Novena De São José – Dia 8
Neste oitavo dia da Novena de São José vemos São José como consolo dos enfermos. Neste momento, em especial, onde estamos passando por uma grave epidemia, cabe recordar que no passado, enfermos foram consagrados a São José e orações foram realizadas pedindo sua intercessão em pestes e pragas e como como grande consolo dos enfermos que é São José, curas milagrosas foram registradas em nome de São José, até mesmo de cidades inteiras. Rezemos neste momento com grande fé para que São José interceda por nós diante de seu filho para que Ele nos dê a graça de vencer mais esta provação e que ele nos ajude, também, a enfrentar nossas enfermidades espirituais. Dia 8 São José, Consolo dos Enfermos Compassivo São José, esperança dos doentes e necessitados, valei-me em todas as enfermidades e tribulações, alcançando-me plena conformidade com os admiráveis desígnios de Deus. Obtende-me também para mim e para todos pelos quais rezo nesta novena, a cura das enfermidades espirituais, que são as paixões desordenadas, fraquezas, faltas e pecados, e protegei-nos contra as tentações do inimigo da nossa salvação. Amém. V/. Rogai por nós, São José, consolo dos enfermos. R/. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos. Ó Deus, que por uma inefável Providência Vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém. Oração final (pode ser rezada todos os dias) Glorioso São José, que fostes exaltado pelo Eterno Pai, obedecido pelo Verbo Encarnado, favorecido pelo Espírito Santo e amado pela Virgem Maria; louvo e bendigo a Santíssima Trindade pelos privilégios e méritos com que vos enriqueceu. Sois poderosíssimo e jamais se ouviu dizer que alguém tenha recorrido a vós e fosse por vós desamparado. Sois o consolador dos aflitos, o amparo dos míseros e o advogado dos pecadores. Acolhei, pois, com bondade paternal a quem vos invoca com filial confiança e alcançai-me as graças que vos peço nesta novena. Eu vos escolho por meu especial protetor. Sede, depois de Jesus e Maria, minha consolação nesta terra, meu refúgio nas desgraças, meu guia nas incertezas, meu conforto nas tribulações, meu pai solícito em todas as necessidades. Obtende-me, finalmente, como coroa dos vossos favores, uma boa e santa morte na graça de Nosso Senhor. Amém.
3ª Semana Da Quaresma – Terça-feira
Primeira Leitura: Daniel 3,25.34-43 Leitura da profecia de Daniel – Naqueles dias, Azarias parou e, de pé, começou a rezar; abrindo a boca no meio do fogo, disse: “Oh! não nos desampares nunca, nós te pedimos; por teu nome, não desfaças tua aliança nem retires de nós tua benevolência, por Abraão, teu amigo, por Isaac, teu servo, e por Israel, teu santo, aos quais prometeste multiplicar a descendência como estrelas do céu e como areia que está na beira do mar. Senhor, estamos hoje reduzidos ao menor de todos os povos, somos hoje o mais humilde em toda a terra, por causa de nossos pecados; neste tempo estamos sem chefes, sem profetas, sem guia, não há holocausto nem sacrifício, não há oblação nem incenso, não há um lugar para oferecermos em tua presença as primícias e encontrarmos benevolência; mas, de alma contrita e em espírito de humildade, sejamos acolhidos, e como nos holocaustos de carneiros e touros, e como nos sacrifícios de milhares de cordeiros gordos, assim se efetue hoje nosso sacrifício em tua presença, e tu faças que nós te sigamos até o fim; não se sentirá frustrado quem põe em ti sua confiança. De agora em diante, queremos, de todo o coração, seguir-te, temer-te, buscar tua face; não nos deixes confundidos, mas trata-nos segundo a tua clemência e segundo a tua imensa misericórdia; liberta-nos com o poder de tuas maravilhas e torna teu nome glorificado, Senhor”. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 24(25) Recordai, Senhor, a vossa compaixão! 1. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos / e fazei-me conhecer a vossa estrada! / Vossa verdade me oriente e me conduza, / porque sois o Deus da minha salvação. – R. 2. Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura / e a vossa compaixão, que são eternas! / De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia / e sois bondade sem limites, ó Senhor! – R. 3. O Senhor é piedade e retidão / e reconduz ao bom caminho os pecadores. / Ele dirige os humildes na justiça / e aos pobres ele ensina o seu caminho. – R. Evangelho: Mateus 18,21-35 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. – Palavra da salvação. Reflexão: O tema do perdão é frequente nos evangelhos. Talvez pela dificuldade que o ser humano tem de perdoar. Uma coisa é certa: Jesus parece levar muito a sério a necessidade que temos de perdoar “setenta vezes sete”, isto é, sempre. Isso nos causa arrepio, pois, na vida cotidiana, parece haver ofensas imperdoáveis. Como consegue uma mãe perdoar o assassino de seu filho? Onde ajuntar forças e disposições para um perdão sincero em caso tão grave? O ferimento, se é profundo, leva longo tempo para cicatrizar. Precisamos, pois, contar com o auxílio divino, porque o perdão total só é possível com o impulso da graça de Deus. E as parábolas comprovam que o Pai celeste quer e espera que perdoemos “de coração” aos nossos semelhantes. Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
São Patrício, Sacerdote Missionário
O santo de hoje nasceu na Grã-Bretanha, no ano 380. Oração, penitência, uma vida de entrega a Deus que foi capacitando São Patrício a responder em Cristo diante das tribulações da vida. Aos 16 anos foi capturado e preso por piratas irlandeses. No perdão, na oração e na atenção de encontrar um espaço para a fuga, conseguiu fugir para a França, onde continuou seu discernimento na busca da vontade de Deus. Tornou-se sacerdote missionário, evangelizando na Inglaterra e na Irlanda. Já como bispo, salvou muitas almas através de seu testemunho de santidade, a ponto de tornar a antiga Irlanda toda católica, do empregado ao rei. A historia da Irlanda ficou marcada com a contribuição de São Patrício, que através da construção que fez de diversos mosteiros, deixou nesse lugar a fama de “ilha dos mosteiros”. Faleceu com cerca de 80 anos. São Patrício, rogai por nós! Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
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