Domingo De Ramos é Celebrado Com Procissão E Novo Teto Da igreja
O Domingo de Ramos, celebrado dia 25 de março, marcou o início da Semana Santa com procissão matutina pelas ruas do bairro. O forte sol não inibiu os fiéis, que permaneceram na igreja até aproximadamente 11 horas, horário em que terminou a primeira Missa do dia, celebrada pelo pároco, padre Robert Chrząszcz. Após um mês com a igreja fechada para a construção do teto – que já se encontra em fase final – os paroquianos puderam conferir o andamento da obra, suspensa por ocasião da Semana Santa. Na celebração litúrgica do Domingo de Ramos, recordamos duas realidades: a entrada triunfal de Jesus na cidade santa de Jerusalém, ocasião em que se manifesta a Sua realeza divina — Ele é aclamado com cantos de hosana pela multidão — e, ao mesmo tempo, o mistério da Sua Paixão. Por conta disso, o evangelho foi proclamado pelos diáconos Pedro Manoel Lopes, Antônio Alfredo e Durval dos Santos Fernandes, que narraram os dois mistérios (a entrada solene do Senhor Jesus em Jerusalém e o Mistério de sua Paixão, Morte e Sepultura). Durante a homilia, padre Robert falou da importância de frequentar a igreja, especialmente durante a Semana Santa. Ele destacou que precisamos reconhecer o sacrifício de Jesus por nós. “É fácil vir à igreja hoje e estar ao lado Dele neste domingo, que é considerado um momento alegre. Mas na Sexta-feira da Paixão nós também devemos estar aqui. Já imaginou alguém sendo sacrificado por você sem o devido reconhecimento?”. O pároco também comparou a nossa vida com a das pessoas que conviveram com Jesus Cristo à época e salientou que nossas debilidades são muito parecidas. “Em algum momento da vida já agimos igual às pessoas daquele tempo. Por vezes pensamos que Deus nos abandonou e até julgamos a morte ser mais fácil para Ele, pois estava na presença do Pai”. No bairro do Anil a procissão aconteceu no final da tarde com missa na Capela Nossa Senhora Aparecida. A última celebração do dia, às 19h30 na matriz, foi presidida pelo vigário paroquial, padre Jair de Freitas Guimarães. Semana Santa O calendário com a programação da Semana Santa pode ser encontrado aqui. Acesse e compartilhe! Contribuição: https://padrepauloricardo.org/episodios/domingo-de-ramos-e-da-paixao-do-senhor-mmxviii
Semana Santa 2018 – Programação
Confira a programação completa da semana em que celebramos os mistérios pascais; participe conosco! #SemanaSanta2017 #santaluziagard
A Exemplo De Maria, Mães Intercedem Pelos Filhos
Diante da necessidade de rezar pelos filhos e a família, um tímido grupo de mulheres começou uma iniciativa que está transformando a vida de muitas pessoas. Batizado de “Mães que rezam pelos filhos”, o grupo se reúne todas as terças-feiras, depois da Missa das 19h00m. Segundo a coordenadora, Mara Conceição Domingos da Silva, o grupo se formou espontaneamente. Tudo começou com a oração de Santa Mônica, que era rezada após as Santas Missas de terça-feira. No entanto, o número de mães foi aumentando, e o pároco percebeu que havia ali uma boa iniciativa e propôs a criação do grupo. “Essas mães sentiam uma tristeza e permaneciam com ela sem poder desabafar. À medida que elas foram partilhando suas dores com o grupo, a oração foi ficando mais forte, porque você se une às dores das outras mães. Fomos sentindo essa mudança e o grupo foi ganhando forma”. Durante o grupo elas meditam passagens bíblicas e partilham as preocupações. Para Mara, as mulheres se sentem cada vez mais seguras ao sentir o consolo da Palavra de Deus e o abraço amigo de outra mãe do grupo. ”Acabei de abraçar uma mãe chorando, que contou ter ouvido Deus através da reflexão. E isso é muito importante porque lembramos que somos guiadas por Deus a todos os momentos”. Cecília Alexandre da Costa entrou para o grupo para interceder pelo filho que está com muitos problemas. Ela contou que, graças ao poder das orações, ele está se recuperando e já melhorou bastante. “Aos pouquinhos Deus ouve as minhas orações e age na vida do meu filho. Na Santa Missa, na hora do ofertório, eu entrego o meu filho inteiramente para Jesus e peço para que Ele tome conta dele. Eu sou só a mãe. Sei que Deus é um pai que cuida dele com o auxílio de Nossa Senhora”. Nera Cassimiro de Oliveira disse que passa por uma grande tribulação com o comportamento do filho, e isso acarreta em várias noites sem dormir e muitas lágrimas derramadas. Depois da participação constante no grupo, ela percebeu uma melhora significativa no relacionamento com o filho. “Eu participo desde o início do grupo e esses encontros semanais são muito importantes pra mim. Agora estou mais tranquila porque o relacionamento com meu filho mudou muito e ele está mais calmo. Além disso, eu não rezo só por ele, mas por todos os filhos que estão nessa vida atribulada”.
Comunidade Paroquial Comemora O Dia Da Padroeira
Depois de nove dias de oração com a Novena de Santa Luzia, a comunidade comemorou a festa da padroeira – invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos – com um dia intenso de oração e agradecimento. A primeira missa do dia 13 de dezembro foi celebrada às 7h pelo pároco, padre Robert Chrząszcz; seguida de uma Missa Solene, presidida pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta e concelebrada por diversos padres do Vicariato de Jacarepaguá, entre eles: monsenhor Jan Kaleta, padre Evandro José da Silva, padre Marcos Vinicio Miranda, padre Sebastião Cintra, padre Zdzislaw Stanislaw Blaszczyk (Pe. Tiago) e padre Bouguslaw Batkiewicz (Pe. Ricardo). Na homilia, o Cardeal relacionou a padroeira às virgens previdentes, citadas no Evangelho próprio dos santos. “Assim como na parábola das jovens e as lâmpadas de óleo, que nunca falte azeite nas nossas lâmpadas. Que nenhuma doença ou impedimento na visão, nos prive de ver com os olhos da fé. Que Santa Luzia interceda por nós, para que nossas lâmpadas estejam sempre acessas e enxerguem a luz de Deus em nossas vidas”. Dom Orani explicou que Santa Luzia faz parte das sete mulheres mencionadas no Cânon Romano (Oração Eucarística I), como verdadeira testemunha de Cristo Jesus. Ele ainda ressaltou o testemunho da santa de Siracusa, que viveu apaixonada por Cristo, e no momento do martírio, quando foi obrigada a deixar a fé, não o fez. “Agradecemos a Deus pelo testemunho de Santa Luzia e pedimos que ela nos ajude a permanecermos firmes em meio a tantas coisas que fazem contra Cristo. Mostremos para as escuridões desse mundo que Jesus é nossa luz”, pontuou. Ao final da celebração, o Arcebispo abençoou uma placa que data a festa de Santa Luzia do ano de 1957 e marca a memória da comunidade. Ele ainda fez uma oração e deu a bênção dos olhos. Após a Santa Missa, os padres concederam uma bênção individual a todos os fiéis presentes. Às 12h, a Santa Missa foi celebrada pelo padre Silvio Klebson, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, na Curicica. Ele nos lembrou da fidelidade da jovem mártir, que viveu totalmente voltada para Deus. “Hoje precisamos olhar para a vida de Santa Luzia e avaliar a nossa relação com Deus, nossa vida de oração e sacramental, nossa caridade e amor para com o próximo. Será que temos imitado Santa Luzia, sendo portadores da luz para nossos irmãos que estão nas trevas? Será que estamos com os olhos fixos no Senhor? Essa jovem santa nos convida a renunciarmos a nossa vontade para fazermos a vontade de Deus; a estarmos com os olhos fixos na Cruz de Cristo para vencermos as tribulações”. Às 15h uma Adoração ao Santíssimo Sacramento e a recitação do Terço da Misericórdia, transmitidos ao vivo pela página da paróquia no Facebook, deram continuidade a festa de Santa Luzia. Da Ordem dos Frades Menores Conventuais, Frei Luiz Fernando Lima Rangel celebrou a missa das 17h30. Sacerdote fruto da Paróquia Santa Luzia, ele salientou a figura da padroeira como mulher que se doou inteiramente a promessa do Senhor e lutou para que não tirassem dela a força do Espírito Santo. “Santa Luzia teve consciência de que não são as coisas do mundo que precisam ser mudadas, mas as motivações que temos internamente. Muitas vezes os valores e modelos do Evangelho foram esquecidos por nós. O que basta para nós hoje? O que é preciso fazer para viver o martírio no nosso tempo? Hoje temos a consciência de que devemos rever nossa ação pastoral e evangelizadora. Ir contra o relativismo, escolhendo a consciência reta do Evangelho”. Frei Luis falou ainda sobre os pecados que nós, cristãos católicos, estamos propensos a cometer, mas achamos que são indiferentes. “Se cremos em Deus devemos esquecer os pecados que o mundo nos incentiva a fazer. Coisas simples como furar a fila do banco, se aproveitar para conseguir algo fácil quando conhecemos amigos, faltar às missas dominicais. Precisamos lembrar que quando esquecemos as coisas eternas que vem de Deus, pecamos. O foco em Deus, pelo contrário, gera conhecimento acerca do noivo que nos espera. Hoje é uma oportunidade para que os olhos de nossas almas sejam purificados, lavados pela água nova do Espírito Santo. Santa Luzia, ofertando seus olhos, deu ao mundo a possibilidade de enxergar os bens que vem de Deus”, acrescentou. Às 19h formou-se um cortejo que seguiu em procissão pelas ruas da comunidade. A imagem da mártir Santa Luzia estava ornada com muitas rosas e o povo aclamava com jubilo sua intercessão. A igreja lotada e festiva acolheu a última celebração do dia, às 19h30. A Santa Missa Solene foi presidida pelo Bispo Auxiliar Dom Luiz Henrique da Silva Brito que frisou ser a cegueira espiritual, o maior mal existente na vida do cristão. “A cegueira começa pela indiferença, pelo orgulho, pela prepotência. Quando há cegueira espiritual, só enxergamos o outro distorcido. Por este motivo, devemos pedir ao Senhor, por intercessão de Santa Luzia, que nos ajude a enxergar melhor”, exortou. Uma festa no pátio encerrou o dia dedicado à Santa Luzia. Com barraquinhas e show da Banda paroquial Chão e Paz, os fiéis puderam confraternizar com os amigos e a comunidade paroquial.
Festa De Santa Luzia 2017
As festividades de nossa padroeira começam no próximo domingo, dia 3 de dezembro! Venha celebrar conosco a vida e a fé de Santa Luzia. Confira a programação completa aqui
Caridade Une Vicariato Jacarepaguá No I Dia Mundial Pelo Pobre
Em resposta ao pedido do Papa Francisco, que instituiu o Dia Mundial pelo Pobre, a Arquidiocese do Rio de Janeiro realizou ações sociais em todos os vicariatos. No dia 15 de novembro, a Paróquia Santa Luzia foi sede do encontro do Vicariato Jacarepaguá. Cerca de 50 pessoas em situação de rua foram atendidas e tiveram a oportunidade de tomar banho, trocar de roupa, tomar café da manhã, cortar os cabelos e almoçar. Além disso, os atendidos receberam mensagens preparadas pelos jovens da comunidade e assistiram a uma encenação teatral. O almoço foi servido com música ao vivo e a programação ainda contou com atendimentos psicológicos e sociais, apoios jurídicos e encaminhamentos para emissões de documentos. Para o pároco e também Vigário Episcopal, padre Robert Chrząszcz, a ação social gerou muitos frutos nas pessoas atendidas, mas, principalmente, nas pessoas que serviram. Segundo ele, todos se emocionaram e puderam perceber que a caridade é um ato de extrema importância. “Nós conseguimos atender 37 homens, 13 mulheres e 3 crianças, e agradecemos ao Papa Francisco pelo convite a fazer esse trabalho, que nos torna bons samaritanos na vida real. Foram poucas horas de atendimento, mas isso modificou as pessoas. Era perceptível ver a dignidade no rosto de todos eles. E ao perceber que o povo demonstrou interesse em realizar essa ação social mais vezes, estamos pensando em repetir o evento com mais regularidade, conforme a nossa possibilidade”, declarou. Uma das coordenadoras da ação solidária e integrante do movimento Somos Preciosos – que se reúne na Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santo Antônio de Lisboa, na Taquara -, Zélia Maria de Oliveira Vieira, disse que o grupo começou levando quentinhas para pessoas em situação de rua, mas ao perceberem que as necessidades dos atendidos também eram outras, começaram a buscar capacitação para trabalhar em todas as frentes. “Nosso movimento une os dons e talentos de cada um, nossas profissões são colocadas a serviço do Senhor e a gente tenta viver todos os dias a premissa de que a fé sem obras é vazia. Desta forma, a gente precisa ter obras para que a nossa fé se fortaleza ainda mais”. Zelia confessou que quando viu a instituição do Dia Mundial pelo Pobre, em um primeiro momento se chocou, por conhecer muita gente que vive da pobreza material, mas que é sobretudo, espiritual. Para ela, a iniciativa do Pontífice é um convite para que os católicos saiam em busca do Cristo que está além dos muros da Igreja. “É gratificante acolher esse pedido do Papa porque as pessoas em situação de rua perderem suas famílias e referências, e a partir disso, vivem uma pobreza muito maior. Além do mais, isso pode gerar a perda da fé. Por essa razão, hoje foi um dia muito bom pois conseguimos acolher e dar atenção individualizada a todas as pessoas”. Mônica Casemiro dos Santos Fonseca é paroquiana e faz parte da Pastoral da Criança. Participando pela primeira vez de uma ação solidária com pessoas em situação de rua, ela explicou que escolheu servir neste dia porque é impulsionada como ser humano e como cristã a realizar gestos concretos. “A gente escolhe muito na vida; e aqui é uma concretização de fé porque você vê a realidade daqueles que não tem opções. E isso nos chama a ser gente, especialmente neste momento de desigualdade gritante pelo qual o nosso país passa”. Profissional da área da saúde, Mônica esteve atenta as necessidades médicas dos atendidos. Na hora do banho sua atenção foi direcionada a um senhor com dificuldades pulmonares, que a impressionou com um exemplo de superação. “Quando bati o olho percebi que ele tinha algum problema respiratório, então a partir disso fiquei pertinho o tempo inteiro. Ele quase não conseguiu tomar banho e estava com muita dificuldade de respirar. Naquele momento eu me projetei na minha realidade de trabalho porque tenho pacientes que possuem o apoio da família e toda assistência médica necessária; e ele estava ali, sozinho. Mesmo assim ele agradecia a Deus e pedia por todos os voluntários que estavam servindo. Em visto disso, gestos assim não tem preço. No fundo eles que nos fazem o bem e nos resgatam”, revelou. Michel Lopes Da Silva, serviu a maior parte do tempo nos banhos e ressaltou que algo tão cotidiano e natural para nós, faz muita diferença na vida de quem vive na rua. “Antes de vir para a igreja eu parei um morador de rua, falei para ele sobre a ação social e o que haveria, mas quando eu falei que teria banho, ele me disse: “então eu quero ir!”. A gente percebe que as pessoas chegam tristes e abatidas, mas depois do banho, a fisionomia muda e muitas vezes não se reconhece a pessoa. Imagina alguém por uma semana sem tomar banho, convivendo com outras pessoas; isso gera discriminação. E um banho, por mais simples que seja, dá dignidade as pessoas”. Testemunhos de vida Simone Sueli Lisboa Moura já conseguiu sair das ruas e hoje mora em uma casinha. Ela disse que resolveu participar para poder tomar um banho, ganhar doações e aproveitar o dia de solidariedade. “Aproveitei para vir e pegar uma roupa para o meu esposo que não pode estar aqui. Também estou levando uma lembrancinha para minha filha que mora com a minha mãe. Podia ter mais vezes porque foi muito tranquilo. Me senti bem e chorei quando cantaram os louvores da Igreja”. Diferente de Simone, Ailton Valdemberg da Silveira ainda não conseguiu um teto para morar. Há 20 anos vivendo em situação de rua, o ex empresário elogiou o Papa Francisco pela atitude para com os que mais necessitam. “O Papa Francisco não sabe o que bem que fez para a alma dele com essa obra. Para mim o dia foi ótimo porque é difícil achar pessoas que queiram ajudar. Todos foram muito carismáticos e a presença do padre também foi importante; não teve fila e todos foram atendidos. O que para nós é de uma imensa alegria, porque, infelizmente, existe muita
Missa Marca Abertura Do Ano Jubilar
A missa em ação de graças pelos 14 anos de fundação da Paróquia Santa Luzia, celebrada dia 9 de novembro, também comemorou a abertura do ano jubilar paroquial. Na celebração estiveram presentes o frei da Ordem dos Frades Menores Conventuais, Frei Luiz Fernando Lima Rangel e o diácono Pedro Manoel Lopes, além do pároco, padre Robert Chrząszcz, que presidiu a celebração. Por providência divina, no mesmo dia em que a Igreja celebra a consagração da Basílica de Latrão, que foi a primeira Igreja construída em Roma, no ano de 324, a paróquia celebra seu aniversário de fundação. Por este motivo, Frei Luiz Fernando, fruto da paróquia, ressaltou a importância de ser Igreja. “Hoje lembramos o esforço contínuo das pessoas que participam da comunidade, pois foram elas, que ao escutarem a voz de Deus, construíram o sonho de ser Igreja. E o que é ser Igreja? É transmitir a mensagem que é Deus, lembrando de nos comportarmos como batizados”, disse. Célia Gomes Nunes dos Santos é paroquiana desde o início da comunidade. Recebeu o sacramento da Eucaristia no dia 25 de maio de 1975 e em todos esses anos participou de diversos grupos. Para ela, fazer parte da história da paróquia é simplesmente emocionante e gratificante. “Eu não lembro da primeira capelinha, mas minha mãe quando veio morar aqui, falava dela. Hoje fico emocionada em ver uma paróquia que só cresce no número de fiéis e na fé. Agradeço ao Ricardo, nosso administrador no tempo em que éramos uma capela porque foi o primeiro a sonhar esse sonho. E agradeço ao padre Robert, que desde a sua chegada acreditou na comunidade. Ele sempre diz que foi o povo quem construiu a igreja, mas foi ele quem nos fez acreditar que tínhamos essa força. Um padre que veio de tão longe pra assumir esse ardor missionário. Ele se dedicou totalmente, foi o primeiro a trabalhar e carregava material de construção nas costas”, contou. Ao final da Santa Missa foi realizada uma adoração ao Santíssimo Sacramento, seguida de apresentação do projeto final das obras. Membro da comissão de obras, o paroquiano Celso Luís de Malaquias Oliveira, disse que a próxima etapa do projeto é concluir o teto, de onde sairão doze raios, simbolizando os doze discípulos que espalharam a fé de Cristo pelo mundo inteiro. Segundo ele é uma grande graça ver a empreitada chegando na reta final. “Para mim é muito emocionante. E como membro da equipe de obras é vibrante ver algo que muita gente não acreditava estar sendo finalizado tão rápido”, declarou.
Dia Mundial Dos Pobres Na Paróquia Santa Luzia
Instituído pelo Papa Francisco com uma Carta Apostólica intitulada “Misericórdia e mísera”, na conclusão do Ano Santo extraordinário da Misericórdia, o Dia Mundial dos Pobres será realizado pela Igreja no mundo inteiro e terá como tema: “Não amemos com palavras, mas com obras”. “Quem pretende amar como Jesus Amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo quando somos chamados a amar os pobres. Aliás, é bem conhecida a forma de amar do Filho de Deus: “Ele nos amou primeiro, a ponto de dar a sua vida por nós”. Deste modo, a misericórdia, que brota do coração da Trindade, se concretiza e gera compaixão e obras de misericórdia pelos irmãos e irmãs mais necessitados”, ressaltou o Santo Padre. O Papa concluiu sua Mensagem para o Dia Mundial dos Pobres convidando toda a Igreja a fixar seu olhar, neste dia, a todos que estendem suas mãos invocando ajuda e solidariedade. “Que este Dia sirva de estímulo para reagir à cultura do descarte, do desperdício e da exclusão e a assumir a cultura do encontro, com gestos concretos de oração e de caridade, para uma maior evangelização no mundo. Os pobres – diz por fim Francisco – não são um problema, mas um recurso para acolher e viver a essência do Evangelho”. Dia Mundial dos Pobres na Paróquia Santa Luzia No Vicariato de Jacarepaguá a ação solidária “Dia Mundial dos Pobres” será realizada na Paróquia Santa Luzia, no dia 15 de novembro, de 8h às 13h. A iniciativa é voltada para a população em situação de rua (PSR) e marcará a instituição do “Dia Mundial do Pobre”, conforme orientação do Papa Francisco. Nesta ação será oferecido café da manhã, almoço, banho, corte de cabelo, distribuição de roupa além de outras atividades educativas e culturais para os irmãos necessitados. Serão oferecidos ainda serviços de orientação e apoio jurídico e encaminhamento para emissão de documentos. Segundo o pároco, padre Robert Chrząszcz, é importante que a comunidade esteja engajada nesta ação solidária para responder ao apelo do Papa Francisco, que visa muito a prática da caridade pela Santa Igreja. “Nós podemos demonstrar nossa fé e amor a Deus através das orações, mas também podemos demonstrar através de gestos concretos, exercendo o amor ao próximo que necessita. Às vezes temos muita teoria e pouca prática, então essa é uma oportunidade de se doar, partilhar e viver o Evangelho”, disse.
O Santo Terço: A Arma Do Homem Cristão
Na aparição de Nossa Senhora de Fátima, em 1917, a mãe de Deus apresentou-se aos pastorinhos sob o título de “Senhora do Rosário” e revelou um pedido especial àquelas três crianças: “rezem o terço todos os dias pelos próprios pecados, mas também e, principalmente, pela salvação dos pecadores”. Há oito anos reunindo em média 40 homens de 7 a 70 anos de idade, o terço dos homens da paróquia Santa Luzia, recitado todas as terças-feiras, após a Santa Missa, cumpre o pedido de Nossa Senhora e transforma, pouco a pouco, o Santo Terço na poderosa arma dos homens católicos. Mário de Moura Guimarães, coordenador do terço dos homens há quatro anos, disse que a iniciativa ensina os homens a serem perseverantes. Um exemplo disso é a frequência na participação. Algumas reuniões já chegaram a contar com a presença de apenas dois homens, mas empenhados na virtude da perseverança, já chegaram a 60 membros. “Às vezes, alguns homens pensam que vão perder tempo, mas ao contrário, através do terço nos conscientizamos que a oração une as famílias. Nós não podemos ter vergonha”. O paroquiano José Evandro Lopes Vieira participa do terço dos homens desde o início. Para ele o encontro significa crescimento espiritual. “Eu participo de outras coisas na paróquia, mas faço questão de participar do santo terço e convidar outras pessoas. Esse momento é sempre uma bênção porque meditando as orações do terço nós estamos crescendo espiritualmente. Além disso, o terço traz paz para as famílias e para o ambiente de trabalho”, destacou. Primo de José Evandro, Severino Lopes Vieira, se tornou assíduo nos encontros há três meses, depois de uma dificuldade na saúde. Ele sai da Zona Sul da cidade para participar do terço dos homens. “Eu passei por um problema de saúde e fiquei quase 20 dias em coma no hospital; foi momento difícil. Depois que saí me tornei firme na Igreja e separo às terças-feiras para o meu compromisso com Deus e Nossa Senhora. Todo mundo deveria participar porque é um momento muito importante”.
Missa Em Honra De Nossa Senhora De Fátima
Nesta sexta-feira, dia 13 de outubro, às 19h30, será celebrada a missa de encerramento das aparições de Nossa Senhora de Fátima. Após a Eucaristia haverá uma procissão luminosa dentro da Igreja. História da última Aparição: Foi no dia 13 de outubro de 1917. Já era o outono. Uma chuva persistente e forte transformara a Cova da Iria num lamaçal e encharcava a multidão de 50 a 70 mil peregrinos, vindos de todos os cantos de Portugal. Assim que chegaram os videntes, Lúcia pediu que fechassem os guarda-chuvas para rezarem o Terço. E, pouco depois, houve o reflexo de luz e Nossa Senhora apareceu sobre a carrasqueira. “Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas.” Ao pedido de cura para uns doentes e conversão para alguns pecadores, Nossa Senhora respondeu: “Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”. E tomando um aspecto triste, Ela acrescentou: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido”. E, abrindo as mãos, fê-las refletir no sol, e enquanto Se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projetar-se no sol. Visões de cenas simbolizando os Mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos do Rosário. Chovera durante toda a aparição. Lúcia, no término de seu colóquio com Nossa Senhora, gritara para o povo: “Olhem para o sol!” Rasgam-se as nuvens, e o sol aparece como um imenso disco de prata. Apesar de seu intenso brilho, pode ser olhado diretamente sem ferir a vista. As pessoas o contemplam absortas quando, de súbito, o astro se põe a “bailar”. Gira rapidamente como uma gigantesca roda de fogo. Pára de repente, para dentro em pouco recomeçar o giro sobre si mesmo numa espantosa velocidade. Finalmente, num turbilhão vertiginoso, seus bordos adquirem uma cor escarlate, espargindo chamas vermelhas em todas as direções. Esses fachos refletem-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas faces voltadas para o céu, reluzindo com todas as cores do arco-íris. O disco de fogo rodopia loucamente três vezes, com cores cada vez mais intensas, treme espantosamente e, descrevendo um ziguezague descomunal, precipita-se em direção à multidão aterrorizada. Um único e imenso grito escapa de todas as bocas. Todos caem de joelhos na lama e pensam que vão ser consumidos pelo fogo. Muitos rezam em voz alta o ato de contrição. Pouco a pouco, o sol começa a se elevar traçando o mesmo ziguezague, até o ponto do horizonte de onde havia descido. Torna-se então impossível fitá-lo. É novamente o sol normal de todos os dias. O ciclo das visões de Fátima estava encerrado. Os prodígios haviam durado cerca de 10 minutos. Todos se entreolhavam perturbados. Depois, a alegria explodiu: “O milagre! As crianças tinham razão!” Os gritos de entusiasmo ecoavam pelas colinas adjacentes, e muitos notavam que sua roupa, encharcada alguns minutos antes, estava completamente seca. O milagre do sol pôde ser observado a uma distância de até 40 quilômetros do local das aparições. Fonte: https://fatima.arautos.org/as-seis-aparicoes-de-fatima/
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