vivência “cheio de gratidão a Deus, celebrando com a igreja vazia, prostrado e clamando a Deus por um renovo dessa realidade!” A narrativa do padre vai de encontro ao que disse o papa: “nestes dias de Semana Santa, em casa, permaneçamos diante do Crucificado – contemplai, contemplai o crucificado” Na terça-feira, 07/04, tivemos o encerramento do primeiro Cerco de Jericó online. Alguns participantes contaram através do Instagram da paróquia (@santaluziagard) a experiência da participação. A procissão do encontro não pôde sair pelas ruas do bairro, mas novamente, em frente a entrada principal da igreja, o encontro entre Maria e seu Filho emocionou os que ali estiveram ou acompanhavam de suas casas. De portas abertas, mas com cuidados devidos Segundo a ArqRio as portas das igrejas não estariam fechadas, mas àqueles que decidiram participar presencialmente foi pedido que mantivessem o distanciamento social, além da higienização das mãos. A ceia do Senhor foi celebrada na noite de quinta-feira, 09/04, na paróquia. Já a Celebração da Paixão de Cristo começou às 15 horas com adoração a Santa Cruz seguida do início da Novena da Divina Misericórdia. Padre Jair, em sua homilia, resumiu o momento: “A cruz de Jesus é expressão suprema do amor de Deus por nós”. Em seguida a Via Sacra percorreu ruas do bairro Gardênia Azul onde foi aplaudida e registrada pelos fiéis. A Vigília Pascal do Sábado Santo, a Missa do Fogo, normalmente com duração de 4 horas foi reduzida devido às orientações de isolamento social. Ao final da Vigília o Santíssimo Sacramento, em carreata, seguiu pelas ruas no entorno da igreja. Todas as celebrações foram transmitidas ao vivo com boa audiência nos canais oficiais da Paróquia Santa Luzia. Ele ressuscitou O Domingo de Páscoa marca o momento que tanto esperávamos: A paz e alegria em nossos corações que há tantos dias vive em clausura. Às 9 horas a missa foi presidida pelo Pe. Jorge na Igreja de Santa Luzia e às 11 horas pelo Pe. Jair na capela de Nossa Senhora Aparecida, no Anil. Um vídeo postado no Instagram (@santaluziagard) resume os desejos do nosso padre aos paroquianos e todos que estiveram conosco durante estes dias “Neste tempo de pandemia, de tanta loucura, quero te alegrar, meu irmão querido, e dizer que este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremos e n’Ele exultemos. A alegria sempre vem pela manhã, o choro durou uma noite. Quanto tempo de Quaresma fazendo jejum, penitência, buscando Deus e Ele nos honrou, ressuscitou.  Que alegria (…) Feliz Páscoa para você, um grande abraço em toda sua família”.

Santo Aniceto

No século II, seu Papado durou 11 anos. Deparou-se com a heresia do Gnosticismo, o racionalismo cristão e uma supervalorização do conhecimento, bastavam-se isso para obter a salvação. Com isso, os méritos de Cristo, os sacramentos e a graça do Senhor ficavam de lado. Contou muito com a ajuda do filósofo cristão, São Justino, e do bispo, Policarpo. Auxiliado por esses doutores e, com a graça de Deus, combateram a esse racionalismo. A fé e a razão são duas asas que nos levam para a Salvação, Jesus Cristo. Ele que é o Caminho, a Verdade e a Vida. E a vida do santo de hoje demonstrou que aí está a fonte da felicidade. Santo Aniceto, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas

Oitava Da Páscoa – Sexta-feira

Primeira Leitura: Atos 4,1-12 Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, depois que o paralítico fora curado, Pedro e João ainda estavam falando ao povo quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do templo e os saduceus. Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam a ressurreição dos mortos na pessoa de Jesus. Eles prenderam Pedro e João e os colocaram na prisão até o dia seguinte, porque já estava anoitecendo. Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido a pregação acreditaram. E o número dos homens chegou a uns cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém os chefes, os anciãos e os mestres da lei. Estavam presentes o sumo sacerdote Anás e também Caifás, João, Alexandre e todos os que pertenciam às famílias dos sumos sacerdotes. Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam: “Com que poder ou em nome de quem vós fizestes isso?” Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: “Chefes do povo e anciãos, hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré – aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos –, que este homem está curado diante de vós. Jesus é a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que se tornou a pedra angular. Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos”. – Palavra do Senhor.   Salmo Responsorial: 117(118) A pedra que os pedreiros rejeitaram / tornou-se agora a pedra angular. 1. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! / “Eterna é a sua misericórdia!” / A casa de Israel agora o diga: / “Eterna é a sua misericórdia!” / Os que temem o Senhor agora o digam: / “Eterna é a sua misericórdia!” – R. 2. “A pedra que os pedreiros rejeitaram / tornou-se agora a pedra angular. / Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: / que maravilhas ele fez a nossos olhos! / Este é o dia que o Senhor fez para nós, / alegremo-nos e nele exultemos! – R. 3. Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação; / ó Senhor, dai-nos também prosperidade!” / Bendito seja, em nome do Senhor, / aquele que em seus átrios vai entrando! / Desta casa do Senhor vos bendizemos. / Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine! – R. Evangelho: João 21,1-14 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca e achareis”. Lançaram, pois, a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”. Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. – Palavra da salvação.   Reflexão: Como aconteceu em relação aos discípulos de Emaús, também aqui Jesus se revela no cotidiano das pessoas. O contexto é de pescaria. Pescadores são sete discípulos que, sem a presença de Jesus, “não pescaram nada”, mas, ao obedecer à palavra do Mestre, se surpreendem com o excelente resultado: “cento e cinquenta e três peixes grandes” (total de espécies de peixes conhecidas na época). Chegados à margem, encontram “um peixe na brasa e pão”, fruto da sensibilidade de Jesus, que os convida para a refeição. O dom de Deus se une ao esforço humano. Os símbolos que estão por trás da narrativa nos remetem à missão de alcance universal. Esse conjunto de sinais reforça a convicção dos cristãos de que a evangelização só terá êxito se for acompanhada da presença e da palavra de Jesus. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas