Leitura da primeira carta de são João – Caríssimos, quanto a nós, amamos a Deus porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: “Amo a Deus”, entretanto odeia o seu irmão, é um mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê. E este é o mandamento que dele recebemos: aquele que ama a Deus ame também o seu irmão. Todo o que crê que Jesus é o Cristo nasceu de Deus, e quem ama aquele que gerou alguém, amará também aquele que dele nasceu. Podemos saber que amamos os filhos de Deus quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Pois isto é amar a Deus: observar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, pois todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé. – Palavra do Senhor.
As nações de toda a terra / hão de adorar-vos, ó Senhor!
1. Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus, / vossa justiça ao descendente da realeza! / Com justiça ele governe o vosso povo, / com equidade ele julgue os vossos pobres. – R.
2. Há de livrá-los da violência e opressão, / pois vale muito o sangue deles a seus olhos! / Hão de rezar também por ele sem cessar, / bendizê-lo e honrá-lo cada dia. – R.
3. Seja bendito o seu nome para sempre! / E que dure como o sol sua memória! / Todos os povos serão nele abençoados, / todas as gentes cantarão o seu louvor! – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, Jesus voltou para a Galileia com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. Ele ensinava nas suas sinagogas, e todos o elogiavam. E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. – Palavra da salvação.
A narrativa apresenta Jesus em situação favorável: “sua fama se espalhou por toda a região… era elogiado por todos”. Embora respeitado, Jesus não era ainda reconhecido por todos. Como parte da liturgia na sinagoga de Nazaré, Jesus assume para si as palavras do profeta Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim…”. Declara-se ungido diretamente pelo Espírito Santo e faz publicamente sua opção pelos pobres. É o Messias. Traz esperança às pessoas exploradas e oprimidas, socorrendo-as com ações libertadoras. O “ano da graça do Senhor” faz referência ao ano jubilar que se celebrava a cada cinquenta anos. Nessa ocasião, os que tinham perdido sua propriedade e estavam mergulhados em dívidas podiam recuperar os direitos perdidos e recomeçar vida nova.
Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas