O Que é O Sacramento Da Confissão?

O sacramento da Confissão (ou Penitência) é o sacramento do perdão dos pecados, que restaura a graça santificante e a nossa amizade com Deus. O pecado é a maior desobediência a Deus, onde o ser humano, num ato de desobediência e falta de confiança no Criador, escolhe buscar a sua felicidade em coisas contrárias à lei divina. Portando o pecado nos separa de Deus. “Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave que o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro”. (Catecismo da Igreja Católica, 1488) O pecado original, herdado dos nossos primeiros pais (Adão e Eva), são totalmente perdoados no Batismo. Mas a tendência ao pecado, bem como os nossos pecados pessoais (aqueles que cometemos ao longo de nossas vidas, depois do batismo) ainda ficam. Diante disso, nosso Senhor Jesus Cristo instituiu um sacramento especial, a fim de nos reconciliar com Deus, perdoar os nossos pecados, e nos dar novamente a graça santificante que perdemos ao pecar. Muitos se perguntam: por que precisamos nos confessar com um sacerdote (padre ou bispo)? Não podemos pedir perdão diretamente a Deus? Alguns dizem: “Entendo-me diretamente com Deus, e por isso não preciso de Padres!” No entanto, Deus quer fazê-lo de outra maneira. Ele conhece-nos. Naquilo que diz respeito ao pecado, costumamos fazer trapaça, varrendo o assunto para debaixo do tapete. Por isso Deus quer que expressemos os nossos pecados e os confessemos face a face. E para isso servem os sacerdotes. Jesus, na sua infinita sabedoria, compartilhou a sua autoridade de perdoar os pecados com os 12 apóstolos, e com isso transmitiu essa autoridade para todos os sucessores dos apóstolos (padres e bispos), como fica claro nesse trecho da Sagrada Escritura, quando Jesus aparece aos discípulos depois da ressurreição: “Jesus disse de novo: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio. Então, soprou sobre eles e falou: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos“. (Evangelho de João 20, 21-23) Fica muito claro nesse trecho que Jesus concede a autoridade de perdoar os pecados aos apóstolos (“A quem perdoardes os pecados, serão perdoados”). É baseado nesse ensinamento de Cristo que a Igreja sempre ofereceu o perdão dos pecados através do sacramento da confissão, ministrado pelos legítimos sucessores dos apóstolos (bispos e padres). Foi o próprio Cristo que determinou que o perdão fosse oferecido através desses homens. Não foi a Igreja que inventou a confissão, mas o próprio Cristo que determinou este meio de perdoar os nossos pecados. Jesus transmitiu aos Seus Apóstolos a força do Espírito Santo, na qual Ele perdoava os pecados. Caímos nos braços do nosso Pai celeste, quando nos dirigimos a um sacerdote e nos confessamos. Seria muito fácil se confessar diretamente com Deus. Qual seria a garantia de que realmente estamos arrependidos? Jesus, sabendo disso, institui o Sacramento da Confissão, nos forçando a confessar os nossos pecados, para assim provocar um verdadeiro arrependimento e salutar humilhação pelas falhas que realizamos. Além disso, quando pecamos, ferimos o Corpo Místico de Cristo: a própria Igreja. Nada mais justo que procurar um representante da Igreja para pedir perdão, e assim reparar a ofensa que foi provocada na própria Igreja através do nosso pecado. O sacramento da confissão é um sacramento de: 1) conversão, mudança de vida; 2) penitência, esforço pessoal de conversão e arrependimento; 3) perdão, onde Deus perdoa totalmente os nossos pecados, nos dando a Paz verdadeira; 4) reconciliação, voltamos a ser amigos de Deus. A conversão interior é mais importante que a conversão exterior, é necessário romper com o pecado, tendo repugnância às más obras, desejo e determinação em mudar de vida. Como se confessar? Faça um exame de consciência (Faça uma lista, se necessário. Tendo como base os 10 mandamentos). Se arrependa com toda sua alma. Arrependimento é o mais importante! Confessar os pecados ao sacerdote. Propósito de cumprir a penitência. Propósito de, com a graça de Deus, NUNCA MAIS cometer os mesmos pecados. Quais pecados se devem confessar? “Deve-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados de que alguém se lembra depois de um diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão.” (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 304) O confessor deve guardar segredo? “Dada a delicadeza e a grandiosidade desse mistério e o respeito devido às pessoas, todo confessor é obrigatório, sem exceção alguma e sob penas muito severas, a guardar o sigilo sacramental, ou seja, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos na confissão” (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 309) É importante lembrar que nunca é permitido esconder de forma proposital algum pecado durante a confissão, ou confessar sem verdadeiro arrependimento. Do contrário a confissão fica inválida. Que possamos aproveitar esse sacramento importantíssimo para a nossa vida espiritual, procurando sempre que necessário a confissão para retornar ao estado de graça e amizade com Deus. Na Paróquia Santa Luzia as confissões são realizadas 30 minutos antes das Missas! No próximo artigo vamos falar do sacramento da Unção dos Enfermos. Não perca! Salve Maria!
Santo Antônio Maria Zaccaria

Antônio Maria nasceu na tradicional nobreza italiana em 1502. Era filho único e foi educado pela mãe na vida cristã. Era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade. Ao completar dezoito anos de idade doou toda sua herança para sua mãe e foi estudar filosofia e medicina. Antônio Maria usava todo seu tempo para estudar e meditar. Ao invés de se vestir como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade. Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes. Finalmente, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote. Fundou a congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como “barnabitas”, pois a primeira casa da ordem foi erguida ao lado da igreja de São Barnabé, em Milão. Fundou também a congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos. Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando foi acometido por uma infecção. Sendo médico, ele sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta. Ele morreu sob o teto da mesma casa onde nasceu em 05 de julho de 1539. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
4ª-feira Da 13ª Semana Do Tempo Comum

1ª Leitura – Gn 21,5.8-20 O filho de uma escrava não pode ser herdeiro com o meu filho Isaac. Leitura do Livro do Gênesis 21,5.8-20 5 Abraão tinha cem anos quando lhe nasceu o filho Isaac. 8 Entretanto, o menino cresceu e foi desmamado; e no dia em que o menino foi desmamado, Abraão deu um grande banquete. 9 Sara, porém, viu o filho que a egípcia Agar dera a Abraão brincando com Isaac. 10 E disse a Abraão: ‘Manda embora essa escrava e seu filho, pois o filho de uma escrava não pode ser herdeiro com o meu filho Isaac’. 11 Abraão ficou muito desgostoso com isso, por se tratar de um filho seu. 12 Mas Deus lhe disse: ‘Não te aflijas por causa do menino e da tua escrava. Atende a tudo o que Sara te pedir, pois é por Isaac que uma descendência levará o teu nome. 13 Mas do filho da escrava farei também um grande povo, por ele ser da tua raça’. 14 Abraão levantou-se de manhã, tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, colocando-os nos ombros dela: depois, entregou-lhe o menino e despediu-a. Ela foi-se embora e andou vagueando pelo deserto de Bersabéia. 15 Tendo acabado a água do odre, largou o menino debaixo de um arbusto, 16 e foi sentar-se em frente dele, à distância de um tiro de arco. Pois dizia consigo: ‘Não quero ver o menino morrer’. Assim, ficou sentada defronte ao menino, e pôs-se a gritar e a chorar. 17 Deus ouviu o grito do menino e o anjo de Deus chamou do céu a Agar, dizendo: ‘Que tens Agar? Não tenhas medo, pois Deus ouviu a voz do menino do lugar em que está. 18 Levanta-te, toma o menino e segura-o bem pela mão, porque farei dele um grande povo’. 19 Deus abriu-lhe os olhos, e ela viu um poço de água. Foi então encher o odre e deu de beber ao menino. 20 Deus estava com o menino, que cresceu e habitou no deserto. tornando-se um jovem arqueiro. 21 Morou no deserto de Farã, e sua mãe escolheu para ele uma mulher no país do Egito. Palavra do Senhor. Salmo – Sl 33,7-8. 10-11. 12-13 (R. 7a) R. Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido. 7 Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, * e o Senhor o libertou de toda angústia. 8 O anjo do Senhor vem acampar * ao redor dos que o temem, e os salva. R. 10 Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, * porque nada faltará aos que o temem. 11 Os ricos empobrecem, passam fome, * mas aos que buscam o Senhor não falta nada. R. 12 Meus filhos, vinde agora e escutai-me: * vou ensinar-vos o temor do Senhor Deus. 13 Qual o homem que não ama sua vida, * procurando ser feliz todos os dias? R. Evangelho – Mt 8,28-34 Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo? + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,28-34 Naquele tempo: 28 Quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. 29 Eles então gritaram: ‘O que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?’ 30 Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. 31 Os demônios suplicavam-lhe: ‘Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos.’ 32 Jesus disse: ‘Ide.’ Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33 Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até à cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34 Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região deles. Palavra da Salvação. Reflexão – Mt 8, 28-34 Apesar de toda evidência do amor de Jesus, existem pessoas que não o aceitam, e fazem isso porque consideram a aceitação de Cristo e de suas exigências como perda de algo a que estão apegados como uma verdadeira idolatria. Para os gadarenos, parece que é melhor ficar com os porcos, mesmo que seja com o diabo junto, do que aceitar um irmão resgatado e reconhecer a manifestação do amor salvífico de Deus. De fato, rejeitar Jesus em vista de algum bem material constitui-se em uma atitude diabólica, uma verdadeira idolatria. Fonte: CNBB Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
Santa Isabel De Portugal

Isabel nasceu na Espanha em 1271. Foi criada pelo avô e recebeu uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo. Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, Dom Dinis. Isabel é tida como uma das rainhas mais belas da corte espanhola e portuguesa, além disto possuía uma forte e doce personalidade. Era muito inteligente, culta e diplomata. Ela gerou dois filhos com o rei: Constância e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas, que humilhavam profundamente a bondosa rainha, perante o mundo inteiro. Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos preceitos cristãos. Isabel foi vítima das desavenças políticas, foi caluniada e humilhada por um cortesão. Mesmo assim ocupava o seu tempo ajudando a amenizar a desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã. Isabel fundou vários mosteiros e obras sociais. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo. Quando o marido morreu, Isabel se recolheu no mosteiro das clarissas de Coimbra. Abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados. A rainha Isabel de Portugal morreu no dia 04 de julho de 1336. Foi declarada padroeira dos portugueses como “a rainha santa da concórdia e da paz”. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
São Tomé

O apóstolo Tomé tinha o apelido de Dídimo, que quer dizer “gêmeo”. Era pescador, natural da Galiléia. Quando Jesus o encontrou, o admitiu entre seus discípulos. São Tomé foi um dos doze apóstolos de Jesus e o seu nome consta na lista dos quatro evangelistas. São três as grandes passagens do apóstolo Tomé no livro sagrado. A primeira é quando Jesus é chamado para voltar à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser apedrejado. Mas Ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os demais: “Então vamos também e morramos com Ele!”. Na segunda passagem Jesus reuniu os discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das determinações de seu Pai. Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o sacrifício: “Se não sabemos para onde vais, como poderemos conhecer o caminho?”. A resposta de Jesus passou para a história: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. E a terceira e definitiva passagem foi a que mais marcou a trajetória do apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado, pois ele era o único que não estava presente ao evento. Tomé disse que só acreditaria se visse em Suas mãos o lugar dos cravos e tocasse em Seu peito dilacerado. A dúvida em pessoa, como se vê. Mas ele pôde comprovar tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e lhe disse: “Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!…Não sejas incrédulo, acredite!”. Ao que Tomé respondeu: “Meu senhor e meu Deus”. Diz a tradição que Tomé levou o evangelho à Índia, onde foi martirizado com uma lança. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
São Tomé, Apóstolo. Festa

1ª Leitura – Ef 2,19-22 Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos. Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios 2,19-22 Irmãos: 19 Já não sois mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos. Sois da família de Deus. 20 Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal. 21 É nele que toda a construção se ajusta e se eleva para formar um templo santo no Senhor. 22 E vós também sois integrados nesta construção, para vos tornardes morada de Deus pelo Espírito. Palavra do Senhor. Salmo – Sl 116(117),1-2 (R. Mc 16,15) R. Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho. 1 Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, * povos todos, festejai-o! R. 2 Pois comprovado é seu amor para conosco, * para sempre ele é fiel! R. Evangelho – Jo 20,24-29 Meu Senhor e meu Deus! + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,24-29 24 Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!”. Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei” 26 Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27 Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28 Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29 Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” Palavra da Salvação. Fonte: CNBB Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
São Bernardino Realino

Bernardino nasceu no dia 01 de dezembro de 1530, numa rica e nobre família da ilha de Capri, em Nápolis. O jovem Bernardino aprofundou-se nas ciências humanísticas, formando-se em filosofia, medicina, direito civil e eclesiástico. Com vinte e cinco anos de idade, enveredou por uma carreira administrativa sob a proteção do governador de Milão, um cardeal amigo pessoal de seu pai. Bernardino foi prefeito, advogado fiscal, auditor e lugar-tenente de Nápolis. Em 1564, gravemente doente, Bernardino faz uma profunda experiência de Deus e abandona tudo para ingressar na vida religiosa. Aos trinta e cinco anos de idade ele foi ordenado padre jesuíta. Além de continuar o trabalho social em favor dos pobres, tornou-se um evangelizador e confessor. Em 1574 foi enviado a Lecce para fundar um colégio jesuíta, onde exerceu o apostolado durante quarenta e dois anos. A sua atuação na comunidade foi tão vital para todos, que quando estava no seu leito de morte ele se viu cercado pelo Conselho Municipal, pedindo sua proteção eterna para a cidade. Ele morreu aos oitenta e seis anos de idade, no dia 02 de julho de 1616, em Lecce. São Bernardino Realino é o padroeiro das cidades de Lecce e Capri. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
13º Domingo Do Tempo Comum

1ª Leitura – 2Rs 4,8-11.14-16a É um santo homem de Deus, este que passa em nossa casa. Leitura do Segundo Livro dos Reis 4,8-11.14-16ª 8 Certo dia, Eliseu passou por Sunam. Lá morava uma senhora rica, que insistiu para que fosse comer em sua casa. Depois disso, sempre que passava por lá, Eliseu parava na casa dessa mulher para fazer suas refeições. 9 E ela disse ao marido: ‘Tenho observado que este homem, que passa tantas vezes por nossa casa, é um santo homem de Deus. 10 Façamos para ele, no terraço, um pequeno quarto de alvenaria, onde colocaremos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro. Assim, quando vier à nossa casa, poderá acomodar-se ali’. 11 Um dia, Eliseu passou por Sunam e recolheu-se àquele pequeno quarto para descansar. 14 E perguntou a Giezi, seu servo: ‘Que se poderia fazer por esta mulher?’ Giezi respondeu: ‘É inútil perguntar-lhe; ela não tem filhos e seu marido já é velho’. 15 Eliseu mandou então que a chamasse. Ele chamou-a e ela pôs-se à porta. 16a Eliseu disse-lhe: ‘Daqui a um ano, neste tempo, estarás com um filho nos braços’. Palavra do Senhor. Salmo – Sl 88,2-3.16-17,18-19 (R.2a) R. Ao Senhor, eu cantarei, eternamente, o vosso amor. 2 Ao Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor,* de geração em geração eu cantarei vossa verdade! 3 Porque dissestes: ‘O amor é garantido para sempre!’* E a vossa lealdade é tão firme como os céus. R. 16 Quão feliz é aquele povo que conhece a alegria;* seguirá pelo caminho, sempre à luz de vossa face! 17 Exultará de alegria em vosso nome dia a dia,* e com grande entusiasmo exaltará vossa justiça. R. 18 Pois sois vós, ó Senhor Deus, a sua força e sua glória,* é por vossa proteção que exaltais nossa cabeça. 19 Do Senhor é o nosso escudo, ele é nossa proteção,* ele reina sobre nós, é o Santo de Israel! R. 2ª Leitura – Rm 6,3-4.8-11 Sepultados com ele pelo batismo, vivamos uma nova vida! Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 6,3-4.8-11 Irmãos: 3 Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? 4 Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. 8 Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. 9 Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. 10 Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. 11 Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo. Palavra do Senhor. Evangelho – Mt 10,37-42 Quem não toma a sua cruz não é digno de mim. Quem vos recebe a mim recebe. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,37-42 Naquele tempo, disse Jesus a seus apóstolos: 37 Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim. 38 Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. 39 Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. 40 Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41 Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta. E quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo. 42 Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa.’ Palavra da Salvação. Fonte: CNBB Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
São Galo

Filho de pais nobres e ricos, Galo nasceu na França no ano 489. Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isto, ele estava predestinado a se casar com uma jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo desde criança já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se num convento. Ele era tão dedicado às cerimônias da Santa Missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento. Sua atuação religiosa fez dele uma pessoa querida. Foi designado para atuar na corte de Teodorico. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto. Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Salvou sua cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais e livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região. Ele morreu em 01 de julho de 554, causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade. Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Santo do dia – Notícias Católicas
Sábado Da 12ª Semana Do Tempo Comum

1ª Leitura – Gn 18,1-15 Existe alguma coisa impossível para o Senhor?Voltarei a ti e Sara já terá um filho. Leitura do Livro do Gênesis 18,1-15 Naqueles dias: 1 O Senhor apareceu a Abraão junto ao carvalho de Mambré, quando ele estava sentado à entrada da sua tenda, no maior calor do dia. 2 Levantando os olhos, Abraão viu três homens de pé, perto dele. Assim que os viu, correu ao seu encontro e prostrou-se por terra. 3 E disse: ‘Meu Senhor, se ganhei tua amizade, peço-te que não prossigas viagem, sem parar junto a mim, teu servo. 4 Mandarei trazer um pouco de água para vos lavar os pés, e descansareis debaixo da árvore. 5 Farei servir um pouco de pão para refazerdes vossas forças, antes de continuar a viagem. Pois foi para isso mesmo que vos aproximastes do vosso servo’. Eles responderam: ‘Faze como disseste’. 6 Abraão entrou logo na tenda, onde estava Sara e lhe disse: ‘Toma depressa três medidas da mais fina farinha, amassa alguns pães e assa-os’. 7 Depois, Abraão correu até o rebanho, pegou um bezerro dos mais tenros e melhores, e deu-o a um criado, para que o preparasse sem demora. 8 A seguir, foi buscar coalhada, leite e o bezerro assado, e pôs tudo diante deles. Abraão, porém, permaneceu de pé, junto deles, debaixo da árvore, enquanto comiam. 9 E eles lhe perguntaram: ‘Onde está Sara, tua mulher?’ – ‘Está na tenda’, respondeu ele. 10 E um deles disse: ‘Voltarei, sem falta, no ano que vem, por este tempo, e Sara, tua mulher, já terá um filho’. Ouvindo isto, Sara pôs-se a rir, da entrada da tenda, que estava atrás dele. 11 Abraão e Sara já eram velhos, muito avançados em idade, e para ela já havia cessado o período regular das mulheres. 12 Por isso, Sara se pôs a rir em seu íntimo, dizendo: ‘Acabada como estou, terei ainda tal prazer, sendo meu marido já velho?’ 13 E o Senhor disse a Abraão: ‘Por que riu Sara, dizendo consigo mesma: ‘Acaso ainda terei um filho, sendo tão velha?’ 14 Existe alguma coisa impossível para o Senhor? No ano que vem, voltarei por este tempo, e Sara já terá um filho’. 15 Sara protestou, dizendo: ‘Eu não ri’, pois estava com medo. Mas ele insistiu: ‘Sim, tu riste’. Palavra do Senhor. Salmo – Lc 1,46-47. 48-49. 50-51. 52-53. 54-55 (R.Cf.54b) R. O Senhor se lembrou de mostrar sua bondade. 46 A minh’alma engrandece ao Senhor, * 47 e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador, R. 48 pois, ele viu a pequenez de sua serva, * eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita. 49 O Poderoso fez por mim maravilhas * e Santo é o seu nome! R. 50 Seu amor, de geração em geração, * chega a todos que o respeitam. 51 Demonstrou o poder de seu braço, * dispersou os orgulhosos. R. 52 Derrubou os poderosos de seus tronos * e os humildes exaltou. 53 De bens saciou os famintos * e despediu, sem nada, os ricos. R. 54 Acolheu Israel, seu servidor, * fiel ao seu amor, 55 como havia prometido aos nossos pais, * em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre. R. Evangelho – Mt 8,5-17 Muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa junto com Abraão, Isaac e Jacó. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,5-17 Naquele tempo: 5 Quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6 ‘Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia.’ 7 Jesus respondeu: ‘Vou curá-lo.’ 8 O oficial disse: ‘Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9 Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um : ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz.’ 10 Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: ‘Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11 Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12 enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes.’ 13 Então, Jesus disse ao oficial: ‘Vai! e seja feito como tu creste.’ E naquela mesma hora o empregado ficou curado. 14 Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15 Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16 Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: ‘Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades.’ Palavra da Salvação. Reflexão – Mt 8, 5-17 Ele tomou as nossas dores e carregou sobre si as nossas enfermidades. Jesus é solidário com todos os que sofrem e é sempre uma presença de amor em suas vidas. A sua presença manifesta o amor que Deus tem pelo gênero humano. Quem tem fé verdadeira é sempre capaz de ver a presença de Jesus na sua própria vida, principalmente nos momentos de sofrimento e de dor, e sente os efeitos dessa presença amorosa. O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que manifesta a todos os que sofrem esta presença e esta solidariedade de Jesus, e o faz através do serviço, ou seja, tornando-se ele próprio uma extensão do braço amoroso de Jesus que atua nos momentos difíceis da vida de todos. Fonte: CNBB Fonte: Evangelho do dia – Notícias Católicas
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