Santos João Fischer E Tomás More
João Fischer era inglês, chamado por Deus à vida sacerdotal. Fez uma linda caminhada acadêmica até chegar a ser Arcebispo de Rochester. Foi um homem de grande influência intelectual, cultural e religiosa a partir do seu testemunho. Ele não se vendia: diante do contexto das confusões da Reforma ele já havia se declarado contra. Também escreveu e defendeu a fé católica. Henrique VIII, por causa de um envolvimento com uma amante, quis que a Igreja declarasse nulo seu casamento. Mas, ao ser analisado pelo Bispo de Rochester, viu-se que não era o caso. Mas com insistência e imposição, Henrique VIII se “auto-declarou” chefe da Igreja da Inglaterra. Em meio às confusões religiosas e políticas, o testemunho de Fischer indicou a verdade, que nem sempre é acolhida. O Papa já havia escolhido ele para Cardeal, mas Henrique VIII o condenou à morte. E ao ser apresentado para o martírio, São João Fischer deixou claro que era pela fé da Igreja Católica e de Cristo que ele estava ali. E seu sangue foi derramado em 1535. No mesmo ano, Tomás More, pai de família e de grande influência no meio universitário, era chanceler do rei, mas não se vendeu diante do ato de supremacia de Henrique VIII. Também foi martirizado. Era leal ao rei, mas acima de tudo a Deus. Em 1535 Tomás More foi decapitado. Em meio às confusões, o testemunho faz a diferença. Santos João Fischer e Tomás More, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
12º Semana Do Tempo Comum – Segunda-feira
Primeira Leitura: 2 Reis 17,5-8.13-15.18 Leitura do segundo livro dos Reis – Naqueles dias, Salmanasar, rei da Assíria, invadiu todo o país. E, chegando a Samaria, sitiou-a durante três anos. No nono ano de Oseias, o rei da Assíria tomou Samaria e deportou os habitantes de Israel para a Assíria, estabelecendo-os em Hala e nas margens do Habor, rio de Gozã, e nas cidades da Média. Isso aconteceu porque os filhos de Israel pecaram contra o Senhor, seu Deus, que os tinha tirado do Egito, libertando-os da opressão do faraó, rei do Egito, porque tinham adorado outros deuses. Eles seguiram os costumes dos povos que o Senhor havia expulsado diante deles e as leis introduzidas pelos reis de Israel. O Senhor tinha advertido seriamente Israel e Judá por meio de todos os profetas e videntes, dizendo: “Voltai dos vossos maus caminhos e observai meus mandamentos e preceitos, conforme todas as leis que prescrevi a vossos pais e que vos comuniquei por intermédio de meus servos, os profetas”. Eles, porém, não prestaram ouvidos, mostrando-se tão obstinados como seus pais, que não tinham acreditado no Senhor, seu Deus. Desprezaram as suas leis e a aliança que tinha feito com seus pais, e os testemunhos com que os havia garantido. O Senhor indignou-se profundamente contra os filhos de Israel e rejeitou-os para longe da sua face, restando apenas a tribo de Judá. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 59(60) Vossa mão nos ajude, ouvi-nos, Senhor! 1. Rejeitastes, ó Deus, vosso povo † e arrasastes as nossas fileiras; / vós estáveis irado: voltai-vos! – R. 2. Abalastes, partistes a terra, / reparai suas brechas, pois treme. / Duramente provastes o povo, / e um vinho atordoante nos destes. – R. 3. Quem me leva à cidade segura, / e a Edom quem me vai conduzir, / se vós, Deus, rejeitais vosso povo / e não mais conduzis nossas tropas? – R. 4. Dai-nos, Deus, vosso auxílio na angústia; / nada vale o socorro dos homens! / Mas com Deus nós faremos proezas, / e ele vai esmagar o opressor. – R. Evangelho: Mateus 7,1-5 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Não julgueis e não sereis julgados. Pois vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos com a mesma medida com que medirdes. Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? Ou como podes dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. – Palavra da salvação. Reflexão: Jesus puxa um assunto de extrema atualidade. As imagens do cisco e da trave são tão claras e eloquentes, que todos podem compreender. Nossa visão é enganosa: vemos com lentes de aumento os defeitos alheios, ao passo que escondemos os nossos. Contra essa tendência maligna é que Jesus nos adverte. Não temos condições para julgar ninguém de modo justo; somente Deus conhece o íntimo das pessoas. Então é necessário empenhar-nos a fim de corrigir nossos erros. Isso é exigente. Requer constante exame de consciência e profundo desejo de conversão. Lembramos, enfim, que os defeitos alheios que nos irritam são os nossos próprios defeitos. Preciosa indicação para sabermos o que aperfeiçoar em nós. Somos imperfeitos. Caminhamos confiando-nos à misericórdia de Deus. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
Você precisa fazer login para comentar.