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Catequese Online – Santa Missa: Origem E Espiritualidade

Na Catequese Online desta semana começamos a falar sobre a Santa Missa, em sua origem e espiritualidade e descobrimos como também a Santa Missa, assim como o próprio Cristo, foi prefigurado em vários momentos durante o Antigo Testamento, se cumprindo tudo que o Senhor planejou para nós em seu plano de salvação. No princípio Deus nos criou não simplesmente pelo desejo de criar, mas sim por amor. Deus quer construir uma Aliança de Amor conosco e falar através de nós. Com o pecado original perdermos essa Aliança com o Senhor e passamos também e criar certos equívocos em relação ao culto e adoração ao Senhor. Como se o culto e a adoração ao Senhor fosse um sistema de troca onde Deus sustenta o mundo e nós sustentamos Deus através do culto e adoração. O significado correto do culto ao Senhor é o de doar-se e responder ao Senhor pelo seu amor, já que ele nos amou primeiro e continua no amando. Damos esta resposta através do culto envolvido em uma liturgia. Reconhecemos o amor de Deus para conosco, e louvamos e glorificamos a Deus através da adoração. É a partir do culto e adoração ao Senhor que o ser humano é santificado e ganhar a salvação, tendo uma perfeita intimidade com Deus. Porém, outro equívoco é quanto ao significado de sacrifício, que está incluído nos cultos a Deus desde o Antigo Testamento, onde eram sacrificados animais para a expiação dos pecados. O sacrifício no qual estamos acostumados é a entrega de algo precioso para nós, algo que não queremos dar, mas acabamos dando em sacrifício. O verdadeiro sentido de sacrifício é a doação de seus dons ao Senhor com o intuito de se reunir novamente com o Senhor. O verdadeiro sacrifício não é quando destruo o que tenho de mais precioso, mas quando eu saio da minha zona de conforto para me unir ao Senhor, saímos deste estado de separação. Assim, o objetivo da liturgia é a santificação do ser humano através desse verdadeiro sacrifício. Como dito antes, há a prefiguração da liturgia que temos hoje no Antigo Testamento. Por nós mesmos não conseguimos nos reunificar a Deus, somente o próprio Senhor pode reestabelecer este relacionamento. No Antigo Testamento, sabendo que não tinha a capacidade de se reconciliar, ele busca substituir para achar uma forma de “agradar” ao Senhor, através de sacrifícios de animais, porém isso não reconciliava a aliança no Senhor. Porém, em vários momentos Deus prefigura o verdadeiro sacrifício, o sacrifício de Cristo na cruz, no Antigo Testamento: como no sacrifício de Isaac que Abraão quase realizou, sendo impedido por Deus e dado um cordeiro macho para ser sacrificado no lugar de Isaac, também na Páscoa no Êxodo, antes do libertação do povo de Israel do Egito, onde cordeiros machos e sem mancha também foram sacrificados para livrar o povo de Israel da morte dos primogênitos. Também o Senhor coloca claramente a dúvida a eficácia dos sacrifícios feitos até então: Samuel replicou-lhe: “Acaso o Senhor se compraz tanto nos holocaustos e sacrifícios como na obediência a sua voz? A obediência é melhor que o sacrifício e a submissão vale mais que a gordura dos carneiros.” (1Sm 15,22) Assim, Deus preparou o seu povo para o verdadeiro sacrifício, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. É somente através daquele que obedeceu e se submeteu a Deus até a morte e morte de Cruz, que podemos corresponder ao amor de Deus. Vemos esta correspondência claramente na Igreja e na Santa Missa: Deus Pai por Cristo em seu sacrifício pascal no Espírito Santo santifica a Igreja, que santifica o mundo, que por sua vez, pelo Cristo e pela efusão do Espírito Santo dá glória ao Pai. Por isso, devemos participar da Santa Missa de forma plena, e não somente assistindo ou “esquentando o banco da igreja”, somo coparticipantes da Santa Missa juntamente com toda a Igreja, terrena e celestial, com todos os anjos e santos, celebrando a renovação do verdadeiro e prefeito sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Santa Missa é o mais próximo que chegamos de uma adoração perfeita a Deus. Conhecendo agora um pouco mais da origem e da espiritualidade da Santa Missa, nas próximas semanas serão explicadas as diferentes partes da Santa Missa e como elas se inserem nesta espiritualidade do sacrifício perfeito de Cristo. A Catequese Online é transmitida toda terça-feira às 20 horas. Reveja através desse link a catequese desta semana!   Santo Padre Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

Folheto Do Domingo De Pentecostes (06/06/2020)

Baixe o folheto clicando aqui ou veja na galeria abaixo Neste domingo celebramos a Santíssima Trindade, um Deus em três Pessoas em um mistério de amor! Nossa Senhora de Pentecostes, rogai por nós!

Live Setor Juventude – Amizade

Na Live Setor Juventude desta semana o Leo (Setor Juventude & EJC) e a Carol (Terço Jovem & Setor Juventude) falaram sobre amizade, um tema bastante importante para todos, mas principalmente os jovens, que passam muito tempo com os amigos. É necessário escolher bem os seus amigos, pessoas que você possa sempre contar, que estejam ao seu lado nos momentos felizes e nos momentos de provação, e que nos aplauda quando estamos certo, mas também nos corrija quando erramos. Amigos sinceros não nos deixam ir pelo caminho errado sem nos corrigir. Também, por um outro lado, não devemos ter medo de seguir o caminho do Senhor por causa de nossas amizades. Convém mais amar a Deus primeiro do que qualquer outra pessoa. Portanto, caso uma amizade não esteja florescendo no caminho do Senhor, é adequado, primeiramente, dialogar com aquela pessoa, entender as suas diferenças. Muitas das vezes esta pessoa não está falando mal da Igreja Católica ou de seus santos mal intencionada, mas simplesmente por não ter conhecido a verdadeira fé da Igreja. O diálogo é sempre importante e pode ser uma oportunidade de conversão daquela pessoa, que talvez esteja passando até por uma situação difícil e somente precisa de conforto. De tempos difíceis como este é que podem nascer grandes amizades e até grandes histórias de salvação. Até na amizade entre católicos praticantes o diálogo é importante, até mesmo entre pessoas de boa fé surgem discordâncias, diferenças de meios no serviço ao Senhor, entre outros problemas. Nós, como paroquianos, devemos sempre dialogar, ouvir os nossos irmãos e ser ouvidos, é assim que construímos uma amizade em Cristo. Boas amizades fortalecem a fé mutuamente, como podemos ver entre os jovens de nossa paróquia. Porém, não necessariamente devemos ter somente amigos dentro da Igreja, podemos ter amigos também fora da Igreja, ou até de outras religiões, desde que haja o respeito e que seja ocasião de enfraquecimento na fé. Não deixe de dialogar, defender a fé, evangelizar ou até buscar oportunidades de conversão, tudo baseado no respeito mútuo. Precisamos ser firmes com quem maldiz a Igreja e seus santos. Não podemos ser dizer servos da Virgem Maria, por exemplo, sem defendê-la quando é ofendida. Devemos sempre colocar na balança uma amizade, que pode ser importante, mas humana, e a salvação eterna e não deve haver hesitação na escolha. Há pessoas que tem dificuldade de fazer amizades, seja por timidez ou por qualquer outro motivo, estas devemos acolher e entender suas dificuldades e não julgar o livro pela capa. A essas pessoas é importante dizer que quando se trata de amizade, qualidade é melhor que quantidade. Vale mais um ou dois amigos que você sabe que pode contar em qualquer situação, do que muitos que viram as costas em momentos de provação. Por último, mas não menos importante, devemos sempre se lembrar do nosso maior amigo, Nosso Senhor Jesus Cristo, que entregou a sua vida por nós. É Ele quem está sempre ao nosso lado, mesmo nos momentos mais difíceis e mesmo quando o ofendemos. Também temos a Virgem Maria como mãe e grande amiga para nos guiar, assim como todos os santos e o anjo da guarda de cada pessoa, que nos defende das tentações do demônio. Que saibamos cultivar as nossas amizades, terrenas e espirituais, para que todas elas contribuam para que cheguem a verdadeiro amizade com Cristo.   São Francisco e Santa Clara, rogai por nós!

Folheto Do Domingo De Pentecostes (31/05/2020)

Baixe o folheto clicando aqui ou veja na galeria abaixo Neste domingo comemoramos Pentecostes, a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos inaugurando o tempo da Igreja! Nossa Senhora de Pentecostes, rogai por nós!

Lives Da Semana – Catequese Online

Neste semana tivemos mais uma transmissão da nossa Catequese Online, desta vez o nosso seminarista Gabriel nos falando sobre os Mandamentos da Igreja. É importante destacar que estes mandamentos são diferentes dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, que vimos durante as semanas anteriores. Como mãe educadora a Igreja nos dá estes mandamentos para que tenhamos um norte a respeito do que deve ser o mínimo necessário como cristão em oração e esforço no amor para com Deus e os irmãos. Portanto, os mandamentos dizem o mínimo que deve ser feito, mas sejamos caridosos para com o Nosso Senhor que entregou sua vida por nós e doamos muitos mais a Ele. Para mais detalhes leia o Catecismo da Igreja Católica, do número 2041 a 2043. 1 – Participar da missa inteira nos domingos e festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho É imprescindível participar da Santa Missa em todos os domingos e festas de guarda, que são: Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus (1° de Janeiro), Solenidade da Epifania do Senhor (6 de Janeiro), Solenidade da Ascensão do Senhor (40 dias após a Páscoa, sempre em uma quinta-feira, mas no Brasil é transferido para o domingo seguinte), Corpus Christi (11 de Junho), Solenidade de São Pedro e São Paulo (29 de Junho, transferido para um domingo se couber),   Solenidade da Assunção de Nossa Senhora (dia 15 de Agosto, transferido para um domingo se couber), Solenidade de Todos os Santos (1° de Novembro), Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora (8 de Dezembro) e Natal (25 de Dezembro). Destaca-se que para cumprir esta obrigação é necessário participar da missa inteira, não será cumprido o preceito caso se ausente da missa sem motivo justo. Também devemos nos abster de trabalhos, quando possível, já que não só devemos ir a Santa Missa como devemos dedicar todo o domingo ao Senhor.     2 – Confessar-se ao menos uma vez por ano Para sermos um bom cristão é necessário confessar-se frequentemente, porém, entendendo as dificuldades dos fieis, seja por diferentes contextos, não o podem fazê-lo, a Igreja demanda ao menos uma confissão por ano, especialmente pela ocasião da Páscoa do Senhor, que esta relacionado ao terceiro mandamento abaixo. Devemos sempre nos confessar com a intenção de não mais pecar e ofender a Deus. Na confissão, é necessário confessar em número e espécie os pecados graves, após um bom exame de consciência. Também é recomendado confessar os pecados veniais. 3 – Receber a comunhão ao menos pela Páscoa da Ressurreição Houve muitos períodos da Igreja onde a comunhão era menos celebrada ou mais celebrada, houve também épocas de desleixo com a Sagrada Eucaristia e certos limites na comunhão. Porém, no tempo em que estamos vivendo a Igreja recomenda a comunhão frequente como caminho de santidade. Assim, como no caso da confissão, a comunhão ao menos pela Páscoa da Ressurreição é o mínimo necessário, sendo recomendado a comunhão semanal (aos domingos) ou até memos diária se for possível, com a devida frequência na confissão, também. 4 – Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja Todo cristão deve ter uma vida de penitência e mortificação, porém a Santa Mãe Igreja nos demanda, em especial, alguns dias onde deve ser feito jejum e abstinência: todas as sextas-feiras do ano (exceto na Oitava da Páscoa e solenidades) e no Tempo da Quaresma. A abstinência de carne deve ser observada toda sexta-feira do ano (exceto na Oitava da Páscoas e solenidades), enquanto que o jejum é adicionado a abstinência na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa. A Sé Apostólica concede autoridade as conferências episcopais de cada região os detalhes de como será realizada esta penitência. No Brasil, a CNBB afirma que a abstinência deve ser feita a partir dos 14 anos até o fim da vida, e o jejum a partir de 18 anos completos até 59 anos completos. A Igreja também dispensa esta obrigação a pessoas que por motivos de saúde não possam praticar jejum ou se abster. A CNBB também nos dá a oportunidade de substituir a abstinência por um obra de caridade ou a oração do santo terço. 5 – Ajudar a Igreja em suas necessidades O fiel católico tem a obrigação de prover as necessidades da Igreja para o culto divino, obras de apostolado e caridade, e o sustento de seus ministros. O dizimo é a forma mais comum de arrecadação da Igreja, sendo este não necessariamente de 10% de sua renda, como equivocadamente é dito, mas sim o que o coração e sua generosidade mandar, e também de acordo com as sua circunstâncias atuais. É muito importante ajudarmos àqueles que nos pastoreia e que nos conduz pelos ensinamentos da Igreja, assim como ajudar a Igreja a ajudar aos mais necessitados. Esta tradição vem de muito tempo, desde o Antigo Testamento, onde a tribo de Levi era sustentada pelas outras tribos. Nos tempos mais difíceis, como este que estamos vivendo no momento, é essencial nos lembrar deste mandamento da Igreja. Assim como os Dez Mandamentos, guarde os Mandamentos da Igreja no coração e os observe, sempre buscando ir além do mínimo necessário do que manda a Santa Mãe Igreja, já que isto é bom e agradável a Deus. Para assistir a catequese completa CLIQUE AQUI. A Catequese Online é transmitida todas as terças-feiras às 20 horas. Não perca!

Live Setor Juventude – Pentecostes

Na Live Setor Juventude desta semana, no espírito desta semana da Novena de Pentecostes, o Guilherme, membro do EJC, PASCOM e do Setor Juventude, conversou com a Luana, do EJC e dos Irmãos da Misericórdia, grandes conhecidos de nós paroquianos, justamente sobre Pentecostes, a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e o momento onde começou a missão evangelizadora da Igreja. Jesus disse aos apóstolos que ainda havia muitas coisas a dizer-lhes, mas que eles não podiam compreender naquele momento, mas viria o Espírito da Verdade para os levar a plena verdade (Jo 16, 12-15). Jesus ordenou aos discípulos que não se afastassem de Jerusalém até que recebessem o Espírito Santo (At 1, 4) e os apóstolos o fizeram, ficando recolhidos em oração no cenáculo. Nós também nesta semana da Novena de Pentecostes devemos nos recolher a esperar a vinda gloriosa do Espírito Santo. Porém, não devemos pedir o Espírito Santo e nos lembrar d’Ele no tempo de Pentecostes. Devemos pedir o Espírito Santo todos os dias, porque é a ação d’Ele que nos faz nos aproximar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso Senhor subiu aos céus para enviar o Espírito Santo para isto, para nos transformar e nos aproximar d’Ele, assim como fez com os apóstolos, que estavam trancados no cenáculo por medo dos judeus, mas que saíram no mesmo momento para evangelizar ao receber o Espírito Santo. Exemplos não faltam na história da Igreja do poder transformador do Espírito Santo, todos os santos foram transformados pelo Espírito Santo de alguma maneira. Porém, o exemplo de Pedro e Paulo apóstolos é de grande inspiração para toda a Igreja desde o seu nascimento. Pedro exaltou a si mesmo dizendo que iria para qualquer lugar que o Senhor fosse, até a morte, mas fugiu e negou a Jesus três vezes, mas logo depois se arrependeu e chorou amargamente (Mt 26, 69-75). Redimido pelo sangue do Cordeiro, Pedro se tornou o primeiro papa, como Jesus lhe havia dito e morreu crucificado de cabeça para baixo, pois não se achava digno de morrer como seu Mestre e Senhor. Do mesmo modo, Paulo, que perseguia os cristãos, teve um violento encontro com o Cristo no Caminho de Damasco, se converteu, se tornou apóstolo dos gentios, levando o Evangelho aos povos pagãos e levando ao máximo o mandato de Jesus de pregar o Evangelho a toda criatura. Segundo a tradição, São Paulo também morreu mártir por defender a fé, mas não antes de dizer “Combati o bom combate, terminei minha carreira, guardei a fé.” (2Ts 4,7) e “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Porém, não é necessário atos heroicos como os de São Pedro e São Paulo para ter um verdadeiro encontro com o Espírito Santo. Também não é necessário ser arrebatado, gritar, cantar, falar em línguas, entre outras manifestações. Estas manifestações do Espírito Santo acontecem e são boas, porém o encontro pode ser feito também, ou até mais vezes, no silêncio e no recolhimento da oração. Como diz Santa Teresa D’Ávila: “Eu não vejo, eu não ouço, mas eu creio.”. Creia que o Espírito Santo virá e irá lhe transformar, da forma que Ele achar melhor, particularmente para você. Peça essa vinda do Espírito Santo através da Virgem Maria, que Tempo do Espírito Santo. O Espírito Santo é esposo da Virgem Maria e não há nada que o atraia mais do que o seu Imaculado Coração. Através da Virgem Maria o Espírito Santo virá sem demora porque Ele verá sua esposa a qual muito ama. A Virgem Maria, em seu silêncio durante a vida, tinha a chama ardente do Espírito Santo em seu coração. Portanto, nessa semana em que se aproxima Pentecostes, reze para a vinda d’Ele em sua vida, para que você possa escutar a voz do Senhor através dele e se unir cada vez mais ao Cristo, não só em Pentecostes, mas todos os dias até a união plena no céu.   Nossa Senhora de Pentecostes, rogai por nós!

Folheto Do Domingo Da Ascensão Do Senhor (24/05/2020)

Baixe o folheto clicando aqui ou veja na galeria abaixo Neste domingo comemoramos a Ascensão do Senhor. Ele sobe aos céus para nos mandar o Espírito Santo e Pentecostes no próximo domingo. Ele está conosco todos os dias até o fim dos tempos! São Vicente de Lérins, rogai por nós!

Lives Da Semana – Catequese

Na Catequese Online desta semana, iremos entender um pouco sobre o 10° mandamento: Não cobiçar as coisas alheias. É possível encontrar uma reflexão sobre este mandamento na Bíblia em Êxodo 20, 17 e no Catecismo da Igreja Católica a partir do número 2534. O Catecismo da Igreja Católica nos diz que o 10° mandamento é um desejo que parte de nós mesmos e está em conjunto com o 9° mandamento – Não desejar a mulher do próximo. É possível e necessário desejar ter melhorias de vida e de bens, contanto que os objetos de desejo não pertençam à outras pessoas. Através desta falha podemos ver como o mundo atual não está cumprindo com este mandamento, pois as roubalheiras e traições persistem em nossa sociedade, chegando ao cenário onde uns tem pouco ou quase nada, enquanto outros tem em exagero. Por este desejo ser uma vontade nossa, acabamos não nos atentando às vontades de Deus e acabamos passando despercebidos pela necessidade real do outro. Mais do que ter, é preciso ser. Ser mais humano para ver a dificuldade do outro e não “puxar o tapete” dele para que você passe em cima. Trazendo o mandamento para uma situação atual, podemos ver que durante essa pandemia o uso de álcool em gel se mostra necessário. Com essa necessidade, a ganância também cresceu e os preços do álcool subiram exorbitantemente, assim como quem tinha mais condições de pagar pelo preço absurdo, comprou mais que o necessário deixando parte da população sem nada. É preciso tomar medidas para que sejamos mais do que os bens que possuímos ou desejamos, uma forma de se redimir é através da confissão. Deus nos deu essa possibilidade para nos arrependermos e termos a chance de ser diferente. Mesmo neste tempo em que há impossibilidade de se encontrar presencialmente com um padre, é importante fazermos a reflexão pessoal em casa, rezando o ato de contrição e procurando fazer o desprendimento do que não nos aproxima de Deus. No momento atual, começamos a dar valor às situações cotidianas depois que começamos a perdê-las, como ir à Santa Missa. Não espere perder para saber o valor dos momentos que passamos, é preciso ter paciência durante essa pandemia, estamos todos tentando nos adaptar da melhor forma possível, então se adapte a servir Cristo de dentro da sua casa: fazendo uma doação, rezando com a família, sendo mais paciente, rezando pelos doentes e pelos que precisam trabalhar, etc. Quando rezarmos, pedir, sobretudo, que seja feita a vontade de Deus e que não percamos a esperança de dias melhores, pois são essas atitudes que nos ajudarão a enfrentar os dias que estão por vir. O vídeo da catequese pode ser visualizado através deste LINK. A Catequese Online é transmitida todas as terças-feiras às 20 horas no Facebook da paróquia! Não deixe de acompanhar e aprofundar mais o conhecimento sobre os ensinamentos da Igreja!   Santo Antônio, rogai por nós!

Live Setor Juventude – Família

Na Live Setor Juventude desta semana contamos com a presença do Denis e do Felipe, ambos do EJC da nossa paróquia. Eles falaram sobre um tema sempre muito importante para nós católicos, principalmente neste momento de isolamento social: a família. Neste momento de isolamento social estamos tendo que conviver com as nossas famílias por mais tempo que geralmente estávamos convivendo anteriormente. Com as nossas vidas agitadas antes de pandemia, que agora parecem até mesmo algo de um passado longínquo, acabávamos não vendo nossas famílias na frequência que deveríamos. Às vezes saímos para o trabalho de manhã, voltamos só a noite e não temos o tempo de convivência com os seus próprios familiares. Com esse tempo de isolamento, onde todos estão tendo que ficar debaixo do mesmo por um longo tempo, as diferenças, que antes não eram tão acentuadas devido à distância entre os familiares acabam por se transformar em um grande desafio. O Denis e o Felipe falaram sobre suas famílias e notaram essas diferenças e dificuldades no convívio durante esta pandemia. É necessário formar uma união apesar das diferenças. Em uma família várias personalidades e gerações colidem, isto pode ser uma força quanto uma fraqueza. É necessário entender e respeitar o espaço do outro, nem sempre as pessoas de uma mesma família têm os mesmos gostos, o mesmo ritmo e os mesmo hábitos. Por exemplo, em um determinado dia um pai ou uma mãe podem não estar muito bem, por variados motivos, enquanto o filho está bastante animado. É necessário que o filho entenda este momento e que se adapte ao ritmo dos seus pais. Respeito é o ponto central em qualquer relacionamento, mas em especial na família. A família também é um conflito de gerações, principalmente entre pais e filhos. Os pais, na idade dos filhos, viviam uma vida completamente diferente do que nós temos hoje, com diferentes dificuldades e responsabilidades, muitas vezes lidando com a fome e a responsabilidade de uma família já desde cedo. Hoje, graças aos esforços de nossos pais podemos desfrutar de uma vida mais tranquila, onde temos mais tempo para estudar e nos preparar para uma vida adulta. Porém, os pais precisam ter em mente que a vida de um jovem hoje, apesar de parecer mais tranquila em relação as suas do passado, também tem o seu próprio conjunto de desafios e que precisa ser respeitada também. Os jovens também têm a sua responsabilidade para com os seus pais, entender essa diferença de geração, honrá-los, ter paciência e saber lidar com estes conflitos da forma mais serena. Assim se constrói uma relação de confiança entre pais e filhos através do diálogo sincero. Para nos ajudar podemos nos espelhar na Sagrada Família, modelo de família para todos os católicos. Nela vemos diferentes personalidades, mas muitas virtudes na Virgem Maria, como paciência, oração contínua, obediência, mãe do Supremo Amor, mortificação, doçura, fé viva e pureza divina, e em São José como a prudência, fé, bondade, justiça, fortaleza e caridade. Seria necessário muito tempo para explicar cada virtude dos maiores santos da Igreja, mas o mais importante é a graça de Deus em abundância, que estava fisicamente presente em Nosso Senhor Jesus Cristo na Sagrada Família, mas que também podemos trazer para nossas casas. Neste tempo de pandemia aproveite a oportunidade para rezar junto com a sua família, assistir a Santa Missa juntos, dialogar e falar sobre Deus juntos. Assim será possível construir novos laços familiares em Deus para após este isolamento não voltemos para a nossa antiga vida, mas sim mais próximos de nossos familiares, os entendendo melhor e ajudando mutuamente no caminho para a santidade. A Live Setor Juventude ocorre toda segunda-feira após a missa no Instagram da paróquia, sempre com temas relevantes, não só para a juventude, mas para a nossa fé cristã. Não perca! Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós!