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Santa Madalena De Canossa

A santa de hoje é fundadora das ‘Filhas da Caridade’, congregação que iniciou em Veneza, Itália. Nasceu em Verona, no ano de 1774, e faleceu com 61 anos. Mas viveu o céu já aqui, na Terra, acolhendo a salvação e sendo canal dela para muitos. Perdeu seus pais muito cedo. Teve seu chamado à vocação religiosa, numa consagração total, mas não foi aceita na primeira tentativa, porém, não parou no primeiro obstáculo. Uma mulher mística. Pela sua vida de oração e seu amor a Jesus Crucificado, galgou degraus para uma mística profunda, sendo muito sensível à dor dos irmãos. Viveu num tempo difícil, de guerras, precisando refugiar-se em Veneza. Ali, ela discerniu o carisma como fundadora; e, na prática, por causa dos órfãos, enfermos e vítimas da guerra – sua caridade era ardente e reconhecida por muitos. Napoleão Bonaparte conhecia seu testemunho e a chamava de ‘anjo da caridade’. Entrou na glória de Deus porque deixou a glória de Deus a transformar aqui. Santa Madalena de Canossa, rogai por nós!

São Leopoldo Mandic

O santo de hoje foi um herói dos confessionários. Nasceu na Dalmácia (ex-Iugoslávia), no ano de 1866, dentro de uma família croata que o formou bem para a vida com Deus e para o amor aos irmãos. Foi discernindo sua vocação. E, aos 16 anos, tomou uma decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cristãos ortodoxos na Igreja Católica. Então, o Espírito Santo o encaminhou para entrar na vida franciscana. Leopoldo tinha a saúde muito fragilizada e, ao mesmo tempo, aquele desejo de ir para o Oriente e promover a comunhão dos cristãos. Ingressou na Ordem Franciscana, em 1884; em 1890, já era sacerdote. Seu pedido aos seus superiores era insistente, pedia que o enviasse para a missão de unificação. Porém, dentro do discernimento e de sua debilidade física, ele tinha de obedecer e ir de convento em convento, até que, em 1909, chegou em Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz. Esse frade descobriu em cada alma o seu ‘Oriente’. E, por obediência e amor, atendia nos confessionários por horas, sempre em espírito de oração e de abertura aos carismas do Espírito Santo. Com 76 anos partiu para o Céu. Hoje, intercede por nós. São Leopoldo Mandic, rogai por nós!

Santo Alberto

Nasceu na Itália no ano de 1150. Tornou-se religioso na Ordem Agostiniana, depois padre e superior de uma Comunidade. De ‘sim’ em ‘sim’, foi caminhando na vontade do Senhor, que o queria servindo a Igreja de Cristo e ao povo de Deus no Episcopado. Foi enviado como missionário para a Terra Santa, em Jerusalém. Homem de oração, de vida sacramental e mariano. Apaixonado por Deus, por sua Igreja, pela verdade e pelo mistério pascal. Entre os cristãos e não-cristãos, haviam aqueles que perseguiam a ele, até que, no dia da Exaltação da Santa Cruz, ele estava com todo o Clero, e foi apunhalado por um fanático anticristão. Morreu perdoando e unindo o seu sangue ao Sangue de Cristo. Santo Alberto, rogai por nós!

São João Batista De La Salle

Nasceu na França, em Reims, no ano de 1651, dentro de uma família abastada. Perdeu muito cedo seus pais, e foi ele, com este amor alimentado na oração, na vivência dos mandamentos, na vida sacramental, que educou os seus irmãos. E o carisma da educação foi brotando naquele coração chamado à vida religiosa e sacerdotal. Estudou em Paris, e deu passos concretos de encontro às necessidades no campo da educação: cuidar e educar de maneira virtuosa os homens. Sendo assim, foi uma resposta de Deus para a Igreja. La Salle teve uma santidade reconhecida pela sociedade. Doze ‘irmãos’ se uniram a ele nesse projeto de Deus. Esse sacerdote, centrado na Eucaristia, teve suas escolas populares espalhadas pela França, Europa, e hoje pelo mundo. São João Batista de La Salle, fundador dos “irmãos das escolas cristãs”, nos prova que quando se tem uma inspiração, e como Igreja, ela fará bem à sociedade, vale a pena nos doarmos, mesmo que a incompreensão nos visite. Faleceu no dia 7 de abril de 1719, em Rouen, na França, e é intercessor dos mestres e educadores, para que sejamos na sociedade um sinal de esperança. São João Batista de La Salle, rogai por nós!

São Marcelino

Ocupou um cargo eminente no Império Romano entre os séculos IV e V, tanto que o imperador Honório o enviou para a África, em Cartago, devido a uma confusão com os donatistas, que ensinavam que a eficácia dos sacramentos dependia da santidade dos ministros. Marcelino aconselhou-se com seu amigo, Santo Agostinho, que era bispo de Hipona. E, juntos, buscaram o bem comum e a paz para aquela cidade. O santo de hoje foi mártir. Os donatistas vendo nele um entrave para os interesses pessoais, mandaram assassiná-lo. Pai de família, São Marcelino é exemplo para quem quer doar-se pela verdade e pela justiça. São Marcelino, rogai por nós!

São Vicente Ferrer

Nascido na Espanha, em 1350, viveu tempos difíceis, pois, por influência política, havia um cisma na Igreja do Ocidente: por Cardeais foi declarada inválida a eleição de Urbano VI como Papa, e foi escolhido Roberto de Genebra, que tomou o nome de Clemente VII. As coroas ibéricas procuraram manter-se neutras entre os dois Papas, mas o de Avinhão esforçou-se por conquistar a obediência delas e mandou como seu legado o Cardeal Pedro de Luna. Este procurou o apoio de Vicente, que lho deu em boa fé e escreveu um tratado sobre o cisma. São Vicente acompanhou o mesmo legado nalgumas viagens por esses reinos, regressando depois ao ensino e à pregação em Valência. Pouco depois, volta Pedro de Luna a Avinhão e sucede a Clemente VII como Papa, tomando o nome de Bento XIII. E é reclamada a presença de Vicente em Avinhão, onde passa uns anos. São Vicente Ferrer foi um santo religioso dominicano, grande pregador e fiel ao carisma. Ele pregava sobre a segunda vinda de Jesus, o Juízo Final, mas de uma maneira que provocava uma conversão nas pessoas. Sua pregação, Deus a confirmava com sinais, milagres e conversões. Um homem de penitência, da verdade, da esperança, que semeava a unidade e essa expectativa do Senhor que voltará. Vicente pôde contribuir para a eleição do Papa e pôde deixar bem claro, pela sua vida, que a Palavra de Deus precisa ser anunciada com o espírito e com uma vida a serviço da verdade e da Igreja. São Vicente Ferrer, rogai por nós!

Santo Isidoro

O santo de hoje é resultado de uma família de santos, gente que buscou a vontade de Deus em tudo. Nasceu na Espanha, no ano de 560, perdeu os pais muito cedo e ficou aos cuidados dos irmãos, que, recebendo dos pais uma ótima formação cristã, puderam introduzir o pequeno Isidoro a este relacionamento com Deus. Ele se deparou com muitos limites, por exemplo, nos estudos. E fugia desse compromisso. No entanto, com a graça divina e o esforço humano, ele transcendeu e retomou os estudos, tornando-se um dos homens mais cultos, versados e reconhecido pela Igreja como doutor. Santo Isidoro foi um homem humilde, de oração e penitência, que buscava a salvação das almas, a edificação das pessoas. Com o falecimento de um irmão seu, foi eleito bispo em Sevilha, consumindo-se de amor a Cristo, no povo. No dia 4 de abril de 636, sentindo que a morte estava se aproximando, dividiu seus bens com os pobres, publicamente pediu perdão por seus pecados, recebeu pela última vez a Eucaristia e, orando aos pés do altar, ali morreu. Santo Isidoro, rogai por nós!

São Ricardo

Com alegria, contemplamos a vida de santidade do nosso irmão da fé, São Ricardo, que hoje brilha no Céu como intercessor de todos os irmãos que peregrinam na Igreja terrestre. Nascido em 1197, era pobre, teve dificuldade de estudar e perdeu muito cedo seus pais. No seu tempo, Ricardo começou a ver a ignorância e superstição; ambição dos nobres; luxo do clero; regalismo do trono e decadência da vida monástica. Diante de sua realidade, não se entregou à murmurações e desânimos, mas, como professor e reitor da Universidade de Oxford, decidiu-se pela santidade, a fim de ser instrumento de renovação da Igreja na Inglaterra. Unido aos frades franciscanos e dominicanos, Ricardo fez de tudo,  como leigo, sacerdote e bispo ordenado pelo Papa – para reverter a resistência do rei que não queria a sua ordenação e de toda situação triste que acabava atingindo duramente o povo. São Ricardo, até entrar na Casa do Pai com 56 anos, por dois anos coordenou sua diocese clandestinamente, visitando pobres, doentes e fazendo de tudo para evangelizar e ajudar na santificação dos mosteiros, clero e nobres ingleses, isso principalmente depois que o rei se dobrou sob ameaça de excomunhão do Papa. São Ricardo, rogai por nós!

Santo Hugo De Grenoble

O santo de hoje nasceu em Castelo Novo, na França, no ano de 1053. Fez toda uma caminhada de formação, tornou-se sacerdote e, depois, foi levado ao Papa Gregório VII para ser ordenado bispo. Ele disse o seu “sim”. Assumiu o bispado em Grenoble e se deparou com uma realidade do Clero, leigos e famílias, que precisavam de uma renovação no Espírito Santo. Na oração, na penitência, no sacrifício, nas vigílias, junto com outros irmãos, ele foi sendo esse sinal de formação; e muitas pessoas foram abraçando e retomando o Evangelho. Passado algum tempo, Hugo retirou-se para um mosteiro beneditino, mas, por obediência a um pedido do Papa, retornou à diocese. Homem zeloso pela comunhão da Igreja, participou do Concílio em Viena e combateu toda mentalidade que buscava um “cisma” na Igreja, e com outros bispos semeou a paz, fruto da Verdade. De tantos sacrifícios que fez, oferecendo pela Igreja e pela salvação das almas, ficou muitas vezes doente, mas não desistia. Diante de sua debilidade física, o Papa Inocêncio II o dispensou. Passado um tempo, com quase 80 anos, veio a falecer. Santo Hugo de Grenoble, rogai por nós!

São Benjamim

Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato. Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo. Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado. Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam. Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus. Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo. E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422. São Benjamim, rogai por nós!