32º Domingo Do Tempo Comum
(verde, glória, creio – 4ª semana do saltério) Chegue até vós a minha súplica; inclinai vosso ouvido à minha prece (Sl 87,3). Celebremos o sacrifício eucarístico em clima de vigilância e de esperança, na expectativa da vinda do Senhor. Realizamos nesta liturgia nosso encontro com Cristo, noivo da Igreja, o qual sacia nossa vida com a força do seu amor. Orientando-nos pela prudência e pela sabedoria cristã, queremos manter acesa e abastecida a lâmpada da fé. Primeira Leitura: Sabedoria 6,12-16 Leitura do livro da Sabedoria – 12A sabedoria é resplandecente e sempre viçosa. Ela é facilmente contemplada por aqueles que a amam, e é encontrada por aqueles que a procuram. 13Ela até se antecipa, dando-se a conhecer aos que a desejam. 14Quem por ela madruga não se cansará, pois a encontrará sentada à sua porta. 15Meditar sobre ela é a perfeição da prudência; e quem ficar acordado por causa dela em breve há de viver despreocupado. 16Pois ela mesma sai à procura dos que a merecem, cheia de bondade, aparece-lhes nas estradas e vai ao seu encontro em todos os seus projetos. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 62(63) A minha alma tem sede de vós e vos deseja, ó Senhor. 1. Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! / Desde a aurora ansioso vos busco. / A minha alma tem sede de vós, † minha carne também vos deseja, / como terra sedenta e sem água! – R. 2. Venho, assim, contemplar-vos no templo, / para ver vossa glória e poder. / Vosso amor vale mais do que a vida: / e por isso meus lábios vos louvam. – R. 3. Quero, pois, vos louvar pela vida / e elevar para vós minhas mãos! / A minha alma será saciada, † como em grande banquete de festa; / cantará a alegria em meus lábios. – R. 4. Penso em vós no meu leito, de noite, / nas vigílias suspiro por vós! / Para mim fostes sempre um socorro; / de vossas asas à sombra eu exulto! – R. Segunda Leitura: 1 Tessalonicenses 4,13-18 ou 13-14 [A forma breve está entre colchetes.] Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses – [13Irmãos, não queremos deixar-vos na incerteza a respeito dos mortos, para que não fiqueis tristes como os outros, que não têm esperança. 14Se Jesus morreu e ressuscitou – e esta é nossa fé -, de modo semelhante Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte.] 15Isto vos declaramos, segundo a palavra do Senhor: nós que formos deixados com vida para a vinda do Senhor não levaremos vantagem em relação aos que morreram. 16Pois o Senhor mesmo, quando for dada a ordem, à voz do arcanjo e ao som da trombeta, descerá do céu, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17Em seguida, nós que formos deixados com vida seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares. E assim estaremos sempre com o Senhor. 18Exortai-vos, pois, uns aos outros com essas palavras. – Palavra do Senhor. Evangelho: Mateus 25,1-13 Aleluia, aleluia, aleluia. É preciso vigiar e ficar de prontidão; / em que dia o Senhor há de vir, não sabeis, não! (Mt 24,42.44) – R. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: 1“O Reino dos céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ 7Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. 9As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. 10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 12Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo, não vos conheço!’ 13Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia nem a hora”. -Palavra da salvação. Reflexão: O Reino dos Céus é o tema central da pregação de Jesus; por isso, ele usa comparações, parábolas, alegorias e realidades cotidianas (símbolos) para explicá-lo. Mais uma vez, Mateus usa uma parábola para explicar a que se assemelha o Reino dos Céus. Ele é como dez jovens com suas tochas: cinco eram prevenidas (levaram reserva de azeite) e cinco desprevenidas (não levaram reserva de azeite). O noivo atrasa, e o azeite vai se esgotando. A conclusão é clara: vigiem, porque não sabem a hora em que o noivo chega. Contada no tempo de Mateus, quando a comunidade esperava a volta de Cristo (o noivo) em breve, a parábola lembra que o noivo pode atrasar. É necessário continuar mantendo a esperança e ficar vigilante. No final do ano litúrgico, a Igreja nos leva a refletir sobre a necessidade de estar preparados (com reserva de azeite), mantendo sempre a lâmpada acesa para aguardar o momento imprevisto da vinda de Jesus no fim dos tempos. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
São Deodato – Papa Em Roma
São Deodato, era o guia civil, o juiz, o supremo magistrado, a garantia da ordem O santo de hoje, cujo nome significa “dado por Deus”, foi por quarenta anos Padre em Roma antes de suceder ao Papa Bonifácio IV a 19 de outubro de 615. Em Roma, o Papa não era somente o Bispo e o Pai espiritual, mas também o guia civil, o juiz, o supremo magistrado, a garantia da ordem. Com a morte de cada pontífice, os romanos se sentiam privados de proteção, expostos às invasões dos bárbaros nórdicos ou às reivindicações do império do Oriente. A teoria dos dois únicos, Papa e imperador, que deviam governar unidos o mundo cristão, não encontrava grandes adesões em Constantinopla. O Papa Deodato, entretanto, buscou o diálogo junto ao imperador intercedendo pelas necessidades de seu povo e, apesar do imperador mostrar-se pouco solícito para o bem do povo, enviou o exarca Eleutério para acabar com as revoltas de Ravena e de Nápoles. Foi a única vez que o Papa Deodato, ocupado em aliviar os desconfortos da população da cidade, nas calamidades acima referidas, teve um contato, se bem que indireto, com o imperador. Foi inserido no Martirológio Romano, um episódio que revalidaria a fama de santidade que circundava este pontífice que guiou os cristãos em épocas tão difíceis: durante uma das suas frequentes visitas aos doentes, os mais abandonados, os que era atingidos pela lepra, teria curado um desses infelizes, após havê-lo amavelmente abraçado e beijado. São Deodato morreu em novembro do ano 618, amado e chorado pelos romanos que tiveram a oportunidade de apreciar seu bom coração durante as grandes calamidades que se abateram sobre Roma nos seus três anos de Pontificado (inclusive um terremoto, que deu golpe de graça aos edifícios de mármore dos Foros, já devastados por sucessivas invasões bárbaras e horríveis epidemia). São Deodato, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
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