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Seminário De Ideologia De Gênero Na PUC-Rio

Com o intuito de esclarecer os fiéis sobre as implicações da ideologia de gênero, à luz do Magistério da Igreja, o Programa de Liderança Católica (Move) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) realizará o Seminário de Ideologia de Gênero, no dia 19 de agosto, de 14h às 19h, no auditório Padre José de Anchieta, na PUC-Rio. O evento será conduzido pelo bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio Dom Antonio Augusto Dias Duarte, que abordará a ideologia de gênero e sua perspectiva histórica, através da análise da gênese do feminismo – da 1ª à 3ª geração – e da história das ideias do mundo moderno I e II. Segundo o reitor da Igreja Sagrado Coração de Jesus da PUC e responsável pelo Programa de Liderança Católica (Move), padre Alexandre Paciolli, o tema foi escolhido a partir de uma reunião com o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, que junto ao grupo observou a necessidade de abordar o assunto dentro da universidade. “A reunião com Dom Orani concretizou o que Deus já havia plantado no meu coração e no coração dos jovens: a importância de promover eventos de formação abertos ao público. A PUC, enquanto referência de formação e liderança em vários campos, aglutina pessoas com um forte desejo de mudança e melhoria social, a partir do cristianismo. Desta forma, a ideia do seminário é trazer essas pessoas para perto, para que conheçam a fundo um tema importante para a nossa fé e amplamente discutido nos dias de hoje. E por ser um evento aberto, muitos fiéis irão se beneficiar com esse tesouro”, ressaltou. O Move é um programa de liderança católica composto por jovens universitários, que têm o objetivo de aprofundar os conhecimentos na Sagrada Escritura e no Magistério da Igreja Católica. O grupo é responsável por organizar eventos de formação e missões de evangelização, além de trabalhar com iniciativas sociais. Planeja um segundo seminário na universidade com o tema: “Medicina e vida”. Fonte: Arqrio.

Ministra Cármem Lúcia Apresenta Programa “Brasil Pela Paz”

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, participou, na manhã do dia 19 de junho, da Conferência Brasil para a Paz na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. O evento teve abertura do arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, do presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Milton Fernandes de Souza, e do corregedor-geral de Justiça desembargador Claudio de Mello Tavares. Também participaram do debate a primeira dama do estado, Maria Lúcia Horta Jardim, e outras autoridades da área jurídica, incluindo o presidente da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro, Paulo Silveira Leão. A conferência foi um convite de Dom Orani à ministra Cármen Lúcia em uma reunião que teve com ela recentemente. Antes de dar as boas-vindas à ministra, o cardeal citou um trecho da Carta de São Tiago: “O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz” (Tg 3, 18). Desejou que fossem fortalecidos, com a participação de toda a sociedade, os vínculos para a justiça e a paz, sobretudo neste ano em que se comemoram os 29 anos da promulgação da Constituição de 1988, chamada de “Constituição Cidadã”. “Nunca, jamais, devemos desistir de construir a paz, como também não devemos desistir do correto, do justo e do bom”, afirmou Dom Orani. Brasil pela paz Em sua fala, a ministra Cármem Lúcia explicou o projeto “Brasil pela paz”, do Conselho Nacional de Justiça, que conta com o apoio da Arquidiocese do Rio, da União dos Juristas Católicos, do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro e da Associação Jurídico Espírita do Estado do Rio de Janeiro. A ministra citou os exemplos das cidades de São Paulo (SP), onde existem engarrafamentos de helicópteros de pessoas indo trabalhar, e de Altamira (PA), onde as pessoas andam por dois dias para chegar a um posto de saúde. E disse que tem como obrigação fazer com que a justiça exista para todas essas pessoas, mesmo havendo tamanha pluralidade no país. Explicou que o projeto “Brasil pela paz” é dividido em quatro eixos: aperfeiçoamento do sistema carcerário brasileiro, programas voltados a jovens infratores, violência contra a mulher e apoio à vítima em casos de violência. Sistema carcerário Segundo ela, o sistema carcerário brasileiro é precário. E a responsabilidade pelos presos é da Justiça, que precisa saber porque e em que condições uma pessoa está presa. “Muitas vezes o Poder Judiciário falhou nessa questão”, pontuou. Segundo ela, para melhorar o sistema carcerário será aperfeiçoado o Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), de forma que os dados estejam disponíveis na rede para acesso de qualquer lugar do Brasil. “Dessa forma, juízes do Mato Grosso, por exemplo, poderão saber se existe um mandado de prisão para uma pessoa no Rio de Janeiro”, explicou a ministra. Será feito ainda o cadastro de todos os presos, de forma que essas informações também fiquem disponíveis em todo o Brasil. A ministra destacou ainda o sucesso da aprovação da lei que proíbe que presas gestantes sejam algemadas ou fixadas em algum local em condições sub-humanas. “Estou apenas aplicando uma lei do Brasil Império, a Lei do Ventre Livre, não estou criando nada novo. Não podemos permitir que um brasileirinho nasça em condições sub-humanas porque ele não fez nada para ser tratado dessa forma”, pontuou. Vítimas de violência Outro eixo do programa é o apoio, a informação e o amparo judicial de vítimas de violência com a sistematização dos processos. Dessa forma, as vítimas serão informadas sobre o andamento dessas ações. “O dever do Poder Judiciário é julgar e dizer para a sociedade em que momento está a progressão do processo. Uma pessoa que não recebe essas respostas não confia no Estado e perde o gosto pela vida”, apontou. APACs juvenis As Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs) são unidades prisionais em que é adotado um método de ressocialização das pessoas privadas de liberdade. O método é baseado em atividades que estimulam essas pessoas a se tornarem corresponsáveis pela própria recuperação e ajudam na reinserção delas na sociedade. Com o programa “Brasil pela paz”, serão criadas APACs juvenis. “Elas foram pensadas como outras formas de fazer cumprir as penas, sem que as pessoas fiquem psicologicamente marcadas ou caiam na reincidência”, explicou Cármem Lúcia. Segundo ela, as APACs não têm ligação com a superlotação do sistema carcerário. Elas visam a humanização do cumprimento de penas. “É preciso que se saiba que temos uma situação tão ou mais grave de menores em conflito com a lei do que de adultos. Se não cuidarmos para que esses jovens tenham melhores condições de vida, eles estarão de volta ao sistema carcerário”, afirmou. Duas APACs juvenis estão em implantação: uma para meninos, em Itaúna, no interior de Minas Gerais, e outra para meninas, em Fortaleza, no Ceará. Segundo a ministra, elas devem estar em funcionamento até abril de 2018. Promoção da paz doméstica A promoção da paz doméstica também é um dos eixos do programa, uma vez que se observou, através de dados estatísticos, que muitas mulheres brasileiras sofrem violência doméstica e a maioria dos casos agora são notificados, ao contrário do que ocorria alguns anos atrás. “É importante também agir de forma que o jovem que está sendo criado na família brasileira não reproduza esse modelo”, frisou a ministra. Harmonia O presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Milton Fernandes, recordou que a proposta da conferência está associada aos termos ‘harmonia’ e ‘concórdia’. Nesse sentido, trabalhar pela paz é buscar estabelecer a harmonia e a concórdia na sociedade. O corregedor Cláudio de Mello acredita que a concórdia pode ser restaurada por meio da Justiça: o Poder Judiciário pode agir de forma mais rápida e eficaz e pode existir um diálogo maior entre juízes e demais partes interessadas em um processo. “A crise em que o país está mergulhado é fundamentalmente moral. A natureza dos que trabalham pelo mal e pela mediocridade dificulta o trabalho pela paz”, disse ele. Para o jurista católico Paulo

Novo Bispo Auxiliar Para O Rio De Janeiro

A Nunciatura Apostólica no Brasil anunciou nesta quarta-feira, 7 de junho, que o Papa Francisco nomeou o padre Juarez Delorto Secco, 47 anos, como bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Até então, pároco da Catedral de São Pedro Apóstolo, e integrante do Clero da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim (ES), no Regional Leste 2 da CNBB, o eleito auxiliará o governo pastoral do Cardeal Orani João Tempesta. A ordenação episcopal será no dia 9 de setembro, às 16h, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, e sua apresentação na Arquidiocese do Rio será no dia 7 de outubro, às 9h, na Catedral de São Sebastião. Perfil Monsenhor Juarez Delorto Secco Filho de Alfredo Secco e de Marcelina Delorto Secco Local e data nascimento: 4/7/1970, em Cachoeiro de Itapemirim (ES) Data do batismo: 26/7/1970, na Paróquia Nossa Senhora da Consolação Propedêutico e filosofia: Seminário Bom Pastor, em Cachoeiro de Itapemirim Curso de teologia: IFTAV (Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Vitória (ES) Seminário maior: São João Maria Vianney Recepção dos ministérios Leitorato – Paróquia São Felipe – Aeroporto Acolitato – Paróquia São Sebastião – Aquidaban Ordenação diaconal: 12/11/2000, na Paróquia São Geraldo Magela, por Dom Luiz Mancilha Vivlela Ordenação presbiteral: 10/3/2001, na Paróquia São Felipe, por Dom Luiz Mancilha Vivlela Títulos Terceiro grau completo. Bacharel em Direito Curso superior: Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim (FDCI) Pós-graduação especialização em processo matrimonial canônico pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Pós-graduação lato sensu (especialização) – formação de educadores, promovido em convênio com a Escola de Formadores da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB – Sul IV) e da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB – SC), com sede em Florianópolis – SC. Ofícios na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim Sav (Serviço de Animação Vocacional) Vice reitor do Seminário Maior São João Maria Vianney Chanceler da cúria Membro do conselho presbiteral Defensor do vínculo do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Vitória (ES) Defensor do vínculo da Câmara Eclesiástica de Cachoeiro de Itapemirim Coordenador do Regional Leste 2 Membro do Conselho Nacional do Prado Foi pároco da Paróquia São Miguel Arcanjo – Guaçuí Foi pároco da Paróquia São Sebastião no Bairro Aquidaban, em Cachoeiro de Itapemirim Atualmente pároco da Catedral de São Pedro Apóstolo – Diocese de Cachoeiro de Itapemirim *** Carta de boas vindas do Cardeal Orani João Tempesta Seja bem-vindo, Monsenhor Juarez Delorto Secco! O Santo Padre, o Papa Francisco, na sua solicitude pela Igreja Católica que peregrina em todo o orbe, escolheu no presbitério da Diocese de Cachoeiro deItapemirim, ES, o Reverendíssimo Monsenhor Juarez Delorto Secco, nomeando-o Bispo Titular de “Vesegela di Numidia”, e Bispo Auxiliar de nossa Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Caro Mons. Juarez, quero acolhê-lo, de coração aberto, como nosso precioso colaborador no serviço alegre à grande metrópole carioca. O Reverendo Padre Juarez Delorto Secco, com dezesseis anos de ordenação sacerdotal, nasceu em 04 de julho de 1970, em Cachoeiro de Itapemirim, ES, filho de Alfredo Secco e de Dona Marcelina Delorto Secco. Foi batizado em 26 de julho de 1970, na Paróquia Nossa Senhora da Consolação. Frequentou o propedêutico e curso de filosofia no Seminário Bom Pastor, em Cachoeiro de Itapemirim, ES. Estudou Teologia no Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Vitória, ES, residindo no Seminário Maior São João Maria Vianney. Foi ordenado Diácono pela imposição das mãos de Dom Luiz Mancilha Vilela, então Bispo de Cachoeiro deItapemirim, ES, em 12 de novembro de 2000, na Paróquia São Geraldo Magela, em Cachoeiro de Itapemirim. Foi ordenado presbítero pela imposição das mãos de Dom Luiz Mancilha Vilela, em 10 de março de 2001, na Paróquia São Filipe, Bairro Aeroporto, em Cachoeiro deItapemirim. Atualmente é o Pároco da Paróquia São Pedro – Catedral de Cachoeiro de Itapemirim, ES; Chanceler do Bispado de Cachoeiro de Itapemirim, ES, bem como Defensor do Vínculo do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Vitória, ES. Monsenhor Juarez é Bacharel em Direito, pela Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim (FDCI), pós-graduado, com especialização em Processo Matrimonial Canônico, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Também obteve Pós-graduado lato sensu em formação de Educadores, promovido em convênio com a Escola de Formadores da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil – OSIB – Sul IV e da Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB-SC, com sede em Florianópolis, SC. Como presbítero na Diocese de Cachoeiro deItapemirim, assumiu os seguintes ofícios: SAV – Serviço de Animação Vocacional, Vice-Reitor do Seminário Maior São João Maria Vianney, Chanceler da Cúria Diocesana, Membro do Conselho Presbiteral, Defensor do Vínculo do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Vitória, ES, Defensor do Vínculo da Câmara Eclesiástica de Cachoeiro de Itapemirim, Coordenador do Regional II da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, Membro do Conselho Nacional do Prado, foi pároco da Paróquia São Miguel Arcanjo, em Guaçuí, ES, foi pároco da Paróquia São Sebastião, no bairro Aquidaban, na sede diocesana, e, atualmente, é pároco da Catedral de São Pedro Apóstolo. Com a chegada de Monsenhor Juarez, passaremos a contar com seis bispos auxiliares. Como bem disse o Papa Francisco, na alocução aos sacerdotes e seminaristas do Pontifício Seminário Campano, inter-regional de Posillipo: “o sacerdote é chamado a guiar o povo cristão, a discernir os sinais dos tempos, a saber reconhecer a voz de Deus na multidão de vozes, muitas vezes confusas, que se cruzam, com mensagens contrastantes entre si, no nosso mundo caracterizado pela pluralidade de sensibilidades culturais e religiosas”. (Cf. L’Osservatore Romano, quinta-feira, 11 de maio de 2017, número 19, página 4). Jesus Cristo é o único Sumo Sacerdote do Novo Testamento, mas em Cristo, também, todo o povo de Deus foi constituído povo sacerdotal. Entre os seus discípulos, o Senhor Jesus escolhe alguns fiéis para o ministério sacerdotal, sempre em favor da santificação do povo de Deus, para continuar a missão de sacerdote e de pastor do Ressuscitado. Jesus enviou primeiro os Apóstolos e depois os Bispos e os seus sucessores, chamados ao serviço do povo de Deus. Portanto, a missão do Bispo Auxiliar é ser testemunha visível do Ressuscitado e servidor dos irmãos e irmãs, para santificá-los com o seu estilo de vida,conforme o estilo de vida de Jesus e a sua disposição em servir à comunidade diocesana para a qual foi enviado. O mundo necessita de pessoas que escutem as angústias e agruras dos homens e das mulheres neste tempo complexo em que vivemos. Hoje, mais do que ontem, precisamos nos educar, permanentemente, na escuta respeitosa do outro, para poder, depois, anunciar a boa nova do Reino de Deus. Ouvindo os irmãos e anunciando a santidade, o Bispo se esforça por ser aquele

Arquidiocese Do Rio Ganha 7 Novos Presbíteros

O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, ordenou sete novos presbíteros na Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro no dia 27 de maio. São eles: Felipe Machado Silva, Guilherme Freitas Silva Almeida, José Carlos Rosa Silva Júnior, Max Cardoso, Rafael Viana Lima, Thiago Luiz Serejo Borges Vale da Silva e Vitor José de Oliveira Carvalho. A turma escolheu como lema de ordenação “Eis que sou vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva” (Sl 115, 16).  “Meu coração se enche de alegria ao receber a ordenação presbiteral, pois é meu ‘sim’ para a obra de Deus em minha vida. É Deus quem me chama a ser sacerdote, levar almas para Ele e guiar seu povo. Eu, sendo fiel ao seu chamado, discerni com muito afinco durante a minha formação e percebi que a minha vida hoje é ser um pastor, um instrumento do Senhor para guiar as Suas ovelhas. Que nessa nova etapa da minha vida eu possa ter Maria Santíssima como modelo de vida e sinal de obediência e de doação ao mistério salvífico de Deus.” Felipe Machado Silva  “Com grande alegria e esperança dou esse passo que, sem dúvida, é um dos mais importantes da minha vida. Tenho plena consciência que esse ministério a mim concedido é fruto do amor e da misericórdia do próprio Deus. Depois de tanto caminho percorrido, de alegrias e tristezas, minha maior expectativa para o ministério sacerdotal é poder realizá-lo da melhor forma e ser um padre que se santifica no amor e no cuidado com suas “ovelhas”, com seu povo. O que suscitou minha vocação, ainda muito jovem, foram duas coisas que quero levar para toda a minha vida: a primeira é a entrega total pela edificação do Reino e o bem das pessoas; e a segunda é o exercício dos sacramentos, pelos quais o povo se santifica recebendo e o padre se santifica quando administrando, na consciência de quem ele é. Enfim, meu coração transborda de alegria porque o Senhor me concede a graça de ser sacerdote.” Guilherme Freitas Silva Almeida  “Sem sombra de dúvidas esse é um dos momentos mais importantes da minha vida, no qual tudo ganha um sentido maior. Deus me chamou e quanto mais correspondo a este chamado, mais feliz eu sou. Deus me quer sacerdote. Quero doar minha vida todos os dias por amor a Deus, às ovelhas e à Igreja.” José Carlos Rosa Silva Júnior  “Nesse momento, faço uma profunda experiência da misericórdia de Deus, que concede tão grande dom a tão indigno servo. Alegro-me de poder dar esse passo tão importante no ‘sim’ que dei a Deus nove anos atrás. Este ‘sim’ foi se confirmando e crescendo a cada dia. Agora culminará no passo definitivo do ministério sacerdotal. Tenho certeza que foi a graça de Deus que me conduziu até aqui. Peço a Ele que continue me guiando na Sua Vontade para servir à Igreja nesse novo caminho. Estou muito feliz e grato pela vocação que Deus me concedeu.” Max Cardoso  “Tenho plena consciência de que Jesus não precisa de mim para absolutamente nada e que não me deve nada. A escolha d’Ele é livre e somente Ele sabe o motivo. O único sentimento que emerge é o de gratidão. Assim como o Beato Álvaro del Portillo, eu repito: ‘Obrigado. Perdão. Ajuda-me mais.’ Acredito que nessas três realidades se esconde o mistério inefável do sacerdócio ministerial. Sou grato pelo chamado e reconhecimento de nossas misérias. E peço sinceramente que Ele fique conosco, porque sem Ele a vida é tudo menos vida!” Rafael Viana Lima  “Ao aproximar-me de minha Ordenação Sacerdotal, sem sombra de dúvidas a gratidão a Deus é o sentimento que mais sobressai no coração. Ao olhar para trás e contemplar meu processo formativo no seminário, só posso elevar ao Bom Deus uma sincera oração de agradecimento por suas numerosas maravilhas em minha história vocacional e, como o salmista, entoar este singelo, mas profundo louvor de ação de graças: ‘Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que Ele fez em meu favor?’ (Sl 115 [116],11).” Thiago Luiz Serejo Borges Vale da Silva  “‘Em verdade, em verdade, vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Se alguém entrar por mim, será salvo’. (Jo 10, 7-9) Tendo como ponto de partida esse trecho do Evangelho de São João, meu coração se enche de alegria e gratidão por receber de Deus e da Igreja o segundo grau do Sacramento da Ordem. Jesus Cristo, o Supremo Pastor de nossas almas, vai me configurar inteiramente a Ele através do sacerdócio ministerial. Por Ele, com Ele e n’Ele terei a missão de pastorear as ovelhas do seu redil. Por isso, ser padre é ser todo de Deus e todo do povo que Ele nos confiará. O sacerdócio é um dom imerecido e grandioso. E diante desse mistério e missão que o Bom Pastor quer confiar à minha fraqueza, só posso dizer: Eis-me aqui, envia-me!” Vitor José de Oliveira Carvalho Foto: Symone Matias Fonte: Arqrio.

Semana De Oração Pela Unidade Cristã 2017

Em preparação a Solenidade de Pentecostes, a Arquidiocese do Rio de Janeiro promove, junto ao Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic-Rio), a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos de 2017, que no Brasil passou a ser denominada de Semana de Oração pela Unidade Cristã.   O tema da Semana de Oração de 2017 inspira-se numa passagem da segunda Carta de São Paulo aos Coríntios: “Reconciliação: é o amor de Cristo que nos impele”. O subsídio de reflexão e orações foi preparado e publicado em conjunto pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e a Comissão Fé e Constituição, do Conselho Mundial de Igrejas. A Semana 2017 faz memória dos 500 anos da Reforma protestante, iniciada por Martinho Lutero. A ideia deste ano é conclamar a todos os cristãos, de todas as denominações, à unidade. “Esse ano teremos o contexto todo especial da memória dos 500 anos da Reforma protestante. Este movimento marcou uma separação dolorosa na Igreja de Jesus Cristo que não era o seu desejo. Por isso, o tema trabalhado neste ano para as celebrações ecumênicas é o da ‘Reconciliação’. Também lembramos os 50 anos do início dos trabalhos de diálogo católico luterano. Assim, com a lembrança da triste separação da cristandade, também celebramos as iniciativas na direção da reconciliação, do diálogo e do exercício da caridade cristã entre os crentes de várias denominações cristãs, filhos de Deus e irmãos de Jesus Cristo e membros do seu corpo pelo batismo”, explicou o coordenador da Comissão da Arquidiocese para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso e presidente do Conic-Rio, padre Fábio Luiz de Souza. A Semana de Oração deste ano quer, por um lado, a celebração do amor e da graça de Deus, a “justificação da humanidade somente pela graça”, refletindo a ideia principal das Igrejas marcadas pela Reforma de Martinho Lutero. Por outro lado, reconhecer a dor das subsequentes profundas divisões que afligiram a Igreja, com menção aberta de culpa e oferta de uma oportunidade para dar passos na direção da reconciliação. “São três as iniciativas concretas do ecumenismo as quais realizamos: a primeira delas é espiritual, ou seja, rezamos juntos. A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos tem essa finalidade, porém de forma mais intensa. A segunda é social, na qual precisamos dar testemunho de Jesus Cristo através do serviço aos irmãos. Por exemplo, iniciarmos uma campanha e atuarmos nela junto, deixando cair as barreiras das Igrejas para realizarmos um trabalho em unidade. A terceira e última motivação é acadêmica, no respeito mútuo, no desejo de querer, realmente, respeitar o irmão na sua diferença, estudar teologicamente as nossas motivações, diferenças, aquilo que temos de igual, para que possamos crescer também na área da teologia”, afirmou padre Fábio Luiz. Subsídios Os subsídios para a Semana foram preparados pela Comissão Ecumênica Alemã – a Alemanha é considerada um dos berços da Reforma. No Brasil, quem adaptou o material foi o regional do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) no Rio Grande do Sul. Quem quiser adquirir o material (que é pago), basta encaminhar um e-mail para conic@conic.org.br com o número de cadernos que deseja. Quem quiser conferir o conteúdo do subsídio, pode acessar o site do Vaticano. Oferta A oferta da Semana de Oração simboliza o comprometimento das pessoas com o ecumenismo. É uma forma concreta de mostrar que se acredita na unidade dos cristãos. Os frutos das ofertas doadas ao longo da Semana são distribuídos, anualmente, da seguinte maneira: 40% para a representação regional do Conic (onde houver), que é destinado a subsidiar reuniões e atividades ecumênicas locais, e 60% para o Conic Nacional, para projetos de maior alcance. Programação da Semana de Oração pela Unidade Cristã no Estado do Rio de Janeiro 27 de maio 19h – Culto Ecumênico de abertura na Paróquia Bom Samaritano (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), na Rua Barão da Torre, 98, em Ipanema. 20h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor – Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana. 28 de maio 10h – Culto Ecumênico na Comunidade Castelo Forte (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), na Rua Luiz Beltrão, 1052, em Vila Valqueire. 20h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor – Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana. 29 de maio 18h – Oração Ecumênica no Curso Multiplus, na Rua Calógeras, 6 – b, sobreloja, no Castelo. 19h30 – Culto Ecumênico na Igreja Cristã de Ipanema, na Rua Joana Angélica, 203, em Ipanema. 20h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor – Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana. 30 de maio 18h – Oração Ecumênica na Comunidade Castelo Forte (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), na Rua Luiz Beltrão, 1052, em Vila Valqueire. 18h – Celebração Ecumênica na Paróquia Anglicana São Paulo Apóstolo, na Rua Paschoal Carlos Magno, 95, em Santa Teresa. 19h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor – Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana. 19h30 – Celebração Ecumênica no Santuário das Almas – Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração, na Rua Álvares de Azevedo, 237, em Icaraí, cidade de Niterói. 31 de maio 19h – Culto Ecumênico na Igreja Palavra Viva, na Estrada Marino Nunes Vieira, 500, Várzea das Moças, em Niterói. 19h – Culto Ecumênico na Igreja Anglicana de Niterói (Paróquia de Todos os Santos), na Rua Otávio Carneiro, 144, em Icaraí. Na cidade de Niterói 20h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor – Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana. 20h – Palestra no Instituto Dom Vital, na Rua Araújo Porto Alegre, Centro, 70 / 11º andar.

Dia Mundial Das Comunicações Sociais: Comunicar Esperança E Confiança

Cidade do Vaticano (RV) – Celebra-se neste domingo (28/5), solenidade da Ascensão do Senhor, o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais. O tema da mensagem do Papa para este dia “Não tenhas medo, que Eu estou contigo. Comunicar esperança e confiança no nosso tempo” foi divulgado no dia litúrgico de São Francisco de Sales, patrono dos escritores e jornalistas, celebrado em 24 de janeiro. Com este tema, Francisco propõe um estilo “aberto e criativo” para comunicar a esperança. Por isso, encoraja todos os que trabalham neste campo a comunicar de modo construtivo, rejeitando preconceitos e promovendo uma cultura do encontro. Com efeito, em sua mensagem, o Santo Padre ressalta: “ O protagonista da notícia não pode ser o mal – que nos leva à apatia, ao desespero e a anestesiar a consciência –, mas a solução dos problemas, com um estilo aberto e criativo”. “Em um sistema de comunicação, – frisa o Papa – onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção e, por conseguinte, não se torna notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente se tornam espetáculo, somos tentados a anestesiar a consciência ou a cair no desespero”. A realidade não tem um significado unívoco – afirma o Papa -; tudo depende do modo com que a encaramos. Portanto, o ponto de partida ideal, para se encarar a realidade, é a “Boa Nova por excelência”, ou seja, o Evangelho de Jesus Cristo. Esta boa notícia, – diz por fim Francisco – comporta sofrimento, porque o sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do amor de Cristo ao Pai e à humanidade. Em Cristo, – concluiu o Pontífice – Deus se fez solidário com toda a situação humana, revelando que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca esquece seus filhos. (MT) Fonte: Radio Vaticana

O Que é Indulgência Plenária? Como Lucrar Indulgência No Dia 13 De Maio/2017?

Apesar de ser um assunto de extrema importância, as indulgências, tesouro imenso de perdão que Deus concede através da Igreja, tendo em vista os méritos do sacrifício de Cristo na Cruz, ainda são pouco conhecidas pelo fiéis. Segundo a definição do Catecismo da Igreja Católica, no número 1471: “A Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, (remissão) que o fiel bem disposto obtém, em condições determinadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos.” De forma mais simples, podemos explicar a indulgência como um perdão, concedido pela Igreja, das culpas temporais dos nossos pecados. Existem duas “culpas” que recebemos ao pecar: a pena eterna e a pena temporal. A pena eterna é a culpa que recebemos ao pecar, que nos separa eternamente de Deus. A pena temporal é a consequência do nosso pecado. Quando obtemos o perdão dos nossos pecados no Sacramento da Confissão, o que é perdoado são as penas eternas. A culpa temporal ainda fica. Uma pessoa que se confessa e obtém o perdão (culpa eterna), mas não se desapegou totalmente do pecado (pena temporal), precisa pagar essa pena temporal no purgatório. Diante disso, a indulgência é o perdão da pena temporal. Uma pessoa que consegue obter uma indulgência fica perdoada da pena eterna e temporal, tendo a possibilidade de ir diretamente para o céu. É uma enorme graça que a Igreja concede aos fiéis! Lembrando que a Igreja concede dois tipos de indulgências: a Indulgência parcial (que perdoa parte da pena temporal) e a Indulgência Plenária (que perdoa totalmente a pena temporal). Por ocasião do Centenário das Aparições em Fátima, Portugal, será possível obter indulgências, conforme documento do Papa Francisco publicado no site do Santuário mariano de Portugal. “A fim de celebrar o centésimo aniversário das Aparições de Fátima, por mandato do Papa Francisco é concedido, com a inerente indulgência plenária, um Ano Jubilar, do dia 27 de novembro de 2016 até o dia 26 de novembro de 2017”, diz o texto. Segundo o documento, a indulgência plenária do jubileu é concedida: 1. “Aos fiéis que visitarem em peregrinação o Santuário de Fátima e aí participarem devotamente em alguma celebração ou oração em honra da Virgem Maria, rezarem a oração do Pai Nosso, recitarem o símbolo da fé (Credo) e invocarem Nossa Senhora de Fátima”; 2. “Aos fiéis piedosos que visitarem com devoção uma imagem de Nossa Senhora de Fátima exposta solenemente à veneração pública em qualquer templo, oratório ou local adequado, nos dias das aparições aniversárias (dia 13 de cada mês, desde maio a outubro de 2017), e aí participarem devotamente em alguma celebração ou oração em honra da Virgem Maria, rezarem a oração do Pai Nosso, recitarem o símbolo da fé (Credo) e invocarem Nossa Senhora de Fátima”; 3. “Aos fiéis que, pela idade, doença ou outra causa grave, estejam impedidos de se deslocarem, se, arrependidos de todos os seus pecados e tendo firme intenção de realizar, assim que lhes for possível, as três condições abaixo indicadas, frente a uma pequena imagem de Nossa Senhora de Fátima, nos dias das aparições se unirem espiritualmente às celebrações jubilares, oferecendo com confiança a Deus misericordioso através de Maria as suas preces e dores, ou os sacrifícios da sua própria vida”. Conforme explica o texto, “para obter a indulgência plenária, os fiéis, verdadeiramente penitentes e animados de caridade, devem cumprir ritualmente as seguintes condições: 1. Confissão bem feita rejeitando todos os pecados graves e leves; 2. Participar da missa e comungar; 3. Rezar pelo Papa, no mínimo, um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória. Que possamos aproveitar esse grande presente que a Igreja concede aos fiéis neste ano mariano. Salve Maria! Fontes: http://www.acidigital.com/noticias/durante-o-ano-jubilar-de-fatima-sera-possivel-obter-indulgencia-plenaria-44283/ http://ocatequista.com.br/blog/item/363-perdao-x-indulgencia-voce-sabe-a-diferenca

Evento Na Praia Marca Os Oito Anos Da Páscoa Do Servo De Deus Guido Schäffer

No dia 1º de maio, vão se completar oito anos da morte do Servo de Deus Guido Schäffer. Para homenagear o também médico e surfista carioca, que está em processo de beatificação e canonização, no caminho de se tornar santo, será realizado, na data, o evento campal D.I.A. na Praia 2017, no posto 11 da Praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. A sigla do evento, “D.I.A.”, surge da expressão em latim Duc In Altum, que significa “buscando águas profundas”. A abertura será às 8h, com bênção das pranchas pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta. Em seguida, começa a Adoração ao Santíssimo Sacramento, momento em que Guido sempre entregava as graças e pedidos a Deus. Às 10h, será realizada a Santa Missa, presidida por Dom Roberto Lopes, delegado para a Causa dos Santos no Rio de Janeiro, com a presença dos padres amigos do jovem. No fim do evento, será formada uma roda de oração no mar e um surfe comemorativo vai lembrar as últimas ondas que Guido “dropou” antes de partir para junto de Deus. No local, também haverá o Espaço Guido Schäffer, um lounge com a exposição sobre a vida do Servo de Deus. O jovem tinha como virtudes a caridade e o carinho com os mais necessitados. Por isso, neste ano, será feita a arrecadação de alimentos não perecíveis para a Casa do Padre, instituição que acolhe os sacerdotes idosos da Arquidiocese do Rio. Na data, 1º de maio, também se comemora o Dia do Trabalho. A celebração vai lembrar a dedicação de Guido às funções que desempenhou com dedicação em vida: a Medicina e a preparação para o sacerdócio. É também o primeiro dia do mês de Nossa Senhora, de quem o jovem era extremamente devoto. Segundo a mãe de Guido, Maria Nazareth Schäffer, o evento será um momento de evangelização para quem lá estiver. “Como pede o Papa Francisco, é sair e ir ao encontro do outro, exatamente o que Guido gostava de fazer. Muitas vezes, evangelizou na praia, entre uma onda e outra. O mar era para ele um local de encontro também com Deus”, disse. Fonte: Arqrio

Ratzinger: Coletânea De Textos Inéditos Pelos Seus 90 Anos

Diversas publicações continuam a homenagear os 90 anos de Bento XVI, a serem celebrados no próximo domingo, 16 de abril. Entre estas, encontra-se a obra “O tempo e a história. O sentido de nossa viagem”, uma coletânea de textos inéditos do teólogo e filósofo Joseph Ratzinger, escritos entre os anos de 1960 a 1976. A antologia de textos constitui uma síntese de uma reflexão sobre as luzes e sombras da modernidade: os ídolos e os horrores do tempo presente, a obscuridade que caracterizou algumas fases históricas, a evolução e involução das civilizações, as questões sempre abertas entre fé e ciência, o desaparecimento dos “homens de Deus” que sustentaram no passado a cristandade. Entre as tantas novidades, quatro textos publicados entre 1960 e 1976, escritos por Ratzinger antes de ser nomeado Arcebispo por Paulo VI, em 1977. Em maio de 1957 Ratzinger obteve a cátedra em Teologia Fundamental na Universidade de Munique, e em dezembro do mesmo ano, a cátedra em Teologia Dogmática e Fundamental no Instituto Superior de Teologia e Filosofa de Frisinga. Em 1959 lecionou na Universidade de Bonn. Em 1963 transferiu-se para a Universidade de Münster. Em 1966 foi nomeado para a cátedra de Teologia Dogmática junto à Universidade de Tubinga (em alemão: Eberhard Karls Universität Tübingen), onde foi colega de Hans Küng. Os textos compreendem o arco de tempo em que foi docente universitário e estudioso, assim como o período conciliar. Para o jovem professor, de fato, foi uma experiência fundamental a participação, a partir de 1962, no Concílio Vaticano II, onde adquiriu notoriedade internacional. Renovação da Igreja e anúncio cristão no mundo contemporâneo: estes os temas abordados pelo teólogo, hoje Papa emérito Bento XVI. O livro é publicado pela Editora Piemme. Foto: ANSA Fonte: ArqRio

Papa No Cárcere De Paliano: Deus Nos Ama Até O Fim, Servir é Semear Amor

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco celebrou a missa da Ceia do Senhor, nesta Quinta-feira Santa (13/04), na Casa de Reclusão de Paliano, localidade ao sul de Roma. A cerimônia, com o tradicional rito do lava-pés, não foi transmitida ao vivo – a pedido do próprio Pontífice e pela falta de condições técnicas do presídio. A visita de Francisco teve um caráter “estritamente privado”. O Papa lavou os pés a 12 detentos (10 italianos, 1 argentino e 1 albanês). Entre eles, 3 eram mulheres e 1 muçulmano que receberá o sacramento do Batismo no mês de junho. Além disso, dois deles foram condenados à prisão perpétua, enquanto para os demais a conclusão da pena está prevista entre 2019 e 2073. “Jesus estava na ceia, com eles. A última ceia e diz o Evangelho que Ele sabia ‘que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo ao Pai’. Sabia que tinha sido traído e que seria entregue por Judas naquela noite”. “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim’. Mas Deus ama assim! Até o fim e dá a vida por todos nós e se orgulha disso. Deus quer isto porque Ele tem amor: ama até o fim. Não é fácil, porque todos nós somos pecadores, todos temos limites, defeitos, muitas coisas. Sabemos amar, mas não somos como Deus que ama sem olhar as consequências, até o fim. É um exemplo. Para mostrar isso, Ele que era o chefe, que era Deus, lava os pés de seus discípulos”, disse o Papa em sua homilia. Francisco explicou que o gesto de lavar os pés era um costume que se fazia na época antes do almoço e do jantar, porque não tinha asfalto e as pessoas caminhavam na terra e ficavam com os pés cheios de poeira. “Um dos gestos para receber uma pessoa em casa, além de oferecer alimento, era também o de lavar os pés da pessoa. Isso era feito pelos escravos. Mas Jesus inverte isso e realiza Ele mesmo esse gesto. Simão Pedro não queria que Jesus lavasse os seus pés, mas Jesus lhe respondeu que Ele tinha vindo ao mundo para servir, para nos servir, para se fazer servo por nós, para dar a vida por nós, para nos amar até o fim.” Francisco disse que quando chegou a Paliano, várias pessoas o saudaram. “Chegou o Papa, o chefe. O chefe  da Igreja…”. O chefe da Igreja é Jesus. O Papa é a figura de Jesus e eu gostaria de fazer o mesmo que Ele fez. Nesta cerimônia, o pároco lava os pés dos fiéis: se inverte. O que parece o maior deve fazer o trabalho do escravo. Para semear amor, para semear amor entre nós, lhes digo: “Se vocês puderem ajudem, façam um serviço ao companheiro aqui, no cárcere, à tua companheira. Façam, porque isso é amor, isso é como lavar os pés. É ser servo dos outros. Uma vez os discípulos brigavam entre eles sobre quem fosse o maior, o mais importante. E Jesus lhes disse: ‘Quem quiser ser importante, deve se fazer pequeno e servo dos todos. Foi o que Ele fez. É o que Deus faz com a gente. Quem serve é o servo. Somos pobrezinhos. Ele é grande. Ele é bom. Ele nos ama como somos. Durante esta cerimônia pensemos em Deus, em Jesus. Não é uma cerimônia de folclore: é um gesto para recordar o que Jesus nos deu. Depois disso, pegou o pão e nos deu o Seu corpo. Pegou o vinho e nos deu o Seu sangue. Assim é o amor. Pensemos, hoje, somente no amor de Deus.” A Casa de Reclusão de Paliano é dedicada aos colaboradores da Justiça – a único do gênero na Itália. Há duas sessões  – masculina e feminina – e outra sessão para os doentes de tuberculose. Tem uma capacidade para 140 reclusos. Trata-se da terceira vez que Francisco celebra este rito numa prisão. Em 2015, a missa foi realizada no Presídio de Rebibbia, em Roma. Em 2013, o local foi o Cárcere para Menores “Casal del Marmo”, também em Roma. No ano passado, o Papa lavou os pés dos refugiados no centro de acolhimento de Castelnuovo, município ao norte de Roma. Em 2014, a cerimônia foi no Centro Santa Maria da Providência, na periferia romana, que acolhe pessoas com deficiências. Fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2017/04/13/papa_no_c%C3%A1rcere_de_paliano_deus_nos_ama_at%C3%A9_o_fim,_servir_%C3%A9/1305645