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11ª Semana Do Tempo Comum – Terça-feira

Primeira Leitura: 2 Coríntios 8,1-9 Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios – Irmãos, queremos levar ao vosso conhecimento a graça de Deus que foi concedida às Igrejas da Macedônia. Com efeito, em meio a grandes tribulações que as provaram, a sua extraordinária alegria e extrema pobreza transbordaram em tesouros de liberalidade. Eu sou testemunha de que esses irmãos, segundo os seus recursos e mesmo além dos seus recursos, por sua própria iniciativa e com muita insistência, nos pediram a graça de participar da coleta em favor dos santos de Jerusalém. E, indo além de nossas expectativas, colocaram-se logo à disposição do Senhor e também à nossa, pela vontade de Deus. Por isso solicitamos a Tito que, assim como a iniciou, ele leve a bom termo entre vós essa obra de generosidade. E como tendes tudo em abundância – fé, eloquência, ciência, zelo para tudo e a caridade de que vos demos o exemplo –, assim também procurai ser abundantes nesta obra de generosidade. Não é uma ordem que estou dando; mas é para testar a sinceridade da vossa caridade que eu lembro a boa vontade de outros. Na verdade, conheceis a generosidade de nosso Senhor Jesus Cristo: de rico que era, tornou-se pobre por causa de vós, para que vos torneis ricos por sua pobreza. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 145(146) Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, / cantarei ao meu Deus sem cessar! – R. É feliz todo homem que busca † seu auxílio no Deus de Jacó / e que põe no Senhor a esperança. / O Senhor fez o céu e a terra, † fez o mar e o que neles existe. / O Senhor é fiel para sempre. – R. Faz justiça aos que são oprimidos; † ele dá alimento aos famintos, / é o Senhor quem liberta os cativos. – R. O Senhor abre os olhos aos cegos, / o Senhor faz erguer-se o caído, / o Senhor ama aquele que é justo. / É o Senhor quem protege o estrangeiro. – R. Evangelho: Mateus 5,43-48 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ Eu, porém, vos digo, amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. – Palavra da salvação. Reflexão: O amor de quem crê em Jesus não pode ficar limitado a pessoas da mesma família ou círculo de amizade: “Se vocês cumprimentam apenas seus irmãos, o que fazem de mais?”. Seria incompleto e estaria muito distante do modelo de amor que é o próprio Deus. Seu amor é universal; ele não faz distinção de pessoas, cultura ou credo. Para todos, sem exceção, Deus oferece os benefícios do sol, da chuva e de toda a natureza. O cristão, à semelhança de Cristo, não pode deixar ninguém fora do alcance do seu amor nem mesmo os que se tornam inimigos. Aos que nos perseguem ou que dificultam o nosso caminhar (também nas comunidades cristãs), Jesus recomenda a oração: “Rezem por aqueles que perseguem vocês”. Nosso amor deve ser absoluto e universal, semelhante ao amor do próprio Deus. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

11ª Semana Do Tempo Comum – Segunda-feira

Primeira Leitura: 2 Coríntios 6,1-10 Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios – Irmãos, como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, pois ele diz: “No momento favorável, eu te ouvi e, no dia da salvação, eu te socorri”. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação. Não damos a ninguém nenhum motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja desacreditado. Mas em tudo nos recomendamos como ministros de Deus, com muita paciência, em tribulações, em necessidades, em angústias, em açoites, em prisões, em tumultos, em fadigas, em insônias, em jejuns, em castidade, em compreensão, em longanimidade, em bondade, no Espírito Santo, em amor sincero, em palavras verdadeiras, no poder de Deus, em armas de justiça, ofensivas e defensivas, em honra e desonra, em má ou boa fama; considerados sedutores, sendo, porém, verazes; como desconhecidos, sendo, porém, bem conhecidos; como moribundos, embora vivamos; como castigados, mas não mortos; como aflitos, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo muitos; como quem nada possui, mas tendo tudo. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 97(98) O Senhor fez conhecer a salvação. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, / porque ele fez prodígios! / Sua mão e o seu braço forte e santo / alcançaram-lhe a vitória. – R. O Senhor fez conhecer a salvação, / e às nações, sua justiça; / recordou o seu amor sempre fiel / pela casa de Israel. – R. Os confins do universo contemplaram / a salvação do nosso Deus. / Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, / alegrai-vos e exultai! – R. Evangelho: Mateus 5,38-42 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ Eu, porém, vos digo, não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado”. – Palavra da salvação. Reflexão “Olho por olho, dente por dente”. Essa regra, na sua origem, era uma tentativa de pôr freio à onda de violência. Era a lei da vingança que estava presente não só no Antigo Testamento, mas predomina até hoje nas relações pessoais, sociais e políticas, onde o Evangelho ainda não penetrou profundamente. Mas o cristão segue uma lógica diferente: é chamado a quebrar a espiral do ódio, respondendo ao mal com o bem. O direito à vingança (lei antiga) cedeu lugar à lei da misericórdia. Para não responder com a mesma moeda, o discípulo de Cristo deve se dispor a fazer gestos radicais de tolerância e compreensão. Uma das bem-aventuranças reforça nosso anseio de criar um mundo novo, em que as relações humanas estejam de fato assentadas sobre o amor: “Felizes os mansos, porque herdarão a terra!”. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

Solenidade Da Santíssima Trindade – Domingo

Primeira Leitura: Provérbios 8,22-31   Leitura do livro dos Provérbios – Assim fala a sabedoria de Deus: “O Senhor me possuiu como primícias de seus caminhos, antes de suas obras mais antigas; desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes das origens da terra. Fui gerada quando não existiam os abismos, quando não havia os mananciais das águas, antes que fossem estabelecidas as montanhas, antes das colinas fui gerada. Ele ainda não havia feito as terras e os campos nem os primeiros vestígios de terra do mundo. Quando preparava os céus, ali estava eu; quando traçava a abóbada sobre o abismo, quando firmava as nuvens lá no alto e reprimia as fontes do abismo, quando fixava ao mar os seus limites – de modo que as águas não ultrapassassem suas bordas – e lançava os fundamentos da terra, eu estava ao seu lado como mestre de obras; eu era seu encanto, dia após dia, brincando, todo o tempo, em sua presença, brincando na superfície da terra e alegrando-me em estar com os filhos dos homens”. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 8 Ó Senhor nosso Deus, como é grande / vosso nome por todo o universo! Contemplando estes céus que plasmastes / e formastes com dedos de artista; / vendo a lua e estrelas brilhantes, / perguntamos: “Senhor, que é o homem, / para dele assim vos lembrardes / e o tratardes com tanto carinho?” – R. Pouco abaixo de Deus o fizestes, / coroando-o de glória e esplendor; / vós lhe destes poder sobre tudo, / vossas obras aos pés lhe pusestes. – R. As ovelhas, os bois, os rebanhos, / todo o gado e as feras da mata; / passarinhos e peixes dos mares, / todo ser que se move nas águas. – R. Segunda Leitura: Romanos 5,1-5 Leitura da carta de são Paulo aos Romanos – Irmãos, justificados pela fé, estamos em paz com Deus, pela mediação do Senhor nosso, Jesus Cristo. Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus. E não só isso, pois nos gloriamos também de nossas tribulações, sabendo que a tribulação gera a constância, a constância leva a uma virtude provada, a virtude provada desabrocha em esperança; e a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. – Palavra do Senhor. Evangelho: João 16,12-15 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso disse que o que ele receberá e vos anunciará é meu”. – Palavra da salvação. Reflexão: Essa passagem evangélica faz parte do grande discurso de despedida de Jesus relatado por João. Há muita coisa, diz o Evangelho, que não compreendemos. Não há como penetrar em todos os mistérios de Deus, mas o Espírito da Verdade, prometido por Jesus, haverá de clarear a mensagem e a vida do Mestre. O Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade, introduzirá os discípulos na compreensão do que Jesus disse e realizou. O Espírito Santo não tem a missão de completar uma obra incompleta nem fazer concorrência com o Filho, mas recebe e anuncia o que é do Filho. Uma só é a revelação: sua fonte está no Pai, realiza-se no Filho e se completa nos fiéis por meio do Espírito. Este age em nós em sintonia com o Pai e o Filho. Pela ação do Espírito, a inserção do ser humano na comunhão com a Santíssima Trindade e a possibilidade da unidade vivida são realidades possíveis no presente de nossa condição terrena. Em outras palavras, a Trindade Santa nos ensina que é possível viver a comunhão e a fraternidade nas famílias e nas comunidades cristãs, unidas ao Pai, ao Filho e ao Espírito. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

8ª Semana Do Tempo Comum – Quarta-feira

Primeira Leitura: 2 Coríntios 3,4-11 Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios – Irmãos, é por Cristo que temos tal confiança perante Deus, não porque sejamos capazes, por nós mesmos, de ter algum pensamento como de nós mesmos, mas essa nossa capacidade vem de Deus. Ele é que nos tornou capazes de exercer o ministério de uma aliança nova. Esta não é uma aliança da letra, mas do Espírito. Pois a letra mata, mas o Espírito comunica a vida. Se o ministério da morte, gravado em pedras com letras, foi cercado de tanta glória, que os israelitas não podiam fitar o rosto de Moisés por causa do seu fulgor, ainda que passageiro, quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito? Pois, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais glorioso há de ser o ministério a serviço da justificação. Realmente, em comparação com uma glória tão eminente, já não se pode chamar glória o que então tinha sido glorioso. Pois, se o que era passageiro foi marcado de glória, muito mais glorioso será o que permanece. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 98(99) Santo é o Senhor nosso Deus! Exaltai o Senhor nosso Deus † e prostrai-vos perante seus pés, / pois é santo o Senhor nosso Deus! – R. Eis Moisés e Aarão entre os seus sacerdotes. † E também Samuel invocava seu nome, / e ele mesmo, o Senhor, os ouvia. – R. Da coluna de nuvem falava com eles. † E guardavam a lei e os preceitos divinos / que o Senhor nosso Deus tinha dado. – R. Respondíeis a eles, Senhor nosso Deus, † porque éreis um Deus paciente com eles, / mas sabíeis punir seu pecado. – R. Exaltai o Senhor nosso Deus † e prostrai-vos perante seu monte, / pois é santo o Senhor nosso Deus! – R. Evangelho: Mateus 5,17-19 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Não penseis que vim abolir a lei e os profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. Em verdade eu vos digo, antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei sem que tudo se cumpra. Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no reino dos céus. Porém quem os praticar e ensinar será considerado grande no reino dos céus”. – Palavra da salvação. Reflexão: Jesus vem para cumprir integralmente a vontade do Pai: “Desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. A Lei e os Profetas foram dados e escritos para orientar o povo a viver segundo o projeto de Deus. Acertadamente Jesus afirma que não veio descartar, mas realizar de modo pleno as Escrituras sagradas. Jesus fala com autoridade que está acima da legislação antiga. Sua interpretação é autêntica. Ele cumpre a Lei e os Profetas no seu sentido profundo. Se Jesus corrige algumas tradições (doutrinas humanas) inseridas na Escritura, é no sentido de libertar de toda opressão o ser humano e dotá-lo de vida e liberdade. Para Jesus, a síntese da Lei e dos Profetas é o amor a Deus e ao próximo. “A caridade é a plenitude da Lei” (Rm 13,10). Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

8ª Semana Do Tempo Comum – Terça-feira

Primeira Leitura: Atos 11,21-26; 13,1-3 Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, muitas pessoas acreditaram no evangelho e se converteram ao Senhor. A notícia chegou aos ouvidos da Igreja que estava em Jerusalém. Então enviaram Barnabé até Antioquia. Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração. É que ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão aderiu ao Senhor. Então Barnabé partiu para Tarso, à procura de Saulo. Tendo encontrado Saulo, levou-o a Antioquia. Passaram um ano inteiro trabalhando juntos naquela Igreja e instruíram uma numerosa multidão. Em Antioquia os discípulos foram, pela primeira vez, chamados com o nome de cristãos. Na Igreja de Antioquia havia profetas e doutores. Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado junto com Herodes, e Saulo. Um dia, enquanto celebravam a liturgia em honra do Senhor e jejuavam, o Espírito Santo disse: “Separai para mim Barnabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei”. Então eles jejuaram e rezaram, impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo e deixaram-nos partir. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 97(98) O Senhor fez conhecer seu poder salvador, / e às nações, sua justiça. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, / porque ele fez prodígios! / Sua mão e o seu braço forte e santo / alcançaram-lhe a vitória. – R. O Senhor fez conhecer a salvação, / e às nações, sua justiça; / recordou o seu amor sempre fiel / pela casa de Israel. – R. Os confins do universo contemplaram / a salvação do nosso Deus. / Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, / alegrai-vos e exultai! – R. Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa / e da cítara suave! / Aclamai, com os clarins e as trombetas, / ao Senhor, o nosso rei! – R. Evangelho: Mateus 10,7-13 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Em vosso caminho, anunciai: ‘O reino dos céus está próximo’. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento. Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. Ao entrardes numa casa, saudai-a. Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz”. – Palavra da salvação. Reflexão: “Homem bom, repleto do Espírito Santo e de fé” (At 11,24), José Barnabé era natural da Ilha de Chipre. Residindo em Jerusalém, ele foi um dos primeiros a abraçar o cristianismo. E o fez com admirável liberdade interior e desapego dos bens: vendeu uma propriedade que possuía e ofereceu a soma obtida para as necessidades da Igreja (At 4,37). Acolheu, com especial atenção, o recém-convertido Paulo na comunidade cristã de Jerusalém. Tendo sido enviado para Antioquia da Síria, Barnabé buscou Paulo para ajudá-lo na obra evangelizadora daquela importante cidade. E partiu, juntamente com Paulo e João Marcos, para a primeira campanha de evangelização da Ásia Menor. Participou também, ao lado de Paulo, do Concílio de Jerusalém. Barnabé evangelizou Chipre, de onde foi bispo e aí provavelmente sofreu o martírio. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

8ª Semana Do Tempo Comum – Segunda-feira

Primeira Leitura: Gênesis 3,9-15.20 Leitura do livro do Gênesis – Depois que Adão comera do fruto da árvore, o Senhor Deus o chamou, dizendo: “Onde estás?” E ele respondeu: “Ouvi tua voz no jardim e fiquei com medo porque estava nu; e me escondi”. Disse-lhe o Senhor Deus: “E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore de cujo fruto te proibi comer?” Adão disse: “A mulher que tu me deste por companheira, foi ela que me deu do fruto da árvore, e eu comi”. Disse o Senhor Deus à mulher: “Por que fizeste isso?” E a mulher respondeu: “A serpente enganou-me, e eu comi”. Então o Senhor Deus disse à serpente: “Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens! Rastejarás sobre o ventre e comerás pó todos os dias da tua vida! Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. E Adão chamou à sua mulher “Eva”, porque ela é a mãe de todos os viventes. -Palavra do Senhor.   Salmo Responsorial: 86(87) Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor. O Senhor ama a cidade / que fundou no monte santo; / ama as portas de Sião / mais que as casas de Jacó. – R. Dizem coisas gloriosas / da cidade do Senhor. / De Sião, porém, se diz: † “Nasceu nela todo homem; / Deus é sua segurança”. – R. Deus anota no seu livro, † onde inscreve os povos todos: / “Foi ali que estes nasceram”. / E por isso todos juntos / a cantar se alegrarão; / e, dançando, exclamarão: / “Estão em ti as nossas fontes!” – R. Evangelho: Mateus 5,1-12a Naquele tempo: Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se.Os discípulos aproximaram-se, e Jesus começou a ensiná-los: Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim.  Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus. – Palavra da Salvação. Reflexão: As bem-aventuranças estão inseridas no Sermão da Montanha, resumo do ensinamento de Jesus a respeito do Reino e da transformação que esse Reino produz. Aos discípulos Jesus promete a felicidade, não apenas no céu, mas também a que se pode experimentar ao longo desta vida. A felicidade brota de uma série de valores sobre os quais se assenta o Reino de Deus: pobreza, humildade, justiça, misericórdia, pureza de coração, sofrimento por causa da justiça. As bem-aventuranças questionam os nossos critérios habituais e os critérios de uma sociedade que caminha exatamente na direção contrária e que se funda em pseudovalores: ganância, exploração e várias outras formas de injustiça. Em outro discurso, Jesus recomenda: “Busquem primeiro o Reino de Deus e sua justiça” (Mt 6,33). Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

Solenidade De Pentecostes – Domingo

Primeira Leitura: Atos 2,1-11 Leitura dos Atos dos Apóstolos – Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava. Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua. Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? Nós que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciar as maravilhas de Deus na nossa própria língua!” – Palavra do Senhor.   Salmo Responsorial: 103(104) Enviai o vosso Espírito, Senhor, / e da terra toda a face renovai. Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! / Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras! / Encheu-se a terra com as vossas criaturas! – R. Se tirais o seu respiro, elas perecem / e voltam para o pó de onde vieram. / Enviais o vosso espírito e renascem, / e da terra toda a face renovais. – R. Que a glória do Senhor perdure sempre, / e alegre-se o Senhor em suas obras! / Hoje, seja-lhe agradável o meu canto, / pois o Senhor é a minha grande alegria! – R.   Segunda Leitura: 1 Coríntios 12,3-7.12-13 Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios – Irmãos, ninguém pode dizer: “Jesus é o Senhor”, a não ser no Espírito Santo. Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum. Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. – Palavra do Senhor.   Evangelho: João 20,19-23 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”. – Palavra da salvação.   Reflexão: Após o trágico fim de Jesus, os discípulos se refugiam e, por medo, trancam as portas do lugar em que se encontram. As portas fechadas não impediram, porém, que o Ressuscitado se fizesse presente no meio deles. É domingo. O primeiro dia é sempre momento de recomeçar, de deixar para trás muitas coisas e olhar confiantes para frente. O medo indica o conflito da comunidade com a sinagoga no tempo em que o Evangelho de João foi escrito. Ao entrar, o Ressuscitado lhes deseja a paz, envia-os em missão, sopra sobre eles o Espírito Santo e os convida a viver a reconciliação. A paz é o primeiro dom que Cristo ressuscitado deseja para a comunidade. Ao serem enviados em missão, devem levar consigo a paz e o perdão aonde forem. São constituídos pelo Vivente portadores da paz e da reconciliação. A missão é fundamental, pois não há comunidade cristã que não seja missionária. A solenidade de Pentecostes celebra o grande dom do Pai aos seus: o Espírito Santo. É o mesmo sopro que deu vida ao “boneco de barro” no início da criação da humanidade (cf. Gn 2,7). Ele cria e recria. O sopro do Ressuscitado cria a nova comunidade dos seus seguidores. Sem esse sopro, a comunidade é incapaz de viver a esperança, a paz e o perdão e de levar esses valores ao mundo. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

7ª Semana Da Páscoa – Sábado

Primeira Leitura: Atos 28,16-20.30-31 Leitura dos Atos dos Apóstolos – Quando entramos em Roma, Paulo recebeu permissão para morar em casa particular, com um soldado que o vigiava. Três dias depois, Paulo convocou os líderes dos judeus. Quando estavam reunidos, falou-lhes: “Irmãos, eu não fiz nada contra o nosso povo nem contra as tradições de nossos antepassados. No entanto, vim de Jerusalém como prisioneiro e, assim, fui entregue às mãos dos romanos. Interrogado por eles no tribunal e não havendo nada em mim que merecesse a morte, eles queriam me soltar. Mas os judeus se opuseram, e eu fui obrigado a apelar para César, sem nenhuma intenção de acusar minha nação. É por isso que eu pedi para ver-vos e falar-vos, pois estou carregando estas algemas exatamente por causa da esperança de Israel”. Paulo morou dois anos numa casa alugada. Ele recebia todos os que o procuravam, pregando o reino de Deus. Com toda a coragem e sem obstáculos, ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 10(11) Ó Senhor, quem tem reto coração / há de ver a vossa face. Deus está no templo santo / e no céu tem o seu trono; / volta os olhos para o mundo, / seu olhar penetra os homens. – R. Examina o justo e o ímpio / e detesta o que ama o mal. / Porque justo é nosso Deus, / o Senhor ama a justiça. / Quem tem reto coração / há de ver a sua face. – R. Evangelho: João 21,20-25 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, Pedro virou-se e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que se reclinara sobre o peito de Jesus durante a ceia e lhe perguntara: “Senhor, quem é que te vai entregar?” Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: “Senhor, o que vai ser deste?” Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que te importa isso? Tu, segue-me!” Então, correu entre os discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos. – Palavra da salvação. Reflexão: Todos são convidados a seguir Jesus, mas nem todos do mesmo modo. Pedro dará glória a Deus pelo martírio; João o fará por uma longa vida dedicada ao anúncio do Evangelho. Não é tarefa nossa controlar a missão de nossos irmãos. Isso compete ao Senhor que conhece os corações e as capacidades de seus discípulos e discípulas. A nós, cristãos, com base no testemunho dos apóstolos, cabe dar testemunho da vida e obras de Jesus. O quarto Evangelho termina reconhecendo que tudo o que foi escrito a respeito de Jesus é muito pouco em proporção ao que ele realizou. Porém, o que foi escrito é testemunho autêntico do discípulo amado a favor de Jesus e de seu Reino, e suficiente para manter vivas e animadas as múltiplas comunidades de irmãos que vão surgindo pelo mundo afora. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

7ª Semana Da Páscoa – Sexta-feira

Primeira Leitura: Atos 25,13-21 Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia e foram cumprimentar Festo. Como ficassem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: “Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro. Quando eu estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram acusações contra ele e pediram-me que o condenasse. Mas eu lhes respondi que os romanos não costumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confrontado com os acusadores e possa defender-se da acusação. Eles vieram para cá e, no dia seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem. Seus acusadores compareceram diante dele, mas não trouxeram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar. Tinham somente certas questões sobre a sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo. Eu não sabia o que fazer para averiguar o assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser julgado lá. Mas Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do augusto imperador. Então ordenei que ficasse preso até que eu pudesse enviá-lo a César”. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 102(103) O Senhor pôs o seu trono lá nos céus. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / e todo o meu ser, seu santo nome! / Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / não te esqueças de nenhum de seus favores! – R. Quanto os céus por sobre a terra se elevam, / tanto é grande o seu amor aos que o temem; / quanto dista o nascente do poente, / tanto afasta para longe nossos crimes. – R. O Senhor pôs o seu trono lá nos céus, / e abrange o mundo inteiro seu reinado. / Bendizei ao Senhor Deus, seus anjos todos, / valorosos que cumpris as suas ordens. – R. Evangelho: João 21,15-19 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Jesus manifestou-se aos seus discípulos e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”. E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo, quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”. Jesus disse isso significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”. – Palavra da salvação. Reflexão Jesus ressuscitado submete Pedro a uma prova. A mesma pergunta, em três momentos consecutivos: “Pedro, tu me amas?”. Pedro toma consciência do que significa seguir a Jesus até as últimas consequências. “Tu sabes que sou teu amigo”, com esta resposta positiva Pedro aceita entregar sua vida pelo Amigo, do mesmo modo que o Amigo entregou sua vida por nós. Concretamente, Pedro assume a condução do rebanho de Cristo: cordeiros e ovelhas, isto é, os líderes com o povo de Deus. Ser cristão é repetir ao Senhor, todos os dias, que o amamos, apesar de nossos pecados, nossa ignorância e nossas negações. À medida que nos colocamos na dinâmica do seguimento de Jesus, vamos amadurecendo no caminho que ele traçou para nós. Resposta fecunda do autêntico discípulo de Cristo. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas

7ª Semana Da Páscoa – Quinta-feira

Primeira Leitura: Atos 22,30; 23,6-11 Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles. Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos”. Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu. Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. Houve, então, uma enorme gritaria. Alguns doutores da lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: “Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?” E o conflito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o quartel. Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que sejas também minha testemunha em Roma”. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 15(16) Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! / Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor”. / Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, / meu destino está seguro em vossas mãos! – R. Eu bendigo o Senhor, que me aconselha / e até de noite me adverte o coração. / Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, / pois, se o tenho a meu lado, não vacilo. – R. Eis por que meu coração está em festa, † minha alma rejubila de alegria / e até meu corpo no repouso está tranquilo; / pois não haveis de me deixar entregue à morte / nem vosso amigo conhecer a corrupção. – R. Vós me ensinais vosso caminho para a vida; † junto a vós, felicidade sem limites, / delícia eterna e alegria ao vosso lado! – R.   Evangelho: João 17,20-26 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: “Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste como me amaste a mim. Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci e estes também conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles e eu mesmo esteja neles”. – Palavra da salvação. Reflexão: A oração de Jesus ao Pai amplia o horizonte dos destinatários. Já não abrange apenas seus apóstolos, mas inclui todos os que no futuro irão crer em Jesus pelas palavras e testemunho dos apóstolos. À medida que vão conhecendo o Pai, ficarão cientes do amor do Pai pelo Filho e do amor do Filho pelo Pai. Jesus deseja que todos os discípulos estejam com ele onde ele estiver, e participem da sua glória e da glória do Pai. Se há uma insistência de Jesus nesta oração é que todos formem unidade com ele e com o Pai. Unidade supõe a prática do amor: “Se vocês tiverem amor uns aos outros, todos vão reconhecer que vocês são meus discípulos” (Jo 13,35). O testemunho dessa comunhão entre nós e com Deus é que vai atrair novos seguidores para a comunidade de Cristo. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas