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Ladainha Do Sagrado Coração De Jesus

Comemorada na segunda sexta-feira após Corpus Christi, a solenidade do Sagrado Coração de Jesus, o coração misericordioso e compassivo que sofreu por nós durante sua vida na terra, crucificação e morte por nossos pecados e ainda hoje é bastante ofendido devido às nossas faltas. Para que desde já aumentemos a devoção ao Sagrado Coração de Jesus abaixo temos a ladainha dedicada a este, com 33 invocações ao seu divino coração, uma para cada ano de sua vida santíssima na terra. Quem recita esta ladainha com devoção recebe indulgência parcial. Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, atendei-nos. Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós. Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós. Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós. Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós. Coração de Jesus, Filho do Pai eterno, tende piedade de nós. Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, tende piedade de nós. Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós. Coração de Jesus, de majestade infinita, tende piedade de nós. Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós. Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós. Coração de Jesus, casa de Deus e porta do Céu, tende piedade de nós. Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, tende piedade de nós. Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor, tende piedade de nós. Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, tende piedade de nós. Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, tende piedade de nós. Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós. Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós. Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós. Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, tende piedade de nós. Coração de Jesus, no qual o Pai põe todas as suas complacências, tende piedade de nós. Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós participamos, tende piedade de nós. Coração de Jesus, desejado das colinas eternas, tende piedade de nós. Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia, tende piedade de nós. Coração de Jesus, rico para todos que vos invocam, tende piedade de nós. Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, tende piedade de nós. Coração de Jesus, propiciação por nossos pecados, tende piedade de nós. Coração de Jesus, saturado de opróbrios, tende piedade de nós. Coração de Jesus, esmagado de dor por causa dos nossos pecados, tende piedade de nós. Coração de Jesus, feito obediente até a morte, tende piedade de nós. Coração de Jesus, transpassado pela lança, tende piedade de nós. Coração de Jesus, fonte de toda consolação, tende piedade de nós. Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós. Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós. Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós. Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, tende piedade de nós. Coração de Jesus, esperança dos que morrem em vós, tende piedade de nós. Coração de Jesus, delícias de todos os santos, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor. V. Jesus, manso e humilde de coração, R. Fazei o nosso coração semelhante ao vosso. Oremos: Deus eterno e todo-poderoso, olhai para o Coração do vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que Ele, em nome dos pecadores, vos tem tributado; e, deixando-vos aplacar, perdoai aos que imploram a vossa misericórdia, em nome de vosso mesmo Filho, Jesus Cristo, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.  

Porque Maria é A Mãe Da Igreja?

Neste último 1° de junho, logo após Pentecostes, celebramos a solenidade de Maria Mãe da Igreja. Porém, por que Maria é considerada Mãe da Igreja? É importante primeiro compreendermos que a Igreja não é somente uma organização humana aqui na Terra, na verdade, a sua essência é mais invisível do que visível. A Igreja é compreendida por todos os fiéis aqui na Terra, aqueles que estão no purgatório e aqueles que vivem a glória no céu, sendo esta parte invisível: purgatório e céu, a maior parte da Igreja. A Igreja é chamada muitas vezes, também, de Corpo Místico de Cristo. Existem várias passagens na Bíblia onde é realizada uma comparação neste sentido. Nosso Senhor, em João diz que Ele é a videira, e nós somos os ramos e que sem ele nada podemos fazer (Jo 15,5), assim como São Paulo faz a comparação com os membros de um corpo onde Cristo é a cabeça (1Cor, 12,12-27). Assim sendo, a Virgem Maria, dando seu sim a Deus através do anjo permitiu que o Nosso Salvador viesse ao mundo. Como mãe de Jesus Cristo, e sendo a Igreja o Corpo Místico de Cristo, não seria possível ela não ser nossa mãe, já que sendo ela mãe de Jesus Cristo por inteiro, ela também é mãe de todo o Corpo Místico de Cristo, com todos os seus membros. Como diz São Luís Maria Grignion de Montfort no Tratada da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem (recomendação de leitura a todos os católicos): Se Jesus Cristo, o chefe dos homens, nasceu nela, os predestinados, que são os membros deste chefe, devem também nascer nela, por uma consequência necessária. Não há mãe que dê à luz a cabeça sem os membros ou os membros sem a cabeça: seria uma monstruosidade da natureza. Porém, não só por esta fato lógico podemos deduzir que Maria é Mãe da Igreja, mas sim pelas próprias palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, no Calvário, quando Maria e o discípulo que Ele amava, que sabemos ser São João, estavam ao pé da cruz: Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Eis aí a tua mãe”. E dessa hora em diante o discípulo a recebeu como sua. (Jo 19, 26-27) Jesus, em um de seus últimos atos na cruz entregou a sua mãe ao discípulo que ele amava, que na verdade representava toda a Igreja, a todos nós. Daquele momento em diante o discípulo a recebeu como sua e também nós devemos receber Maria como nossa. Ela recebeu esta missão de seu filho, de cuidar de nós e de nos proteger o mal, como uma mãe faz com o seu filho. Ela não se cansa de interceder por nós junto ao seu Filho, como mãe que quer ver todos reunidos no céu, na felicidade eterna. Que nós também recebamos Maria como nossa mãe, é através dela que devemos ir a Cristo, Ele nos entregou-a como mãe e não devemos hesitar em ir até ela porque sabemos que Lhe é muito agradável esta devoção a Santíssima Virgem. Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós!

Catequese Online – Oração Cristã

Nesta semana na Catequese Online o nosso seminarista Lucca falou sobre um dos mais importantes aspectos de nossa vida cristã e de nosso caminho para santidade: a oração, a transmissão completa pode ser vista neste link. No Catecismo da Igreja Católica fala-se sobre a oração cristã na quarta parte, a partir do número 2558. Porém, o Lucca nos apresentou mais uma fonte de ensinamentos da Igreja: o Catecismo de São Pio X (papa de 1903 a 1914), sendo organizado em perguntas simples, é mais uma excelente fonte de estudo. Em toda sua história a Igreja teve alguns catecismos publicados, mas todos falam da mesma doutrina, de formas diferentes, sendo, portanto, seguros. O que é a oração? Elevação da alma a Deus para adorá-lo, dar graças e pedir o que precisamos. É importante agradecer a Deus e adorá-lo, mas também devemos pedir, algo que muitos tem receio de fazer, porém o próprio Jesus Cristo nos ensinou (Mt 7, 7-12). Existem dois tipos de oração: mental e vocal. Realizamos a oração mental com a nossa alma, deve ser feita geralmente de improviso, como uma conversa, uma relação entre pai e filho. Já a oração vocal realizamos com as palavras, geralmente recitando, por exemplo, o Pai-Nosso, Ave-Maria, entre outras. Deve ser feita com atenção e devoção. Elas podem ser feitas de maneira pública, uma procissão, peregrinação, a Santa Missa; ou particular, onde oramos no nosso íntimo, para si próprio ou para outros.  A Santa Missa é a oração vocal e pública mais importante de toda a Igreja. Em nome de quem devemos pedir a Deus as graças de necessitamos? Em nome de Jesus Cristo, Senhor Nosso. É n’Ele que devemos colocar todas as nossas esperanças porque ele é o único mediador entre Deus e os homens, sem ele não há outra forma de se chegar a Deus. O que devemos pedir? Devemos pedir principalmente a glória de Deus, a nossa salvação e os meios para consegui-la. Devemos ter a consciência de que somos dependentes de Deus, sem ele não podemos nos salvar. Devemos pedir os sacramentos, principalmente a comunhão na hora da morte, que é uma graça excelente. Também podemos pedir bens materiais, desde que estes não sejam obstáculos no caminho de nossa salvação e da santidade. Qual é a melhor disposição para fazer nossas orações eficazes? Primeiramente, estar em estado de graça, do contrário será muito difícil ser atendido. Perdemos o estado de graça quando pecamos de forma grave e assim perdemos a amizade com Deus. Além disso, devemos ter uma atitude de recolhimento, humildade, perseverança e resignação: Recolhimento: ter respeito e devoção, escolher um ambiente pacífico e silencioso, livre de distrações, para orar. Humildade: reconhecer a nossa indignidade, incapacidade e miséria diante de Deus. Perseverança: orar sem cessar, aumentando ainda mais o fervor caso Deus não nos atenda imediatamente. Resignação: nos conformarmos com a vontade de Deus, que conhece melhor do que nós o que é necessário para nós. Por quem devemos orar? Devemos orar por todas as pessoas, por nós mesmos, por nossos parentes e conhecidos, superiores, bem feitores, os nossos inimigos, os pecadores, as almas do purgatório e aqueles que estão separados da Igreja. É bastante importante rezar não somente para aqueles que queridos a nós, mas também pelos nossos inimigos, para que se convertam e se reconcilie conosco, assim como os pecadores que reconciliem com Deus. As almas do purgatório, por vezes esquecidas, precisam muito de nossa intercessão a misericórdia de Deus para que possam passar pela purificação mais rapidamente e entrar na glória do céu. Nunca devemos presumir que alguém esteja no céu ou no inferno, só cabe a Deus julgar, portanto, rezemos por todos os falecidos. Uma oração bem feita pode nos fortalecer na humildade, nos fazendo reconhecer a nossa dependência de Deus, nos faz progredir em outras virtudes como castidade e paciência. Também através da oração alcançamos a misericórdia de Deus e nos nutrimos de forças para combater o bom combate, resistir às tentações e guardar a fé.   O Pai-Nosso Quando se fala de oração é geralmente realizada uma breve meditação do Pai-Nosso, por se tratar do modelo de oração a Deus, ensinada a nós por Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho Eterno do Pai. O Pai-Nosso resume em poucas palavras o que devemos pedir a Deus, contendo 7 petições ao todo: “Santificado seja o Vosso nome…” Que Deus seja glorificado e conhecido por todos da Terra.   “Venha a nós o Vosso Reino…” O Reino pode se manifestar em três formas: em nós (a graça), em sociedade (a Igreja), no paraíso no céu. Que Deus reine em nós com a graça, pedimos pela Igreja e que propague o Evangelho, e que chegamos um dia no Reino Celeste.   “Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu…” Que a vontade de Deus seja imposta sobre nossa vida, que nós sejamos fiéis ao que Deus quer realizar em nós.   “O pão nosso de cada dia nos dais hoje” Pedimos o que é necessário para o corpo e para alma naquele dia. O sustento da vida espiritual: a Palavra e o Santíssimo Sacramento. Também o alimento material e o sustento de nossa vida temporal.   “Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido…” Graças aos nossos pecados temos uma dívida com a justiça divina, nesta vida ou na próxima. Pagamos os nossos pecados nesta vida com a penitência e mortificação. Na outra vida é mais triste, a condenação eterna ou no purgatório, se haver pecados não expiados. Devemos agradar a Deus aqui para não ter “contratempos” na vida eterna. Devemos perdoar o próximo, se não, não podemos esperar o perdão de Deus.   “E não nos deixeis cair em tentação…” Pedimos para nos livrar das tentações, para não permitir que sejamos tentados ou nos dar a graça de resistir. Tentação é uma incitação ao pecado pelo demônio, o mundo e a carne. Deus permite as tentações para provar a nossa fidelidade, para fortalecer nossas virtudes (que devem

O Que Podemos Aprender Com A História Da Igreja Em Relação A Desastres?

Nestes tempos difíceis em que estamos vivendo, onde estamos combatendo o novo coronavírus (COVID-19), com as autoridades recomendando o isolamento social dentro de nossas casas, não é difícil ficar desolado e ter pensamentos negativos. Afinal, nem mesmo na igreja estamos podendo ir, para ter aquele momento de paz e consolação na Santa Missa, ou em frente ao sacrário. O sentimento mais perigoso nestes momentos é a solidão, se sentir sozinho e sem amparo. É nestes momentos que devemos lembrar das palavras de Jesus Cristo: “…Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt. 28,20). Estas são as últimas palavras do Evangelho de São Mateus. Não é por acaso, Jesus quer que nos lembremos sempre desta verdade: Ele estará sempre conosco. Até nos momento mais difíceis, e estes não faltaram durante os mais de 2000 anos de história da Igreja. Em primeiro lugar temos o Nosso Senhor Jesus Cristo, que sofreu por todos nós na cruz, ele foi abandonado por seus amigos, esbofeteado e escarrado, chicoteado, coroado com espinhos, o povo, que dias antes louvava-o na entrada em Jerusalém, agora escolhia Barrabás ao invés dele e gritavam “Crucifica-o!“. Ele carregou os nossos pecados na cruz e morreu na cruz, não há desgraça maior. Porém, desta desgraça Nosso Senhor Jesus Cristo retirou a graça infinita, a nossa salvação, retirando os grilhões que nos prendia a condenação eterna. Ele ressuscitou, e com isso nos deu vida! Como Aquele que realizou isto tudo não pode curar as nossas misérias aqui na Terra? Mesmo após a ressurreição, os discípulos, com medo dos judeus, se trancaram no lugar onde se encontravam, mas lá Jesus apareceu a eles dizendo “A paz esteja convosco!” (Jo. 20,19). Nós agora, também, por medo de uma ameaça menos visível que os judeus estamos trancados, amedrontados em nossas casas. Rezemos com fé, com os nossos familiares e o próprio Jesus virá no seu meio para lhe dizer “A paz esteja convosco!”. Nunca estamos sozinhos, pois ele está sempre conosco, nos dando a paz necessária para enfrentar qualquer tipo de dificuldade. Após o Espírito Santo descer sobre os apóstolos em Pentecostes, não havia mais dúvidas e medos na mente dos apóstolos, somente o Cristo e a vontade de anunciar a Boa Nova. Porém, mesmo assim não faltou provações para os cristãos nos primeiros séculos, com as perseguições aos cristãos pelo Império Romano houve um grande número de mártires neste período. O Império Romano era tolerante às outras religiões, que eram flexíveis às exigências do império de culto ao imperador e aos deuses romanos. Os cristãos não aceitavam cultuar e adorar outro Deus que não fosse o verdadeiro Deus, na pessoa de Seu filho, Jesus Cristo. Assim, eles foram perseguidos, torturados, decapitados, jogados às feras, entre outros sofrimentos inenarráveis. O martírio de São Pedro é especialmente emblemático, sendo o primeiro papa nomeado por Nosso Senhor Jesus Cristo em pessoa. Ele e São Paulo foram martirizados  no Circo de Nero. Nero foi especialmente cruel com os cristãos, jogando sobre os cristãos a culpa de um incêndio na cidade de Roma e inaugurou a tortura e morte de cristãos como espetáculo, durante o Século I. São Pedro foi martirizado crucificado de cabeça para baixo, já que ele não se achava digno de morrer como o seu Mestre e Senhor. Hoje, a Cidade do Vaticano está construída onde era o Circo de Nero, o obelisco na Praça de São Pedro é mesmo que estava naquele circo nefasto. É também onde, segundo a tradição, São Pedro está enterrado, cumprindo o que Nosso Senhor disse: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão sobre ela.” (Mt. 16,18). O período da Igreja Nascente, apesar de muitos martírios, foi o período mais frutífero da Igreja. Muitas pessoas sem convertiam por verem a coragem dos cristãos de não renegarem sua fé em Cristo ou até mesmo por graças extraordinárias como saírem ilesos de morte na fogueira, entre outros. As missas eram literalmente rezadas sobre o túmulo dos mártires, mas a comunidade da Igreja não perdia sua fé e esperança em Nosso Jesus Cristo. É assim que devemos refletir sobre esta pandemia, Deus não permite algo ruim se disto não poder tirar uma graça ainda maior, portanto tenhamos confiança em dias melhores e aproveitemos este momento para renovamos nossa fé em Nosso Senhor Jesus Cristo rezando com os nossos familiares em casa.   Nossa Senhora da Esperança, rogai por nós!

Terço Das Sete Dores De Nossa Senhora

O Terço das Sete Dores de Nossa Senhora nos faz meditar sobre o sofrimento da Virgem Maria durante sua vida com o seu filho, Jesus Criso, principalmente no caminho para o Calvário e a morte de seu filho e Senhor. Reflitamos neste dia sobre aquela que, por sua união perfeita ao seu filho, participou como co-Redentora da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, para a nossa salvação. Abaixo instruções de como rezar o terço, o mesmo pode ser rezado sozinho ou em grupo, o importante é meditarmos sobre a gravidade do pecado e termos o propósito de nunca mais ofendermos ao Senhor.   Sinal da Cruz   Oração Introdutória: Ó Deus e Senhor meu, eu vos ofereço este Terço para a Vossa glória, para que sirva para honrar a Vossa Santa Mãe, a Virgem Maria, e para que eu a possa compartilhar e meditar os seus sofrimentos. Humildemente eu vos peço: concedei-me o arrependimento verdadeiro de meus pecados e dai-me a sabedoria e a humildade necessárias para que eu receba todas as indulgências concedidas por essas orações.   Ato de Contrição: Senhor meu, Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu: por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me também de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho firmemente, ajudado com o auxílio da Vossa divina graça, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia”. Rezam-se três Ave-Marias   1. Mistério da Primeira Dor de Maria: a profecia de Simeão Jaculatória: “Ó Mãe de Misericórdia, lembrai-nos sempre das dores de vosso filho, Jesus Cristo”. Meditação: A Santa Virgem Maria levou Jesus ao Templo de Jerusalém, como mandava a tradição que dizia que todos os recém-nascidos deveriam ser abençoados no Templo perante Deus. Lá, o velho sacerdote Simeão segurou o menino Jesus em seus braços e o Espírito Santo encheu o seu coração. Simeão então reconheceu Jesus como o Salvador prometido e elevou a criança na direção do Céu, dando graças e louvor a Deus por ter cumprido a promessa que Ele havia feito a Simeão – a de que ele viveria o suficiente para ver o Messias. ‘Eis que agora Vosso servo pode deixar em paz esta vida, meu Senhor’, disse ele. Então, ele olhou para Maria e disse: ‘E tu, mulher, uma espada de dor irá transpassar teu coração por conta do sofrimento que deve recair sobre o teu filho’. A Santíssima Virgem sabia que havia dado à luz o Salvador da humanidade, então ela compreendeu e aceitou imediatamente a profecia de Simeão. Por mais que seu coração tivesse sido tocado profundamente pela graça de ser portadora do menino Jesus, ele permanecia pesado e atormentado, afinal ela sabia o que havia sido escrito a respeito das provações e subsequente morte do Salvador. Sempre que via seu filho, ela era constantemente relembrada dos sofrimentos aos quais ele seria submetido, até que esse sofrimento tornou-se inerente ao dela. Oração: Querida Mãe Maria, cujo coração padeceu além da conta por nós, ensinai-nos a sofrer como vós sofrestes e, através do amor, a aceitar todo sofrimento pelo qual Deus considerar necessário que passemos. Que nós soframos, e que nosso sofrimento possa ser reconhecido por Deus somente, como o foi o vosso e o de vosso filho, Jesus. Não deixai que demonstremos o nosso sofrimento ao mundo, para que assim ele valha mais e possa ser usado para reparar os pecados de todos. A vós, ó Mãe, que sofrestes com o Salvador, nós oferecemos nosso sofrimento e o do mundo, por sermos todos filhos vossos. Uni nossas dores às vossas e às de Nosso Senhor Jesus Cristo e então oferecei-as a Deus nosso pai, para que Ele as reconheça – vós que sois a Mãe maior de tudo o que há. De vós me compadeço, ó Mãe Dolorosa, pela dor que o vosso terno coração sentiu com a profecia do velho santo Simeão. Ó Mãe querida, pelo vosso tão aflito coração, concedei-me a virtude da humildade e o dom salutar do temor de Deus. Amém. Reza-se um Pai-Nosso e sete Ave-Marias.   2. Mistério da Segunda Dor de Maria: a fuga para o Egito Reza-se a jaculatória: Ó Mãe de Misericórdia, lembrai-nos sempre das dores de vosso filho, Jesus Cristo. Meditação: O coração de Maria se partiu e suas perturbações só aumentaram quando José lhe contou as palavras do anjo: eles deveriam levantar imediatamente e partir para o Egito, porque o rei Herodes estava à procura de Jesus para matá-lo. A Santa Virgem não teve nem tempo para decidir o que levar e o que deixar; ela pegou seu filho e deixou todo o resto, saindo às pressas, à frente de José, para que fossem rápidos conforme Deus havia pedido. Ela, então, disse: ‘Ainda que Deus tenha poder sobre tudo, Ele quer que fujamos com Jesus, Seu filho. Deus nos mostrará o caminho e nós chegaremos lá sem que o inimigo nos acompanhe’. Por ser a mãe de Jesus, a Virgem Santíssima o amava mais do que qualquer outra pessoa. Seu coração se perturbava profundamente só de pensar no incômodo de seu filho e, portanto, ela sofreu muito por ele ter passado frio e temor. Enquanto ela e seu marido estavam cansados, com sono e com fome durante a viagem de fuga, o pensamento de Maria sempre se focava na segurança e no conforto de seu filho. Ela temia se encontrar cara a cara com os soldados ordenados para matar Jesus, afinal ela sabia que o inimigo ainda estava em Belém. Seu coração permaneceu angustiado durante toda a fuga. Ela também sabia que, no lugar para o qual estavam indo, eles não encontrariam rostos amigáveis que os dessem boas-vindas. Oração: Querida Mãe Maria, que tanto sofrestes, dai-nos o vosso coração tão valente. Dai-nos força para que sejamos também corajosos e aceitemos com amor os sofrimentos que Deus

Seleção De Filmes Católicos Para Assistir Em Casa (parte 2)

Já assistiram todos ou parte dos filmes recomendados na primeira parte de nossa seleção?  Caso não tenha visto ainda reveja aqui a lista! Nesta segunda parte iremos listar mais 5 filmes para assistir em casa durante este fim de semana. Com as restrições provocadas pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19), é sempre importante lembrar que não é recomendado sair de casa, exceto por razões extremamente necessárias. No entanto, podemos utilizar este momento para nos aprofundar na fé e conhecer mais sobre a vida dos santos, compartilhando estes filmes com toda a família. Segue a lista de mais cinco filmes que retratam homens e mulheres exemplos de nossa fé.   São Josemaria Escrivá: grande santo contemporâneo de muitas pessoas ainda vivas hoje, fundou a Opus Dei e se dedicou a difusão do chamado a santidade universal. Assista neste link Santa Bernadete: presenciou diversas aparições de Nossa Senhora em Lourdes, onde até hoje jorra água milagrosa da gruta onde a Virgem Maria apareceu para Santa Bernadete, além disso, mesmo após a morte seu corpo foi descoberto como incorruptível até os dias de hoje. Assista neste link São José Moscati: Grande médico que uniu a ciência, a caridade e a fé, cuidando de doentes incuráveis em Nápoles, Itália. Exemplo para nós como leigos de como podemos servir ao Senhor em todos os aspectos da vida. Assista a parte 1 aqui e a parte 2 aqui. São Padre Pio: Um dos maiores santos do século passado, chegando a viver por nos com as chagas de Cristo nas mãos e pés, além de tantos outros episódios místicos. Assista neste link São João da Cruz: Contemporâneo de Santa Teresa D’Ávila, ajudou-a a reformar os Carmelos masculinos. Doutor da Igreja e autor de muitos livros conhecidos, sendo a figura mais ilustre da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. Assista neste link   Nesta seleção há santos que viveram nos séculos XIX e XX, com vasta documentação de suas maravilhosas ações mostrando que a santidade não é algo próprio da Idade Média ou até antes disso, mas sim que é algo atemporal e aberto a todos que buscam seguir a Jesus Cristo. Que esta nova seleção seja proveitosa para seu caminho em Cristo e aguarde uma nova seleção em breve!  

Seleção De Filmes Católicos Para Assistir Em Casa

Em meio a pandemia do novo coronavírus, muitos de nós estamos em casa, por recomendação de saúde, para evitar o contágio. Embora este seja um momento muito estressante para todos, é importante também aproveitar este momento para se aproximar mais de Deus, rezar pelos que sofrem e conhecer a vida dos santos. Vários santos também passaram por grande provações e a maneira como lidaram com as mesmas nos serve de exemplo. Abaixo destacamos uma lista de filmes católicos que podemos usar para nos entreter nesse período de quarentena. Também é uma excelente oportunidade de conhecer mais sobre aqueles que hoje intercedem por nós junto ao Pai. Santa Faustina: o filme retrata a história da santa que Jesus escolheu para espalhar a devoção a Divina Misericórdia pelo mundo. Assista neste link Santa Teresa de Ávila: o filme retrata a história de uma santa carmelita proclamada Doutora da Igreja pela sua grande contribuição em teologia e doutrina da igreja. Assista neste link Karol, o homem que se tornou Papa: São João Paulo II foi um dos papas mais queridos de nossa história recente, conheça neste filme mais sobre este santo papa. Assista neste link Santa Teresinha do Menino Jesus: Doutora da Igreja, Santa Teresinha inspirou a muitos em sua curta vida. Conheça mais sobre a “Patrona Universal das Missões Católicas”, nestes dois filmes. Filme 1 e Filme 2 Santa Catarina de Labouré: a história desta santa se confunde com a devoção a Nossa Senhora das Graças, recomendada pela própria Virgem a ela e também ao Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Assista neste link Ainda há muitos outros filmes católicos para assistir e refletir, portanto fique atento às nossas redes sociais para novas seleções. E o mais importante, reze a estes grandes santos para intercedam por nós neste momento de provação!

Quem Foi São Pedro?

Dando continuidade aos artigos sobre os santos festejados nas festas juninas, vamos falar de São Pedro, o chefe dos apóstolos. Primeiro Papa. Conhecido como o santo que tem as chaves do céu. Segundo as sagradas Escrituras, Jesus confiou “as chaves do céu” a Pedro, ou seja, foi dada a este Santo a autoridade de pastorear a Igreja, interligando-a ao céu. Seu sucessor é o Papa. Este santo é considerado (junto com São Paulo) “cabeça do apóstolos” por ter sido um dos principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários. Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho. São Pedro, rogai por nós! Fonte: http://cleofas.com.br/festas-juninas-mais-que-folclore-expressao-da-religiosidade-popular-brasileira/ https://santo.cancaonova.com/santo/sao-pedro-e-sao-paulo-apostolos-principais-lideres-da-igreja-crista/?sDia=29&sMes=06&sAno=2018

Quem Foi São João Batista?

Dando continuidade aos artigos sobre os santos festejados nas festas juninas, vamos falar de São João, ou São João Batista. É muitas vezes confundido com João Evangelista. João Batista era filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Anunciou o nascimento do prometido Messias, Jesus Cristo, “preparando os caminhos do Senhor”. Ele batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão. Além do próprio Jesus e de Nossa Senhora, é o único santo do qual a Igreja celebra o nascimento. Com a sua solenidade sendo celebrada no dia 24 de junho, com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia. São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11). Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente. O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11). São João Batista, rogai por nós! Fonte: https://santo.cancaonova.com/santo/solenidade-do-nascimento-de-joao-batista-grande-anunciador-do-reino/?sDia=24&sMes=06&sAno=2018 http://cleofas.com.br/festas-juninas-mais-que-folclore-expressao-da-religiosidade-popular-brasileira/

Quem Foi Santo Antônio?

Como falamos no último artigo, o mês de junho é o mês das tradicionais festas juninas. Estas festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Nesse primeiro artigo vamos contar um pouco da história de Santo Antônio. Santo Antônio de Pádua, que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo. Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças. Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna. Santo Antônio, rogai por nós! Fonte: https://santo.cancaonova.com/santo/santo-antonio-doutor-da-igreja/?sDia=13&sMes=06&sAno=2018