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Sexta-feira Santa: “Tudo Está Consumado”

Sexta-feira Santa: “Tudo Está Consumado”

Para acompanhar Jesus em suas dores redentoras, a comunidade paroquial se reuniu no horário da morte de Jesus Cristo na cruz, às 15 horas. A Sexta-Feira Santa é o dia em que não se celebra a Santa Missa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que foi presidida pelo pároco, padre Robert Chrząszcz e concelebrada pelo vigário paroquial, padre Jair de Freitas Guimarães. Os diáconos Pedro Manoel Lopes, Antônio Alfredo e Durval dos Santos Fernandes também estiveram presentes na liturgia.

Esta celebração tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.). Ela é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor.

A celebração litúrgica começou com um rito de entrada diferente de outros dias: os ministros entram em silêncio, sem canto, vestidos de cor vermelha – a cor do sangue, do martírio – se prostram no chão em um gesto que representa a humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente,  que implora perdão por seus pecados; enquanto a comunidade se ajoelha, e depois de um espaço de silêncio, reza a oração do dia.

Padres e diáconos prostrados ao chão
De joelhos, eles rezam a oração solene
Momento da proclamação do Evangelho

Na veneração da Santa Cruz padre Robert apresentou solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. Vinde, adoremos.” Depois deste momento formou-se uma procissão para venerar a Cruz pessoalmente, com um genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo, enquanto o coral em capela cantava os louvores ao Cristo na Cruz.

Márcia Maria da Conceição, contou que ao participar deste momento ao lado de Jesus, o sentimento que transbordava de seu coração era de imensa gratidão.

“Estar aqui na Sexta-feira Santa, em um momento tão precioso como o da hora da morte de Jesus é um momento de profundo agradecimento”, expressou.

Na comunhão, os fiéis receberam a Eucaristia consagrada na Missa da Quinta-feira Santa.

Padre Robert apresenta solenemente a Cruz à comunidade
Paroquiana reza diante da Cruz

Colaboração 

  • noticias.cancaonova.com/brasil/entenda-o-significado-do-beijo-na-cruz-na-sexta-feira-santa/
  • www.acidigital.com/fiestas/semanasanta/sexta.htm

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