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Santa Inês De Montepulciano

A santa de hoje nasceu no centro da Itália, em Montepulciano, no ano de 1274. Sua família tinha muitas posses, mas possuía também o essencial para uma vida familiar feliz: o amor a Jesus Cristo. Muito jovem, sentiu o chamado a consagrar-se totalmente ao Senhor, ingressando na família Dominicana. Uma mulher de penitência, oração, recolhimento e busca da vontade de Deus, que a fez galgar altos degraus na vida mística. Próximo do lugar em que ela vivia, havia uma casa de prostituição, e Inês se compadecia dessas mulheres, e ofereceu penitências e orações por elas. Aquele lugar de pecado virou lugar de oração, e muitas daquelas se converteram, e algumas até entraram para a vida religiosa. Um grande milagre de Santa Inês ainda em vida. Morreu com 43 anos de idade, e seu último conselho às suas irmãs foi: “Minhas filhas, amai-vos umas às outras, porque a caridade é o sinal dos filhos de Deus!”. Santa Inês de Montepulciano, rogai por nós!

Santa Ema

Por parte de mãe, não existia testemunho nem incentivo à santidade. O chamado que havia em seu coração era ao matrimônio. Casou-se com o conde Ludgero e teve um filho, cujo chamado era para a vocação sacerdotal. Iluminado pelo testemunho da mãe, tornou-se sacerdote e depois bispo. Ao ficar viúva, essa santa discerniu e decidiu consagrar sua viuvez ao Senhor, numa vida de oração expressa na caridade. Muitos conventos e abadias foram construídos graças à sua generosidade. Ela vivia no meio da sociedade, administrando seus bens para o benefício do próximo. Santa Ema, que passou os últimos momentos de sua vida numa abadia, após 40 anos de dedicação a Deus, faleceu em 1045. Depois de muito tempo, abriram seu túmulo, e encontraram o seu corpo todo em pó, exceto a sua mão direita, que estava intacta, pois era com essa mão que ela praticava a caridade ao próximo. Um sinal de que a santidade passa pela caridade. Santa Ema, rogai por nós!

Santo Apolônio

Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e deixar-se tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero. Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo. Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muito bem formado até chegar à graça do Batismo. Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve de se dizer, pois também foi denunciado. Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto. Santo Apolônio é exemplo para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos e com a idade que tenhamos. Santo Apolônio, rogai por nós!

Santo Aniceto

No século II, seu Papado durou 11 anos. Deparou-se com a heresia do Gnosticismo, o racionalismo cristão e uma supervalorização do conhecimento, bastavam-se isso para obter a salvação. Com isso, os méritos de Cristo, os sacramentos e a graça do Senhor ficavam de lado. Contou muito com a ajuda do filósofo cristão São Justino e do bispo Policarpo. Auxiliado por esses doutores e com a graça de Deus combateram esse racionalismo. A fé e a razão são duas asas que nos levam para a salvação, Jesus Cristo. Ele que é o Caminho, a Verdade e a Vida. E a vida do santo de hoje demonstrou que aí está a fonte da felicidade. Santo Aniceto, rogai por nós!

São Benedito José Labre

O santo de hoje enriqueceu a Igreja com sua pobreza. Nasceu na França em 1748. Despertado muito cedo pela graça divina a uma entrega total, Benedito quis ser monge. Bateu em vários mosteiros, mas devido a sua frágil saúde, não foi aceito. Os ‘nãos’ recebidos o fizeram descobrir um modo específico de viver a vocação à santidade. Tornou-se, então, um peregrino, um mendigo de Deus. Foi muito humilhado, mas foi peregrinando pelos santuários da Europa, oferecendo tudo pela conversão dos pecadores. Benedito viveu da Divina Providência. Com 35 anos, consumido pela vida de oração e meditação, entrou na glória de Deus. São Benedito José Labre, rogai por nós!

São Crescente

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebeu pessoas se entregando a religiões politeístas, de muitas divindades, longe d’Aquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo. Seu esforço era o de levar a sua experiência por meio de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos. Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e, movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, o qual propôs que ele “apenas” expressasse, exteriormente, o culto às divindades pagãs com o objetivo de preservar sua vida. Crescente desprezou a proposta e foi martirizado por não negar Jesus Cristo. São Crescente, rogai por nós!

Santa Ludovina

Contemplamos a vida de uma santa holandesa, nascida no ano de 1380, dentro de uma família materialmente pobre, mas riquíssima na espiritualidade. Ludovina era muito vivaz e cheia de brincadeiras, como qualquer criança, mas trazia em si o chamado a uma consagração total ao Senhor. Antes dos 15 anos de idade, ela recebeu muitas propostas de casamento, mas, por amor a Jesus, recusou a todas para ser fiel a Deus, porque sua vocação era a uma vida consagrada. Ela descobriu o dom da virgindade, decidindo-se pelo celibato muito cedo. Após sofrer um acidente no gelo, com apenas 15 anos, ficou praticamente paralisada. Uma cruz que, com a ajuda da família e de seu diretor, se uniu à cruz gloriosa de nosso Senhor. Ela deixou-se instruir pela ciência da cruz. Incompreendida por muitos, foi acusada de mentirosa e de ser castigada por Deus. Ludovina deu a mesma resposta que Jesus deu no alto da cruz: a do amor e do perdão. Passou 7 anos sem comer nem beber nada. Recebia, como alimento, Jesus Eucarístico. Em 1433 recebeu o prêmio da eternidade. Que, na cruz de cada dia, nos unamos cada vez mais à cruz gloriosa de nosso Senhor. Santa Ludovina, rogai por nós!

Santo Hermenegildo

Santo Hermenegildo era filho de um rei cristão ariano, ou seja, que acreditava em Jesus Cristo como verdadeiro homem, mas não como verdadeiro Deus. Por graça de Deus, por meio de sua esposa, Hermenegildo pôde tornar-se um autêntico cristão. Seu pai, chamado Leovigildo, que era impiedoso, conquistador de nações e exterminador de inimigos, não o acolheu porque o santo não aceitava o Arianismo. Então, ameaçou-o e combateu-o em guerra. Desprezando o perdão ao seu filho, o rei mandou prendê-lo e o entregou aos algozes. O pai mandou decepar a cabeça de Hermenegildo. Entretanto, o crime acabou por enchê-lo de profundo arrependimento, revendo suas posições. Anos mais tarde, ele converteu-se também e alcançou a Igreja da Espanha, encontrando a paz. Em 1586, o Papa Sisto V declarou a festa de São Hermenegildo para o dia do seu martírio e o indicou como padroeiro da Espanha. Santo Hermenegildo, rogai por nós!

São Vitor

Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno e preparava-se para receber a graça do Batismo. Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamaram para adorar esse ídolo, mas ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado. Por não renunciar a sua fé, ele foi preso numa árvore e flagelado e, em seguida, decapitado. São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a sua juventude. São Vitor, rogai por nós!

Santo Estanislau

Celebramos a vida de Santo Estanislau, que nasceu no ano 1030, pouco tempo depois do Cristianismo ter entrado na Polônia. Santo Estanislau foi sacerdote na Igreja de Cracóvia. O lugar geográfico da Polônia era causa de muitos transtornos internos e externos, porém, nada se comparava ao rei da Polônia – Boleslau II -, que era guerreiro, cruel, devasso e opressor. Por escolha do Espírito Santo, Estanislau tornou-se bispo daquela região; e, como tal, teve de se tornar um “João Batista”, já que o rei dava um grande vexame no campo moral. Estanislau é amado por toda a Polônia como um santo que profundamente amou os pobres, evangelizou e morreu mártir. Em 1079, o rei Boleslau, num ato de loucura, atingiu com um punhal Estanislau, durante a Santa Missa, lugar onde o santo uniu seu sacrifício ao Sacrifício de Cristo. Santo Estanislau, rogai por nós!