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24ª Semana Do Tempo Comum – Sexta-feira

Primeira Leitura: 1 Coríntios 15,12-20 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como podem alguns dizer entre vós que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã e a vossa fé é vã também. Nesse caso, nós seríamos testemunhas mentirosas de Deus, porque teríamos atestado, contra Deus, que ele ressuscitou Cristo quando, de fato, ele não o teria ressuscitado – se é verdade que os mortos não ressuscitam. Pois, se os mortos não ressuscitam, então Cristo também não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a vossa fé não tem nenhum valor e ainda estais nos vossos pecados. Então, também os que morreram em Cristo pereceram. Se é para esta vida que pusemos a nossa esperança em Cristo, nós somos – de todos os homens – os mais dignos de compaixão. Mas, na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 16(17) Ao despertar, me saciará vossa presença, ó Senhor. 1. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, / escutai-me e atendei o meu clamor! / Inclinai o vosso ouvido à minha prece, / pois não existe falsidade nos meus lábios! – R. 2. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, / inclinai o vosso ouvido e escutai-me! / Mostrai-me vosso amor maravilhoso, † vós que salvais e libertais do inimigo / quem procura a proteção junto de vós. – R. 3. Protegei-me qual dos olhos a pupila / e guardai-me à proteção de vossas asas. / E verei, justificado, a vossa face, / e, ao despertar, me saciará vossa presença. – R. Evangelho: Lucas 8,1-3 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam. – Palavra da salvação. Reflexão: Vida dinâmica a de Jesus e de seus doze apóstolos, concentrados num objetivo comum: anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus. Conhecemos o método do trabalho missionário de Jesus: ensinamento e curas libertadoras. Ao grupo de Jesus juntam-se algumas mulheres. Umas tinham sido curadas de suas enfermidades; outras, de poder aquisitivo mais elevado, punham seus bens materiais à disposição de Jesus e da missão. A comunidade de Jesus, desde o início, é composta de homens e mulheres. Todos empenhados no serviço do Reino. Embora a Igreja reconheça a importância da participação da mulher na vida eclesial, o Papa Francisco admite que “ainda é preciso ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja” (EG 103). Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

24ª Semana Do Tempo Comum – Quinta-feira

Primeira Leitura: 1 Coríntios 15,1-11 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, quero lembrar-vos o Evangelho que vos preguei e que recebestes, e no qual estais firmes. Por ele sois salvos, se o estais guardando tal qual ele vos foi pregado por mim. De outro modo, teríeis abraçado a fé em vão. Com efeito, transmiti-vos, em primeiro lugar, aquilo que eu mesmo tinha recebido, a saber: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que, ao terceiro dia, ressuscitou, segundo as Escrituras; e que apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Mais tarde, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez. Destes, a maioria ainda vive e alguns já morreram. Depois, apareceu a Tiago e, depois, apareceu aos apóstolos todos juntos. Por último, apareceu também a mim, como a um abortivo. Na verdade, eu sou o menor dos apóstolos, nem mereço o nome de apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. É pela graça de Deus que eu sou o que sou. Sua graça para comigo não foi estéril: a prova é que tenho trabalhado mais do que os outros apóstolos – não propriamente eu, mas a graça de Deus comigo. É isso, em resumo, o que eu e eles temos pregado e é isso o que crestes. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 117(118) Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! 1. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! / “Eterna é a sua misericórdia!” / A casa de Israel agora o diga: / “Eterna é a sua misericórdia!” – R. 2. “A mão direita do Senhor fez maravilhas, † a mão direita do Senhor me levantou, / a mão direita do Senhor fez maravilhas!” / Não morrerei, mas, ao contrário, viverei / para cantar as grandes obras do Senhor! – R. 3. Vós sois meu Deus, eu vos bendigo e agradeço! / Vós sois meu Deus, eu vos exalto com louvores! – R. Evangelho: Lucas 7,36-50 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para uma refeição em sua casa. Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à mesa. Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora, soube que Jesus estava à mesa na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume. Vendo isso, o fariseu que o havia convidado ficou pensando: “Se este homem fosse um profeta, saberia que tipo de mulher está tocando nele, pois é uma pecadora”. Jesus disse então ao fariseu: “Simão, tenho uma coisa para te dizer”. Simão respondeu: “Fala, mestre!” “Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro cinquenta. Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?” Simão respondeu: “Acho que é aquele ao qual perdoou mais”. Jesus lhe disse: “Tu julgaste corretamente”. Então, Jesus virou-se para a mulher e disse a Simão: “Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. Por essa razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados, porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor”. E Jesus disse à mulher: “Teus pecados estão perdoados”. Então, os convidados começaram a pensar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Mas Jesus disse à mulher: “Tua fé te salvou. Vai em paz!” – Palavra da salvação. Reflexão: Exclusiva de Lucas, esta passagem abre enorme leque para várias considerações. Jesus aceita comer em companhia de um fariseu, que nem suspeita que algo revolucionário vai acontecer. Entra em cena uma mulher, “conhecida na cidade como pecadora”. Um golpe violento para o fariseu que, por se considerar justo diante de Deus, não digeria a presença de pecadores. Jesus serenamente acolhe a mulher e se deixa tocar por ela, que não economiza afagos e lágrimas de amor e gratidão. Jesus sabe da sinceridade do gesto da pecadora, como também “faz leitura” da maldade aninhada no coração do fariseu. Então, põe cada coisa em seu devido lugar: realça a atitude amorosa da mulher e corrige o mau juízo ruminado pelo fariseu. Justifica aquela que fora pecadora e chama à conversão quem se achava impecável. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

24ª Semana Do Tempo Comum – Quarta-feira

Primeira Leitura: 1 Coríntios 12,31-13,13 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior. Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada. Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria. A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniquidade, mas regozija-se com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido. Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 32(33) Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança! 1. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, / na lira de dez cordas celebrai-o! / Cantai para o Senhor um canto novo, / com arte sustentai a louvação! – R. 2. Pois reta é a Palavra do Senhor, / e tudo o que ele faz merece fé. / Deus ama o direito e a justiça, / transborda em toda a terra a sua graça. – R. 3. Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, / e a nação que escolheu por sua herança! / Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, / da mesma forma que em vós nós esperamos! – R. Evangelho: Lucas 7,31-35 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus: “Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? São como crianças que se sentam nas praças, se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’ Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”. – Palavra da salvação. Reflexão: Crianças birrentas ficam emburradas e ninguém consegue fazê-las entrar na brincadeira. Imagem escolhida por Jesus para classificar seus conterrâneos. Permaneceram indiferentes e inertes, seja diante da pregação de João Batista, seja com relação à obra libertadora de Jesus. Chamaram João Batista de louco, e apelidaram Jesus de “amigo de cobradores de impostos e pecadores”. Nada os fez sair de seu comodismo. O recado de Jesus atingia sobretudo os líderes religiosos, que não acolheram Jesus e seu Reino de justiça; pior: impediam o povo de seguir os passos do Mestre. As pessoas simples, porém, os cobradores de impostos e os pecadores aceitaram Jesus, o Enviado de Deus. Somente os “filhos” da Sabedoria reconhecem e acolhem o Messias em sua maneira simples de agir. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

24ª Semana Do Tempo Comum – Nossa Senhora Das Dores – Terça-feira

Primeira Leitura: Hebreus 5,7-9 Leitura da carta aos Hebreus – Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 30(31) Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus! 1. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; / que eu não fique envergonhado eternamente! / Porque sois justo, defendei-me e libertai-me, / apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! – R. 2. Sede uma rocha protetora para mim, / um abrigo bem seguro que me salve! / Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; / por vossa honra, orientai-me e conduzi-me! – R. 3. Retirai-me desta rede traiçoeira, / porque sois o meu refúgio protetor! / Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, / porque vós me salvareis, ó Deus fiel! – R. 4. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio / e afirmo que só vós sois o meu Deus! / Eu entrego em vossas mãos o meu destino; / libertai-me do inimigo e do opressor! – R. 5. Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, / que reservastes para aqueles que vos temem! / Para aqueles que em vós se refugiam, / mostrando, assim, o vosso amor perante os homens. – R. Evangelho: João 19,25-27 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. – Palavra da salvação. Evangelho opcional: Lucas 2,33-35.   Reflexão: A celebração litúrgica das Sete Dores da Virgem foi acolhida no Calendário romano pelo Papa Pio VII (século XVII). Pio X fixou a data definitiva para 15 de setembro, conservada no atual calendário litúrgico que mudou o título da festa: de Sete Dores de Maria, para Nossa Senhora das Dores. A “paixão” de Maria se concentra na cena em que ela está de pé junto à cruz de seu Filho. Sabemos, porém, que Maria, durante toda a sua vida, com seu coração de mãe, conheceu e experimentou o sofrimento ao ver seu Filho rejeitado pelos adversários. Por isso a devoção popular enumerou os principais momentos dolorosos de Maria, suas Sete Dores: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus, o caminho para o Calvário, a crucificação, a deposição da cruz, o sepultamento de Jesus. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

24ª Semana Do Tempo Comum – Exaltação Da Santa Cruz – Segunda-feira

Primeira Leitura: Números 21,4-9 Leitura do livro dos Números – Naqueles dias, os filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem, o povo começou a impacientar-se e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável”. Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. O povo foi ter com Moisés e disse: “Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes”. Moisés intercedeu pelo povo, e o Senhor respondeu: “Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá”. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, ficava curado. – Palavra do Senhor. Leitura opcional: Filipenses 2,6-11. Salmo Responsorial: 77(78) Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças! 1. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, / ouve atento as palavras que eu te digo; / abrirei a minha boca em parábolas, / os mistérios do passado lembrarei. – R. 2. Quando os feria, eles então o procuravam, / convertiam-se, correndo para ele; / recordavam que o Senhor é sua rocha / e que Deus, seu redentor, é o Deus altíssimo. – R. 3. Mas apenas o honravam com seus lábios / e mentiam ao Senhor com suas línguas; / seus corações enganadores eram falsos / e, infiéis, eles rompiam a Aliança. – R. 4. Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo, / não os matava e perdoava seu pecado; / quantas vezes dominou a sua ira / e não deu largas à vazão de seu furor. – R. Evangelho: João 3,13-17 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”. – Palavra da salvação. Reflexão: O imperador Constantino mandou construir em Jerusalém duas basílicas, uma sobre o Gólgota (morte de Jesus), e outra sobre o Sepulcro de Jesus. A dedicação dessas basílicas se realizou em 13 de setembro do ano 335. No dia seguinte, lembrando o significado profundo das duas igrejas, mostrou-se ao povo o que restava do lenho da Cruz do Salvador. Anualmente se repete esse ritual. Daí originou-se a celebração do dia 14 de setembro, que se faz também em Roma, desde o século VII. “A cruz é, ao mesmo tempo, o sofrimento e o troféu de Deus. É seu sofrimento, porque foi nela que ele morreu voluntariamente; ela é seu triunfo, porque o diabo foi ferido e derrotado e, com ele, foi vencida a morte. A cruz é proclamada como glória de Cristo e sua exaltação…” (Santo André de Creta, século VII). Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

24º Domingo Do Tempo Comum

Primeira Leitura: Eclesiástico 27,33-28,9 Leitura do livro do Eclesiástico – O rancor e a raiva são coisas detestáveis; até o pecador procura dominá-las. Quem se vingar encontrará a vingança do Senhor, que pedirá severas contas dos seus pecados. Perdoa a injustiça cometida por teu próximo: assim, quando orares, teus pecados serão perdoados. Se alguém guarda raiva contra o outro, como poderá pedir a Deus a cura? Se não tem compaixão do seu semelhante, como poderá pedir perdão dos seus pecados? Se ele, que é um mortal, guarda rancor, quem é que vai alcançar perdão para os seus pecados? Lembra-te do teu fim e deixa de odiar; pensa na destruição e na morte e persevera nos mandamentos. Pensa nos mandamentos e não guardes rancor ao teu próximo. Pensa na aliança do Altíssimo e não leves em conta a falta alheia! – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 102(103) O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso. 1. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / e todo o meu ser, seu santo nome! / Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / não te esqueças de nenhum de seus favores! – R. 2. Pois ele te perdoa toda culpa / e cura toda a tua enfermidade; / da sepultura ele salva a tua vida / e te cerca de carinho e compaixão. – R. 3. Não fica sempre repetindo as suas queixas / nem guarda eternamente o seu rancor. / Não nos trata como exigem nossas faltas / nem nos pune em proporção às nossas culpas. – R. 4. Quanto os céus por sobre a terra se elevam, / tanto é grande o seu amor aos que o temem; / quanto dista o nascente do poente, / tanto afasta para longe nossos crimes. – R. Segunda Leitura: Romanos 14,7-9 Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, ninguém dentre nós vive para si mesmo ou morre para si mesmo. Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Portanto, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor. Cristo morreu e ressuscitou exatamente para isto, para ser o Senhor dos mortos e dos vivos. – Palavra do Senhor. Evangelho: Mateus 18,21-35 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, levaram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. – Palavra da salvação. Reflexão: Outra proposta a ser vivida na comunidade dos discípulos e discípulas de Jesus é o perdão. Nossa mesquinhez procura estabelecer limites: “Até sete vezes?” Toda vez que rezamos o Pai-nosso, pedimos o perdão a Deus e nos dispomos a perdoar. Se Deus levasse em conta nossa medida de perdão (“como nós perdoamos”), coitados de nós. Sempre desejamos o perdão divino, mas nem sempre estamos dispostos a estendê-lo aos outros. É o que mostra a parábola do evangelho. Pode-se pensar que aqui se aborda o perdão entre as pessoas da comunidade, nas situações em que o pobre, de tão endividado, necessitava ter sua dívida cancelada. Não se trata dos grandes roubos praticados nos círculos de poder e na esfera pública, os quais lesam o cidadão. O perdão também não significa permitir tudo o que ocorre na sociedade, principalmente os desvios, que prejudicam o investimento no bem comum. O perdão é fundamental para construirmos uma “cultura da paz” e combatermos a “cultura da violência”. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

23ª Semana Do Tempo Comum – Sábado

Primeira Leitura: 1 Coríntios 10,14-22 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Meus caríssimos, fugi da idolatria. Eu vos falo como a pessoas esclarecidas. Então, ponderai bem o que eu digo: o cálice da bênção, o cálice que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? E o pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Porque há um só pão, nós todos somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão. Considerai os filhos de Israel: os que comem as vítimas sacrificais não estão em comunhão com o altar? Então, o que dizer? Que a carne de um sacrifício idolátrico tem algum valor? Ou que o ídolo vale alguma coisa? Nada disso. O que eu digo é que os idólatras oferecem seus sacrifícios aos demônios e não a Deus. Ora, eu não quero que entreis em comunhão com os demônios. Vós não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; vós não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou, quem sabe, queremos excitar o zelo santo do Senhor? Somos porventura mais fortes do que ele? – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 115(116) Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor. 1. Que poderei retribuir ao Senhor Deus / por tudo aquilo que ele fez em meu favor? / Elevo o cálice da minha salvação, / invocando o nome santo do Senhor. – R. 2. Por isso oferto um sacrifício de louvor, / invocando o nome santo do Senhor. / Vou cumprir minhas promessas ao Senhor / na presença de seu povo reunido. – R. Evangelho: Lucas 6,43-49 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Não existe árvore boa que dê frutos ruins nem árvore ruim que dê frutos bons. Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros nem uvas de plantas espinhosas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio. Por que me chamais: ‘Senhor! Senhor!’, mas não fazeis o que eu digo? Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática. É semelhante a um homem que construiu uma casa: cavou fundo e colocou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a torrente deu contra a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque estava bem construída. Aquele, porém, que ouve e não põe em prática é semelhante a um homem que construiu uma casa no chão, sem alicerce. A torrente deu contra a casa, e ela imediatamente desabou; e foi grande a ruína dessa casa”. – Palavra da salvação. Reflexão: Ninguém dá o que não tem. Uma pessoa pode até enganar seu semelhante por algum tempo, mas tal atitude não tem consistência: um dia a máscara cai. Ao falar da árvore e seus frutos, Jesus provavelmente se referia aos líderes do povo, que se passavam por bons, virtuosos e modelos dos outros, quando na realidade eram maus, vazios, às vezes repletos de malícia. Jesus manda prestar atenção ao que eles fazem. Os frutos revelam a árvore. O perigo da hipocrisia só pode ser superado se o comportamento exterior coincidir com a intenção interior. Boas obras vêm de pessoas honestas, benfazejas e recomendáveis. São as que ouvem a Palavra de Jesus e a põem em prática. São como casa assentada sobre bases sólidas, resistentes a todo tipo de intempéries. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

23ª Semana Do Tempo Comum – Sexta-feira

Primeira Leitura: 1 Coríntios 9,16-19.22-27 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, pregar o Evangelho não é, para mim, motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho! Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado. Em que consiste então o meu salário? Em pregar o Evangelho, oferecendo-o de graça e sem usar os direitos que o Evangelho me dá. Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. Por causa do Evangelho eu faço tudo, para ter parte nele. Acaso não sabeis que os que correm no estádio correm todos juntos, mas um só ganha o prêmio? Correi de tal maneira, que conquisteis o prêmio. Todo atleta se sujeita a uma disciplina rigorosa em relação a tudo, e eles procedem assim para receberem uma coroa corruptível. Quanto a nós, a coroa que buscamos é incorruptível! Por isso eu corro, mas não à toa. Eu luto, mas não como quem dá murros no ar. Trato duramente o meu corpo e o subjugo, para não acontecer que, depois de ter proclamado a Boa-nova aos outros, eu mesmo seja reprovado. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 83(84) Quão amável, ó Senhor, é vossa casa! 1. Minha alma desfalece de saudades / e anseia pelos átrios do Senhor! / Meu coração e minha carne rejubilam / e exultam de alegria no Deus vivo! – R. 2. Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, † e a andorinha ali prepara o seu ninho, / para nele seus filhotes colocar: / vossos altares, ó Senhor Deus do universo! / Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! – R. 3. Felizes os que habitam vossa casa; / para sempre haverão de vos louvar! / Felizes os que em vós têm sua força / e se decidem a partir quais peregrinos! – R. 4. O Senhor Deus é como um sol, é um escudo, / e largamente distribui a graça e a glória. / O Senhor nunca recusa bem algum / àqueles que caminham na justiça. – R. Evangelho: Lucas 6,39-42 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão e não percebes a trave que há no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. – Palavra da salvação. Reflexão: Falta-nos capacidade para conhecermos o que se passa no íntimo de outra pessoa. Qualquer juízo está sujeito a não corresponder à verdade. Isso, conforme a gravidade, pode configurar-se como calúnia, certamente um dos maiores pecados do ser humano. Em geral somos compassivos e benévolos com nossos próprios erros e “carrascos” em relação aos defeitos dos outros. Jesus nos ensina a considerar primeiro o mal que existe em nós. Então seremos mais compreensivos e mais tolerantes em relação ao próximo. O famoso pensador chinês Confúcio dizia: “Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo”. Quando enxergamos um defeito em nossos semelhantes não será porque ele já existe em nós? Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

23ª Semana Do Tempo Comum – Quinta-feira

Primeira Leitura: 1 Coríntios 8,1-7.11-13 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, o conhecimento incha, a caridade é que constrói. Se alguém acha que conhece bem alguma coisa, ainda não sabe como deveria saber. Mas se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Deus! Quanto ao comer as carnes de animais sacrificados aos ídolos, nós sabemos que um ídolo não é nada no mundo e que Deus é um só. É verdade que alguns são chamados deuses, no céu ou na terra, e muita gente pensa que existem muitos deuses e muitos senhores. Para nós, porém, existe um só Deus, o Pai, de quem vêm todos os seres e para quem nós existimos. E, ainda, para nós, existe um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual tudo existe, e nós também existimos por ele. Mas nem todos têm esse conhecimento. De fato, alguns, habituados, até o presente, ao culto dos ídolos, comem da carne dos sacrifícios como se ela fosse mesmo oferecida aos ídolos. E assim a sua consciência, que é fraca, fica manchada. E então, por causa do teu conhecimento, perece o fraco, o irmão pelo qual Cristo morreu. Pecando, assim, contra os irmãos e ferindo a consciência deles, que é fraca, é contra Cristo que pecais. Por isso, se um alimento é ocasião de queda para meu irmão, nunca mais comerei carne, para não escandalizar meu irmão. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 138(139) Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor! 1. Senhor, vós me sondais e conheceis, / sabeis quando me sento ou me levanto; / de longe penetrais meus pensamentos, † percebeis quando me deito e quando eu ando, / os meus caminhos vos são todos conhecidos. – R. 2. Fostes vós que me formastes as entranhas, / e no seio de minha mãe vós me tecestes. / Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, † porque de modo admirável me formastes! / Que prodígio e maravilha as vossas obras! – R. 3. Senhor, sondai-me, conhecei meu coração, / examinai-me e provai meus pensamentos! / Vede bem se não estou no mau caminho / e conduzi-me no caminho para a vida! – R. Evangelho: Lucas 6,27-38 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, falou Jesus aos seus discípulos: “A vós que me escutais, eu digo: amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam e rezai por aqueles que vos caluniam. Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica. Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles. Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim. E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia. Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus. Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque, com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”. – Palavra da salvação. Reflexão: O fio condutor do ensinamento de Jesus é: “Sejam misericordiosos, como o Pai de vocês é misericordioso”. As demais exigências aqui encontram sua raiz e motivação. E nos chocam. Parecem estranhas ou absurdas, pois em geral não estamos habituados à gratuidade que Jesus nos pede. Somos frutos da sociedade do intercâmbio, em que as trocas de bens se fazem mediante pagamento. O dinheiro funciona como última palavra, fechamento de negócios: mentalidade comercial. No entanto, Jesus rompe com esse modo de pensar e agir. Busca refrear o egoísmo interesseiro. Propõe aos discípulos do Reino um caminho de desapego e liberdade pessoal que se traduz em gestos concretos de amor. Só no Deus misericordioso encontraremos força e sentido para pôr em prática essas exigências de Jesus e do seu Reino. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

23ª Semana Do Tempo Comum – Quarta-feira

Primeira Leitura: 1 Coríntios 7,25-31 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, a respeito das pessoas solteiras, não tenho nenhum mandamento do Senhor. Mas, como alguém que, por misericórdia de Deus, merece confiança, dou uma opinião: penso que, em razão das angústias presentes, é vantajoso não se casar, é bom cada qual estar assim. Estás ligado a uma mulher? Não procures desligar-te. Não estás ligado a nenhuma mulher? Não procures ligar-te. Se, porém, casares, não pecas. E se a virgem se casar, não peca. Mas as pessoas casadas terão as tribulações da vida matrimonial; e eu gostaria de poupar-vos isso. Eu digo, irmãos, o tempo está abreviado. Então, que, doravante, os que têm mulher vivam como se não tivessem mulher; e os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres, como se não estivessem alegres, e os que fazem compras, como se não possuíssem coisa alguma; e os que usam do mundo, como se dele não estivessem gozando. Pois a figura deste mundo passa. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 44(45) Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto! 1. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: / “Esquecei vosso povo e a casa paterna! / Que o rei se encante com vossa beleza! / Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor! – R. 2. Majestosa, a princesa real vem chegando, / vestida de ricos brocados de ouro. / Em vestes vistosas ao rei se dirige, / e as virgens amigas lhe formam cortejo. – R. 3. Entre cantos de festa e com grande alegria, / ingressam, então, no palácio real”. / Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; / fareis deles os reis soberanos da terra. – R. Evangelho: Lucas 6,20-26 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, Jesus, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque havereis de rir! Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome por causa do Filho do Homem! Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. Mas ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! Ai de vós, que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós, que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas”. – Palavra da salvação. Reflexão: Jesus denomina “felizes” os pobres, os que têm fome, os que agora choram e os que são rejeitados “por causa do Filho do Homem”. Podem pular de alegria, “porque é grande a recompensa de vocês no céu”. O céu é a vida de comunhão com Deus. O olhar atento e misericordioso do Pai já pousa sobre as pessoas com essas características. Há, porém, outro grupo de pessoas que ouvem palavras de acusação: os ricos, os que agora são saciados, os que agora riem, os que são elogiados por todos. Não aparece aqui nenhuma condenação. Trata-se, sobretudo, de advertência do Senhor sobre o perigo das riquezas deste mundo. Sempre é tempo de mudar o modo de vida, isto é, passar para o lado dos “felizes”, escolhendo permanecer do lado de Deus. A recompensa não lhes faltará. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas