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Novena De São José – Dia 5

Neste quinto dia da Novena de São José meditamos sobre São José, Espelho de Paciência. Mesmo tendo sido exaltado por Deus a ser pai adotivo do próprio Deus que se fez homem e esposo da Virgem Santíssima, não faltou provações e adversidades na vida de São José, como na viagem a Belém ou na fuga para o Egito. São José lidou com cada uma das adversidades tendo fé plena em Deus, sempre obedecendo a Deus com admirável paciência. Ele nos mostra que não importa quão pesada seja a cruz, podemos pedir a graça da paciência a Deus, por sua interseção, para enfrentarmos a vida atribulada que hoje vivemos.   Dia 5 São José, Espelho de Paciência Bondoso São José, que suportastes com heróica paciência as provações e adversidades na viagem a Belém, na fuga para o Egito durante a vida oculta em Nazaré e me destes o exemplo de admirável conformidade com a vontade de Deus, obtende-me a virtude da paciência nas dificuldades de cada dia. Alcançai também invencível paciência a todos os que suportam pesadas cruzes, a fim de que se unam sempre mais a Jesus, divino modelo de mansidão e paciência. Amém. V/. Rogai por nós, São José, espelho de paciência. R/. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos. Ó Deus, que por uma inefável Providência Vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.     Oração final (pode ser rezada todos os dias) Glorioso São José, que fostes exaltado pelo Eterno Pai, obedecido pelo Verbo Encarnado, favorecido pelo Espírito Santo e amado pela Virgem Maria; louvo e bendigo a Santíssima Trindade pelos privilégios e méritos com que vos enriqueceu. Sois poderosíssimo e jamais se ouviu dizer que alguém tenha recorrido a vós e fosse por vós desamparado. Sois o consolador dos aflitos, o amparo dos míseros e o advogado dos pecadores. Acolhei, pois, com bondade paternal a quem vos invoca com filial confiança e alcançai-me as graças que vos peço nesta novena. Eu vos escolho por meu especial protetor. Sede, depois de Jesus e Maria, minha consolação nesta terra, meu refúgio nas desgraças, meu guia nas incertezas, meu conforto nas tribulações, meu pai solícito em todas as necessidades. Obtende-me, finalmente, como coroa dos vossos favores, uma boa e santa morte na graça de Nosso Senhor. Amém.

Novena De São José – Dia 4

Neste quarto dia da Novena de São José meditamos sobre o exemplo de fidelidade que São José pode ser para nós. Em meio a todas as provações e dificuldades da vida São José manteve-se sempre fiel a Virgem Maria e a seu filho Jesus Cristo, sempre os protegendo de todo mal. Como o Papa Francisco nos diz, vivemos hoje em uma cultura do descartável e devemos lutar contra isso. São José, com o seu exemplo de fidelidade nos mostra o caminho para nos mantermos fieis em nossos relacionamentos. Rezemos pela fidelidade no matrimônio e que, por intercessão de São José, Deus nos dê a graça de nos mantermos fieis apesar das cruzes diárias em nossa vida. Dia 4 São José, Exemplo de Fidelidade Fidelíssimo São José, que nos destes tão belo exemplo no fiel cumprimento de vossos deveres de protetor da Santíssima Virgem e de pai nutrício do Redentor, rogo-vos me obtenhais a graça de imitar o vosso exemplo na fidelidade a todos os deveres do meu estado de vida. Ajudai-me a ser fiel nas coisas pequenas, para o ser também nas grandes. Alcançai essa mesma graça para todos os que me são caros nesta vida, a fim de chegarmos a gozar no céu o prêmio prometido aos que forem fiéis até a morte. Amém. V/. Rogai por nós, São José, exemplo de fidelidade. R/. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos. Ó Deus, que por uma inefável Providência Vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.  

Novena De São José – Dia 3

Neste terceiro dia da Novena de São José meditamos sobre José como chefe da Sagrada Família. Mais uma vez, este dia chama os pais e maridos, chefes de sua família, a viverem a exemplo de São José, que amou o Menino Jesus e a Virgem Maria tão profundamente e os protegeu de todo o mal, como na fuga para o Egito. Vivendo um sacrifício diário, que o Senhor, por intercessão de São José, derrame sobre todos os chefes de família a graça de proteger suas famílias tal como São José, principalmente nestes tempos onde a família sofre mais do que qualquer outro tempo na história.     Dia 3   São José, Chefe da Sagrada Família Glorioso São José, que gozastes durante tantos anos da presença e filial afeição de Jesus, a quem tivestes a dita de alimentar e vestir, juntamente com vossa Santíssima Esposa, eu vos suplico me alcanceis o dom inefável de sempre viver em união com Deus pela graça santificante. Obtende também para os pais cristãos a graça do fiel cumprimento de seus graves deveres de educadores e, aos filhos, o respeito e a obediência, segundo o exemplo do Menino Jesus. Amém. V/. Rogai por nós, São José, chefe da Sagrada Família. R/. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos. Ó Deus, que por uma inefável Providência Vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.   Oração final (pode ser rezada todos os dias) Glorioso São José, que fostes exaltado pelo Eterno Pai, obedecido pelo Verbo Encarnado, favorecido pelo Espírito Santo e amado pela Virgem Maria; louvo e bendigo a Santíssima Trindade pelos privilégios e méritos com que vos enriqueceu. Sois poderosíssimo e jamais se ouviu dizer que alguém tenha recorrido a vós e fosse por vós desamparado. Sois o consolador dos aflitos, o amparo dos míseros e o advogado dos pecadores. Acolhei, pois, com bondade paternal a quem vos invoca com filial confiança e alcançai-me as graças que vos peço nesta novena. Eu vos escolho por meu especial protetor. Sede, depois de Jesus e Maria, minha consolação nesta terra, meu refúgio nas desgraças, meu guia nas incertezas, meu conforto nas tribulações, meu pai solícito em todas as necessidades. Obtende-me, finalmente, como coroa dos vossos favores, uma boa e santa morte na graça de Nosso Senhor. Amém.

Novena De São José – Dia 2

Neste segundo dia da Novena de São José recorda-se São José como esposo da Virgem Maria. É importante neste dia lembrar e rezar pelo seus relacionamentos, namoro ou casamento. Peçam a graça de como a exemplo de São José e a Virgem Maria vivam-os com pureza e castidade, sempre pensando no outro ao invés de si mesmo. Especialmente aos homens: “Maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef. 5, 25). Dia 2 São José, Esposo da Virgem Maria São José, castíssimo Esposo da Mãe de Deus e guarda fiel da sua virgindade, obtende-me, por Maria, a pureza do corpo e da alma e a vitória em todas as tentações e dificuldades. Recomendo-vos também os esposos cristãos, para que, unidos com sincero amor e fortalecidos pela graça, amparem-se mutuamente nos sofrimentos e tribulações da vida. Amém. V/. Rogai por nós, São José, esposo da Mãe de Deus. R/. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos. Ó Deus, que por uma inefável Providência Vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.   Oração final (pode ser rezada todos os dias) Glorioso São José, que fostes exaltado pelo Eterno Pai, obedecido pelo Verbo Encarnado, favorecido pelo Espírito Santo e amado pela Virgem Maria; louvo e bendigo a Santíssima Trindade pelos privilégios e méritos com que vos enriqueceu. Sois poderosíssimo e jamais se ouviu dizer que alguém tenha recorrido a vós e fosse por vós desamparado. Sois o consolador dos aflitos, o amparo dos míseros e o advogado dos pecadores. Acolhei, pois, com bondade paternal a quem vos invoca com filial confiança e alcançai-me as graças que vos peço nesta novena. Eu vos escolho por meu especial protetor. Sede, depois de Jesus e Maria, minha consolação nesta terra, meu refúgio nas desgraças, meu guia nas incertezas, meu conforto nas tribulações, meu pai solícito em todas as necessidades. Obtende-me, finalmente, como coroa dos vossos favores, uma boa e santa morte na graça de Nosso Senhor. Amém.  

Novena De São José – Dia 1

Começa hoje a novena de São José em preparação para a solenidade de São José no dia 19 de março. Neste tempo da Quaresma, inclua esta novena nas suas orações diárias relembrando este grande santo escolhido por Deus para ser o pai adotivo de seu amado filho Jesus Cristo e esposo de Nossa Mãe Maria Santíssima! Dia 1 São José, Pai Nutrício de Jesus Amabilíssimo São José, que tivestes a honra de alimentar, educar e abraçar o Messias, a quem tantos profetas e reis desejaram ver e não viram, obtende-me, com o perdão das minhas culpas, a graça da oração humilde e confiante que tudo alcança de Deus. Acolhei com bondade paternal os pedidos que vos faço nesta novena e apresentai-os a Jesus, que se dignou obedecer-vos na terra. Amém. V/. Rogai por nós, São José, pai nutrício de Jesus. R/. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos. Ó Deus, que por uma inefável Providência Vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém. Oração final (pode ser rezada todos os dias) Glorioso São José, que fostes exaltado pelo Eterno Pai, obedecido pelo Verbo Encarnado, favorecido pelo Espírito Santo e amado pela Virgem Maria; louvo e bendigo a Santíssima Trindade pelos privilégios e méritos com que vos enriqueceu. Sois poderosíssimo e jamais se ouviu dizer que alguém tenha recorrido a vós e fosse por vós desamparado. Sois o consolador dos aflitos, o amparo dos míseros e o advogado dos pecadores. Acolhei, pois, com bondade paternal a quem vos invoca com filial confiança e alcançai-me as graças que vos peço nesta novena. Eu vos escolho por meu especial protetor. Sede, depois de Jesus e Maria, minha consolação nesta terra, meu refúgio nas desgraças, meu guia nas incertezas, meu conforto nas tribulações, meu pai solícito em todas as necessidades. Obtende-me, finalmente, como coroa dos vossos favores, uma boa e santa morte na graça de Nosso Senhor. Amém.

Quaresma Na Paróquia

Quaresma na Paroquia

Neste próximo dia 26 de fevereiro de 2020, começamos mais um tempo da Quaresma com a Quarta-feira de Cinzas. Aproveitemos este tempo da Quaresma para refletir sobre o amor de Cristo por nós e fazermos jejuns e penitências para nos prepararmos para a Páscoa do Senhor. Na Quarta-feira de Cinzas na paróquia teremos missas às 9:00h e às 19:30h com a imposição das cinzas. Haverá também missa na Capela Nossa Senhora Aparecida e na Capela na Vila do Pan às 18:00h. Também nesta sexta-feira e durante toda a Quaresma teremos a celebração da Via Sacra todas as sextas-feiras após a missa das 19:30h. A cada semana será em um local diferente de nosso bairro, portanto fique atento às nossas rede sociais (Twitter, Facebook e Instagram) e aqui no site para saber mais detalhes todas as semanas sobre a Via Sacra e outros eventos durante a Quaresma. Que todos na comunidade tenham uma proveitosa Quaresma no seu caminho de conversão!

Práticas Quaresmais – A Oração

A quaresma é o tempo favorável para a oração, pois só vivendo uma vida de oração nós iremos compreende a vontade de Deus para nossa vida, e assim, amar a sua vontade. De Deus nós viemos e para ele voltaremos. Necessitamos cada vez mais de nos colocarmos na sua presença e manter nosso contato de intimidade. Deus nos convida a uma vida de entrega, e em Jesus ele se revela como um Pai amoroso que quer cada vez mais a presença de seus filhos e filhas. Para finalizar a série de artigos sobre as práticas Quaresmais, vamos falar sobre a principal delas: A ORAÇÃO. Nenhuma prática Quaresmal (como o Jejum ou a Esmola) tem sentido sem a oração. O principal exercício da fé é a oração, e portando nenhuma prática religiosa é eficaz sem um relacionamento direto com Deus. O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, quando define Oração, diz: “A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus de bens conformes à sua vontade. Ela é sempre dom de Deus, que vem ao encontro do homem. A oração cristã é relação pessoal e viva dos filhos de Deus com o seu Pai infinitamente bom, com seu Filho Jesus Cristo e com o Espírito Santo, que habita no coração deles.” (Compêndio, 534) Ou ainda, no Catecismo da Igreja Católica, a citação de uma frase de Santa Teresinha do Menino Jesus: “Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria.” (Santa Teresinha do Menino Jesus) Santo Afonso Maria de Ligório no seu livro “A Oração” nos ensina 3 coisa sobre a Oração: A NECESSIDADE DA ORAÇÃO: “Quem reza, certamente se salva e quem não reza, certamente será condenado. Todos os bem-aventurados, exceto as crianças, salvaram-se pela oração. Todos os condenados se perderam, porque não rezaram. Se tivessem rezado, não se teriam perdido. E este é e será o maior desespero no inferno: o poder ter alcançado a salvação com facilidade, pedindo a Deus as graças necessárias. E, agora, esses miseráveis não têm mais tempo de rezar.” (nº 28) 2. O VALOR DA ORAÇÃO: “Como são preciosas a Deus as nossas orações! São tão preciosas a Deus as nossas orações que Ele destinou os Anjos para lhe apresentarem imediatamente as que estamos fazendo. “Os anjos, diz Santo Hilário, presidem as orações dos fiéis e diariamente as oferecem a Deus”. (nº 1) 3. AS CONDIÇÕES DA ORAÇÃO:  “Peçamos as graças necessárias à salvação; porque a promessa divina não foi dada para os bens temporais, que não são necessários salvação da alma. Diz Santo Agostinho, explicando as palavras do Evangelho, em meu nome, acima citadas, que “não se pede em nome do Salvador o que é contrário aos interesses de nossa salvação”.  (nº5) A oração deve ser: HUMILDE CONFIANTE PERSEVERANTE ATENTA Até quando devemos rezar? Responde Santo Afonso: “Devemos rezar sempre, até que nos seja proferida a sentença tão auspiciosa da salvação eterna, isto é, até a hora de nossa morte. “Não desistas até receberes”. E ajunta que quem disser: “Não deixarei de rezar até que me salve”, certamente se salvará.” (nº38) Se essa obrigação de uma vida de oração é tão importante durante toda vida, quanto mais no período da Quaresma, que nos prepara para celebrar a Santa Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que possamos aproveitar esse tempo quaresmal para intensificar as nossas orações e nos unir cada vez mais a Cristo, a fim de crescer na fé, na esperança e no amor a Deus! Para aprofundar o tema da ORAÇÃO, veja esse vídeo de Dom Henrique Soares, bispo da diocese de Palmares-PE Uma Feliz e Santa Quaresma! Salve Maria! Fonte: https://formacao.cancaonova.com/diversos/quaresma-oracao-jejum-e-esmola/

Práticas Quaresmais – O Jejum

  Uma das características do tempo da quaresma, é a penitência, sobretudo no comer e no beber. Tal penitência pode consistir numa simples abstinência, que é renúncia a algum alimento, ou pode chegar ao jejum, que consiste no privar-se das refeições de modo total ou parcial. A Igreja chama o jejum, a esmola e a oração de remédios contra o pecado; pois cada uma dessas atividades, a seu modo, nos ajudam a vencer o maior mal deste mundo, o pecado. A oração nos fortalece em Deus; a esmola (obras de caridade) cobre uma multidão de pecados; e o jejum fortalece o nosso espírito contra as tentações da carne e do espírito e nos liberta e abre para os valores superiores da alma. Dando continuidade à série de artigos sobre as práticas Quaresmais, vamos falar sobre o JEJUM: Por que jejuar? Por que se abster de alimentos? É necessário compreender o sentido profundo que o cristianismo dá a essas práticas, para não ficarmos numa atitude superficial, às vezes até folclórica ou, por ignorância pura e simples, desprezarmos algo tão belo e precioso no caminho espiritual do cristão. 1. O jejum nos ensina que somos radicalmente dependentes de Deus. 2. A abstenção do alimento nos exercita na disciplina, fortalecendo nossa força de vontade, aguçando nossa capacidade de vigilância, dando-nos a capacidade para uma verdadeira disciplina. O jejum e a abstinência, portanto, são um treino para que sejamos senhores de nós mesmos, de nossas paixões, desejos e vontades. 3. O jejum tem também a função de nos unir a Cristo, no seu período de quarenta dias no deserto. O cristão jejua por amor a Cristo e para unir-se a ele, trazendo na sua carne as marcas da cruz do Senhor. 4. Finalmente, o jejum e a abstinência, fazem-nos recordar aqueles que passam privação, sobretudo a fome, abrindo-nos para os irmãos necessitados. Os Padres da Igreja davam grande valor ao jejum. Diz, por exemplo, São Pedro Crisólogo (451): “O jejum é paz do corpo, força dos espíritos e vigor das almas” e ainda: “O jejum é o leme da vida humana e governa todo o navio do nosso corpo” (Sermão VII: sobre o jejum, 3.1). A Bíblia recomenda muito o jejum, tanto o Antigo como o Novo Testamento; Jesus o realizou por quarenta dias no deserto antes de enfrentar o demônio e começar a vida pública; e muito o recomendou. O nosso jejum deve ser acompanhado de mudança de vida, de conversão, de arrependimento dos pecados e volta para Deus. A necessidade de mortificação do corpo aparece claramente, se considerarmos a fragilidade da nossa natureza, na qual, depois do pecado de Adão, a carne e o espírito têm desejos contrários. Através do jejum corporal, o homem recupera o vigor, e a ferida infligida à dignidade da nossa natureza é curada pelo remédio de uma penitência salutar. A lei da abstinência proíbe o consumo de carne, bem como de alimentos e bebidas que, segundo um julgamento prudente, devem ser considerados como particularmente procurados e caros. A lei do jejum ‘obriga a fazer uma única refeição durante o dia, mas não proíbe de consumir um pouco de comida de manhã e à noite, de acordo com a quantidade e qualidade aprovadas pelo costume local. A abstinência deve ser observada em toda e cada sexta-feira da Quaresma, a não ser que coincida com uma solenidade no dia (como em 19 e 25 de março). Em todas as outras sextas-feiras do ano, a menos que caiam em uma solenidade, deve-se observar a abstinência no sentido aqui exposto ou realizar alguma obra de penitência, oração ou caridade. QUEM ESTÁ OBRIGADO A FAZER O JEJUM? Todo católico maior de idade (a partir dos 18 anos) até os sessenta anos começados(cinquenta e nove completos) conforme dita o Código do Direito Canônico 1252: Estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia, os pastores de almas e os pais cuidem que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados à lei do jejum e da abstinência em razão da pouca idade. A observância da obrigação da lei do jejum e da abstinência pode não ser realizada por uma razão justa, por exemplo, a saúde. TIPOS DE JEJUM: Que possamos aproveitar esse tempo quaresmal para intensificar as nossas obras de penitência através do jejum, e com isso aprofundar a nossa espiritualidade e crescer na caridade fraterna! Para aprofundar o tema do JEJUM, veja esse vídeo de Dom Henrique Soares, bispo da diocese de Palmares-PE: No próximo artigo falaremos sobre a ORAÇÃO como prática quaresmal. Não perca! Uma Feliz e Santa Quaresma! Salve Maria! Fontes: https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/jejum-da-igreja/ https://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/quaresma/saiba-quais-sao-os-tipos-de-jejum/ https://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/quaresma/jejum-esmola-e-oracao/ https://pt.aleteia.org/2017/03/01/qual-e-a-verdadeira-doutrina-catolica-sobre-o-jejum/ http://www.youcat.org.br/saiba-quais-sao-os-tipos-de-jejum/http://cleofas.com.br/o-jejum-quaresmal/

Práticas Quaresmais – A Esmola

No tempo da Quaresma, a Igreja nos propõe três práticas penitenciais de extrema importância à tradição bíblica e cristã – a oração, a esmola, o jejum – a fim de nos predispormos para celebrar melhor a Páscoa. Neste tempo, propício à conversão, os cristãos se dedicam de forma mais intensa à oração, à penitência, ao jejum, ao silêncio, à meditação da Palavra e à caridade. Quaresma é tempo favorável para “ordenar a própria vida”  na direção do sonho de Deus para toda a humanidade. Para que este processo de “ordenamento” aconteça, o tempo litúrgico quaresmal nos convida a “considerar” as nossas relações vitais: com Deus, com os outros, com o mundo e consigo mesmo. A vida é um abrir-se aos demais (esmola), um manter-se no mistério de Deus (oração) e ser capaz de ordenar e dirigir a própria existência (jejum). Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Esse deve ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola. É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, fazer um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício por ele mesmo, e de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz; é um meio, não um fim. No Catecismo da Igreja Católica, a Igreja apresenta as formas de penitência: “A penitência interior do cristão pode ter expressões muito variadas. A Escritura e os Padres insistem sobretudo em três formas: o jejum, a oração e a esmola que exprimem a conversão, em relação a si mesmo, a Deus e aos outros. A par da purificação radical operada pelo Batismo ou pelo martírio, citam, como meios de obter o perdão dos pecados, os esforços realizados para se reconciliar com o próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação com a salvação do próximo, a intercessão dos santos e a prática da caridade «que cobre uma multidão de pecados» (1 Pe 4, 8). (CIC § 1434)” Diante disso, vamos começar uma série de artigos apresentando as práticas quaresmais, começando pela ESMOLA. A esmola, trata-se da caridade fraterna nas suas mais diversas formas: visitar um doente ou idoso, aproximar-se de alguém de quem se está afastado, ajudar material, espiritual ou psicologicamente alguém necessitado, ser mais atento à prática da esmola, sobretudo atendendo bem àqueles que batem à porta de nossa casa, doar sangue, etc. Em resumo, podemos dizer que a prática da esmola pode ser realizada através das obras de misericórdia corporais e espirituais: instruir, aconselhar, consolar, confortar, são obras de misericórdia espirituais, como perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporais consistem em dar de comer a quem tem fome, albergar quem não tem teto, vestir os nus, visitar os doentes e os presos, sepultar os mortos.  O que a oração pede, o jejum alcança e a esmola recebe. O jejum é a alma da oração, e a esmola é a vida do jejum. Ninguém tente dividi-las porque são inseparáveis. Portanto, quem ora, jejue; e quem jejua, pratique a esmola. Por causa da ganância vemos o mundo numa situação de grande injustiça e miséria para muitos. O nosso Catecismo da Igreja Católica diz: “Uma teoria que faz do lucro a regra exclusiva e o fim último da atividade econômica é moralmente inaceitável. O apetite desordenado pelo dinheiro não deixa de produzir seus efeitos perversos. Ele é uma das causas dos numerosos conflitos que perturbam a ordem social. (GS. 63,3) Toda prática que reduz as pessoas a não serem mais do que meros meios que têm em vista o lucro escraviza o homem, conduz à idolatria do dinheiro e contribui para difundir o ateísmo. (CIC § 2424).” A fim de combater o apego ao dinheiro e aos bens materiais, a prática da esmola é um grande remédio. A esmola dada aos pobres é um dos principais testemunhos da caridade fraterna e também uma prática de justiça que agrada a Deus (Catecismo da Igreja Católica 2447). “Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos, faça o mesmo” (Lc 3, 11). “Dai antes de esmola do que possuis, e tudo para vós ficará limpo” (Lc 11, 41). O remédio contra a avareza é o “abrir as mãos”, não para receber, mas para dar. Quanto mais apegado você for ao dinheiro, tanto mais deve fazer o exercício de “dar” boas e generosas esmolas… até que as suas mãos aprendam a se abrir sem que o seu coração chore. Exaustivamente a Bíblia fala da importância da esmola: “Quem se apieda do pobre, empresta ao Senhor, que lhe restituirá o benefício”. (Prov 19,17). São Leão Magno dizia que “a mão do pobre é o banco de Deus”. “Dá esmola de teus bens, e não te desvies de nenhum pobre, pois, assim fazendo, Deus tampouco se desviará de ti”. (Tob 6,8) O importante é que se dê com alegria e liberdade, certo de estar ajudando o irmão e agradando ao Pai: “Dê cada um conforme o impulso do seu coração sem tristeza, nem constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria” (II Cor 9,7) Mas, só terá mérito diante de Deus a esmola dada em silêncio. “Quando, pois, dás esmolas, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas… já receberam a sua recompensa” (Mt 6,2-4):  “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu. Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita. Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu

História Da Via-Sacra

A Via-sacra é o caminho que se estende entre a Fortaleza Antonia e o Gólgota, ao longo do qual Jesus carregou a cruz. O exercício da Via-Sacra, como também é chamada, consiste em que os fiéis percorram, mentalmente, a caminhada de Jesus a carregar a Cruz desde o Pretório de Pilatos até o monte Calvário, meditando simultaneamente à Paixão de Cristo. Portando a Via-Sacra é um piedoso exercício em que meditamos o doloroso caminho que Jesus percorreu desde o pretório de Pilatos até ao Calvário, onde foi crucificado e morreu pela nossa Redenção. Tal exercício, muito usual no tempo da Quaresma, teve origem na época das Cruzadas (do século XI ao século XIII): os fiéis que, então, percorriam, na Terra Santa, os lugares sagrados da Paixão de Cristo, quiseram reproduzir, no Ocidente, a peregrinação feita ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém. Como surgiu a prática deste exercício? A origem deste santo exercício é devida ao Coração amante e desolado da SS. Virgem. Esta pobre Mãe, depois da Ascensão de Jesus ao Céu, tinha por único consolo banhar de lágrimas o caminho que o seu querido Jesus tinha regado com o seu sangue divino… – Os fiéis imitaram o exemplo de Maria, e de todas as partes do mundo afluíram, à custa de mil perigos e incômodos, a Jerusalém, para venerar os santos lugares e ganhar as indulgências concebidas pelos Sumos Pontífices. – Mas a Igreja, Mãe piedosa, para poupar incômodos a seus filhos e lhes facilitar os meios de santificação, concedeu as mesmas indulgências de Jerusalém aos que visitassem as catorze Cruzes ou Estações da Via-Sacra, devidamente eretas. Qual é o objetivo desta devoção? O fim desta devoção é exercitar nas almas os sentimentos – de gratidão e amor para com Nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto sofreu por nós, – de contrição dos nossos pecados, que foram a causa dos sofrimentos do Salvador, – de imitação dos exemplos de heroicas virtudes, que Jesus nos deixou na sua Paixão e Morte. – Não admira, pois, que este Exercício agrade tanto ao nosso amável Redentor e produza, nas almas que o praticam, abundantes frutos de santidade. A peregrinação aos lugares santos da palestina é um ideal para todo cristão, porém, que nem todos conseguem realizar, a Igreja consentiu em que os fiéis pratiquem uma peregrinação em espírito, enriquecida de graças semelhantes às que estão anexas a uma verdadeira peregrinação. É o que se dá justamente no exercício da Via Sacra Uma das práticas de piedade que a Igreja mais recomenda é a a Via Sacra. Os santos dizem que depois da santa Missa, a melhor prática espiritual é a meditação da Paixão de Cristo,  aquela que mais desperta o amor de Deus no nosso coração, é a Via Sacra. Na Via-Sacra contemplamos o momento onde Cristo sofreu a sua Paixão e depois a sua morte, o mistério da nossa redenção. O momento onde Cristo, através da sua paixão, redime o pecado da humanidade. Na Via-Sacra contemplamos o amor infinito que Deus tem por nós. O imenso sofrimento de Cristo na Via-Sacra nos mostra o quando Jesus nos ama. O número de estações ou etapas dessa caminhada foi sendo definido paulatinamente, chegando à forma atual, de quatorze estações, no século XVI. O exercício da Via-sacra tem sido muito recomendado e praticado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus. Por Via-sacra entende-se um exercício de piedade segundo o qual os fiéis percorrem mentalmente com Cristo o caminho que O levou do Pretório de Pilatos até o monte Calvário; compreende quatorze estações ou etapas, cada qual apresenta uma cena da Paixão a ser meditada pelo discípulo de Cristo. A Via Sacra tornou-se então um exercício de meditação sobre os últimos dias de Jesus na terra, tendo sido representados os principais momentos por uma série de cenas, ou “estações”. O número destas estações variou no decorrer dos séculos, se fixando em 14 no século XVI. I Estação – Jesus é condenado à Morte (Mc 15, 12-13.15) II Estação – Jesus carrega a Sua Cruz (Mc 15, 20) III Estação – Jesus cai pela primeira vez (Is 53, 5) IV Estação – Jesus encontra a Sua Mãe (Lc 2, 34-35) V Estação – Jesus é ajudado por Cirineu (Lc 23, 26) VI Estação – Verônica enxuga o resto de Jesus (Sl 27, 8-9) VII Estação – Jesus cai pela segunda vez (Sl 22, 8.12) VIII Estação – Jesus encontra as Santas Mulheres (Lc 23, 27-28) IX Estação – Jesus cai pela terceira vez (II Co 5, 14-15) X Estação – Jesus é despojado de Suas vestes (Mc 15, 24) XI Estação – Jesus é pregado na cruz (Lc 23, 33-34) XII Estação – Jesus morre na cruz (Lc 23, 46) XIII Estação – Jesus é descido da cruz (Jo 19, 38) XIV Estação – Jesus é Sepultado (Jo 19, 40-42) Desde de 1300, os franciscanos da Custódia da Terra Santa, todas as sextas-feiras à tarde, conduzem uma piedosa procissão rezando a Via-sacra, para acompanhar os passos de Jesus a caminho da execução no calvário. É importante realçar ainda o papel dos Franciscanos na divulgação deste exercício. Desde o século XIV eles são os guardiães oficiais destes lugares sagrados da palestina, dedicando-se assim à propagação da veneração à Via Dolorosa do Senhor em suas igrejas e junto aos seus conventos. Atualmente a Igreja concede indulgência plenária a quem pratique o exercício da Via Sacra, piedosamente.  Com o piedoso exercício da Via-Sacra renova-se a memória das dores que sofreu o divino Redentor no caminho do pretório de Pilatos, onde foi condenado à morte, até o monte Calvário, onde morreu na cruz para a nossa salvação. Para que este possa ser efetuado, requer-se uma série de quatorze cruzes (com alguma imagem ou inscrição, se possível). O cristão deve percorrer essas cruzes meditando a Paixão e a Morte do Senhor (não é necessário que siga as cenas das quatorze clássicas estações; pode servir-se de algum livro de meditação). Caso o exercício da Via Sacra se