Os Primeiros Mártires De Roma

No ano de 64, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. O imperador Nero, considerado imoral e louco por alguns historiadores, se viu acusado de ter sido o causador do fogo. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio dos pagãos contra os seguidores de Cristo. Nero ordenou o massacre de todos eles. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos. Alguns adultos foram embebidos em pixe e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins do imperador. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas. A crueldade se estendeu do ano de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos São Pedro e São Paulo foram duas das mais famosas vítimas deste imperador. Porém, como bem nos lembrou o Papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica. No sangue dos homens e mulheres que foram sacrificados em Roma nasceu forte e viçosa a flor da evangelização. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
6ª-feira Da 12ª Semana Do Tempo Comum

1ª Leitura – Gn 17.1.9-10.15-22 Este é o sinal de minha aliança:todo homem entre vós deverá ser circuncidado. Sara te dará um filho. Leitura do Livro do Gênesis 17.1.9-10.15-22 1 Abrão tinha noventa e nove anos de idade, quando o Senhor lhe apareceu e lhe disse: ‘Eu sou o Deus Poderoso. Anda na minha presença e sê perfeito. 9 Deus disse ainda a Abraão: ‘Guarda a minha aliança, tu e a tua descendência para sempre. 10 Esta é a minha aliança que devereis observar, aliança entre mim e vós e tua descendência futura: todo homem entre vós deverá ser circuncidado’. 15 Deus disse também a Abraão: ‘Quanto à tua mulher, Sarai, já não a chamarás Sarai, mas Sara. 16 Eu a abençoarei e também dela te darei um filho. Vou abençoá-la, e ela será mãe de nações, e reis de povos dela sairão’. 17 Abraão prostrou-se com o rosto em terra, e pôs-se a rir, dizendo consigo mesmo: ‘Será que um homem de cem anos vai ter um filho e que, aos noventa anos, Sara vai dar à luz?’. 18 E, dirigindo-se a Deus, disse: ‘Se ao menos Ismael pudesse viver em tua presença’. 19 Deus, porém, disse: ‘Na verdade, é Sara, tua mulher, que te dará um filho, a quem chamarás Isaac. Com ele estabelecerei a minha aliança, uma aliança perpétua para a sua descendência. 20 Atendo ao teu pedido, também, a respeito de Ismael. Eu o abençoarei e tornarei fecundo e extremamente numeroso. Será pai de doze príncipes e farei dela uma grande nação. 21 Mas, quanto à minha aliança, eu a estabelecerei com Isaac, o filho que Sara te dará no ano que vem, por este tempo’. 22 Tendo acabado de falar com Abraão, Deus se retirou. Palavra do Senhor. Salmo – Sl 127 (128),1-2. 3. 4-5 (R. 4) R. Será assim abençoado todo aquele que respeita o Senhor. 1 Feliz és tu se temes o Senhor* e trilhas seus caminhos! 2 Do trabalho de tuas mãos hás de viver,* serás feliz, tudo irá bem! R. 3 A tua esposa é uma videira bem fecunda* no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira* ao redor de tua mesa. R. 4 Será assim abençoado todo homem* que teme o Senhor. 5 O Senhor te abençoe de Sião,* cada dia de tua vida. R. Evangelho – Mt 8,1-4 Se queres, tu tens o poder de me purificar. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,1-4 1 Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. 2 Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: ‘Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar.’ 3 Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: ‘Eu quero, fica limpo.’ No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra. 4 Então Jesus lhe disse: ‘Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho para eles.’ Palavra da Salvação. Reflexão – Mt 8, 1-4 O Evangelho de hoje nos mostra coisas muito interessantes. Inicialmente, Jesus desce do monte, o que nos mostra que devemos subir ao monte para conversar sobre coisas importantes, mas não podemos ficar lá para sempre, precisamos descer. As multidões o seguiam, porque o discurso do Evangelho convence, faz com que as pessoas dêem sua adesão a Jesus e à causa do Reino. Por fim, nos mostra que as verdades refletidas sobre o monte devem ser vividas, pois Jesus faz isso, vendo a necessidade de quem dele se aproxima e fazendo o que está ao seu alcance para que o mal seja vencido e todas as pessoas possam ter uma vida digna de filhos e filhas de Deus. Fonte: CNBB Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
São Pedro E São Paulo

A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a Conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, temos a festa da Cátedra de São Pedro e 18 de novembro, reservado à Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo. O martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes: São Pedro, crucificado de cabeça para baixo na Colina Vaticana em 64, e São Paulo decapitado na chamada Três Fontes em 67. Mas não há certeza quanto ao ano desses martírios. São Pedro e São Paulo não fundaram Roma, mas são considerados os “pais de Roma” e considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionário. São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro Papa da Igreja. A ele Jesus disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja”. São Paulo é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o “Apóstolo dos gentios”. No Brasil, em homenagem a São Pedro, fogueiras são acesas, mastros são erguidos com a sua bandeira, fogos são queimados. São Pedro é caracterizado como protetor dos pescadores. A brincadeira do pau-de-sebo está em várias regiões, estando diretamente relacionada com a festividade deste santo. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
5ª-feira Da 12ª Semana Do Tempo Comum

1ª Leitura – Gn 16,1-12.15-16 Agar deu à luz o filho de Abrão,a quem ele pôs o nome de Ismael. Leitura do Livro do Gênesis 16,1-12.15-16 1 Sarai, a mulher de Abrão, não lhe dera filhos. Mas, tendo uma escrava egípcia, chamada Agar, 2 Sarai disse a Abrão: ‘Eis que o Senhor me fez estéril. Une-te, pois, à minha escrava, para ver se, por ela, posso ter filhos’. Abrão atendeu ao pedido de Sarai. 3 Depois de Abrão ter morado dez anos em Canaã, Sarai, sua esposa, tomou sua escrava egípcia, Agar, e deu-a como mulher ao seu marido Abrão. 4 Abrão uniu-se a Agar e ela concebeu. Percebendo-se grávida, começou a olhar com desprezo a sua senhora. 5 Sarai disse a Abrão: ‘Tu és responsável pela injúria que estou sofrendo. Fui eu mesma que coloquei minha escrava em teus braços: e ela, apenas ficou grávida, pôs-se a desprezar-me. O Senhor será juiz entre mim e ti’. 6 Abrão respondeu a Sarai: ‘Olha, a escrava é tua; faze dela o que bem estenderes’. E Sarai maltratou-a tanto que ela fugiu. 7 Um anjo do Senhor, encontrando-a junto à fonte do deserto, no caminho de Sur, disse-lhe: 8 ‘Agar, escrava de Sarai, de onde vens e para onde vais?’ Ela respondeu: ‘Estou fugindo de Sarai, minha senhora’. 9 E o anjo do Senhor lhe disse: ‘Volta para a tua senhora e sê submissa a ela’. 10 E acrescentou: ‘Multiplicarei a tua descendência de tal forma, que não se poderá contar’. 11 Disse, ainda, o anjo do Senhor: ‘Olha, estás grávida e darás à luz um filho e o chamarás Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição. 12 Ele será indomável como um jumento selvagem, sua mão se levantará contra todos, e a mão de todos contra ele. E ele viverá separado de todos os seus irmãos’. 15 Agar deu à luz o filho de Abrão; e ele pôs o nome de Ismael ao filho que Agar lhe deu. 16 Abrão tinha oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael. Palavra do Senhor. Salmo – Sl 105, 1-2. 3-4a. 4b-5 (R. 1a) R. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia 1 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, * porque eterna é a sua misericórdia! 2 Quem contará os grandes feitos do Senhor? * Quem cantará todo o louvor que ele merece? R. 3 Felizes os que guardam seus preceitos * e praticam a justiça em todo o tempo! 4a Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, * pelo amor que demonstrais ao vosso povo! R. 4b Visitai-me com a vossa salvação, * 5 para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, * e me glorie com os que são vossa herança. R. Evangelho – Mt 7,21-29 A casa construída sobre a rocha ea casa construída sobre a areia. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,21-29 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 2l Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22 Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?’ 23 Então eu lhes direi publicamente: ‘Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. 24 Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26 Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!’ 28 Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29 De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei. Palavra da Salvação. Leituras Facultativas 1ª Leitura – Gn 6b-12.15-16 Agar deu à luz o filho de Abrão, a quem ele pôs o nome de Ismael. Leitura do Livro do Gênesis 6b-12.15-16 Naqueles dias: 6b Sarai maltratou tanto Agar que ela fugiu. 7 Um anjo do Senhor, encontrando-a junto à fonte do deserto, no caminho de Sur, disse-lhe: 8 ‘Agar, escrava de Sarai, de onde vens e para onde vais?’ Ela respondeu: ‘Estou fugindo de Sarai, minha senhora’. 9 E o anjo do Senhor lhe disse: ‘Volta para a tua senhora e sê submissa a ela’. 10 E acrescentou: ‘Multiplicarei a tua descendência de tal forma, que não se poderá contar’. 11 Disse, ainda, o anjo do Senhor: ‘Olha, estás grávida e darás à luz um filho e o chamarás Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição. 12 Ele será indomável como um jumento selvagem, sua mão se levantará contra todos, e a mão de todos contra ele. E ele viverá separado de todos os seus irmãos’. 15 Agar deu à luz o filho de Abrão; e ele pôs o nome de Ismael ao filho que Agar lhe deu. 16 Abrão tinha oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael. Palavra do Senhor. Fonte: CNBB Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
O Que é O Sacramento Da Eucaristia?

A Igreja Católica possui um tesouro. Não há nada de mais importante na Igreja do que o sacramento que iremos apresentar neste artigo: a Sagrada Eucaristia. A Eucaristia é o sacramentos dos sacramentos. Sem a eucaristia, nenhum sacramento faz sentido. Mas por que a Eucaristia é o sacramento mais importante? Qual o significado desse “sacramento de amor”? A Eucaristia é a presença real do corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. E aqui precisamos dar uma ênfase especial: o Pão e o Vinho, depois de consagrados pelo sacerdote, se transformam verdadeiramente no próprio corpo e sangue de Cristo. Não é um símbolo, não uma “comparação”, não é uma “representação”; ou um “faz de conta”. É REAL. Jesus se faz presente, da mesma forma que esteve presente junto aos apóstolos. Da mesma forma que os apóstolos podiam tocar na humanidade de Cristo; através desse sacramento podemos tocar na humanidade de Jesus. Ele, não se dando por satisfeito com a sua humilhação na Cruz, se rebaixa mais ainda e “Se faz pequeno, um pedaço de pão, Só por amor”. “Jesus disse: “Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer desde pão, viverá eternamente. (…)Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem vida eterna. (…) permanece em mim e eu nele” (Jo 6, 51.54.56). Precisamos reafirmar a presença real de Jesus na Sagrada Eucaristia, pois ainda existe muita falta de fé nesse ponto tão importante da nossa doutrina. No Catecismo da Igreja Católica diz: “A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a seus sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez por todas na cruz a seu Pai: por seu sacrifício ele derrama as graças da salvação sobre o seu corpo, que é a Igreja.” (CIC, 1407) “A Eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo: isto é, da obra da salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra esta tornada presente pela ação litúrgica. É Cristo mesmo, sumo sacerdote eterno da nova aliança, que, agindo pela ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é também o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.” (CIC, 1410) Como todos os outros sacramentos, a Eucaristia foi claramente instituída por Cristo e relatada na Última Ceia: “Na noite em que ia ser entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de mim”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória”. De fato, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.” (1 Co 11, 23-26) Jesus, ao falar sobre o Pão e o Vinho, diz claramente que “isto É o meu corpo”. Ele não diz que “representa” o seu corpo, de forma “figurada” ou “simbólica”, mas Ele diz que o pão e vindo são verdadeiramente o seu Corpo e Sangue. E ainda ordena “fazei isto em memória de mim”, como a Igreja faz em cada Santa Missa, atualizando e fazendo memória do sacrifício que Cristo realizou para nossa salvação. Ao longo da história da Igreja aconteceram muitos milagres eucarísticos. Deus envia vários sinais do céu para que possamos aumentar a nossa fé e nos darmos conta da presença humilde de Jesus através desse sacramento. Dentre os muitos milagres, podemos citar como exemplo o milagre de Lanciano na Itália. No ano de 750, enquanto celebrava a Santa Missa, juntamente no momento da consagração, um sacerdote foi assaltado por fortes dúvidas sobre a presença real do Corpo e do Sangue de Cristo na Hóstia consagrada. Assim que terminou de fazer a consagração percebeu que a hóstia se transforma em Carne e o Vinho em Sangue. Cheio de remorso por ter duvidado, o sacerdote pôs-se a chorar e a pedir perdão a Deus. Vários fiéis assistiram ao milagre. Em 1970 fizeram-se exames científicos sobre essas relíquias, que confirmaram que a Hóstia transformada em Carne é verdadeiramente carne humana, constituída pelo tecido muscular estriado do miocárdio (parte do coração) e o Vinho transformado em Sangue é verdadeiro sangue, do tipo sanguíneo AB, o mesmo sangue encontrado no Santo Sudário. Ao contemplar a grandeza desse sacramento, só podemos dizer como Tomé, ao tocar Jesus depois de ressuscitado: “Meu Senhor e Meu Deus!” Sim, Jesus se faz presente na Eucaristia para que possamos entrar em comunhão com Ele. E dessa forma podemos obter as graças necessárias para a nossa santificação. Por isso a importância da preparação para receber a Sagrada Eucaristia: estar em estado de graça, sem nenhum pecado grave não confessado. É um pecado de sacrilégio receber a Sagrada Comunhão estando em estado de pecado mortal. Como os demais sacramentos, a Divina Eucaristia possui: Matéria: Pão e Vinho; Forma: “Isto é o meu corpo que será entregue por vós”; “Isto é o cálice do meu Sangue”; Ministro: “só os sacerdotes validamente ordenados podem presidir a Eucaristia e consagrar o pão e vinho para que se tornem o Corpo e Sangue do Senhor” (CIC, 1411) A Paróquia Santa Luzia faz preparação para Primeira Comunhão de Crianças, Jovens e Adultos. Procure a secretaria paroquial! Nas quintas-feiras temos adoração Eucarística após a Santa Missa das 19:30. Venha adorar Jesus! No próximo artigo vamos falar do sacramento da Penitência ou Confissão. Não perca! Salve Maria!
Santo Irineu De Lyon

Padre da Igreja, grego de nascimento, filho de pais cristãos, nasceu na ilha de Esmirna no ano 130. Foi discípulo de Policarpo, que tinha sido discípulo de João Evangelista, o que torna muito importante os seus testemunhos doutrinais. Muito culto e letrado em várias línguas, Irineu foi ordenado por Policarpo, que o enviou para a França, onde havia uma grande população de fiéis cristãos procedentes do Oriente. Ocupou-se da evangelização e combateu principalmente a heresia dos gnósticos, além das outras que proliferavam nesses primeiros tempos. Obteve êxito na questão da comemoração da festa da Páscoa, unindo a Igreja do Ocidente e do Oriente numa mesma data de comemoração da ressurreição. A sua obra escrita mais importante foi o tratado “Contra as Heresias”, não só pelo lado teológico, onde expôs já pronta a teoria sobre a autoridade doutrinal da Igreja, mas ainda do lado histórico, pois documentou e nos apresentou um quadro vivo das batalhas e lutas de sua época. Uma perseguição decretada pelo imperador Marco Aurélio atingiu a cidade de Lyon, ocasionando o grande massacre dos cristãos, todos mortos pelo testemunho da fé. Irineu morreu como mártir, no dia 28 de junho de 202. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
4ª-feira Da 12ª Semana Do Tempo Comum

1ª Leitura – Gn 15,1-12.17-18 Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça; e o Senhor fez aliança com Abrão. Leitura do Livro do Gênesis 15,1-12.17-18 Naqueles dias: 1 O Senhor falou a Abrão, dizendo: ‘Não temas, Abrão! Eu sou o teu protetor e tua recompensa será muito grande’. 2 Abrão respondeu: ‘Senhor Deus, que me darás? Eu me vou desta vida sem filhos e o herdeiro de minha casa será Eliezer de Damasco’. 3 E acrescentou: ‘Como não me deste descendência, um servo nascido em minha casa será meu herdeiro’. 4 Então o Senhor falou-lhe nestes termos: ‘O teu herdeiro não será esse, mas um dos teus descendentes é que será o herdeiro’. 5 E, conduzindo-o para fora, disse-lhe: ‘Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz!’ E acrescentou: ‘Assim será a tua descendência’. 6 Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça. 7 E lhe disse: ‘Eu sou o Senhor que te fez sair de Ur dos Caldeus, para te dar em possessão esta terra’. 8 Abrão lhe perguntou: ‘Senhor Deus, como poderei saber que vou possuí-la?’ 9 E o Senhor lhe disse: ‘Traze-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, além de uma rola e de uma pombinha’. 10 Abrão trouxe tudo e dividiu os animais pelo meio, mas não as aves, colocando as respectivas partes uma frente à outra. 11 Aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotou. 12 Quando o sol já se ia pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e misterioso terror. 17 Quando o sol se pôs e escureceu, apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre os animais divididos. 18 Naquele dia o Senhor fez aliança com Abrão, dizendo: ‘Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates’. Palavra do Senhor. Salmo – Sl 104,1-2. 3-4. 6-7. 8-9 (R. 8a) R. O Senhor se lembra sempre da Aliança. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia. 1 Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, * anunciai entre as nações seus grandes feitos! 2 Cantai, entoai salmos para ele, * publicai todas as suas maravilhas! R. 3 Gloriai-vos em seu nome que é santo, * exulte o coração que busca a Deus! 4 Procurai o Senhor Deus e seu poder, * buscai constantemente a sua face! R. 6 Descendentes de Abraão, seu servidor, * e filhos de Jacó, seu escolhido, 7 ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, * vigoram suas leis em toda a terra. R. 8 Ele sempre se recorda da Aliança, * promulgada a incontáveis gerações; 9 da Aliança que ele fez com Abraão, * e do seu santo juramento a Isaac. R. Evangelho – Mt 7,15-20 Pelos seus frutos vós os conhecereis. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,15-20 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15 Cuidado com os falsos profetas: Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. 16 Vós os conhecereis pelos seus frutos. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas? 17 Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má, produz frutos maus. 18 Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má pode produzir frutos bons. 19 Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e jogada no fogo. 20 Portanto, pelos seus frutos vós os conhecereis. Palavra da Salvação. Reflexão – Mt 7, 15-20 Existem profetas que falam o que as pessoas gostam de ouvir e existem profetas que falam o que deve ser dito. O falso profeta é aquele que fala o que a pessoa gosta de ouvir, de modo que ela não muda de vida e não produz fruto algum, vive uma espiritualidade estéril; ele vive de acordo com a situação porque esta lhe é favorável e satisfaz seus interesses. O verdadeiro profeta fala o que a pessoa precisa ouvir para converter-se, mudar de vida e produzir frutos que permaneçam, ele não aceita a situação atual, marcada pelos privilégios e pecados e quer que ela mude, porque o seu interesse é que o Reino de Deus aconteça na história dos homens. Fonte: CNBB Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
Nossa Senhora Do Perpétuo Socorro

Hoje, fazemos memória de Maria, mãe de Jesus, com o nome de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Este título chega entre nós através de um ícone, uma pintura de caráter religioso-místico, que data do período bizantino. Não sabemos quem foi o autor da pintura. A história do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ficou conhecida a partir do século XV, quando esta pintura foi levada da ilha de Creta para Roma e colocada na igreja de São Mateus, onde foi venerada por três séculos. Destruída a igreja de São Mateus, a célebre imagem permaneceu escondida até que, pela providência de Deus, foi descoberta e devolvida ao culto popular. Em 1866, por ordem do Papa Pio IX, o ícone foi confiado aos cuidados dos Missionários Redentoristas. Atualmente, o ícone missionário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se encontra na Igreja de Santo Afonso, em Roma. O centro da pintura não é Nossa Senhora e sim Jesus. Para se chegar a essa conclusão, basta traçar duas linhas imaginárias, uma ao longo do braço de Maria que forma um ângulo que aponta para o Menino. O mesmo indica os dois dedos de Maria, isto é, apontam para a cabeça do Menino Jesus. Isto mostra que o centro é Jesus Cristo, portanto é um ícone cristocêntrico. Maria é, assim, “aquela que indica o caminho”, ou como é mais conhecida: “a via de Cristo”. Nota-se também o olhar significante de Maria, isto é, o seu olhar está direcionado a quem olha o quadro e, ao mesmo tempo, a sua cabeça indica seu Filho Jesus. Deve-se observar a sandália do Menino que está desatada e mostra seu pé. Conforme a tradição oriental, mostrar a planta do pé é dizer que se é homem. Assim, esta cena indica que Jesus mostra a planta do seu pé para dizer que ele é verdadeiramente homem. Outro ponto importante a se observar, se refere às cores das vestes e seus significados. No quadro Maria se veste com túnica vermelha e manto azul. E o Menino se veste de túnica verde com faixa vermelha e manto ocre. Na simbologia oriental, verde e vermelho significam divindade. O azul e o ocre significam humanidade. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
3ª-feira Da 12ª Semana Do Tempo Comum

1ª Leitura – Gn 13,2.5-18 Não deve haver discórdia entre nós pois somos irmãos. Leitura do Livro do Gênesis 13,2.5-18 2 Abrão era muito rico em rebanhos, prata e ouro. 5 Ló, que acompanhava Abrão, também tinha ovelhas, gado e tendas. 6 A região já não bastava para os dois, pois seus rebanhos eram demasiado numerosos, para poderem morar juntos. 7 Surgiram discórdias entre os pastores que cuidavam da criação de Abrão, e os pastores de Ló. Naquele tempo, os cananeus e os fereseus ainda habitavam naquela terra. 8 Abrão disse a Ló: ‘Não deve haver discórdia entre nós e entre os nossos pastores, pois somos irmãos. 9 Estás vendo toda esta terra diante de ti? Pois bem, peço-te, separa-te de mim. Se fores para a esquerda, eu irei para a direita; Se fores para a direita, eu irei para a esquerda’. 10 Levantando os olhos, Ló viu que toda a região em torno do Jordão era por toda a parte irrigada – isso antes que o Senhor destruísse Sodoma e Gomorra -, era como um jardim do Senhor e como o Egito, até a altura de Segor. 11 Ló escolheu, então, para si a região em torno do Jordão, e foi para oriente. Foi assim que os dois se separaram um do outro. 12 Abrão habitou na terra de Canaã, enquanto que Ló se estabeleceu nas cidades próximas do Jordão, e armou suas tendas até Sodoma. 13 Ora, os habitantes de Sodoma eram péssimos, e grandes pecadores diante do Senhor. 14 E o Senhor disse a Abrão, depois que Ló se separou dele: ‘Ergue os olhos e, do lugar onde estás, olha para o norte e para o sul, para o oriente e para o ocidente: 15 toda essa terra que estás vendo, eu a darei a ti e à tua descendência para sempre. 16 Tornarei tua descendência tão numerosa como o pó da terra. Se alguém puder contar os grãos do pó da terra, então poderá contar a tua descendência. 17 Levanta-te e percorre este país de ponta a ponta, porque é a ti que o darei. 18 Tendo desarmado suas tendas, Abrão foi morar junto ao Carvalho de Mambré, que está em Hebron, e ali construiu um altar ao Senhor. Palavra do Senhor. Salmo – Sl 14, 2-3ab. 3cd-4ab. 5 (R. 1b) R. Senhor, quem morará em vosso Monte Santo? 2 É aquele que caminha sem pecado* e pratica a justiça fielmente; 3a que pensa a verdade no seu íntimo * 3b e não solta em calúnias sua língua. R. 3c Que em nada prejudica o seu irmão,* 3d nem cobre de insultos seu vizinho; 4a que não dá valor algum ao homem ímpio,* 4b mas honra os que respeitam o Senhor. R. 5 não empresta o seu dinheiro com usura, nem se deixa subornar contra o inocente.* Jamais vacilará quem vive assim! R. Evangelho – Mt 7,6.12-14 Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Mateus 7,6.12-14 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6 Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos; para que eles não as pisem com os pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem. 12 Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas. 13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele! 14 Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! E são poucos os que o encontram! Palavra da Salvação. Reflexão – Mt 7, 6.12-14 Hoje em dia, fala-se muito da questão da inculturação. É inculturação do anúncio, da liturgia e assim por diante. De fato, a inculturação é necessária para que todos possam viver os valores do Reino de Deus. Mas o Evangelho de hoje nos faz uma grave advertência: não atireis vossas pérolas aos porcos. É claro que devemos valorizar todas as formas e expressões de uma cultura e reconhecer os grandes valores que estão presentes na cultura e que expressam os valores evangélicos, mas inculturar o Evangelho não significa submete-lo aos valores culturais, pois a cultura tende a ver o Evangelho de uma forma ideológica e a usar as suas palavras sem os critérios do Reino, pisando nelas e voltando-se contra nós. Fonte: CNBB Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
São Vigílio

Vigílio nasceu em Roma e vivia com a família na belíssima região montanhosa trentina. Ele foi consagrado Bispo de Trento e tinha autoridade por todo o norte da Itália. Ele foi o terceiro Bispo desta diocese e parte importante desse território ainda não estava evangelizada. Vigílio se engajou de corpo e alma para combater e erradicar o paganismo de sua região. Para auxiliá-lo, recebeu mais três sacerdotes missionários, Sisínio, Martiro e Alessandro, todos vindos do Oriente. Assim, os trabalhos avançavam pois percorriam todas as localidades pregando e catequizando a população. Ele se tornou respeitado pelo seu estilo humilde e servil, pelo caráter reto e justo e por sua amizade e caridade sem distinção. Desta forma, Vigílio conseguiu a conversão de muitas aldeias e cidades pagãs; por outro lado, fez muitos inimigos. Depois de dez anos de trabalho missionário, uma tragédia ocorreu: os três missionários, auxiliares de Vigílio, foram mortos e queimados. Mesmo diante dessa fatalidade, Vigílio não mudou seu comportamento. Humildemente, perdoou as pessoas que cometeram estas atrocidades e recolheu as relíquias dos mártires missionários, enviando-as para Constantinopla e Milão. Segundo uma antiga tradição, ele teria sido martirizado com coices de cavalo. O bispo Vigílio morreu no dia 26 de junho de 405. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
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