Leitura do primeiro livro dos Reis – Naqueles dias, Salomão convocou, junto de si em Jerusalém, todos os anciãos de Israel, todos os chefes das tribos e príncipes das famílias dos filhos de Israel, a fim de transferir da cidade de Sião, que é Jerusalém, a arca da aliança do Senhor. Todo Israel reuniu-se em torno de Salomão, no mês de Etanim, ou seja, no sétimo mês, durante a festa. Vieram todos os anciãos de Israel, e os sacerdotes tomaram a arca e carregaram-na junto com a tenda da reunião, como também todos os objetos sagrados que nela estavam; quem os carregava eram os sacerdotes e os levitas. O rei Salomão e toda a comunidade de Israel, reunida em torno dele, imolavam diante da arca ovelhas e bois em tal quantidade, que não se podia contar nem calcular. E os sacerdotes conduziram a arca da aliança do Senhor ao seu lugar, no santuário do templo, ao Santo dos Santos, debaixo das asas dos querubins, pois os querubins estendiam suas asas sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e seus varais por cima. Dentro da arca só havia as duas tábuas de pedra que Moisés ali tinha deposto no monte Horeb, quando o Senhor concluiu a aliança com os filhos de Israel, logo que saíram da terra do Egito. Ora, quando os sacerdotes deixaram o santuário, uma nuvem encheu o templo do Senhor, de modo que os sacerdotes não puderam continuar as funções porque a glória do Senhor tinha enchido o templo do Senhor. Então Salomão disse: “O Senhor disse que habitaria numa nuvem, e eu edifiquei uma casa para tua morada, um templo onde vivas para sempre”. – Palavra do Senhor.
Subi, Senhor, para o lugar de vosso pouso!
1. Nós soubemos que a arca estava em Éfrata / e nos campos de Iaar a encontramos. / Entremos no lugar em que ele habita, / ante o escabelo de seus pés o adoremos! – R.
2. Subi, Senhor, para o lugar de vosso pouso, / subi vós, com vossa arca poderosa! / Que se vistam de alegria os vossos santos, / e os vossos sacerdotes, de justiça! / Por causa de Davi, o vosso servo, / não afasteis do vosso ungido a vossa face! – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, nos povoados, cidades e campos aonde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados. – Palavra da salvação.
Sem ser incomodado pelas autoridades, Jesus circula livremente por “toda a região”. Não fixa um ponto para o atendimento, mas percorre “vilarejos, cidades ou campos”. E os doentes acorrem a ele com as próprias pernas ou transportados em macas e postos diante dele. Querem tocar ao menos a barra do seu manto. Pelo toque, dá-se a transmissão de uma energia curativa. Lucas esclarece: “porque dele saía uma força que curava a todos” (Lc 6,19). Naturalmente, Jesus oferece uma cura que ultrapassa o aspecto físico, conforme a disposição interna da pessoa. A cura verdadeira e completa atinge o interior. É a libertação da ganância, do ódio, dos ressentimentos e tristezas. Dos que eram curados, Jesus esperava inteira adesão a ele e generoso serviço à comunidade.
Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas