O Que Podemos Aprender Com A História Da Igreja Em Relação A Desastres?
Nestes tempos difíceis em que estamos vivendo, onde estamos combatendo o novo coronavírus (COVID-19), com as autoridades recomendando o isolamento social dentro de nossas casas, não é difícil ficar desolado e ter pensamentos negativos. Afinal, nem mesmo na igreja estamos podendo ir, para ter aquele momento de paz e consolação na Santa Missa, ou em frente ao sacrário. O sentimento mais perigoso nestes momentos é a solidão, se sentir sozinho e sem amparo. É nestes momentos que devemos lembrar das palavras de Jesus Cristo: “…Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt. 28,20). Estas são as últimas palavras do Evangelho de São Mateus. Não é por acaso, Jesus quer que nos lembremos sempre desta verdade: Ele estará sempre conosco. Até nos momento mais difíceis, e estes não faltaram durante os mais de 2000 anos de história da Igreja. Em primeiro lugar temos o Nosso Senhor Jesus Cristo, que sofreu por todos nós na cruz, ele foi abandonado por seus amigos, esbofeteado e escarrado, chicoteado, coroado com espinhos, o povo, que dias antes louvava-o na entrada em Jerusalém, agora escolhia Barrabás ao invés dele e gritavam “Crucifica-o!“. Ele carregou os nossos pecados na cruz e morreu na cruz, não há desgraça maior. Porém, desta desgraça Nosso Senhor Jesus Cristo retirou a graça infinita, a nossa salvação, retirando os grilhões que nos prendia a condenação eterna. Ele ressuscitou, e com isso nos deu vida! Como Aquele que realizou isto tudo não pode curar as nossas misérias aqui na Terra? Mesmo após a ressurreição, os discípulos, com medo dos judeus, se trancaram no lugar onde se encontravam, mas lá Jesus apareceu a eles dizendo “A paz esteja convosco!” (Jo. 20,19). Nós agora, também, por medo de uma ameaça menos visível que os judeus estamos trancados, amedrontados em nossas casas. Rezemos com fé, com os nossos familiares e o próprio Jesus virá no seu meio para lhe dizer “A paz esteja convosco!”. Nunca estamos sozinhos, pois ele está sempre conosco, nos dando a paz necessária para enfrentar qualquer tipo de dificuldade. Após o Espírito Santo descer sobre os apóstolos em Pentecostes, não havia mais dúvidas e medos na mente dos apóstolos, somente o Cristo e a vontade de anunciar a Boa Nova. Porém, mesmo assim não faltou provações para os cristãos nos primeiros séculos, com as perseguições aos cristãos pelo Império Romano houve um grande número de mártires neste período. O Império Romano era tolerante às outras religiões, que eram flexíveis às exigências do império de culto ao imperador e aos deuses romanos. Os cristãos não aceitavam cultuar e adorar outro Deus que não fosse o verdadeiro Deus, na pessoa de Seu filho, Jesus Cristo. Assim, eles foram perseguidos, torturados, decapitados, jogados às feras, entre outros sofrimentos inenarráveis. O martírio de São Pedro é especialmente emblemático, sendo o primeiro papa nomeado por Nosso Senhor Jesus Cristo em pessoa. Ele e São Paulo foram martirizados no Circo de Nero. Nero foi especialmente cruel com os cristãos, jogando sobre os cristãos a culpa de um incêndio na cidade de Roma e inaugurou a tortura e morte de cristãos como espetáculo, durante o Século I. São Pedro foi martirizado crucificado de cabeça para baixo, já que ele não se achava digno de morrer como o seu Mestre e Senhor. Hoje, a Cidade do Vaticano está construída onde era o Circo de Nero, o obelisco na Praça de São Pedro é mesmo que estava naquele circo nefasto. É também onde, segundo a tradição, São Pedro está enterrado, cumprindo o que Nosso Senhor disse: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão sobre ela.” (Mt. 16,18). O período da Igreja Nascente, apesar de muitos martírios, foi o período mais frutífero da Igreja. Muitas pessoas sem convertiam por verem a coragem dos cristãos de não renegarem sua fé em Cristo ou até mesmo por graças extraordinárias como saírem ilesos de morte na fogueira, entre outros. As missas eram literalmente rezadas sobre o túmulo dos mártires, mas a comunidade da Igreja não perdia sua fé e esperança em Nosso Jesus Cristo. É assim que devemos refletir sobre esta pandemia, Deus não permite algo ruim se disto não poder tirar uma graça ainda maior, portanto tenhamos confiança em dias melhores e aproveitemos este momento para renovamos nossa fé em Nosso Senhor Jesus Cristo rezando com os nossos familiares em casa. Nossa Senhora da Esperança, rogai por nós!
Folheto Do 2° Domingo Da Páscoa (17/04/2020)
Alegremo-nos, pois Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou, aleluia! Participe da Santa Missa do 2° Domingo da Páscoa através de nossas transmissões nas redes sociais no sábado às 18:30h e no domingo às 9h e 19:30h. Celebremos com alegria a ressurreição de Nosso Senhor! O folheto da Santa Missa está na galeria abaixo para melhor acompanhamento da celebração. Clique em uma página para abrir, caso queira ampliar clique em Visualizar tamanho original na galeria. Também está disponível em PDF através deste link. Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!
Santo Apolônio
Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e deixar-se tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero. Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo. Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muito bem formado até chegar à graça do Batismo. Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve de se dizer, pois também foi denunciado. Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto. Santo Apolônio é exemplo para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos. Santo Apolônio, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
Oitava Da Páscoa – Sábado
Primeira Leitura: Atos 4,13-21 Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheciam que eles tinham estado com Jesus. No entanto viam, de pé, junto a eles, o homem que tinha sido curado. E não podiam dizer nada em contrário. Mandaram que saíssem para fora do sinédrio e começaram a discutir entre si: “O que vamos fazer com esses homens? Eles realizaram um milagre claríssimo, e o fato tornou-se de tal modo conhecido por todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos negá-lo. Contudo, a fim de que a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém a respeito do nome de Jesus”. Chamaram de novo Pedro e João e ordenaram-lhes que, de modo algum, falassem ou ensinassem em nome de Jesus. Pedro e João responderam: “Julgai vós mesmos se é justo, diante de Deus, que obedeçamos a vós e não a Deus! Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos”. Então, insistindo em suas ameaças, deixaram Pedro e João em liberdade, já que não tinham meio de castigá-los, por causa do povo. Pois todos glorificavam a Deus pelo que havia acontecido. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 117(118) Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes. 1. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! / “Eterna é a sua misericórdia!” / O Senhor é minha força e o meu canto / e tornou-se para mim o salvador. / “Clamores de alegria e de vitória / ressoem pelas tendas dos fiéis. – R. 2. A mão direita do Senhor fez maravilhas, † a mão direita do Senhor me levantou, / a mão direita do Senhor fez maravilhas!” / O Senhor severamente me provou, / mas não me abandonou às mãos da morte. – R. 3. Abri-me vós, abri-me as portas da justiça; / quero entrar para dar graças ao Senhor! / “Sim, esta é a porta do Senhor, / por ela só os justos entrarão!” / Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes / e vos tornastes para mim o salvador! – R. Evangelho: Marcos 16,9-15 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar. Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura!” – Palavra da salvação. Reflexão: Esta conclusão, que se prolonga até o versículo 20, foi acrescentada mais tarde ao Evangelho de Marcos. Faz breve resumo das aparições de Jesus ressuscitado e acentua um aspecto: os discípulos não acreditam nas testemunhas da ressurreição. Não acreditaram em Maria Madalena, que tinha visto o Senhor; não deram crédito aos discípulos de Emaús, que o reconheceram ao partir o pão; finalmente os “Onze, quando estavam à mesa”, foram desaprovados por Jesus “pela falta de fé e pela dureza de coração”. O caminho da fé passa pelos desafios da missão e pela certeza de que Jesus ressuscitado acompanha cada passo de seus discípulos. Com uma simples frase, o narrador, apressadamente, encerra o Evangelho segundo Marcos: Jesus envia seus discípulos pelo mundo todo “para que proclamem o Evangelho a toda criatura”. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
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