São João Gabriel Perboyre
João Gabriel Perboyre nasceu em 5 de janeiro de 1802, em Mongesty (França), numa família de agricultores, numerosa e profundamente cristã. Era o primeiro dos oito filhos do casal, sendo educado para seguir a profissão do pai. Mas o menino era muito piedoso, demonstrando desde a infância sua vocação religiosa. Assim, aos quatorze anos, junto com dois de seus irmãos, Luís e Tiago, decidiu seguir o exemplo do seu tio Jacques Perboyre, que era sacerdote. Ingressou na Congregação da missão fundada por São Vicente de Paulo para tornar-se um padre vicentino ou lazarista, como também são chamados os sacerdotes desta Ordem. João Gabriel recebeu a ordenação sacerdotal em 1826. Ficou alguns anos em Paris, como professor e diretor nos seminários vicentinos. Porém seu desejo era ser um missionário na China, onde os vicentinos atuavam e onde, recentemente, Padre Clet fora martirizado. Em 1832, seu irmão, Padre Luís foi designado para lá. Mas ele morreu em pleno mar, antes de chegar nas Missões na China. Foi assim que João Gabriel pediu para substituí-lo. Foi atendido e, três anos depois, em 1835, chegou em Macau, deixando assim registrado: “Eis-me aqui. Bendito o Senhor que me guiou e trouxe”. Na Missão, aprendeu a disfarçar-se de chinês, porque a presença de estrangeiros era proibida por lei. Estudou o idioma e os costumes e seguiu para ser missionário nas dioceses Ho-Nan e Hou-Pé. Entretanto foi denunciado e preso na perseguição de 1839. Permaneceu um ano no cativeiro, sofrendo torturas cruéis, até ser amarrado a uma cruz e estrangulado, no dia 11 de setembro de 1840. Beatificado em 1889, João Gabriel Perboyre foi proclamado santo pelo Papa João Paulo II em 1996. Festejado no dia de sua morte, tornou-se o primeiro missionário da China a ser declarado santo pela Igreja. São João Gabriel Perboyre, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
23ª Semana Do Tempo Comum – Sexta-feira
Primeira Leitura: 1 Coríntios 9,16-19.22-27 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, pregar o Evangelho não é, para mim, motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho! Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado. Em que consiste então o meu salário? Em pregar o Evangelho, oferecendo-o de graça e sem usar os direitos que o Evangelho me dá. Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. Por causa do Evangelho eu faço tudo, para ter parte nele. Acaso não sabeis que os que correm no estádio correm todos juntos, mas um só ganha o prêmio? Correi de tal maneira, que conquisteis o prêmio. Todo atleta se sujeita a uma disciplina rigorosa em relação a tudo, e eles procedem assim para receberem uma coroa corruptível. Quanto a nós, a coroa que buscamos é incorruptível! Por isso eu corro, mas não à toa. Eu luto, mas não como quem dá murros no ar. Trato duramente o meu corpo e o subjugo, para não acontecer que, depois de ter proclamado a Boa-nova aos outros, eu mesmo seja reprovado. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 83(84) Quão amável, ó Senhor, é vossa casa! 1. Minha alma desfalece de saudades / e anseia pelos átrios do Senhor! / Meu coração e minha carne rejubilam / e exultam de alegria no Deus vivo! – R. 2. Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, † e a andorinha ali prepara o seu ninho, / para nele seus filhotes colocar: / vossos altares, ó Senhor Deus do universo! / Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! – R. 3. Felizes os que habitam vossa casa; / para sempre haverão de vos louvar! / Felizes os que em vós têm sua força / e se decidem a partir quais peregrinos! – R. 4. O Senhor Deus é como um sol, é um escudo, / e largamente distribui a graça e a glória. / O Senhor nunca recusa bem algum / àqueles que caminham na justiça. – R. Evangelho: Lucas 6,39-42 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão e não percebes a trave que há no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. – Palavra da salvação. Reflexão: Falta-nos capacidade para conhecermos o que se passa no íntimo de outra pessoa. Qualquer juízo está sujeito a não corresponder à verdade. Isso, conforme a gravidade, pode configurar-se como calúnia, certamente um dos maiores pecados do ser humano. Em geral somos compassivos e benévolos com nossos próprios erros e “carrascos” em relação aos defeitos dos outros. Jesus nos ensina a considerar primeiro o mal que existe em nós. Então seremos mais compreensivos e mais tolerantes em relação ao próximo. O famoso pensador chinês Confúcio dizia: “Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo”. Quando enxergamos um defeito em nossos semelhantes não será porque ele já existe em nós? Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
São Nicolau De Tolentino
O santo de hoje nasceu na Itália em 1245 dentro de uma família muito religiosa. Seus pais, não podendo ter filhos e para conseguir do Céu a graça de que lhes chegasse algum herdeiro, fizeram uma peregrinação ao Santuário de São Nicolau de Mira na cidade de Bari. No ano seguinte, nasceu este menino e em agradecimento ao santo que lhes tinha conseguido o presente do Céu, puseram-lhe por nome Nicolau. Com vinte anos, Nicolau ficou impressionado com a pregação de um monge eremita agostiniano. A partir disso, acolheu o desafio da vida monástica como eremita. Ordenado sacerdote em 1270, foi visitar um convento de sua comunidade e lhe pareceu muito formoso e muito confortável e dispôs pedir que o deixassem ali, mas ao chegar à capela ouviu uma voz que lhe dizia: “A Tolentino, a Tolentino, ali perseverará”. Comunicou esta notícia a seus superiores, e a essa cidade o mandaram. Ao chegar a Tolentino se deu conta de que a cidade estava arruinada moralmente por uma espécie de guerra civil entre dois partidos políticos, o guelfos e os gibelinos, que se odiavam até a morte. E se propôs dedicar-se a pregar como recomenda São Paulo: “Oportuna e inoportunamente”. E aos que não iam ao templo, pregava-lhes nas ruas. São Nicolau percorria os bairros mais pobres da cidade consolando aos aflitos, levando os sacramentos aos moribundos, tratando de converter os pecadores, e levando a paz aos lares desunidos. Passava horas e horas no confessionário, absolvendo aos que se arrependiam ao escutar seus sermões. São Nicolau de Tolentino viu em um sonho que um grande número de almas do Purgatório lhe suplicavam que oferecesse orações e missas por elas. Desde então dedicou-se a oferecer muitas Santas Missas pelo descanso das benditas almas. Morreu em 10 de setembro de 1305, e quarenta anos depois de sua morte foi encontrado seu corpo incorrupto. São Nicolau de Tolentino, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
23ª Semana Do Tempo Comum – Quinta-feira
Primeira Leitura: 1 Coríntios 8,1-7.11-13 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, o conhecimento incha, a caridade é que constrói. Se alguém acha que conhece bem alguma coisa, ainda não sabe como deveria saber. Mas se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Deus! Quanto ao comer as carnes de animais sacrificados aos ídolos, nós sabemos que um ídolo não é nada no mundo e que Deus é um só. É verdade que alguns são chamados deuses, no céu ou na terra, e muita gente pensa que existem muitos deuses e muitos senhores. Para nós, porém, existe um só Deus, o Pai, de quem vêm todos os seres e para quem nós existimos. E, ainda, para nós, existe um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual tudo existe, e nós também existimos por ele. Mas nem todos têm esse conhecimento. De fato, alguns, habituados, até o presente, ao culto dos ídolos, comem da carne dos sacrifícios como se ela fosse mesmo oferecida aos ídolos. E assim a sua consciência, que é fraca, fica manchada. E então, por causa do teu conhecimento, perece o fraco, o irmão pelo qual Cristo morreu. Pecando, assim, contra os irmãos e ferindo a consciência deles, que é fraca, é contra Cristo que pecais. Por isso, se um alimento é ocasião de queda para meu irmão, nunca mais comerei carne, para não escandalizar meu irmão. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 138(139) Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor! 1. Senhor, vós me sondais e conheceis, / sabeis quando me sento ou me levanto; / de longe penetrais meus pensamentos, † percebeis quando me deito e quando eu ando, / os meus caminhos vos são todos conhecidos. – R. 2. Fostes vós que me formastes as entranhas, / e no seio de minha mãe vós me tecestes. / Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, † porque de modo admirável me formastes! / Que prodígio e maravilha as vossas obras! – R. 3. Senhor, sondai-me, conhecei meu coração, / examinai-me e provai meus pensamentos! / Vede bem se não estou no mau caminho / e conduzi-me no caminho para a vida! – R. Evangelho: Lucas 6,27-38 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, falou Jesus aos seus discípulos: “A vós que me escutais, eu digo: amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam e rezai por aqueles que vos caluniam. Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica. Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles. Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim. E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia. Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus. Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque, com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”. – Palavra da salvação. Reflexão: O fio condutor do ensinamento de Jesus é: “Sejam misericordiosos, como o Pai de vocês é misericordioso”. As demais exigências aqui encontram sua raiz e motivação. E nos chocam. Parecem estranhas ou absurdas, pois em geral não estamos habituados à gratuidade que Jesus nos pede. Somos frutos da sociedade do intercâmbio, em que as trocas de bens se fazem mediante pagamento. O dinheiro funciona como última palavra, fechamento de negócios: mentalidade comercial. No entanto, Jesus rompe com esse modo de pensar e agir. Busca refrear o egoísmo interesseiro. Propõe aos discípulos do Reino um caminho de desapego e liberdade pessoal que se traduz em gestos concretos de amor. Só no Deus misericordioso encontraremos força e sentido para pôr em prática essas exigências de Jesus e do seu Reino. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
São Pedro Claver
O papa Leão XIII, ao canonizar São Pedro Claver, declarou: “Pedro Claver é o santo que mais me impressionou depois da vida de Cristo”. Nasceu em Verdú, na Catalunha (Espanha) em 1580. Desejando os piedosos pais consagrar o filho ao serviço do altar, enviaram Pedro à Salsona para estudar os primeiros elementos da gramática. Com 15 anos, o Bispo de Salsona conferiu-lhe a primeira tonsura e, aos 21 anos, entrou na Companhia de Jesus em Barcelona. Pedro era devotíssimo da Virgem Maria e um profundo adorador de Jesus Eucarístico. Após os estudos, Pedro foi ordenado sacerdote e enviado como missionário à Cartagena, porto da Colômbia, onde viveu seu apostolado entre os escravos por mais de quarenta anos. Em Cartagena, Pedro Claver estava diante de um dos três portos negreiros da América Espanhola, onde a cada ano chegavam de 12 a 14 navios carregados de escravos. Os escravos trazidos ou “roubados” da África ficavam durante a viagem nos porões escuros do navio, que não tinham condições para abrigar seres humanos. Eram tratados com menos cuidado do que os animais selvagens, e por fim os que não morriam, eram vendidos. Sem dúvida, o mercado dos escravos foi a página mais vergonhosa da colonização das Américas. Muitos missionários levantaram a voz contra esta desumanidade, mas sofriam perseguições e eram expulsos. O Papa proibiu repetidas vezes o comércio de escravos, mas a voz da Igreja não comovia a dureza dos comerciantes e nem das autoridades. Durante mais de quarenta anos, a vida de Pedro Claver foi servir àqueles escravos, cuidando deles, do físico ao espiritual. Claver fazia de tudo para evangelizar um por um. Por suas mãos passaram mais de trezentos mil escravos. No dia 3 de abril de 1622, Pedro Claver acrescentou aos votos religiosos de sua profissão mais um voto: o de gastar a vida inteira ao serviço dos negros escravos. Testificando este voto, escreveu de próprio punho: “para sempre escravo dos negros”. Vítima da caridade, acabou morrendo em 1654, com 74 anos de idade e 52 anos de vida religiosa, quando ao socorrer o Cristo excluído e chagado, pegou uma terrível peste. Foi declarado pelo Papa Pio X especial patrono de todas as missões entre os negros. São Pedro Claver, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
23ª Semana Do Tempo Comum – Quarta-feira
Primeira Leitura: 1 Coríntios 7,25-31 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, a respeito das pessoas solteiras, não tenho nenhum mandamento do Senhor. Mas, como alguém que, por misericórdia de Deus, merece confiança, dou uma opinião: penso que, em razão das angústias presentes, é vantajoso não se casar, é bom cada qual estar assim. Estás ligado a uma mulher? Não procures desligar-te. Não estás ligado a nenhuma mulher? Não procures ligar-te. Se, porém, casares, não pecas. E se a virgem se casar, não peca. Mas as pessoas casadas terão as tribulações da vida matrimonial; e eu gostaria de poupar-vos isso. Eu digo, irmãos, o tempo está abreviado. Então, que, doravante, os que têm mulher vivam como se não tivessem mulher; e os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres, como se não estivessem alegres, e os que fazem compras, como se não possuíssem coisa alguma; e os que usam do mundo, como se dele não estivessem gozando. Pois a figura deste mundo passa. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 44(45) Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto! 1. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: / “Esquecei vosso povo e a casa paterna! / Que o rei se encante com vossa beleza! / Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor! – R. 2. Majestosa, a princesa real vem chegando, / vestida de ricos brocados de ouro. / Em vestes vistosas ao rei se dirige, / e as virgens amigas lhe formam cortejo. – R. 3. Entre cantos de festa e com grande alegria, / ingressam, então, no palácio real”. / Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; / fareis deles os reis soberanos da terra. – R. Evangelho: Lucas 6,20-26 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, Jesus, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque havereis de rir! Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome por causa do Filho do Homem! Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. Mas ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! Ai de vós, que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós, que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas”. – Palavra da salvação. Reflexão: Jesus denomina “felizes” os pobres, os que têm fome, os que agora choram e os que são rejeitados “por causa do Filho do Homem”. Podem pular de alegria, “porque é grande a recompensa de vocês no céu”. O céu é a vida de comunhão com Deus. O olhar atento e misericordioso do Pai já pousa sobre as pessoas com essas características. Há, porém, outro grupo de pessoas que ouvem palavras de acusação: os ricos, os que agora são saciados, os que agora riem, os que são elogiados por todos. Não aparece aqui nenhuma condenação. Trata-se, sobretudo, de advertência do Senhor sobre o perigo das riquezas deste mundo. Sempre é tempo de mudar o modo de vida, isto é, passar para o lado dos “felizes”, escolhendo permanecer do lado de Deus. A recompensa não lhes faltará. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
Natividade De Nossa Senhora
Hoje é comemorado o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta “casa”, que é Maria, foi construída com sete colunas, que são os dons do Espírito Santo. Deus dá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor, por isso, a festa de hoje, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Segundo uma antiga tradição os pais de Maria, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus. De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos. Sem dúvida, para nós como para todos os patriarcas do Antigo Testamento, o nascimento da Mãe, é razão de júbilo, pois Ela apareceu no mundo: a Aurora que precedeu o Sol da Justiça e Redentor da Humanidade. Nossa Senhora, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
23ª Semana Do Tempo Comum – Natividade De Nossa Senhora – Terça-feira
Primeira Leitura: Miqueias 5,1-4 Leitura da profecia de Miqueias – Assim diz o Senhor: “Tu, Belém de Éfrata, pequenina entre os mil povoados de Judá, de ti há de sair aquele que dominará em Israel; sua origem vem de tempos remotos, desde os dias da eternidade. Deus deixará seu povo ao abandono, até o tempo em que uma mãe der à luz; e o resto de seus irmãos se voltará para os filhos de Israel. Ele não recuará, apascentará com a força do Senhor e com a majestade do nome do Senhor seu Deus; os homens viverão em paz, pois ele agora estenderá o poder até os confins da terra, e ele mesmo será a paz”. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 70(71); 12(13) Exulto de alegria no Senhor. 1. Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, † desde o seio maternal, o meu amparo: / para vós o meu louvor eternamente! – R. 2. Uma vez que confiei no vosso amor, † meu coração, por vosso auxílio, rejubile, / e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! – R. Evangelho: Mateus 1,1-16.18-23 ou 18-23 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos. Judá gerou Farés e Zara, cuja mãe era Tamar. Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram; Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon; Salmon gerou Booz, cuja mãe era Raab. Booz gerou Obed, cuja mãe era Rute. Obed gerou Jessé. Jessé gerou o rei Davi. Davi gerou Salomão, daquela que tinha sido a mulher de Urias. Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Ozias; Ozias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias. Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia. Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor; Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe em sonho e lhe disse: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”. – Palavra da salvação. Reflexão: A comemoração da Natividade de Maria tem origem no século V. Segundo a tradição, foi construída em Jerusalém uma igreja no lugar onde havia a casa de Joaquim e Ana, pais de Maria. Mais tarde, outra igreja foi aí edificada e recebia grande número de peregrinos que iam venerar o nascimento de Maria. No Ocidente, a festa foi acolhida pela Igreja de Roma ao longo do século VII. Difundida por toda a Europa, tornou-se, a partir da Idade Média, uma festa muito valorizada. Ao contemplar o nascimento de Maria, São João Damasceno exclama: “Formou-se um céu sobre a terra, porque está para iniciar a salvação”. Deus olha e admira a menina que descansa tranquila nos braços de Sant’Ana e a prepara para o futuro: um dia ela dará à luz aquele que o universo não pode conter. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
23ª Semana Do Tempo Comum – Segunda-feira
Primeira Leitura: 1 Coríntios 5,1-8 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, é voz geral que está acontecendo, entre vós, um caso de imoralidade; e de imoralidade tal, que nem entre os pagãos costuma acontecer: um dentre vós está convivendo com a própria madrasta. No entanto, estais inchados de orgulho, ao invés de vestirdes luto, a fim de que fosse tirado do meio de vós aquele que assim procede? Pois bem, embora ausente de corpo, mas presente em espírito, eu julguei, como se estivesse aí entre vós, esse tal que tem procedido assim: em nome do Senhor Jesus – estando vós e eu espiritualmente reunidos com o poder do Senhor nosso, Jesus -, entregamos tal homem a satanás, para a ruína da carne, a fim de que o espírito seja salvo, no dia do Senhor. Vós vos gloriais sem razão! Acaso ignorais que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o fermento velho, para que sejais uma massa nova, já que deveis ser sem fermento. Pois o nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado. Assim, celebremos a festa não com velho fermento nem com fermento de maldade ou de perversidade, mas com os pães ázimos de pureza e de verdade. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 5 Na vossa justiça guiai-me, Senhor! 1. Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, / não pode o mau morar convosco; / nem os ímpios poderão permanecer / perante os vossos olhos. – R. 2. Detestais o que pratica a iniquidade / e destruís o mentiroso. / Ó Senhor, abominais o sanguinário, / o perverso e enganador. – R. 3. Mas exulte de alegria todo aquele / que em vós se refugia; / sob a vossa proteção se regozijem / os que amam vosso nome! – R. Evangelho: Lucas 6,6-11 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Aconteceu, num dia de sábado, que Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para verem se Jesus iria curá-lo em dia de sábado e assim encontrarem motivo para acusá-lo. Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio”. Ele se levantou e ficou de pé. Disse-lhes Jesus: “Eu vos pergunto, o que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor e disse ao homem: “Estende a tua mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. Eles ficaram com muita raiva e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus. – Palavra da salvação. Reflexão: Os doutores da Lei e os fariseus, presentes na sinagoga, espreitavam os movimentos de Jesus. Caso ele fizesse alguma cura, eles teriam “motivo de acusá-lo”. Jesus põe no centro da celebração um homem com a mão paralisada, e lança uma pergunta de fácil compreensão: “Eu pergunto a vocês: no sábado, é permitido fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou destruí-la?”. Não se ouvem palpites. A resposta correta é: “fazer o bem… salvar uma vida”. Jesus decide fazer o bem, naquele dia, naquela hora. Os doutores da Lei e os fariseus, ao invés, escolhem fazer o mal: “Eles se encheram de raiva, e discutiam entre si sobre o que fariam contra Jesus”. Essa atitude certamente não agrada a Deus. São eles que profanam o sábado. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
Beato Vicente De Santo Antônio
Nasceu em Algarve (Portugal) no Castelo de Albufeira, em 1590. Seus pais, Antônio Simões e Catarina Pereira, educaram-no na piedade e bons costumes e, passada a infância, enviaram-no para Lisboa onde, depois de ter revelado um talento multiforme ao longo da carreira eclesiástica, foi ordenado sacerdote aos 27 anos. Quatro anos depois, em 1621, já estava no México, onde entrou na Ordem de Santo Agostinho. Feita a profissão, sentiu o desejo de ser missionário em terras japonesas, o que ocorreu em 1923. Estando no Japão, Vicente mudou de traje e de nome, fazendo-se caixeiro ambulante pelas ruas de Nagasaki para poder entrar nas casas e introduzir-se nas famílias, onde converte os gentis e consola e encoraja os cristãos perseguidos. Durante anos, trabalhou na catequese, pregando a Boa Nova e administrando os Sacramentos. Em 1629, Vicente foi descoberto e preso. Tentando fazer com que Vicente renegasse sua fé em Cristo e não obtendo êxito, seus algozes o submeteram a cinco banhos consecutivos de água a ferver até ser martirizado pelo tormento do fogo. Beato Vicente de Santo Antônio, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
Você precisa fazer login para comentar.