Visitação De Nossa Senhora, A Mãe Do Nosso Salvador
Sabemos que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro. O anjo também comunicou a ela que sua parenta – Santa Isabel – já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem – no Evangelho de São Lucas no capitulo 1, – quando depois de andar cerca de 100 km ela encontrou-se com Isabel. Nesta festa, também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat, glorificando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e a razão pela qual devemos ter essa devoção, que passa de século a século. “Porque olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” (Lucas 1,48) A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos Bem-aventurada aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível dizer que ama a Deus, se não ama o outro. A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa, à fé que opera por esse amor de que o outro tanto precisa. Quem será que precisa de nós? Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor do outro. Mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se concretize através da caridade. Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
Solenidade De Pentecostes – Domingo
Primeira Leitura: At 2,1-11 Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava. Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua. Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? Nós que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus na nossa própria língua!” – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 103(104) Enviai o vosso Espírito, Senhor, / e da terra toda a face renovai. 1. Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! / De majestade e esplendor vos revestis / e de luz vos envolveis como num manto. – R. 2. Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, / e que sabedoria em todas elas! / Encheu-se a terra com as vossas criaturas. / Bendize, ó minha alma, ao Senhor! – R. 3. Todos eles, ó Senhor, de vós esperam / que a seu tempo vós lhes deis o alimento; / vós lhes dais o que comer e eles recolhem, / vós abris a vossa mão e eles se fartam. – R. 4. Se tirais o seu respiro, eles perecem / e voltam para o pó de onde vieram; / enviais o vosso espírito e renascem / e da terra toda a face renovais. – R. Segunda Leitura: Cor 12,3b-7.12-13 Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: Irmãos: Ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo. Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum. Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. – Palavra do Senhor. Evangelho: Jo 20,19-23 Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”. – Palavra da salvação. Reflexão: O clima vivido pela Comunidade do Ressuscitado era de temor desmedido, pavor, penumbra… As expressões dissertadas, no texto, que mais ganham tônica na desenvoltura de uma catequese madura, acerca desse episódio, são: “ao anoitecer” / “as portas fechadas” / “o medo”, indicando a insegurança vivida por um grupo de homens que perderam tudo, precisamente porque confiaram numa Proposta, numa Pessoa, na difusão de um Reino que parece ter se esfacelado.Quando o ambiente era de insegurança e desconforto, desarmonia e instabilidade, Deus, em Jesus, apresentou-se aos seus, de modo estritamente sacramental. A presença de Jesus contou com elementos, tais como: A Palavra – por meio desta, Jesus dialoga, conversa, cria elos, tonifica laços, marca território. Nesse contexto, o vocábulo pronunciado fora: “shalom”, transmissão da serenidade, da paz, da concórdia. Certo de que a palavra sempre fora o meio cultural mais adequado para tornar Deus conhecido, mesmo estando na esfera Ressuscitada, Jesus usa a ferramenta da Palavra para tranquilizar e serenar os aflitos; As mãos e o lado aberto – ora, se o trigo, pelas mãos do trabalhador, com afinco e inteligência, pode ser transformado em pão, Deus, pelo seu Espírito, pôde transformar a humanidade integral de Jesus em oferta perfeita de amor e de paz; O sopro – este gesto de Jesus rememora o antigo gesto presidido por Iahweh no Éden: lá, o Senhor precisou soprar para da terra retirar Adão, aqui, o mesmo acontece, para que Adão receba não mais o dom da vida biológica, mas o dom da vida espiritual e, portanto, eterna. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
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