Catequese Online – Santa Missa: Origem E Espiritualidade
Na Catequese Online desta semana começamos a falar sobre a Santa Missa, em sua origem e espiritualidade e descobrimos como também a Santa Missa, assim como o próprio Cristo, foi prefigurado em vários momentos durante o Antigo Testamento, se cumprindo tudo que o Senhor planejou para nós em seu plano de salvação. No princípio Deus nos criou não simplesmente pelo desejo de criar, mas sim por amor. Deus quer construir uma Aliança de Amor conosco e falar através de nós. Com o pecado original perdermos essa Aliança com o Senhor e passamos também e criar certos equívocos em relação ao culto e adoração ao Senhor. Como se o culto e a adoração ao Senhor fosse um sistema de troca onde Deus sustenta o mundo e nós sustentamos Deus através do culto e adoração. O significado correto do culto ao Senhor é o de doar-se e responder ao Senhor pelo seu amor, já que ele nos amou primeiro e continua no amando. Damos esta resposta através do culto envolvido em uma liturgia. Reconhecemos o amor de Deus para conosco, e louvamos e glorificamos a Deus através da adoração. É a partir do culto e adoração ao Senhor que o ser humano é santificado e ganhar a salvação, tendo uma perfeita intimidade com Deus. Porém, outro equívoco é quanto ao significado de sacrifício, que está incluído nos cultos a Deus desde o Antigo Testamento, onde eram sacrificados animais para a expiação dos pecados. O sacrifício no qual estamos acostumados é a entrega de algo precioso para nós, algo que não queremos dar, mas acabamos dando em sacrifício. O verdadeiro sentido de sacrifício é a doação de seus dons ao Senhor com o intuito de se reunir novamente com o Senhor. O verdadeiro sacrifício não é quando destruo o que tenho de mais precioso, mas quando eu saio da minha zona de conforto para me unir ao Senhor, saímos deste estado de separação. Assim, o objetivo da liturgia é a santificação do ser humano através desse verdadeiro sacrifício. Como dito antes, há a prefiguração da liturgia que temos hoje no Antigo Testamento. Por nós mesmos não conseguimos nos reunificar a Deus, somente o próprio Senhor pode reestabelecer este relacionamento. No Antigo Testamento, sabendo que não tinha a capacidade de se reconciliar, ele busca substituir para achar uma forma de “agradar” ao Senhor, através de sacrifícios de animais, porém isso não reconciliava a aliança no Senhor. Porém, em vários momentos Deus prefigura o verdadeiro sacrifício, o sacrifício de Cristo na cruz, no Antigo Testamento: como no sacrifício de Isaac que Abraão quase realizou, sendo impedido por Deus e dado um cordeiro macho para ser sacrificado no lugar de Isaac, também na Páscoa no Êxodo, antes do libertação do povo de Israel do Egito, onde cordeiros machos e sem mancha também foram sacrificados para livrar o povo de Israel da morte dos primogênitos. Também o Senhor coloca claramente a dúvida a eficácia dos sacrifícios feitos até então: Samuel replicou-lhe: “Acaso o Senhor se compraz tanto nos holocaustos e sacrifícios como na obediência a sua voz? A obediência é melhor que o sacrifício e a submissão vale mais que a gordura dos carneiros.” (1Sm 15,22) Assim, Deus preparou o seu povo para o verdadeiro sacrifício, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. É somente através daquele que obedeceu e se submeteu a Deus até a morte e morte de Cruz, que podemos corresponder ao amor de Deus. Vemos esta correspondência claramente na Igreja e na Santa Missa: Deus Pai por Cristo em seu sacrifício pascal no Espírito Santo santifica a Igreja, que santifica o mundo, que por sua vez, pelo Cristo e pela efusão do Espírito Santo dá glória ao Pai. Por isso, devemos participar da Santa Missa de forma plena, e não somente assistindo ou “esquentando o banco da igreja”, somo coparticipantes da Santa Missa juntamente com toda a Igreja, terrena e celestial, com todos os anjos e santos, celebrando a renovação do verdadeiro e prefeito sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Santa Missa é o mais próximo que chegamos de uma adoração perfeita a Deus. Conhecendo agora um pouco mais da origem e da espiritualidade da Santa Missa, nas próximas semanas serão explicadas as diferentes partes da Santa Missa e como elas se inserem nesta espiritualidade do sacrifício perfeito de Cristo. A Catequese Online é transmitida toda terça-feira às 20 horas. Reveja através desse link a catequese desta semana! Santo Padre Pio de Pietrelcina, rogai por nós!
Live Setor Juventude – Amizade
Na Live Setor Juventude desta semana o Leo (Setor Juventude & EJC) e a Carol (Terço Jovem & Setor Juventude) falaram sobre amizade, um tema bastante importante para todos, mas principalmente os jovens, que passam muito tempo com os amigos. É necessário escolher bem os seus amigos, pessoas que você possa sempre contar, que estejam ao seu lado nos momentos felizes e nos momentos de provação, e que nos aplauda quando estamos certo, mas também nos corrija quando erramos. Amigos sinceros não nos deixam ir pelo caminho errado sem nos corrigir. Também, por um outro lado, não devemos ter medo de seguir o caminho do Senhor por causa de nossas amizades. Convém mais amar a Deus primeiro do que qualquer outra pessoa. Portanto, caso uma amizade não esteja florescendo no caminho do Senhor, é adequado, primeiramente, dialogar com aquela pessoa, entender as suas diferenças. Muitas das vezes esta pessoa não está falando mal da Igreja Católica ou de seus santos mal intencionada, mas simplesmente por não ter conhecido a verdadeira fé da Igreja. O diálogo é sempre importante e pode ser uma oportunidade de conversão daquela pessoa, que talvez esteja passando até por uma situação difícil e somente precisa de conforto. De tempos difíceis como este é que podem nascer grandes amizades e até grandes histórias de salvação. Até na amizade entre católicos praticantes o diálogo é importante, até mesmo entre pessoas de boa fé surgem discordâncias, diferenças de meios no serviço ao Senhor, entre outros problemas. Nós, como paroquianos, devemos sempre dialogar, ouvir os nossos irmãos e ser ouvidos, é assim que construímos uma amizade em Cristo. Boas amizades fortalecem a fé mutuamente, como podemos ver entre os jovens de nossa paróquia. Porém, não necessariamente devemos ter somente amigos dentro da Igreja, podemos ter amigos também fora da Igreja, ou até de outras religiões, desde que haja o respeito e que seja ocasião de enfraquecimento na fé. Não deixe de dialogar, defender a fé, evangelizar ou até buscar oportunidades de conversão, tudo baseado no respeito mútuo. Precisamos ser firmes com quem maldiz a Igreja e seus santos. Não podemos ser dizer servos da Virgem Maria, por exemplo, sem defendê-la quando é ofendida. Devemos sempre colocar na balança uma amizade, que pode ser importante, mas humana, e a salvação eterna e não deve haver hesitação na escolha. Há pessoas que tem dificuldade de fazer amizades, seja por timidez ou por qualquer outro motivo, estas devemos acolher e entender suas dificuldades e não julgar o livro pela capa. A essas pessoas é importante dizer que quando se trata de amizade, qualidade é melhor que quantidade. Vale mais um ou dois amigos que você sabe que pode contar em qualquer situação, do que muitos que viram as costas em momentos de provação. Por último, mas não menos importante, devemos sempre se lembrar do nosso maior amigo, Nosso Senhor Jesus Cristo, que entregou a sua vida por nós. É Ele quem está sempre ao nosso lado, mesmo nos momentos mais difíceis e mesmo quando o ofendemos. Também temos a Virgem Maria como mãe e grande amiga para nos guiar, assim como todos os santos e o anjo da guarda de cada pessoa, que nos defende das tentações do demônio. Que saibamos cultivar as nossas amizades, terrenas e espirituais, para que todas elas contribuam para que cheguem a verdadeiro amizade com Cristo. São Francisco e Santa Clara, rogai por nós!
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