Mês Da Bíblia: O NovoTestamento
O Novo Testamento é a segunda parte da Bíblia, onde se realiza todas as promessas do Antigo Testamento. Onde a salvação esperada chega até nós. Algo de novo acontece no novo testamento: Deus vem habitar entre nós. Jesus veio ao mundo. Através da sua vida, paixão, morte e ressurreição, o homem percebe o imenso amor de Deus por nós, ao ponto de nos salvar e redimir com um amor até as últimas consequências: “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” (Jo, 13,1). Também no Novo testamento vemos o chamado de Cristo ao seu seguimento e à missão de seus discípulos, assim formou-se a Igreja. No início da trasmissão cristã primitiva está o anúncio oral, mas depois começaram a escrever. O apóstolo Paulo escreveu cartas para se comunicar com suas comunidades, quando não podia estar com elas pessoalmente. No centro de toda Sagrada Escritura (tanto Antigo como Novo Testamento) temos os Evangelhos, que foram escritos para manter viva a memória de Jesus, que permanece presente no hoje da Igreja, sempre e em todos os tempos. “«Não há doutrina melhor, mais preciosa e esplêndida do que o texto do Evangelho. Vede e retende o que nosso Senhor e Mestre, Cristo, ensinou pelas suas palavras e realizou pelos seus atos» (Santa Cesária). «É sobretudo o Evangelho que me ocupa durante as minhas orações. Nele encontro tudo o que é necessário à minha pobre alma. Nele descubro sempre novas luzes, sentidos escondidos e misteriosos». (Santa Teresinha do Menino Jesus)” (Catecismo da Igreja Católica, §127) Que significado tem o Novo Testamento para os Cristãos? “No Novo Testamento consuma-se a revelação de Deus. Os quatro evangelhos – segundo São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João – são o coração da Sagrada Escritura e o mais precioso tesouro da Igreja. Neles mostra-Se o Filho de Deus como Ele é e como vem ao nosso encontro. Nos Atos dos Apóstolos conhecemos os primórdios da Igreja e a ação do Espírito Santo. Nas cartas apostólicas a vida do ser humano é iluminada, em todas as suas dimensões, pela Luz de Cristo. No Apocalipse de São João antevemos o fim dos tempos. Jesus é tudo o que Deus no queria dizer. Todo o Antigo Testamento prepara a encarnação do Filho de Deus. Todas as promessas de Deus encontram em Jesus o seu cumprimento. Ser cristão significa unir-se cada vez mais profundamente à vida de Cristo. Para isso é preciso ler e viver os evangelhos. Através da Sua Palavra, Deus diz-nos quem ele é e o que quer; Ele di-lo definitivamente e para cada dia. Quanto temos o nosso Evangelho nas mãos, devemos considerar que aí habita a Palavra que Se tornou carne para nós e nos quer atingir para recomeçarmos a Sua vida num novo lugar, num novo tempo, num novo ambiente humano.” (YouCat, 18) O Novo testamento é dividido em 4 partes: Evangelhos e Atos dos Apóstolos (Mt, Mc, Lc, Jo, At) Cartas Paulinas (Rm, 1/2Cor, Gl, Ef, Fl, Cl, 1/2Ts, 1/2Tm, Tt, Fm, Hb) Cartas Católicas (Tg, 1/2Pd, 1/2/3Jo, Jd) Apocalipse (Ap) Resumindo o Novo Testamento, podemos as seguintes ações divinas: A Encarnação do Verbo de Deus (Jesus) a vida, paixão, morte e ressurreição e ascensão de Jesus o tempo da Igreja marcado pelo dom de Pentecostes a missão evangelizadora da Igreja que anuncia, testemunha e celebra Jesus, morto e ressuscitado, proclamando a certeza da sua segunda vinda como juiz dos vivos e dos mortos. Que através das páginas da Sagrada Escritura, em especial os Evangelhos, tendo como base o ensinamento da Igreja, possamos aprofundar o nosso conhecimento da Palavra de Deus que se fez Carne, o próprio Cristo. Que a Bíblia, sendo esse precioso instrumento para adentrar no mistério da revelação de Deus aos homens, seja cada vez mais lida e aprofundada. Salve Maria!
Santa Missa Pelos Círculos Bíblicos Do Vicariato De Jacarepaguá
Em ação de graças pelos círculos bíblicos do Vicariato de Jacarepaguá, o pároco e também Vigário Episcopal do Vicariato de Jacarepaguá, padre Robert Chrząszcz, celebrou uma missa no dia 25 de setembro. A Eucaristia contou com a presença de representantes dos círculos bíblicos do vicariato e marcou o encerramento da peregrinação da bíblia. O sacerdote destacou que os círculos bíblicos têm duas funções: manter a chama do evangelho acesa na vida interior e se transformar em luz para o próximo. “O círculo bíblico não é um encontro social, é uma oportunidade de encontro com Deus. Por isso, é preciso que eles se multipliquem, que sejam missionários para evangelizar mais pessoas. O Papa Francisco nos chama a ser uma Igreja em saída, e os círculos bíblicos não podem se fechar em si mesmos porque isso seria como colocar uma lâmpada debaixo da cama, que não iluminará ninguém. Sendo assim, sigamos o exemplo de Maria, que ouviu a palavra de Deus, a acolheu e pôs em prática”, ressaltou. No Vicariato de Jacarepaguá, 2200 pessoas participam dos círculos bíblicos. Segundo a coordenadora vicarial, Maria de Fátima de Carvalho Furtada, os encontros são momentos de partilha, cuja maior importância é o constante contato com a palavra de Deus. “No encontro nós refletimos o Evangelho em preparação para a missa de domingo. Isso ajuda a manter contato com a palavra de Deus durante a semana e aprender sobre ela. Além disso, vivenciamos um profundo momento de partilha”, disse. Diácono Márcio Galvão, da paróquia Nossa Senhora de Loreto, na Freguesia, lembrou do livro de Tessalonicenses, o mais importante livro do mês da bíblia. “Neste livro, Paulo enaltece a importância da palavra de Deus e do trabalho comunitário de como levar essa palavra. Nos cinco capítulos do livro, Paulo exortou os discípulos a transmitirem a Palavra, e esse trabalho, iniciado nos anos 50 D.C, continua até hoje através dos círculos bíblicos”, explicou. Coordenadora dos círculos bíblicos da paróquia Santa Luzia, Eliane de Lima Sousa, participa do movimento há 10 anos. Ela contou que os círculos têm uma importância vital para a Igreja, pois alcançam aqueles que estão impossibilitados de sair de casa e evangelizam os que estão afastados da vida paroquial. “No meu círculo tem muitas pessoas doentes, idosas e com dificuldades de locomoção, e através desses encontros elas se sentem acolhidas e voltam a participar. O círculo também influencia muito nas famílias porque contagia outros familiares. Às vezes só um membro participa, mas com o tempo consegue evangelizar outros”.
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