Encontro Com O Pastor – Como Ser Um Bom Cristão
Nesta última quinta-feira (23/04) foi transmitida o nosso primeiro Encontro com o Pastor no Facebook da paróquia, onde o nosso pároco Pe. Jorge Carreira bateu um papo com os nossos paroquianos, principalmente em relação a como ser um bom cristão. É possível rever o encontro no Facebook através deste link. O Pe. Jorge explicou brevemente os sacramentos da Iniciação Cristão (Batismo, Eucaristia e Crisma), além também dos outros quatro sacramentos: Penitência (Confissão), Matrimônio, Ordem e Unção dos Enfermos. Todo batizado recebe uma nova identidade, a identidade de filhos de Deus, e a vocação de sermos sacerdotes, profetas e reis. Para honrarmos essa identidade sempre devemos buscar a Deus e nos nutrir da videira que é Jesus Cristo através do Espírito Santo. Neste período de quarentena devemos refletir sobre a nossa irreverência para com os sacramentos, principalmente para com a Santíssima Eucaristia. Não comungávamos com o devido respeito e nem visitávamos o sacrário o suficiente para adorar a Jesus. Agora que estamos temporariamente sem esses importantíssimos sacramentos devemos refletir sobre como nos portamos frente a eles. É uma oportunidade para rezar mais, nos aproximar mais do Cristo para voltarmos a nossa paróquia com renovada adoração ao Nosso Senhor. Por fim, o nosso pároco chamou a atenção para que hoje (sexta-feira, 24/04), no Supremo Tribunal Federal (STF) haverá um julgamento que pode acabar por permitir o aborto em crianças onde a mãe teve contagio por zika vírus, e portanto com risco de anencefalia. É uma oportunidade concreta para pedirmos a Deus e não aprovação de tal atrocidade, além de manifestarmos nosso repúdio como cristãos a esse ataque a vida, tesouro no qual somente Deus tem poder. O Encontro com o Pastor ocorre toda quinta-feira às 19:30h. Participe e faça perguntas a nosso pároco sobre os assuntos de nossa fé! Santa Luzia, rogai por nós!
O Que é O Sacramento Da Ordem?
A Ordem é o sacramento que garante a continuidade da missão que Cristo confiou aos apóstolos. Jesus escolheu 12 apóstolos, uma hierarquia definida, para governar e orientar o povo de Deus. E para que esse ministério continuasse, foi instituído esse sacramento, a fim de transmitir a missão dada por Cristo aos apóstolos. Portanto o Sacramento da Ordem constitui os ministros do Senhor. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica: “A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portando, o sacramento do ministério apostólico. Comporta três grau: o episcopado, o presbiterato e o diaconato.” (CIC, 1536) Como Jesus levou à plenitude os sacrifícios que eram realizados na Antiga Aliança, um novo sacerdócio, diferente do sacerdócio antigo, deveria ser constituído; tendo em vista o sacrifício de valor infinito que Cristo realizou na Cruz. Na Última Ceia, quando a Eucaristia foi instituída, também o sacerdócio cristão era constituído: “Na noite em que ia ser entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de mim”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória”. Quando Nosso Senhor diz “Fazei-o em minha memória” ou “Fazei isto em memória de mim”, Jesus transfere a autoridade aos apóstolos de atualizar o sacrifício que Ele realizou na cruz. Em cada Santa Missa, o sacerdote renova e faz memória do sacrifício que Cristo realizou para a nossa salvação. Realizando isso, a ligação entre Deus e os homens é realizada. O sacerdócio, o oferecimento do sacrifício, é realizado. “Até que Ele volte, Cristo quer continuar o seu sacerdócio para aplicar os frutos da redenção aos homens, através dos ministros que Ele escolheu e escolhe. Estes participam do único e mesmo sacerdócio de Jesus e oferecem o único sacrifício do Senhor na cruz; agem como se fossem a mão e o braço de Jesus estendido através de todos os séculos, para salvar todos os homens” (Prof. Felipe Aquino – Os Sete Sacramentos, pág 159 – 3ªEdição) Desde o início da Igreja, na primeira geração de Cristãos, não havia igrejas independentes dos Apóstolos, como muitas são hoje criadas. Somente na Igreja Católica temos a continuidade da Sucessão Apostólica. Somente na Igreja Católica temos os verdadeiros sucessores dos apóstolos, e assim a continuidade do genuíno ensinamento e tradição da fé cristã. O Sacramento da Ordem possui 3 graus, o episcopado, o presbiterato e o diaconato: Episcopado: “a ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o papa e os outros bispos a solicitude por todas as Igrejas, e lhe confia os ofícios de ensinar, santificar e reger.” (Compêndio CIC, 326) Presbiterato: “a unção do Espírito marca o presbítero comum com o caráter espiritual indelével, configura-o a Cristo sacerdote e o terno capaz de agir no Nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperador da Ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia, da qual tira força o seu ministério, e para ser o pastor dos fiéis.” (Compêndio CIC, 328) Diaconato: “o Diácono, configurado a Cristo servo de todos, é ordenado para o serviço da Igreja, que ele exerce sob a autoridade do próprio bispo, a respeito do ministério da Palavra, do culto divino, da orientação pastoral e da caridade.” (Compêndio CIC, 330) O sacramento é celebrado mediante a imposição das mãos sobre a cabeça do ordenado por parte do bispo. Só quem pode conferir esse sacramento são os bispos validadamente ordenados, como sucessores dos Apóstolos. Também é importante lembra que somente homens podem receber esse sacramento, conforme o catecismo: “Pode receber validamente apenas o batizado do sexo masculino: a Igreja se reconhece ligada a essa escolha feita pelo próprio Senhor. Ninguém pode exigir receber o sacramento da Ordem, mas deve ser considerado apto ao ministério pela autoridade da Igreja.” (Compêndio CIC, 333) “O celibato é exigido sempre ao episcopado (Bispos), para os padres, na Igreja Latina, escolhem-se homens que vivem como celibatários e que têm intenção de manter-se no celibato “pelo reino dos céus” (Mt 19, 12). Nas Igrejas Orientais não é permitido casar-se depois de ter recebido a ordenação. Ao diácono permanente podem ter acesso também homens casados.” (Compêndio CIC, 334) Que possamos rezar pelos nossos bispos, em especial o Papa, nossos sacerdotes, os padres, e diáconos. No próximo artigo vamos falar do último sacramento: o sacramento do Matrimônio! Não perca! Salve Maria!
O Que é O Sacramento Da Unção Dos Enfermos?
O Sacramento da Unção dos Enfermos, também chamado de Extrema Unção, é o sacramento dos doentes e moribundos. Se trata de uma unção especial que é oferecida às pessoas que estão gravemente doentes ou com perigo de vida. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica: §1513 – “O Sacramento da Unção dos Enfermos é conferido às pessoas acometidas de doenças perigosas, ungindo-as na fronte e nas mãos com óleo devidamente consagrado – óleo de oliveira ou outro óleo extraído de plantas -, dizendo uma só vez “Por esta santa unção e por sua piíssima misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto de teus pecados, Ele te salve e, em sua bondade, alivie teus sofrimentos.” Como todos os sacramentos, a Unção dos Enfermos nos oferece uma graça especial para a nossa salvação. Nesse caso, a Unção é oferecida para que o doente una o seu sofrimento ao sofrimento de Cristo na Cruz, pelos seus pecados e da humanidade inteira. E assim, caso venha a falecer, se prepare para o seu encontro definitivo com Deus na Vida Eterna. §1499 – “Pela sagrada Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, a Igreja toda entrega os doentes aos cuidados do Senhor e glorificado, para que os alivie e salve. Exorta os mesmos a que livremente se associem à paixão e à morte de Cristo e contribuam para o bem do povo de Deus” Qual a finalidade do Sacramento da Unção dos Enfermos? §1527 – “O sacramento da Unção dos enfermos tem a finalidade de conferir uma graça especial ao cristão que está passando pelas dificuldades inerentes ao estado de enfermidade grave ou de velhice.” Quando que o Sacramento da Unção dos Enfermos deve ser celebrado? §1528 – “O tempo oportuno para receber a Santa Unção chegou certamente quando o fiel começa a encontrar-se em perigo de morte, devido a doença ou a velhice.” §1529 – “Todas as vezes que um cristão cai gravemente enfermo, pode receber a Santa Unção; e também quando, mesmo depois de a ter recebido, a doença se agrava.” Quem pode celebrar este sacramento? §1530 – “Só os sacerdotes (presbíteros e bispos) podem ministrar o sacramento da Unção dos Enfermos; para isso, empregarão óleo benzido pelo bispo ou, em caso de necessidade, pelo próprio presbítero celebrante.” Também nas Sagradas Escrituras vemos a tradição dos apóstolos de celebrar esse sacramento desde o início da Igreja: «Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará. E, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5, 14-15). “A graça especial do sacramento da Unção dos Enfermos tem como efeitos: a união do doente à paixão de Cristo, para o seu bem e para o de toda a Igreja; o conforto, a paz e a coragem para suportar cristãmente os sofrimentos da doença ou da velhice; o perdão dos pecados, se o doente não pôde obtê-lo pelo sacramento da Penitência; o restabelecimento da saúde, se tal for conveniente para a salvação espiritual; a preparação para a passagem para vida eterna. (CIC 1532)” É importante lembrar que o sacramento da Unção dos Enfermos não é um sacramento que acelera a morte do doente, muito pelo contrário. Dependendo da misericórdia divina, esse sacramento pode ser um canal de cura. Muitas pessoas têm medo de levar o padre ao doente com medo de acelerar a morte. Isso é extremamente errado, além de ser uma enorme falta de caridade e misericórdia. Não deixe de chamar o sacerdote para celebrar esse sacramento em seus familiares e amigos, sempre que for necessário. Em caso de doença grave ou risco de morte, é dever de todo católico chamar o sacerdote mais próximo para conferir esse sacramento ao doente que foi validamente batizado. Que possamos aproveitar esse importante sacramento que, em muitos momentos, será o último que vamos receber. Para enfim encontrar o nosso esposo celeste, o Bom Jesus! No próximo artigo vamos começar a falar dos sacramentos de serviço, com o Sacramento da Ordem. Não perca! Salve Maria!
O Que é O Sacramento Da Eucaristia?
A Igreja Católica possui um tesouro. Não há nada de mais importante na Igreja do que o sacramento que iremos apresentar neste artigo: a Sagrada Eucaristia. A Eucaristia é o sacramentos dos sacramentos. Sem a eucaristia, nenhum sacramento faz sentido. Mas por que a Eucaristia é o sacramento mais importante? Qual o significado desse “sacramento de amor”? A Eucaristia é a presença real do corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. E aqui precisamos dar uma ênfase especial: o Pão e o Vinho, depois de consagrados pelo sacerdote, se transformam verdadeiramente no próprio corpo e sangue de Cristo. Não é um símbolo, não uma “comparação”, não é uma “representação”; ou um “faz de conta”. É REAL. Jesus se faz presente, da mesma forma que esteve presente junto aos apóstolos. Da mesma forma que os apóstolos podiam tocar na humanidade de Cristo; através desse sacramento podemos tocar na humanidade de Jesus. Ele, não se dando por satisfeito com a sua humilhação na Cruz, se rebaixa mais ainda e “Se faz pequeno, um pedaço de pão, Só por amor”. “Jesus disse: “Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer desde pão, viverá eternamente. (…)Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem vida eterna. (…) permanece em mim e eu nele” (Jo 6, 51.54.56). Precisamos reafirmar a presença real de Jesus na Sagrada Eucaristia, pois ainda existe muita falta de fé nesse ponto tão importante da nossa doutrina. No Catecismo da Igreja Católica diz: “A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a seus sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez por todas na cruz a seu Pai: por seu sacrifício ele derrama as graças da salvação sobre o seu corpo, que é a Igreja.” (CIC, 1407) “A Eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo: isto é, da obra da salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra esta tornada presente pela ação litúrgica. É Cristo mesmo, sumo sacerdote eterno da nova aliança, que, agindo pela ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é também o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.” (CIC, 1410) Como todos os outros sacramentos, a Eucaristia foi claramente instituída por Cristo e relatada na Última Ceia: “Na noite em que ia ser entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de mim”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória”. De fato, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.” (1 Co 11, 23-26) Jesus, ao falar sobre o Pão e o Vinho, diz claramente que “isto É o meu corpo”. Ele não diz que “representa” o seu corpo, de forma “figurada” ou “simbólica”, mas Ele diz que o pão e vindo são verdadeiramente o seu Corpo e Sangue. E ainda ordena “fazei isto em memória de mim”, como a Igreja faz em cada Santa Missa, atualizando e fazendo memória do sacrifício que Cristo realizou para nossa salvação. Ao longo da história da Igreja aconteceram muitos milagres eucarísticos. Deus envia vários sinais do céu para que possamos aumentar a nossa fé e nos darmos conta da presença humilde de Jesus através desse sacramento. Dentre os muitos milagres, podemos citar como exemplo o milagre de Lanciano na Itália. No ano de 750, enquanto celebrava a Santa Missa, juntamente no momento da consagração, um sacerdote foi assaltado por fortes dúvidas sobre a presença real do Corpo e do Sangue de Cristo na Hóstia consagrada. Assim que terminou de fazer a consagração percebeu que a hóstia se transforma em Carne e o Vinho em Sangue. Cheio de remorso por ter duvidado, o sacerdote pôs-se a chorar e a pedir perdão a Deus. Vários fiéis assistiram ao milagre. Em 1970 fizeram-se exames científicos sobre essas relíquias, que confirmaram que a Hóstia transformada em Carne é verdadeiramente carne humana, constituída pelo tecido muscular estriado do miocárdio (parte do coração) e o Vinho transformado em Sangue é verdadeiro sangue, do tipo sanguíneo AB, o mesmo sangue encontrado no Santo Sudário. Ao contemplar a grandeza desse sacramento, só podemos dizer como Tomé, ao tocar Jesus depois de ressuscitado: “Meu Senhor e Meu Deus!” Sim, Jesus se faz presente na Eucaristia para que possamos entrar em comunhão com Ele. E dessa forma podemos obter as graças necessárias para a nossa santificação. Por isso a importância da preparação para receber a Sagrada Eucaristia: estar em estado de graça, sem nenhum pecado grave não confessado. É um pecado de sacrilégio receber a Sagrada Comunhão estando em estado de pecado mortal. Como os demais sacramentos, a Divina Eucaristia possui: Matéria: Pão e Vinho; Forma: “Isto é o meu corpo que será entregue por vós”; “Isto é o cálice do meu Sangue”; Ministro: “só os sacerdotes validamente ordenados podem presidir a Eucaristia e consagrar o pão e vinho para que se tornem o Corpo e Sangue do Senhor” (CIC, 1411) A Paróquia Santa Luzia faz preparação para Primeira Comunhão de Crianças, Jovens e Adultos. Procure a secretaria paroquial! Nas quintas-feiras temos adoração Eucarística após a Santa Missa das 19:30. Venha adorar Jesus! No próximo artigo vamos falar do sacramento da Penitência ou Confissão. Não perca! Salve Maria!
O Que é O Sacramento Da Crisma?
A Crisma (ou Confirmação) é o sacramento que confere a efusão do Espirito Santo ao que já é batizado. A recepção deste sacramento é necessário à consumação da graça batismal. Em outras palavras, o sacramento da Crisma confirma e aperfeiçoa as graças que recebemos no Batismo. De acordo com o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, o efeito da Crisma é: “…a especial efusão do Espirito Santo, como a de Pentecostes. Essa efusão imprime na alma um caráter indelével e produz o crescimento da graça batismal: enraíza mais profundamente na filiação divina; une mais solidamente a Cristo e a sua Igreja; aumenta na alma os dons do Espírito Santo; dá força especial para testemunhar a fé cristã.” (Compêndio, 268) Assim como o Batismo, a Crisma só pode ser recebida uma vez, produzindo uma marca na alma que nunca se apaga. Como todos os outros sacramentos, a Crisma foi instituída por Cristo e administrada desde os apóstolos: “Os apóstolos que se achavam em Jerusalém, tendo ouvido que a Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. Estes, assim que chegaram, fizeram oração pelos novos fiéis, a fim de receberem o Espírito Santo, visto que não havia descido ainda sobre nenhum deles, mas tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus. Então, os dois apóstolos lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo.” (At 8, 14-17) Vemos claramente na passagem acima que os fiéis já tinham sido batizados, mas não tinham recebido o Espírito Santo. Assim então começava o Sacramento da Crisma. Pelo sacramento da Confirmação os fiéis são vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por abras. Os dons do Espirito Santo (Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus) são especialmente dados na Crisma, possibilitando mais graças para a nossa santificação. O essencial no rito da Crisma é a unção com o óleo sagrado sobre a fronte, acompanhado das palavras: “N. recebe, por esse sinal, o Espírito Santo, o dom de Deus.” A palavra Crisma vem do grego chrisma, que significa óleo. Em português, o Crisma significa o óleo sagrado, ao passo que a Crisma significa o sacramento da Confirmação. Com o sinal visível da unção com o óleo, é realizada a graça especial deste sacramento. Como os demais sacramentos, para a Confirmação ser válida é necessária: Matéria: óleo; Forma: rito básico da Crisma (“recebe, por esse sinal, o Espírito Santo, o dom de Deus”); Ministro: o ministro originário é o bispo. (Em casos excepcionais a crisma é celebrada por um presbítero devidamente autorizado pelo bispo); Que possamos entender a importância desse sacramento para a nossa maturidade espiritual e crescimento na fé. No próximo artigo vamos falar do mais importante dos sacramentos: A Sagrada Eucaristia. Não perca! Salve Maria!
O Que São Os Sacramentos?
Os Sete Sacramentos (Batismo, Crisma, Eucaristia, Confissão, Unção dos Enfermos, Ordem e Matrimônio) são de fundamental importância na Igreja Católica, mas poucas pessoas sabem os seus reais significados. Para que possamos entender o imenso valor dos Sacramentos, primeiro precisamos entender a sua raiz: o Sacrifício de Cristo na Cruz. Jesus, ao se oferecer ao Pai como vítima de sacrifício, a fim de redimir (perdoar) os nossos pecados, conquistou infinitos méritos para a nossa salvação. Para que essa salvação fosse “distribuída”, Jesus instituiu os Sacramentos, a fim de distribuir os méritos da sua salvação aos membros da Igreja. Mas qual o significado da palavra “Sacramento”? Sacramento significa “Sinal Sagrado”. Os Sacramentos, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica, se definem como: “Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as disposições exigidas” (Catecismo da Igreja Católica, nº1131) De forma resumida, podemos dizer que os Sacramentos são sinais que realizam uma ação divina na nossa alma. Um sinal visível que realiza uma graça invisível, através do poder do Espírito Santo, a fim de levar a pessoa à santidade e à salvação eterna. Portanto, é muito importante ter em mente que os Sacramentos são ações divinas, instituídos por Cristo e administrados desde o início pela Sua Igreja, relatados nas Sagradas Escrituras, com forte base na Tradição Apostólica; de outro modo não teriam poder nenhum. Os Sacramentos acompanham cada etapa da vida, para que possamos ter as graças necessárias para alcançar a nossa salvação, independente da nossa idade ou estado: Somente na Igreja Católica temos a oportunidade de receber todos os Sacramentos na sua forma plena, em nome da Santíssima Trindade, e com isso receber as graças necessárias para realizar a vontade de Deus. É fundamental que tomemos consciência do significado e importância da vida sacramental na Igreja. Tendo em vista essa necessidade, nas próximas sete semanas vamos publicar uma série de artigos explicando cada um dos Sete Sacramentos. Fiquem atentos! Salve Maria!
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