- Diante da necessidade de rezar pelos filhos e a família, um tímido grupo de mulheres começou uma iniciativa que está transformando a vida de muitas pessoas. Batizado de “Mães que rezam pelos filhos”, o grupo se reúne todas as terças-feiras, depois da Missa das 19h00m.
Segundo a coordenadora, Mara Conceição Domingos da Silva, o grupo se formou espontaneamente. Tudo começou com a oração de Santa Mônica, que era rezada após as Santas Missas de terça-feira. No entanto, o número de mães foi aumentando, e o pároco percebeu que havia ali uma boa iniciativa e propôs a criação do grupo.
“Essas mães sentiam uma tristeza e permaneciam com ela sem poder desabafar. À medida que elas foram partilhando suas dores com o grupo, a oração foi ficando mais forte, porque você se une às dores das outras mães. Fomos sentindo essa mudança e o grupo foi ganhando forma”.
Durante o grupo elas meditam passagens bíblicas e partilham as preocupações. Para Mara, as mulheres se sentem cada vez mais seguras ao sentir o consolo da Palavra de Deus e o abraço amigo de outra mãe do grupo.
”Acabei de abraçar uma mãe chorando, que contou ter ouvido Deus através da reflexão. E isso é muito importante porque lembramos que somos guiadas por Deus a todos os momentos”.
Cecília Alexandre da Costa entrou para o grupo para interceder pelo filho que está com muitos problemas. Ela contou que, graças ao poder das orações, ele está se recuperando e já melhorou bastante.
“Aos pouquinhos Deus ouve as minhas orações e age na vida do meu filho. Na Santa Missa, na hora do ofertório, eu entrego o meu filho inteiramente para Jesus e peço para que Ele tome conta dele. Eu sou só a mãe. Sei que Deus é um pai que cuida dele com o auxílio de Nossa Senhora”.
Nera Cassimiro de Oliveira disse que passa por uma grande tribulação com o comportamento do filho, e isso acarreta em várias noites sem dormir e muitas lágrimas derramadas. Depois da participação constante no grupo, ela percebeu uma melhora significativa no relacionamento com o filho.
“Eu participo desde o início do grupo e esses encontros semanais são muito importantes pra mim. Agora estou mais tranquila porque o relacionamento com meu filho mudou muito e ele está mais calmo. Além disso, eu não rezo só por ele, mas por todos os filhos que estão nessa vida atribulada”.
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