O Que é O Sacramento Da Ordem?
A Ordem é o sacramento que garante a continuidade da missão que Cristo confiou aos apóstolos. Jesus escolheu 12 apóstolos, uma hierarquia definida, para governar e orientar o povo de Deus. E para que esse ministério continuasse, foi instituído esse sacramento, a fim de transmitir a missão dada por Cristo aos apóstolos. Portanto o Sacramento da Ordem constitui os ministros do Senhor. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica: “A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portando, o sacramento do ministério apostólico. Comporta três grau: o episcopado, o presbiterato e o diaconato.” (CIC, 1536) Como Jesus levou à plenitude os sacrifícios que eram realizados na Antiga Aliança, um novo sacerdócio, diferente do sacerdócio antigo, deveria ser constituído; tendo em vista o sacrifício de valor infinito que Cristo realizou na Cruz. Na Última Ceia, quando a Eucaristia foi instituída, também o sacerdócio cristão era constituído: “Na noite em que ia ser entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de mim”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória”. Quando Nosso Senhor diz “Fazei-o em minha memória” ou “Fazei isto em memória de mim”, Jesus transfere a autoridade aos apóstolos de atualizar o sacrifício que Ele realizou na cruz. Em cada Santa Missa, o sacerdote renova e faz memória do sacrifício que Cristo realizou para a nossa salvação. Realizando isso, a ligação entre Deus e os homens é realizada. O sacerdócio, o oferecimento do sacrifício, é realizado. “Até que Ele volte, Cristo quer continuar o seu sacerdócio para aplicar os frutos da redenção aos homens, através dos ministros que Ele escolheu e escolhe. Estes participam do único e mesmo sacerdócio de Jesus e oferecem o único sacrifício do Senhor na cruz; agem como se fossem a mão e o braço de Jesus estendido através de todos os séculos, para salvar todos os homens” (Prof. Felipe Aquino – Os Sete Sacramentos, pág 159 – 3ªEdição) Desde o início da Igreja, na primeira geração de Cristãos, não havia igrejas independentes dos Apóstolos, como muitas são hoje criadas. Somente na Igreja Católica temos a continuidade da Sucessão Apostólica. Somente na Igreja Católica temos os verdadeiros sucessores dos apóstolos, e assim a continuidade do genuíno ensinamento e tradição da fé cristã. O Sacramento da Ordem possui 3 graus, o episcopado, o presbiterato e o diaconato: Episcopado: “a ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o papa e os outros bispos a solicitude por todas as Igrejas, e lhe confia os ofícios de ensinar, santificar e reger.” (Compêndio CIC, 326) Presbiterato: “a unção do Espírito marca o presbítero comum com o caráter espiritual indelével, configura-o a Cristo sacerdote e o terno capaz de agir no Nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperador da Ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia, da qual tira força o seu ministério, e para ser o pastor dos fiéis.” (Compêndio CIC, 328) Diaconato: “o Diácono, configurado a Cristo servo de todos, é ordenado para o serviço da Igreja, que ele exerce sob a autoridade do próprio bispo, a respeito do ministério da Palavra, do culto divino, da orientação pastoral e da caridade.” (Compêndio CIC, 330) O sacramento é celebrado mediante a imposição das mãos sobre a cabeça do ordenado por parte do bispo. Só quem pode conferir esse sacramento são os bispos validadamente ordenados, como sucessores dos Apóstolos. Também é importante lembra que somente homens podem receber esse sacramento, conforme o catecismo: “Pode receber validamente apenas o batizado do sexo masculino: a Igreja se reconhece ligada a essa escolha feita pelo próprio Senhor. Ninguém pode exigir receber o sacramento da Ordem, mas deve ser considerado apto ao ministério pela autoridade da Igreja.” (Compêndio CIC, 333) “O celibato é exigido sempre ao episcopado (Bispos), para os padres, na Igreja Latina, escolhem-se homens que vivem como celibatários e que têm intenção de manter-se no celibato “pelo reino dos céus” (Mt 19, 12). Nas Igrejas Orientais não é permitido casar-se depois de ter recebido a ordenação. Ao diácono permanente podem ter acesso também homens casados.” (Compêndio CIC, 334) Que possamos rezar pelos nossos bispos, em especial o Papa, nossos sacerdotes, os padres, e diáconos. No próximo artigo vamos falar do último sacramento: o sacramento do Matrimônio! Não perca! Salve Maria!
O Que é O Sacramento Da Unção Dos Enfermos?
O Sacramento da Unção dos Enfermos, também chamado de Extrema Unção, é o sacramento dos doentes e moribundos. Se trata de uma unção especial que é oferecida às pessoas que estão gravemente doentes ou com perigo de vida. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica: §1513 – “O Sacramento da Unção dos Enfermos é conferido às pessoas acometidas de doenças perigosas, ungindo-as na fronte e nas mãos com óleo devidamente consagrado – óleo de oliveira ou outro óleo extraído de plantas -, dizendo uma só vez “Por esta santa unção e por sua piíssima misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto de teus pecados, Ele te salve e, em sua bondade, alivie teus sofrimentos.” Como todos os sacramentos, a Unção dos Enfermos nos oferece uma graça especial para a nossa salvação. Nesse caso, a Unção é oferecida para que o doente una o seu sofrimento ao sofrimento de Cristo na Cruz, pelos seus pecados e da humanidade inteira. E assim, caso venha a falecer, se prepare para o seu encontro definitivo com Deus na Vida Eterna. §1499 – “Pela sagrada Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, a Igreja toda entrega os doentes aos cuidados do Senhor e glorificado, para que os alivie e salve. Exorta os mesmos a que livremente se associem à paixão e à morte de Cristo e contribuam para o bem do povo de Deus” Qual a finalidade do Sacramento da Unção dos Enfermos? §1527 – “O sacramento da Unção dos enfermos tem a finalidade de conferir uma graça especial ao cristão que está passando pelas dificuldades inerentes ao estado de enfermidade grave ou de velhice.” Quando que o Sacramento da Unção dos Enfermos deve ser celebrado? §1528 – “O tempo oportuno para receber a Santa Unção chegou certamente quando o fiel começa a encontrar-se em perigo de morte, devido a doença ou a velhice.” §1529 – “Todas as vezes que um cristão cai gravemente enfermo, pode receber a Santa Unção; e também quando, mesmo depois de a ter recebido, a doença se agrava.” Quem pode celebrar este sacramento? §1530 – “Só os sacerdotes (presbíteros e bispos) podem ministrar o sacramento da Unção dos Enfermos; para isso, empregarão óleo benzido pelo bispo ou, em caso de necessidade, pelo próprio presbítero celebrante.” Também nas Sagradas Escrituras vemos a tradição dos apóstolos de celebrar esse sacramento desde o início da Igreja: «Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará. E, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5, 14-15). “A graça especial do sacramento da Unção dos Enfermos tem como efeitos: a união do doente à paixão de Cristo, para o seu bem e para o de toda a Igreja; o conforto, a paz e a coragem para suportar cristãmente os sofrimentos da doença ou da velhice; o perdão dos pecados, se o doente não pôde obtê-lo pelo sacramento da Penitência; o restabelecimento da saúde, se tal for conveniente para a salvação espiritual; a preparação para a passagem para vida eterna. (CIC 1532)” É importante lembrar que o sacramento da Unção dos Enfermos não é um sacramento que acelera a morte do doente, muito pelo contrário. Dependendo da misericórdia divina, esse sacramento pode ser um canal de cura. Muitas pessoas têm medo de levar o padre ao doente com medo de acelerar a morte. Isso é extremamente errado, além de ser uma enorme falta de caridade e misericórdia. Não deixe de chamar o sacerdote para celebrar esse sacramento em seus familiares e amigos, sempre que for necessário. Em caso de doença grave ou risco de morte, é dever de todo católico chamar o sacerdote mais próximo para conferir esse sacramento ao doente que foi validamente batizado. Que possamos aproveitar esse importante sacramento que, em muitos momentos, será o último que vamos receber. Para enfim encontrar o nosso esposo celeste, o Bom Jesus! No próximo artigo vamos começar a falar dos sacramentos de serviço, com o Sacramento da Ordem. Não perca! Salve Maria!
O Que é O Sacramento Da Confissão?
O sacramento da Confissão (ou Penitência) é o sacramento do perdão dos pecados, que restaura a graça santificante e a nossa amizade com Deus. O pecado é a maior desobediência a Deus, onde o ser humano, num ato de desobediência e falta de confiança no Criador, escolhe buscar a sua felicidade em coisas contrárias à lei divina. Portando o pecado nos separa de Deus. “Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave que o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro”. (Catecismo da Igreja Católica, 1488) O pecado original, herdado dos nossos primeiros pais (Adão e Eva), são totalmente perdoados no Batismo. Mas a tendência ao pecado, bem como os nossos pecados pessoais (aqueles que cometemos ao longo de nossas vidas, depois do batismo) ainda ficam. Diante disso, nosso Senhor Jesus Cristo instituiu um sacramento especial, a fim de nos reconciliar com Deus, perdoar os nossos pecados, e nos dar novamente a graça santificante que perdemos ao pecar. Muitos se perguntam: por que precisamos nos confessar com um sacerdote (padre ou bispo)? Não podemos pedir perdão diretamente a Deus? Alguns dizem: “Entendo-me diretamente com Deus, e por isso não preciso de Padres!” No entanto, Deus quer fazê-lo de outra maneira. Ele conhece-nos. Naquilo que diz respeito ao pecado, costumamos fazer trapaça, varrendo o assunto para debaixo do tapete. Por isso Deus quer que expressemos os nossos pecados e os confessemos face a face. E para isso servem os sacerdotes. Jesus, na sua infinita sabedoria, compartilhou a sua autoridade de perdoar os pecados com os 12 apóstolos, e com isso transmitiu essa autoridade para todos os sucessores dos apóstolos (padres e bispos), como fica claro nesse trecho da Sagrada Escritura, quando Jesus aparece aos discípulos depois da ressurreição: “Jesus disse de novo: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio. Então, soprou sobre eles e falou: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos“. (Evangelho de João 20, 21-23) Fica muito claro nesse trecho que Jesus concede a autoridade de perdoar os pecados aos apóstolos (“A quem perdoardes os pecados, serão perdoados”). É baseado nesse ensinamento de Cristo que a Igreja sempre ofereceu o perdão dos pecados através do sacramento da confissão, ministrado pelos legítimos sucessores dos apóstolos (bispos e padres). Foi o próprio Cristo que determinou que o perdão fosse oferecido através desses homens. Não foi a Igreja que inventou a confissão, mas o próprio Cristo que determinou este meio de perdoar os nossos pecados. Jesus transmitiu aos Seus Apóstolos a força do Espírito Santo, na qual Ele perdoava os pecados. Caímos nos braços do nosso Pai celeste, quando nos dirigimos a um sacerdote e nos confessamos. Seria muito fácil se confessar diretamente com Deus. Qual seria a garantia de que realmente estamos arrependidos? Jesus, sabendo disso, institui o Sacramento da Confissão, nos forçando a confessar os nossos pecados, para assim provocar um verdadeiro arrependimento e salutar humilhação pelas falhas que realizamos. Além disso, quando pecamos, ferimos o Corpo Místico de Cristo: a própria Igreja. Nada mais justo que procurar um representante da Igreja para pedir perdão, e assim reparar a ofensa que foi provocada na própria Igreja através do nosso pecado. O sacramento da confissão é um sacramento de: 1) conversão, mudança de vida; 2) penitência, esforço pessoal de conversão e arrependimento; 3) perdão, onde Deus perdoa totalmente os nossos pecados, nos dando a Paz verdadeira; 4) reconciliação, voltamos a ser amigos de Deus. A conversão interior é mais importante que a conversão exterior, é necessário romper com o pecado, tendo repugnância às más obras, desejo e determinação em mudar de vida. Como se confessar? Faça um exame de consciência (Faça uma lista, se necessário. Tendo como base os 10 mandamentos). Se arrependa com toda sua alma. Arrependimento é o mais importante! Confessar os pecados ao sacerdote. Propósito de cumprir a penitência. Propósito de, com a graça de Deus, NUNCA MAIS cometer os mesmos pecados. Quais pecados se devem confessar? “Deve-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados de que alguém se lembra depois de um diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão.” (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 304) O confessor deve guardar segredo? “Dada a delicadeza e a grandiosidade desse mistério e o respeito devido às pessoas, todo confessor é obrigatório, sem exceção alguma e sob penas muito severas, a guardar o sigilo sacramental, ou seja, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos na confissão” (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 309) É importante lembrar que nunca é permitido esconder de forma proposital algum pecado durante a confissão, ou confessar sem verdadeiro arrependimento. Do contrário a confissão fica inválida. Que possamos aproveitar esse sacramento importantíssimo para a nossa vida espiritual, procurando sempre que necessário a confissão para retornar ao estado de graça e amizade com Deus. Na Paróquia Santa Luzia as confissões são realizadas 30 minutos antes das Missas! No próximo artigo vamos falar do sacramento da Unção dos Enfermos. Não perca! Salve Maria!
O Que é O Sacramento Da Eucaristia?
A Igreja Católica possui um tesouro. Não há nada de mais importante na Igreja do que o sacramento que iremos apresentar neste artigo: a Sagrada Eucaristia. A Eucaristia é o sacramentos dos sacramentos. Sem a eucaristia, nenhum sacramento faz sentido. Mas por que a Eucaristia é o sacramento mais importante? Qual o significado desse “sacramento de amor”? A Eucaristia é a presença real do corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. E aqui precisamos dar uma ênfase especial: o Pão e o Vinho, depois de consagrados pelo sacerdote, se transformam verdadeiramente no próprio corpo e sangue de Cristo. Não é um símbolo, não uma “comparação”, não é uma “representação”; ou um “faz de conta”. É REAL. Jesus se faz presente, da mesma forma que esteve presente junto aos apóstolos. Da mesma forma que os apóstolos podiam tocar na humanidade de Cristo; através desse sacramento podemos tocar na humanidade de Jesus. Ele, não se dando por satisfeito com a sua humilhação na Cruz, se rebaixa mais ainda e “Se faz pequeno, um pedaço de pão, Só por amor”. “Jesus disse: “Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer desde pão, viverá eternamente. (…)Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem vida eterna. (…) permanece em mim e eu nele” (Jo 6, 51.54.56). Precisamos reafirmar a presença real de Jesus na Sagrada Eucaristia, pois ainda existe muita falta de fé nesse ponto tão importante da nossa doutrina. No Catecismo da Igreja Católica diz: “A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a seus sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez por todas na cruz a seu Pai: por seu sacrifício ele derrama as graças da salvação sobre o seu corpo, que é a Igreja.” (CIC, 1407) “A Eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo: isto é, da obra da salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra esta tornada presente pela ação litúrgica. É Cristo mesmo, sumo sacerdote eterno da nova aliança, que, agindo pela ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é também o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.” (CIC, 1410) Como todos os outros sacramentos, a Eucaristia foi claramente instituída por Cristo e relatada na Última Ceia: “Na noite em que ia ser entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de mim”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória”. De fato, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.” (1 Co 11, 23-26) Jesus, ao falar sobre o Pão e o Vinho, diz claramente que “isto É o meu corpo”. Ele não diz que “representa” o seu corpo, de forma “figurada” ou “simbólica”, mas Ele diz que o pão e vindo são verdadeiramente o seu Corpo e Sangue. E ainda ordena “fazei isto em memória de mim”, como a Igreja faz em cada Santa Missa, atualizando e fazendo memória do sacrifício que Cristo realizou para nossa salvação. Ao longo da história da Igreja aconteceram muitos milagres eucarísticos. Deus envia vários sinais do céu para que possamos aumentar a nossa fé e nos darmos conta da presença humilde de Jesus através desse sacramento. Dentre os muitos milagres, podemos citar como exemplo o milagre de Lanciano na Itália. No ano de 750, enquanto celebrava a Santa Missa, juntamente no momento da consagração, um sacerdote foi assaltado por fortes dúvidas sobre a presença real do Corpo e do Sangue de Cristo na Hóstia consagrada. Assim que terminou de fazer a consagração percebeu que a hóstia se transforma em Carne e o Vinho em Sangue. Cheio de remorso por ter duvidado, o sacerdote pôs-se a chorar e a pedir perdão a Deus. Vários fiéis assistiram ao milagre. Em 1970 fizeram-se exames científicos sobre essas relíquias, que confirmaram que a Hóstia transformada em Carne é verdadeiramente carne humana, constituída pelo tecido muscular estriado do miocárdio (parte do coração) e o Vinho transformado em Sangue é verdadeiro sangue, do tipo sanguíneo AB, o mesmo sangue encontrado no Santo Sudário. Ao contemplar a grandeza desse sacramento, só podemos dizer como Tomé, ao tocar Jesus depois de ressuscitado: “Meu Senhor e Meu Deus!” Sim, Jesus se faz presente na Eucaristia para que possamos entrar em comunhão com Ele. E dessa forma podemos obter as graças necessárias para a nossa santificação. Por isso a importância da preparação para receber a Sagrada Eucaristia: estar em estado de graça, sem nenhum pecado grave não confessado. É um pecado de sacrilégio receber a Sagrada Comunhão estando em estado de pecado mortal. Como os demais sacramentos, a Divina Eucaristia possui: Matéria: Pão e Vinho; Forma: “Isto é o meu corpo que será entregue por vós”; “Isto é o cálice do meu Sangue”; Ministro: “só os sacerdotes validamente ordenados podem presidir a Eucaristia e consagrar o pão e vinho para que se tornem o Corpo e Sangue do Senhor” (CIC, 1411) A Paróquia Santa Luzia faz preparação para Primeira Comunhão de Crianças, Jovens e Adultos. Procure a secretaria paroquial! Nas quintas-feiras temos adoração Eucarística após a Santa Missa das 19:30. Venha adorar Jesus! No próximo artigo vamos falar do sacramento da Penitência ou Confissão. Não perca! Salve Maria!
O Que é O Sacramento Da Crisma?
A Crisma (ou Confirmação) é o sacramento que confere a efusão do Espirito Santo ao que já é batizado. A recepção deste sacramento é necessário à consumação da graça batismal. Em outras palavras, o sacramento da Crisma confirma e aperfeiçoa as graças que recebemos no Batismo. De acordo com o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, o efeito da Crisma é: “…a especial efusão do Espirito Santo, como a de Pentecostes. Essa efusão imprime na alma um caráter indelével e produz o crescimento da graça batismal: enraíza mais profundamente na filiação divina; une mais solidamente a Cristo e a sua Igreja; aumenta na alma os dons do Espírito Santo; dá força especial para testemunhar a fé cristã.” (Compêndio, 268) Assim como o Batismo, a Crisma só pode ser recebida uma vez, produzindo uma marca na alma que nunca se apaga. Como todos os outros sacramentos, a Crisma foi instituída por Cristo e administrada desde os apóstolos: “Os apóstolos que se achavam em Jerusalém, tendo ouvido que a Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. Estes, assim que chegaram, fizeram oração pelos novos fiéis, a fim de receberem o Espírito Santo, visto que não havia descido ainda sobre nenhum deles, mas tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus. Então, os dois apóstolos lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo.” (At 8, 14-17) Vemos claramente na passagem acima que os fiéis já tinham sido batizados, mas não tinham recebido o Espírito Santo. Assim então começava o Sacramento da Crisma. Pelo sacramento da Confirmação os fiéis são vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por abras. Os dons do Espirito Santo (Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus) são especialmente dados na Crisma, possibilitando mais graças para a nossa santificação. O essencial no rito da Crisma é a unção com o óleo sagrado sobre a fronte, acompanhado das palavras: “N. recebe, por esse sinal, o Espírito Santo, o dom de Deus.” A palavra Crisma vem do grego chrisma, que significa óleo. Em português, o Crisma significa o óleo sagrado, ao passo que a Crisma significa o sacramento da Confirmação. Com o sinal visível da unção com o óleo, é realizada a graça especial deste sacramento. Como os demais sacramentos, para a Confirmação ser válida é necessária: Matéria: óleo; Forma: rito básico da Crisma (“recebe, por esse sinal, o Espírito Santo, o dom de Deus”); Ministro: o ministro originário é o bispo. (Em casos excepcionais a crisma é celebrada por um presbítero devidamente autorizado pelo bispo); Que possamos entender a importância desse sacramento para a nossa maturidade espiritual e crescimento na fé. No próximo artigo vamos falar do mais importante dos sacramentos: A Sagrada Eucaristia. Não perca! Salve Maria!
O Que é O Sacramento Do Batismo?
O Sacramento do Batismo é o primeiro Sacramento, a porta de entrada para todos os outros. Sem o Batismo, nenhum católico pode receber os Sacramentos. Mas qual o significado do Batismo? O que ele realiza? O Batismo, como todos os outros Sacramentos, foi instituído por Cristo e ministrado pela Igreja desde os Apóstolos. No início da sua vida pública, Jesus foi até João Batista para receber o batismo. João Batista usava a água apenas como sinal de arrependimento e conversão. Jesus, antecipando o seu Sacrifício na Cruz, (quando assumiu sobre si o pecado da humanidade) se deixa batizar por João Batista. Jesus assume , desde o momento do seu batismo, os nossos pecados, que seriam redimidos plenamente na sua morte e ressurreição. “253. Como é prefigurado o Batismo na Antiga Aliança? Na Antiga Aliança encontram-se várias prefigurações do Batismo: a água, fonte de vida e de morte; a arca de Noé, que salva por meio da água; a passagem do Mar Vermelho, que liberta Israel da escravidão egípcia; a travessia do Jordão, que introduz Israel na terra prometida, imagem da vida eterna. 1217-1222 254. Quem dá acabamento a essas prefigurações? Jesus Cristo, o qual, no início da sua vida pública, se faz batizar por João Batista no Jordão; na cruz, do seu lado traspassado brotam sangue e água, sinais do Batismo e da Eucaristia, e depois da sua Ressurreição confia aos Apóstolos esta missão: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). 1223-1224″ (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica) Com o seu próprio batismo, Jesus institui o nosso batismo, que é o perdão (remissão) da mancha do Pecado Original; nos fazendo filhos de Deus e membros do Corpo Místico de Cristo: a Igreja. Com o sinal visível do derramamento da água no nosso corpo, é realizada uma graça invisível e eficaz. Em resumo: o Batismo é um sinal visível (através da água) que realizada ações eficazes e invisíveis. As graças que recebemos com o batismo são: – o perdão do Pecado Original e de todos os nossos pecados pessoais (cometidos até o batismo); – a adoção como filhos de Deus; – se tornar membros da Igreja (Corpo Místico de Cristo); e – receber o Espírito Santo. Tudo isso, como falamos no artigo anterior, só é possível tendo em vista o Sacrifício que Cristo realizou na Cruz para perdoar a culpa dos nossos pecados. O Batismo começou a ser administrado pela Igreja desde o dia de Pentecostes, a todos aqueles que creem em Jesus Cristo. E desde o inicio a Igreja administrou o Batismo às crianças, como se pode ver nessa passagem no livro dos Atos dos Apóstolos: “Disseram-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família. Anunciaram-lhe a palavra de Deus, a ele e a todos os que estavam em sua casa. Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família.” (At 16, 31-33) Nessa e em outras passagens da Bíblia, vemos indícios de que a Igreja sempre batizou crianças. Na casa do centurião Cornélio (“com toda a sua casa”; At 10, 1s.24.47s); a negociante Lídia de Filipos (At 16, 14s); o Carcereiro de Filipos (16, 31-33), Crispo de Corinto (At 18,8); a família de Estéfanas (1Cor 1, 16). Além das Sagradas Escrituras, podemos constatar a tradição da Igreja de batizar crianças desde o tempo dos Apóstolos, como afirmam Orígines de Alexandria (†250) e S. Agostinho (†430): “o costume de batizar crianças é tradição recebida dos Apóstolos.” A Santíssima Trindade dá ao Batizado a graça santificante, a graça da justificação, a qual torna-o capaz de crer em Deus, de esperar nele e de amá-lo, por meio das Virtudes Teologais (Fé, Esperança e Caridade); concede-lhe o poder de viver e agir sob a moção do Espírito Santo por seus dons; permite-lhe crescer no bem pelas virtudes morais. Assim, todo o organismo da vida sobrenatural do cristão tem sua raiz no Santo Batismo. O Batismo é um sinal indelével, ou seja, não se apaga. Uma vez batizado, sempre batizado. É uma marca na alma que nunca se apaga. Também é importante dizer que o Batismo é necessário para a salvação e só pode ser recebido uma vez na vida: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” disse nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28, 19). “261. O Batismo é necessário para a salvação? O Batismo é necessário à salvação para aqueles aos quais foi anunciado o Evangelho e que têm a possibilidade de pedir esse sacramento. 1257 262. Pode-se ser salvo sem o Batismo? Uma vez que Cristo morreu pela salvação de todos, podem ser salvos mesmo sem Batismo todos os que morrem por causa da fé (Batismo de sangue), os catecúmenos, e também todos aqueles que sob o impulso da graça, sem conhecer Cristo e a Igreja, procuram sinceramente Deus e se esforçam por cumprir a sua vontade (Batismo de desejo). Quanto às crianças mortas sem Batismo, a Igreja na sua liturgia as confia à misericórdia de Deus. 1258-1261 1281-1283. (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica)” Para um Sacramento ser válido, ele deve possuir “Matéria, Forma, Ministro e Intenção do Ministro”. No caso do Sacramento do Batismo, é necessário: Matéria: água; Forma: rito básico do batismo (Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo); Ministro: são ministros ordinários do Batismo o Bispo e o presbítero (padre). Na Igreja Latina, também o diácono. Em caso de necessidade (perigo de morte), qualquer pessoa (até não batizado) pode batizar, desde que tenha intenção de fazer o que a Igreja faz, e derramar água sobre a cabeça do candidato dizendo “Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Somente na Igreja Católica temos a oportunidade de receber o Sacramento do Batismo com o seu pleno significado, em nome da Santíssima Trindade. Para nós
O Que São Os Sacramentos?
Os Sete Sacramentos (Batismo, Crisma, Eucaristia, Confissão, Unção dos Enfermos, Ordem e Matrimônio) são de fundamental importância na Igreja Católica, mas poucas pessoas sabem os seus reais significados. Para que possamos entender o imenso valor dos Sacramentos, primeiro precisamos entender a sua raiz: o Sacrifício de Cristo na Cruz. Jesus, ao se oferecer ao Pai como vítima de sacrifício, a fim de redimir (perdoar) os nossos pecados, conquistou infinitos méritos para a nossa salvação. Para que essa salvação fosse “distribuída”, Jesus instituiu os Sacramentos, a fim de distribuir os méritos da sua salvação aos membros da Igreja. Mas qual o significado da palavra “Sacramento”? Sacramento significa “Sinal Sagrado”. Os Sacramentos, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica, se definem como: “Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as disposições exigidas” (Catecismo da Igreja Católica, nº1131) De forma resumida, podemos dizer que os Sacramentos são sinais que realizam uma ação divina na nossa alma. Um sinal visível que realiza uma graça invisível, através do poder do Espírito Santo, a fim de levar a pessoa à santidade e à salvação eterna. Portanto, é muito importante ter em mente que os Sacramentos são ações divinas, instituídos por Cristo e administrados desde o início pela Sua Igreja, relatados nas Sagradas Escrituras, com forte base na Tradição Apostólica; de outro modo não teriam poder nenhum. Os Sacramentos acompanham cada etapa da vida, para que possamos ter as graças necessárias para alcançar a nossa salvação, independente da nossa idade ou estado: Somente na Igreja Católica temos a oportunidade de receber todos os Sacramentos na sua forma plena, em nome da Santíssima Trindade, e com isso receber as graças necessárias para realizar a vontade de Deus. É fundamental que tomemos consciência do significado e importância da vida sacramental na Igreja. Tendo em vista essa necessidade, nas próximas sete semanas vamos publicar uma série de artigos explicando cada um dos Sete Sacramentos. Fiquem atentos! Salve Maria!
O Que é A Consagração à Santíssima Virgem Maria Pelo Método De São Luís Maria Grignion De Montfort?
A devoção à Santíssima Virgem Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, remonta ao início do Cristianismo. No momento em que Cristo no Calvário disse a Maria: “Mulher, eis aí o teu filho” e depois disse ao discípulo: “Eis aí a tua Mãe” (Jo.19, 26-27) deu-se o início da entrega dos filhos da Igreja à Mãe do Verbo Encarnado. A oração mais antiga de Nossa Senhora é um texto do século III (!), a conhecida oração: “À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!”. Diante desses e de muitos outros exemplos, podemos afirmar que a devoção à Maria não é algo inventado pela Igreja, mas algo essencial da fé cristã, desde o início da pregação evangélica. Tendo em vista a grande importância da devoção à Maria na Igreja, dentre muitos santos devotos da Virgem Santíssima, surgir um santo francês, chamado São Luís Maria Grignion de Montfort, que nasceu em 31 de Janeiro de 1673 (Século XVIII), em Montfort, na Bretanha francesa. São Luís de Montfort tornou-se um grande missionário, que destacou-se pela sua devoção a Virgem Maria. Fundou a Congregação dos Missionários Monfortinos, das Filhas da Sabedoria e dos Irmãos de São Gabriel. Também escreveu vários livros, dos quais destaca-se o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”. Nesse Livro, São Luís apresenta seu método de consagração a Jesus Cristo pelas mãos da Virgem Maria, que foi a consagração de São João Paulo II e tantos outros santos e santas. O “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem” é uma obra de São Luís Maria Grignion de Montfort (1673 – 1716), escrita por ele pouco antes de sua morte. O livro nos fala da devoção a Nossa Senhora e da necessidade da consagração a Ela. Além disso, o Tratado nos dá um método simples e eficaz de consagração, de nos entregar inteiramente a Maria. O manuscrito do Tratado ficou perdido durante 130 anos, de 1712 a 1842, quando foi encontrado em uma caixa por um padre da congregação fundada por Montfort. Isto foi predito pelo Santo em seu Escrito: “Prevejo que muitos animais frementes virão em fúria para rasgar com seus dentes diabólicos este pequeno escrito […] Ou pelo menos procurarão envolver este livrinho nas trevas e no silêncio duma arca, a fim de que não apareça” (TVD 114). A finalidade deste livro, segundo São Luís Maria, é mostrar como Maria Santíssima ainda é desconhecida, o que é uma das razões de Jesus Cristo não ser conhecido como deve ser. O Tratado nos leva ao conhecimento do Reino da Virgem Maria e ao conhecimento do Reino de Cristo. São Luís também diz que Jesus veio ao mundo por Maria e por Ela deve voltar no fim dos tempos: “Ela deu Jesus Cristo ao mundo a primeira vez, a há de fazê-lo resplandecer também na segunda vez” (TVD 13). O Tratado foi promulgado pelo Papa Pio IX em 12 de maio de 1853, em Roma. Através de um decreto, os escritos de São Luís foram declarados isentos de qualquer erro que pudesse ser obstáculo para a sua beatificação. Além disso, muitos outros papas aprovaram o Tratado e concederam indulgências a quem se consagrasse pelo método de Grignion de Montfort. Dentre eles, talvez o mais célebre e conhecido seja o saudoso Papa João Paulo II, que conheceu o Tratado já na sua infância e particularmente consagrou-se a Maria segundo o Tratado. Falando às Famílias Monfortinas, o Papa João Paulo II disse que o Tratado é um “texto clássico da espiritualidade mariana”, que teve singular importância em seu pensamento e em sua vida. Segundo o Santo Padre, o Tratado é uma “obra de eficiência extraordinária para a difusão da ‘verdadeira devoção’ à Virgem Santíssima”. São João Paulo II experimentou e testemunhou essa eficácia do Tratado em sua própria vida: “Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios da leitura deste livro, no qual “encontrei a resposta às minhas perplexidades” devidas ao receio que o culto a Maria, “dilatando-se excessivamente, acabasse por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo” (Dom e mistério, pág. 38). Sob a orientação sábia de São Luís Maria compreendi que, quando se vive o mistério de Maria em Cristo, esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de fato, “está radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus” (CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II ÀS FAMÍLIAS MONFORTINAS SOBRE A DOUTRINA DO SEU FUNDADOR.nº1) Não nos enganemos pelo tamanho e pela simplicidade deste pequeno Livro, pois ele foi de grande auxílio para muitos cristãos em tempos difíceis. O Tratado e a consagração a Virgem Maria, segundo o método de Montfort, foram vias de santificação para numerosos homens e mulheres, do século XVIII até os nossos dias. Considerando a importância da consagração a Nossa Senhora na vida dos fiéis, recomendamos a leitura do Tratado, a preparação e a consagração total a Santíssima Virgem por todos, independente do estado de vida (solteiro, casado, religioso, sacerdote). Compre o Tratado: –http://arcademaria.com/index.php?option=com_content&view=article&id=12&Itemid=11&lang=pt –http://www.universovozes.com.br/livrariavozes/web/view/DetalheProdutoCommerce.aspx?ProdId=8532602169 Fontes: –https://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/letters/2004/documents/hf_jp-ii_let_20040113_famiglie-monfortane.html –http://blog.cancaonova.com/tododemaria/a-consagracao-de-sao-joao-paulo-ii-a-maria/#sdfootnote1sym –http://blog.cancaonova.com/tododemaria/tratado/
O Que é Indulgência Plenária? Como Lucrar Indulgência No Dia 13 De Maio/2017?
Apesar de ser um assunto de extrema importância, as indulgências, tesouro imenso de perdão que Deus concede através da Igreja, tendo em vista os méritos do sacrifício de Cristo na Cruz, ainda são pouco conhecidas pelo fiéis. Segundo a definição do Catecismo da Igreja Católica, no número 1471: “A Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, (remissão) que o fiel bem disposto obtém, em condições determinadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos.” De forma mais simples, podemos explicar a indulgência como um perdão, concedido pela Igreja, das culpas temporais dos nossos pecados. Existem duas “culpas” que recebemos ao pecar: a pena eterna e a pena temporal. A pena eterna é a culpa que recebemos ao pecar, que nos separa eternamente de Deus. A pena temporal é a consequência do nosso pecado. Quando obtemos o perdão dos nossos pecados no Sacramento da Confissão, o que é perdoado são as penas eternas. A culpa temporal ainda fica. Uma pessoa que se confessa e obtém o perdão (culpa eterna), mas não se desapegou totalmente do pecado (pena temporal), precisa pagar essa pena temporal no purgatório. Diante disso, a indulgência é o perdão da pena temporal. Uma pessoa que consegue obter uma indulgência fica perdoada da pena eterna e temporal, tendo a possibilidade de ir diretamente para o céu. É uma enorme graça que a Igreja concede aos fiéis! Lembrando que a Igreja concede dois tipos de indulgências: a Indulgência parcial (que perdoa parte da pena temporal) e a Indulgência Plenária (que perdoa totalmente a pena temporal). Por ocasião do Centenário das Aparições em Fátima, Portugal, será possível obter indulgências, conforme documento do Papa Francisco publicado no site do Santuário mariano de Portugal. “A fim de celebrar o centésimo aniversário das Aparições de Fátima, por mandato do Papa Francisco é concedido, com a inerente indulgência plenária, um Ano Jubilar, do dia 27 de novembro de 2016 até o dia 26 de novembro de 2017”, diz o texto. Segundo o documento, a indulgência plenária do jubileu é concedida: 1. “Aos fiéis que visitarem em peregrinação o Santuário de Fátima e aí participarem devotamente em alguma celebração ou oração em honra da Virgem Maria, rezarem a oração do Pai Nosso, recitarem o símbolo da fé (Credo) e invocarem Nossa Senhora de Fátima”; 2. “Aos fiéis piedosos que visitarem com devoção uma imagem de Nossa Senhora de Fátima exposta solenemente à veneração pública em qualquer templo, oratório ou local adequado, nos dias das aparições aniversárias (dia 13 de cada mês, desde maio a outubro de 2017), e aí participarem devotamente em alguma celebração ou oração em honra da Virgem Maria, rezarem a oração do Pai Nosso, recitarem o símbolo da fé (Credo) e invocarem Nossa Senhora de Fátima”; 3. “Aos fiéis que, pela idade, doença ou outra causa grave, estejam impedidos de se deslocarem, se, arrependidos de todos os seus pecados e tendo firme intenção de realizar, assim que lhes for possível, as três condições abaixo indicadas, frente a uma pequena imagem de Nossa Senhora de Fátima, nos dias das aparições se unirem espiritualmente às celebrações jubilares, oferecendo com confiança a Deus misericordioso através de Maria as suas preces e dores, ou os sacrifícios da sua própria vida”. Conforme explica o texto, “para obter a indulgência plenária, os fiéis, verdadeiramente penitentes e animados de caridade, devem cumprir ritualmente as seguintes condições: 1. Confissão bem feita rejeitando todos os pecados graves e leves; 2. Participar da missa e comungar; 3. Rezar pelo Papa, no mínimo, um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória. Que possamos aproveitar esse grande presente que a Igreja concede aos fiéis neste ano mariano. Salve Maria! Fontes: http://www.acidigital.com/noticias/durante-o-ano-jubilar-de-fatima-sera-possivel-obter-indulgencia-plenaria-44283/ http://ocatequista.com.br/blog/item/363-perdao-x-indulgencia-voce-sabe-a-diferenca
A Ameaça Da Ideologia De Gênero
Nesta semana, a nossa cidade viveu alguns momentos importantes sobre a elaboração do Plano Municipal de Educação. A discussão foi muito significativa e trouxe à luz muitas situações relevantes, e é necessário que reflitamos sobre isso. Também tomamos conhecimento de que o Ministério da Educação tem consigo, em três diferentes versões, a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Trata-se de um Documento elaborado pelo próprio Ministério junto com representantes da área educacional e, aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, será, finalmente, implementado em mais de 190 mil escolas públicas e particulares (incluindo, é óbvio, as mantidas por entidades religiosas) do Brasil. Ocorre, no entanto, que tanto o PME em discussão aqui no Rio de Janeiro e as três versões da BNCC ignoram o PNE (Plano Nacional de Educação) aprovado pelo Congresso Nacional, dado que este, atendendo aos legítimos apelos da Nação, retirou do texto toda menção à ideologia de gênero que a BNCC, agora, deseja reinserir. Aliás, esse tipo de manobra é antiga e sempre volta: quando o Congresso não aprova algum desejo de um grupo, as manobras fazem com que tudo volte de um outro modo a ser imposto à população, seja por via executiva, seja por via judiciária. Ora, essa ideologia, sob capa de correta e louvável proteção às mulheres, impõe, na verdade, a mais radical ideologia da História, dado que, se levada às últimas consequências, destruirá a humanidade, conforme afirma o estudioso argentino Dr. Jorge Scala. (Cf. Ideologia de gênero: neototalitarismo e morte da família. São Paulo: Catechesis/Artpress, 2011, p. 11). E por que destruirá? – Porque prega que “a diversidade sexual homem-mulher, e suas derivadas esposo-esposa e pai-mãe, não procedem da natureza, mas são impostas por uma ‘cultura’ arbitrária mediante um sistema discriminatório e repressivo. Esse fenômeno perpetua-se por culpa das instituições (família, escola, Igreja), que condicionam a formação das crianças, impedindo-lhes de escolher a ‘orientação sexual’ e o ‘papel reprodutivo’ que elas prefeririam”. Daí “a ideologia de gênero quer libertar as crianças e os adultos desse sistema repressivo, de maneira a criar uma ‘sociedade sem classes sexuais’ mediante a ‘desconstrução’ dos papéis sexuais e reprodutivos e das instituições sociais que os reproduzem, sobretudo as familiares, escolares e religiosas. Portanto, ela pretende que tanto os programas escolares quanto os de ‘reeducação’ familiar e de ‘renovação’ religiosa proíbam o ensino moral e da fé, substituindo-o pela ideologia do gender” (Oscar Alzamora Revoredo. Ideologia de gênero: perigos e alcance. Lexicon. Brasília: CNBB, 2014, p. 491-507, apud Opção preferencial pela família. São Paulo: Supplica Filiale, 2015, p. 21). Trata-se, portanto, como se vê, de uma subversão de toda a ordem natural querida por Deus, pois nega, radicalmente, a natureza humana em matéria sexual (ninguém nasceria, psicologicamente, homem ou mulher, mas escolheria ser homem, mulher ou neutro – nem um nem outro – com o tempo) para impor uma ideologia que o Papa Francisco não hesitou em classificar como “demoníaca”, em 30/01/2015. Ele segue a mesma linha de seu imediato predecessor Bento XVI, que afirmava, em 21/12/2012, em discurso à Cúria Romana, ser tal sistema de ideias uma forte revolta da criatura contra o Criador, que fez o ser humano homem e mulher (cf. Gn 1,27). Portanto, ela é inaceitável à luz não só da fé e da moral, mas também da sã razão fundamentada nas ciências biológicas. Diante dessa seríssima ameaça que nos cerca, é preciso que, junto a outras forças vivas e atuantes da nação, dentro da lei e da ordem, alertar o maior número possível de pessoas, bem como demonstrar – de modo sereno, mas, ao mesmo tempo, claro e convicto – nossa discordância a mais esta ameaça ao Brasil. Ela começa pela deformação de nossas crianças e adolescentes e, por esse meio, atinge também as famílias, a religião e, por fim, a sociedade em geral. É muito importante que nos manifestemos nas Câmaras Municipais e também diante das imposições dos outros poderes que tentam legislar aquilo que já foi decidido de outra forma pelo Congresso Nacional. É fundamental que os vereadores façam valer o bom senso e construam para a posteridade uma cidade que progride e avança dentro de valores importantes para a vida humana. Uma outra forma de demonstrar nosso sadio descontentamento é assinando a petição online no endereço eletrônico abaixo disponível para este fim, bem como rezando para que Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, a maior educadora da história humana, interceda junto a Deus por nós, a fim de que não nos deixemos, junto às nossas famílias e comunidades, levar por mais este grave perigo que ameaça corromper moralmente a Nação Brasileira de nossos dias. http://www.citizengo.org/pt-pt/42179-com-ideologia-genero-nao-havera-base-curricular Com uma saudação fraterna a todos os homens e mulheres de boa vontade que querem construir uma nação humana e com valores da família. D. Orani João Tempesta, O.Cist. Cardeal Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro Fonte: ArqRio
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