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Arraiá Santa Luzia: Festa E Evangelização

Anote aí na sua agenda! Nos dias 9 e 16 de junho (sábado) a partir das 20 horas; e no dia 24 de junho (domingo) a partir das 12 horas, vamos realizar a nossa tradicional Festa Junina. Muita animação, comida típica, brincadeiras, apresentação de quadrilhas e forró ao vivo com a Banda Forropaguá. Além de promover uma confraternização comunitária, o objetivo do arraiá é transmitir o significado da festa de três grandes santos que a Igreja celebra: Santo Antônio (dia 13); São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). Essa festividade, trazida para o Brasil pelos portugueses, ficou popularmente conhecida como Festa Junina. Antes de assumir sua forma cristã, as festas juninas tiveram origem pagã no hemisfério norte, onde se festejava, em junho, o solstício de verão, para comemorar o início das colheitas. Com a expansão do Cristianismo, elas foram ganhando novo significado e nova roupagem, tornando-se celebração da festa de São João, chamada de festa joanina e, posteriormente, junina. Nelas, Santo Antônio e São Pedro passaram a ser também celebrados. Não deixe de participar com toda a sua família! Colaboração: http://www.a12.com/jornalsantuario/noticias/santo-antonio-sao-joao-e-sao-pedro-os-santos-juninos

Solenidade De Corpus Christi Arrasta Multidão De Fiéis

Os paroquianos que chegavam à igreja de Santa Luzia, na manhã dessa quinta-feira, dia 31 de maio, encontraram um belo tapete preparado pelas pastorais e movimentos para a celebração de Corpus Christi. A solenidade foi iniciada às 8h30 com Santa Missa celebrada pelo pároco, padre Robert Chrząszcz. O sacerdote aprofundou o tema de Corpus Christi com uma belíssima homilia. Ele lembrou que o maior tesouro da Santa Igreja é a presença de Jesus Cristo vivo na Eucaristia. “Muitas vezes não entendemos de fato o que é a Eucaristia, por isso, precisamos pedir sempre ao Senhor que aumente a nossa fé para enxergarmos Jesus Cristo naquele pedaço de pão que alimenta nosso corpo e nossa alma. Não foi por acaso que Jesus se fez alimento. Através da comunhão, Ele se torna presente dentro de nós. O nosso coração se torna um sacrário que acolhe Jesus Eucarístico, e isso garante que a nossa vida espiritual se mantenha viva”. Padre Robert disse que por meio da Eucaristia podemos enxergar o sacrifício do calvário. Ele ainda ressaltou os benefícios de receber o corpo e sangue de Cristo em estado de graça. “A Eucaristia está sempre ligada à Cruz. Ao olharmos para ela, precisamos ver o sacrifício de Jesus. Por isso, na Missa tudo está voltado em direção ao altar, onde Jesus se faz presente”. “Não podemos cair no erro de tratar a Eucaristia de qualquer forma. Sendo assim, não podemos entrar na fila da comunhão sem ter antes feito uma boa confissão. Muitas vezes a pessoa diz: “Mas eu queria tanto comungar!”, e isso está errado. A Eucaristia precisa gerar frutos! Ela é um elemento que nos une com Jesus Cristo e nos santifica.” Antes da bênção final, os fiéis seguiram em procissão pela rua Acapori onde os lares de três famílias receberam estações de oração. Na primeira delas o tema “Tomai e comei. Isto é o Meu corpo” motivou o padre a pedir pelas crianças e jovens. Um pouco mais adiante na estação “Comeram e ficaram saciados” as orações foram dedicadas aos doentes. Ainda na rua Acapori (esquina com a rua Camposena) foi instalada a 3ª estação “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando”, nela o pároco convidou a comunidade a rezar pelos falecidos. A quarta e última estação, na praça da Nova Esperança, com o tema “Que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em Ti”, os pensamentos foram em favor das famílias da comunidade “para que elas (as famílias) possam enfrentar qualquer crise e que a presença de Cristo ajude a construir um lar de amor e união” disse padre Robert. Durante a procissão, a Pastoral da Música, responsável por entoar os cantos, convidava os moradores a se juntarem ao grupo. Nas janelas e varandas surgiam pessoas para rezar e fotografar. Nathalia Gomes Pereira, integrante do Encontro de Jovens com Cristo (EJC), contou que para ela, o momento mais emocionante da solenidade foi a procissão. Segundo a jovem, ver e sentir o acolhimento das pessoas com Jesus Eucarístico foi fantástico. “Observar as pessoas nas janelas ou em suas lajes vendo a procissão é uma confirmação de que quando Jesus passa, não há quem não se sinta tocado com a Sua presença. Para mim é uma emoção muito grande poder testemunhar minha fé e mostrar nas ruas que a nossa Igreja é viva e que Jesus se faz presente na Eucaristia”. Perto das 12 horas, a procissão se aproximava do fim quando o padre cruzou o tapete com o Ostensório nas mãos. A multidão de fiéis veio atrás e recebeu, dentro da igreja, a bênção do Santíssimo Sacramento, que marcou o final da celebração. Padre Robert ainda agradeceu o empenho e a participação da comunidade, e convidou os fiéis a participarem da procissão organizada pela Arquidiocese do Rio, programada para a parte da tarde, na Igreja Nossa Senhora da Candelária, no Centro, que foi conduzida pelo arcebispo do Rio, Orani João Tempesta. A celebração feita na Gardênia Azul pode ainda ser acompanhada através das redes sociais da paróquia que teve transmissão ao vivo coordenada pela Pastoral da Comunicação (PASCOM).

Comunidade Se Prepara Para O Jubileu Paroquial

Para a paróquia Santa Luzia, o dia 9 de novembro é uma data especial, já que marca alguns acontecimentos históricos, fundamentais para a história da comunidade. Este ano, a data se tornará ainda mais importante, pois será celebrado o Jubileu de 15 anos da paróquia. Além de completar 15 anos de criação, a paróquia também comemora cinco anos de lançamento da Pedra Fundamental e 10 anos da consagração do altar da igreja. E para acrescentar mais uma festividade, este ano será realizada a dedicação da igreja.  O pároco, padre Robert, contou um pouco sobre os preparativos para essa grande festa.   “Queremos dedicar a igreja e comemorar o jubileu com a obra totalmente finalizada. Desta forma, pretendemos terminar a campanha dos bancos e a instalação do ar- condicionado”. A comunidade também se prepara espiritualmente para a data. Segundo padre Robert, um dos objetivos é reconquistar os católicos mornos; evangeliza-los para voltarem para Deus e para a Santa Igreja. “Celebraremos Missas campais nos dias 13 de cada mês – dia da padroeira –, em diferentes lugares da comunidade. Nestas ocasiões vamos rezar de modo especial pedindo a intercessão de Santa Luzia pela vista e pelos olhos. Além de ser uma oportunidade da igreja se fazer presente no local, será também uma maneira de fazer com que as pessoas conheçam ainda mais a paróquia”.  A programação para o jubileu será lançada em breve, mas a presença do Arcebispo do Rio, Orani João Tempesta, já foi confirmada. 

Antes De Dançar, ‘simbora’ Doar

Até o dia 03 de junho, domingo, a paróquia Santa Luzia está recebendo doação de alimentos para as festas juninas que acontecerão nos dias 09, 16 e 24 de junho. Um mural instalado no pátio da igreja exibe a lista que contém cerca de quarenta itens nas mais variadas quantidades. Para doar você pode escolher um item na lista e preencher o cadastro que está no mural ou simplesmente levar o material até a secretaria paroquial. Os que preencherem o cadastro receberão ligação do setor responsável. As festas juninas da Paróquia Santa Luzia são sempre reconhecidas pela alegria dos participantes e a boa comida que é servida. A programação deste ano será divulgada em breve e a sua doação pode ser simbólica, mas de muita expressão para organizar nosso festejo. Outras informações na secretaria paroquial.

Paróquia Se Prepara Para A Festa Da Divina Misericórdia

Histórico A Igreja Católica celebra, no segundo domingo da Páscoa, a Festa da Divina Misericórdia, instituída pelo Papa São João Paulo II. Esta festa teve origem na Polônia, em Cracóvia, através das experiências místicas de Santa Irmã Faustina Kowalska, e é hoje celebrada no mundo inteiro. A celebração da Divina Misericórdia levou muito tempo até entrar na liturgia. Hoje, com a aprovação do Papa João Paulo II, está presente em todos os continentes. Foi o Padre Michal Supocko, que desde 1937, tendo acompanhado Santa Faustina, trabalhou para que fosse introduzido na liturgia o Domingo da Divina Misericórdia (“Eu desejo que o primeiro domingo depois da Páscoa seja a Festa da Misericórdia” (Diário 299). Em 1946, o então cardeal August Hlond, primaz da Polônia, enviou um ofício à Santa Sé pedindo a inserção dessa festa. Em 1957, novamente o tema foi retomado. E em nome do cardeal Stefan Wyszynski, 17 dioceses foram entrevistadas. No dia 19 de novembro de 1958, o Santo Ofício emitiu um decreto confirmando a celebração da Divina Misericórdia. Este decreto foi tornado público alguns meses depois, entrando oficialmente no calendário litúrgico no dia 06 de março de 1959. Mas até ali ainda não havia sido definida uma data oficial para o culto. A irmã Faustina foi beatificada em 18 de abril de 1993, quando a Conferência Episcopal da Polônia retomou o tema, enviando ao Papa um novo pedido para tornar pública esta Festa da Divina Misericórdia. Quem oficializou a data foi o Papa São João Paulo II no dia 17 de agosto de 2002, na Basílica da Divina Misericórdia, em Cracóvia, declarando o segundo domingo da Páscoa como sendo o dia do culto à Divina Misericórdia. Inclusive, o Papa recomendou que neste culto se fizesse uma novena que deve ser iniciada sempre na Sexta-Feira Santa. Podemos encontrar maior reflexão sobre o tema estudando a encíclica do Papa JPII “Dives in Misericordia”. Festa da Divina Misericórdia na Paróquia Com o propósito de divulgar a mensagem de Santa Faustina à comunidade, o pároco, padre Robert Chrząszcz, decidiu organizar a I edição da Festa da Divina Misericórdia, que será realizada no segundo domingo após a Páscoa, dia 8 de abril. O evento foi programado para ser um retiro espiritual, por isso terá início às 10h30 e será encerrado com a Santa Missa, às 19h30. Toda a programação aprofundará o tema da Divina Misericórdia e será composta de pregações, adoração ao Santíssimo Sacramento, terço da misericórdia, teatro e Missa. Além disso, o retiro contará com a presença da irmã polonesa Hieronima Kuta, uma das responsáveis pela missão da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia no Brasil, a mesma da qual Santa Faustina fez parte. O almoço será partilhado, ou seja, cada pessoa deve levar um prato à sua escolha. Haverá também um cantinho para as crianças, onde elas irão aprender a rezar o terço da misericórdia. Ao final da Santa Missa, os quadros com Jesus Misericordioso serão abençoados, para em seguida, serem entronizados pelas famílias em suas casas. Aqueles que não têm o quadro podem adquiri-lo na secretaria paroquial. Segundo padre Robert, o retiro espiritual é uma oportunidade de mergulhar no Mistério Pascal. “Cristo ressuscitado é Cristo misericordioso. Ele morreu e ressuscitou por nós! Precisamos nos aproximar Dele, mesmo não merecendo. A mensagem da Páscoa nos convida a morrer com Cristo para o pecado e ressuscitar com Ele para Deus. Mesmo com nossas falhas e misérias precisamos sempre buscar a misericórdia!”, pontuou. A coordenadora do terço da misericórdia, Francineide Carvalho Lima, disse que a festa é uma oportunidade de aceitar um pedido de Jesus. Ela espera que através do retiro espiritual, as pessoas tenham um encontro com a Misericórdia Divina “Em nosso dia-a-dia, aceitamos vários convites, e muitos deles só aceitamos porque alguém especial nos fez. Pois bem, o convite para esse evento é feito pelo próprio Jesus, não podemos dizer não. Foi Ele quem desejou essa festa, que além de ser a festa da misericórdia, é também a festa da reconciliação e do perdão”, ressaltou. Colaboração: http://arqrio.org/formacao/detalhes/70/a-divina-misericordia-transborda-sobre-nos

Sexta-feira Santa: “Tudo Está Consumado”

Para acompanhar Jesus em suas dores redentoras, a comunidade paroquial se reuniu no horário da morte de Jesus Cristo na cruz, às 15 horas. A Sexta-Feira Santa é o dia em que não se celebra a Santa Missa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que foi presidida pelo pároco, padre Robert Chrząszcz e concelebrada pelo vigário paroquial, padre Jair de Freitas Guimarães. Os diáconos Pedro Manoel Lopes, Antônio Alfredo e Durval dos Santos Fernandes também estiveram presentes na liturgia. Esta celebração tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.). Ela é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. A celebração litúrgica começou com um rito de entrada diferente de outros dias: os ministros entram em silêncio, sem canto, vestidos de cor vermelha – a cor do sangue, do martírio – se prostram no chão em um gesto que representa a humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente,  que implora perdão por seus pecados; enquanto a comunidade se ajoelha, e depois de um espaço de silêncio, reza a oração do dia. Na veneração da Santa Cruz padre Robert apresentou solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. Vinde, adoremos.” Depois deste momento formou-se uma procissão para venerar a Cruz pessoalmente, com um genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo, enquanto o coral em capela cantava os louvores ao Cristo na Cruz. Márcia Maria da Conceição, contou que ao participar deste momento ao lado de Jesus, o sentimento que transbordava de seu coração era de imensa gratidão. “Estar aqui na Sexta-feira Santa, em um momento tão precioso como o da hora da morte de Jesus é um momento de profundo agradecimento”, expressou. Na comunhão, os fiéis receberam a Eucaristia consagrada na Missa da Quinta-feira Santa. Colaboração  noticias.cancaonova.com/brasil/entenda-o-significado-do-beijo-na-cruz-na-sexta-feira-santa/ www.acidigital.com/fiestas/semanasanta/sexta.htm

Quinta-feira Santa: Sacerdócio, Eucaristia E Lava-pés

Dando início ao Tríduo pascal, a comunidade celebrou no dia 20 de março, a Quinta-feira Santa; data dedicada à instituição da Eucaristia, do sacerdócio e ao rito do Lava-pés. Em espírito de oração, o pároco, padre Robert Chrząszcz, acompanhado do vigário paroquial, padre Jair de Freitas Guimarães e dos diáconos, Pedro Manoel Lopes, Antônio Alfredo e Durval dos Santos Fernandes, deram início a celebração. Durante a Última Ceia, Jesus lavou os pés dos apóstolos, convidando-os a amarem-se uns aos outros como Ele os amou, dando a vida por eles. Repetindo este gesto na Liturgia, padre Robert lavou o pé de doze leigos, que foram escolhidos por conta do Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para toda Igreja no Brasil. Padre Jair ficou responsável pela homilia do dia. Ele explicou o profundo significado da liturgia, fundamental por evidenciar dois sacramentos que são pilares da Igreja: Ordem (através da  instituição do sacerdócio) e da Eucaristia. “A Eucaristia existe a partir da Cruz de Jesus. Como disse São João Paulo II, ela é o princípio e fim da Igreja e de cada um de nós. Além disso, ela deve ser a razão pela qual e para a qual nós existimos. É uma possibilidade de vivermos hoje, o céu de amanhã”, disse sobre a Eucaristia. O vigário paroquial lembrou das palavras de Dom Nelson, que no início de sua caminhada ao sacerdócio era bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio. O bispo dizia: “Um padre, é um pastor!” Essas palavras marcaram o sacerdote. “Aprendi que o sacramento da ordem é o sacramento do serviço. Um padre precisa servir. Não pode pensar em fazer carreira ou ser famoso. E hoje Jesus nos ensina uma maneira interessante de servir, lavando os pés dos discípulos.” Por último, ele relacionou os dois sacramentos, indispensáveis para a Igreja: “Pela ação do Espírito Santo as mãos do sacerdote foram ungidas. E o que é pão, se torna carne, e o que é vinho se torna o preciosíssimo sangue. Além de alimento para a alma, é alimento para o corpo. Nosso corpo e nossa alma recebem o corpo, alma, sangue e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo”. A Quinta-Feira Santa foi encerrada com a adoração eucarística para recordar a agonia do Senhor no Jardim do Getsémani. Um altar foi montado ao lado direito da igreja, para que todos pudessem orar e vigiar, como pediu Nosso Senhor Jesus, enquanto rezava sozinho diante do Pai. Este momento nos lembra a grande angústia de Cristo que, consciente da sua iminente morte de cruz, sofreu ao ponto de suar sangue. Os jovens do Encontro de Adolescentes com Cristo (EAC) e do Encontro de Jovens com Cristo (EJC) permaneceram em adoração até às 6 horas da manhã.

Ofício Das Trevas Marca Manhã Da Sexta-feira Santa

Às 8h30 da Sexta-feira Santa, teve início o Ofício das Trevas ou as Trevas (Matutina Tenebrarum), que é o Ofício das Matinas e Laudes dos três últimos dias da Semana Santa. Depois de retirarem as toalhas, a cruz e os castiçais, um candelabro triangular (tenebrário, galo das trevas) com “15 velas de cera amarela” foi posto no altar. Com as velas do tenebrário acessas, os membros do clero, revestidos de sobrepeliz, entraram em procissão. O vigário paroquial, padre Jair de Freitas Guimarães conduziu o momento, junto aos seminaristas Raphael Talarico e Pedro Brito. A cada salmo entoado, o acólito apagava duas velas do candelabro, ação que simboliza o abandono de Cristo, luz do mundo. Após as leituras, padre Jair fez uma breve partilha sobre a importância do silêncio. “Somos chamados a compartilhar o silêncio do sepulcro com o nosso Deus, o esposo. Precisamos aproveitar esse momento da Vigília Pascal para meditarmos na paixão de Cristo. O sacerdote também lembrou do exemplo de Maria, que esteve junto a Jesus durante toda a caminhada de Cristo. “Sejamos como a Virgem Santíssima que sofreu com Jesus da flagelação até a morte na Cruz”.

Procissão Do Encontro Emociona A Comunidade

Dando continuidade à Semana Santa, a Procissão do Encontro, realizada nesta quarta-feira santa, dia 28 de março, teve início na paróquia e seguiu em direção à Praça Geysa Boscoli, no Anil. Dezenas de pessoas meditaram as sete dores de Nossa Senhora até a chegada à praça, onde uma Missa foi celebrada pelo bispo animador do Vicariato de Jacarepaguá, Dom Roque Costa Souza, e concelebrada pelo pároco da Paróquia Santa Luzia, padre Robert Chrząszcz; o vigário da mesma paróquia, padre Jair de Freitas Guimarães; e também pelo pároco e o vigário da Paróquia São João Batista, padre Marcos Vinício Miranda Vieira e Frei Gilmar José da Silva (O.F.M), respectivamente. Fiéis da Paróquia São João Batista, que fica em Rio das Pedras, também participaram da procissão. Eles saíram de seu bairro e caminharam até o bairro do Anil, onde se uniram aos demais para participar do Santo Sacrifício. A coleta do dia foi em prol dos cristãos perseguidos; por isso, Dom Roque lembrou desse povo que sofre diariamente para viver a sua fé. Segundo ele, aqui nós também sofremos perseguições, contudo, veladas. “Hoje estamos aqui em praça pública testemunhando a nossa fé, mas precisamos abrir os nossos olhos contra a intolerância religiosa, para que as coisas não virem um caos onde ninguém mais se tolera. O desejo da humanidade é um desejo de paz, e nós, cristãos católicos, sabemos que nossa paz é Jesus Cristo. Não é uma palavra lançada ao vento, mas uma pessoa a quem nós seguimos”, ressaltou. O bispo também citou a Campanha da Fraternidade, cujo tema deste ano é “Fraternidade e superação da violência”. Segundo ele, neste tempo difícil no qual vivemos, precisamos olhar para o próximo não apenas como meros expectadores, mas sempre com o objetivo de encontrar um caminho para vencer a violência e enxergar que Deus é maior que tudo. “Precisamos agilizar nossas frentes de ação social da Igreja e transformar a sociedade. Na liturgia, Jesus nos confirmar quem é o traidor; Judas Iscariotes, que vendeu o Senhor por 30 moedas de prata. Judas é um exemplo de quem fez do dinheiro o seu Deus. Por mais que tenha caminhado com o Cristo, se deixou contaminar pelo mundo; não teve ouvidos de discípulo. Sendo assim, peçamos que a Senhora das Dores, que deu o seu sim ao plano de Deus, nos ensine a ouvir o pedido do Senhor e fazer a Sua vontade”. Significado A procissão tem o objetivo de reviver o encontro da Virgem Maria com Seu Filho divino, carregando a cruz no caminho do Calvário, pelas ruas de Jerusalém, depois de ser flagelado, coroado de espinhos e condenado a morte por Pilatos. É um momento em que meditamos o doloroso encontro da Virgem Maria com Jesus; é um momento de profunda reflexão sobre as dores da Mãe de Jesus, desde o Seu nascimento até a Sua morte na cruz. Jesus sofreu a paixão e a Virgem sofreu a compaixão, por nós. Não há dor semelhante a essa de Nossa Senhora, desde quando se encontrou com Seu divino Filho no caminho do Calvário, carregando a pesada Cruz e insultado como se fosse um criminoso. A aceitação da vontade do Altíssimo sempre foi a Sua força em horas tão cruéis como essa. Ao encontrar Sua Mãe, os olhos de Jesus a fitaram, e ela certamente compreendeu a dor de Sua alma. Não pôde lhe dizer palavra nenhuma, mas a fez compreender que era necessário que unisse a sua dor à d’Ele. A união da grande dor de Jesus e de Maria, nesse encontro, tem sido a força de tantos mártires e de tantas mães aflitas. Testemunhos de fé  A jovem Gabriele Barbosa da Paróquia Santa Luzia, participou da Procissão do Encontro pela primeira vez. Para ela, participar desse momento foi uma grande graça. “Senti muita alegria em poder acompanhar a procissão. Deus vem ao nosso encontro, aumenta a nossa fé e nos fortalece a continuar na caminhada”. Da paróquia São João Batista, Roberta vê a procissão como uma iniciativa maravilhosa, sobretudo no mundo em que vivemos, tão necessitado de paz. Ela contou que Nossa Senhora é um exemplo de fé, pois acreditou firmemente na ressurreição do Salvador. “É claro que não podemos sentir a dor de Maria Santíssima, mas só de poder ter uma noção do que ela sofreu vendo seu filho passar pela flagelação e depois pela morte na cruz, nos compadecemos com ela”. Colaboração: http://cleofas.com.br/qual-o-significado-da-procissao-do-encontro/