Em ação de graças pelos círculos bíblicos do Vicariato de Jacarepaguá, o pároco e também Vigário Episcopal do Vicariato de Jacarepaguá, padre Robert Chrząszcz, celebrou uma missa no dia 25 de setembro. A Eucaristia contou com a presença de representantes dos círculos bíblicos do vicariato e marcou o encerramento da peregrinação da bíblia.
O sacerdote destacou que os círculos bíblicos têm duas funções: manter a chama do evangelho acesa na vida interior e se transformar em luz para o próximo.
“O círculo bíblico não é um encontro social, é uma oportunidade de encontro com Deus. Por isso, é preciso que eles se multipliquem, que sejam missionários para evangelizar mais pessoas. O Papa Francisco nos chama a ser uma Igreja em saída, e os círculos bíblicos não podem se fechar em si mesmos porque isso seria como colocar uma lâmpada debaixo da cama, que não iluminará ninguém. Sendo assim, sigamos o exemplo de Maria, que ouviu a palavra de Deus, a acolheu e pôs em prática”, ressaltou.
No Vicariato de Jacarepaguá, 2200 pessoas participam dos círculos bíblicos. Segundo a coordenadora vicarial, Maria de Fátima de Carvalho Furtada, os encontros são momentos de partilha, cuja maior importância é o constante contato com a palavra de Deus.
“No encontro nós refletimos o Evangelho em preparação para a missa de domingo. Isso ajuda a manter contato com a palavra de Deus durante a semana e aprender sobre ela. Além disso, vivenciamos um profundo momento de partilha”, disse.
Diácono Márcio Galvão, da paróquia Nossa Senhora de Loreto, na Freguesia, lembrou do livro de Tessalonicenses, o mais importante livro do mês da bíblia.
“Neste livro, Paulo enaltece a importância da palavra de Deus e do trabalho comunitário de como levar essa palavra. Nos cinco capítulos do livro, Paulo exortou os discípulos a transmitirem a Palavra, e esse trabalho, iniciado nos anos 50 D.C, continua até hoje através dos círculos bíblicos”, explicou.
Coordenadora dos círculos bíblicos da paróquia Santa Luzia, Eliane de Lima Sousa, participa do movimento há 10 anos. Ela contou que os círculos têm uma importância vital para a Igreja, pois alcançam aqueles que estão impossibilitados de sair de casa e evangelizam os que estão afastados da vida paroquial.
“No meu círculo tem muitas pessoas doentes, idosas e com dificuldades de locomoção, e através desses encontros elas se sentem acolhidas e voltam a participar. O círculo também influencia muito nas famílias porque contagia outros familiares. Às vezes só um membro participa, mas com o tempo consegue evangelizar outros”.
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