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Uma Pequena Biografia De São Padre Pio

No dia 23 de Setembro comemoramos o dia de São Pio de Pietrelcina, um dos grandes santos do século XX, tão próximo de nós, mas que ainda não é tão conhecido em seus grandes feitos ainda em vida demonstrando a sua grande santidade e as maravilhas que Deus operou nele. São Padre Pio nasceu em 25 de maior de 1887 e entrou na glória em 23 de Setembro de 1968. Por se tratar de um santo muito próximo de nossa época há vasta documentação e relatos de seus milagres fazendo-nos ver que a santidade não é algo de um passo longínquo, mas sim algo atualíssimo e presente em nossas vidas. Seu nome de batismo é Francesco Forgione, desde pequeno Padre Pio era especial, queria se consagrar a Deus, sua mãe relatava que era uma criança que não cometia nunca nenhuma falta, não tinha caprichos, obedecia aos pais e ia todo dia a igreja, de manhã e a tarde visitar Jesus e a Virgem Maria. Também não gostava de brincar com outras crianças que blasfemavam contra Deus. Já aos 5 anos tinha êxtases, aparições frequentes de Nossa Senhora, anjos e do demônio, ele achava que era normal. Em 1903, com 16 anos, entrou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos para ser sacerdote, seria ordenado 7 anos depois, em 1910. Foi necessário mudar de convento várias vezes devido a vários problemas de saúde, inclusive se alistando na guerra, forçadamente, mas sendo dispensando por conta de sua saúde. Sua vida de oração era intensa, como é possível ver nos grande santos, ele despertava de madrugada para rezar, ele não dormia direito pois o demônio o atormentava toda noite, passava longas horas diante do Santíssimo Sacramento rezando. Em uma entrevista ele disse que queria ser lembrado como o padre que reza. O auge de sua oração era a Santa Missa, se preparando por horas antes dela. Padre Pio celebrava a Santa Missa às 4 da manhã, porém sempre com a igreja lotada, terminava às 7 da manhã. O aspecto mais conhecido de Padre Pio era o seu tempo no confessionário, que eram muitas horas por dia. Ele tinha um conhecimento sobrenatural, ele sabia os pecados cometidos pelo penitente antes mesmo de dizê-los, e muitas vezes negou a absolvição por não ver real arrependimento, convertendo muitas almas no processo. Outro dom recebido por Deus foram os estigmas, que Padre Pio recebeu no dia 20 de setembro de 1918 rezando diante de um crucifixo, durando por 50 anos, causando muita dor e sangramentos constantes. Os estigmas também trouxeram grande tormento a Padre Pio pois médicos e cientistas queria vê-lo, atestar a veracidade ou pronunciar calúnias contra ele. Ele não queria mostrar os estigmas, mas a vontade de Deus era que eles fossem vistos. O corpo e a alma de Padre Pio eram tão configurados a Cristo que ele recebeu as suas chagas. Padre Pio realizou muitos milagres ainda em vida, ajudou na cura de muitos, protegeu soldados durante a guerra e até ressuscitou um bebê que já tinha morrido fazia 24 horas após as súplicas de sua mãe. Também tinha o dom da bi-locação, sendo visto inúmeras vezes em mais de um lugar: no convento onde vivia, e em outros lugares onde pessoas rezavam para ele. Por fim, após a sua morte São Padre Pio foi canonizado por São João Paulo II, com quem se encontrou anteriormente e tinha previsto que seria papa e que haveria um atentado contra ele. Entre os comentários que o Santo Padre fez na época de sua canonização são: humildade, apaixonado pelo Cristo crucificado, obediente a Igreja (algumas pessoas na Igreja o perseguiu, proibindo-o até de celebrar a Santa Missa e confessar temporariamente, ordens que acatou), grande dedicação ao confessionário, fervorosa celebração da Eucaristia e a ajuda aos necessitados, sempre. Com estes comentários de São João Paulo II podemos ver que São Padre Pio é um exemplo para todos nós de como devemos amar o Senhor nos sacramentos e ao próximo por amor ao Senhor. Que São Padre Pio rogue por nós nessa peregrinação terrena rumo a glória! São Padre Pio, rogai por nós!

O Que é A Absolvição Geral?

Juntamente com o anúncio de que as missas com a presença de fiéis seriam retomadas no último sábado, dia 4 de Julho, o nosso arcebispo, Cardeal Dom Orani, também deu a autorização para ser concedida a absolvição geral aos fiéis no último fim de semana e no próximo (11 e 12 de Julho) para que, após tanto tempo, os fiéis possam participar plenamente do santo sacrifício da Missa. Porém, você sabe o que é a absolvição geral e no que ela se diferencia de uma confissão privada?         O Catecismo da Igreja Católica, no número 1483 nos explica o que é a absolvição geral. Vamos ver um resumo abaixo: Concedida em casos de necessidade grave, quando há perigo iminente de morte ou não há tempo hábil para confessar todos os fiéis, que sem culpa própria, ficariam privados da graça sacramental e da Santíssima Eucaristia. Isto não vale em eventos com alto número de fiéis por si só, não constituindo necessidade grave. Cabe ao bispo diocesano determinar se existem as condições para a absolvição geral. O fiel que receber a absolvição geral deve ter o propósito de se confessar individualmente o mais rápido possível. Em meio a pandemia e o isolamento social necessário para conter a pandemia as igrejas em nossa arquidiocese ficou por muito tempo fechadas e com acesso limitado aos sacramentos, em especial neste caso, a confissão. Portanto, a autorização para absolvição geral foi concedida devido a esta limitação e o cenário grave vivido. Porém, como comentado no ponto destacado, devemos ter o propósito de nos confessar individualmente o mais rápido possível, não nos liberando desta obrigação. O catecismo nos diz no número seguinte (1484): A confissão individual e integral seguida da absolvição continua sendo o único modo ordinário pelo qual os fiéis se reconciliam com Deus e com a Igreja, salvo se uma impossibilidade física ou moral dispensar desta confissão. Assim, é necessário sempre este espírito de piedade, passando o momento grave ou surgindo a oportunidade de se confessar individualmente o fiel deve fazê-lo como ato de amor para com Deus e a Igreja.   Santo Padre Pio, rogai por nós!

O Que Podemos Aprender Com São Pedro?

Comemoramos nestes dia 28 de Junho de 2020 mais uma Festa de São Pedro e São Paulo Apóstolos, dois dos maiores santos da Igreja e que são já muito conhecidos em suas histórias heroicas. No caso de São Pedro, conviveu com Nosso Senhor Jesus Cristo pessoalmente, aprendeu dele, e mesmo negando a Nosso Senhor três vezes, se redimiu e se tornou o primeiro papa da Igreja, a pedra sobre a qual está fundada toda ela. Já São Paulo, na época se chamava Saulo, teve um encontro violento com Jesus no caminho de Damasco e também se redimiu, de perseguidor dos cristãos para apóstolo dos gentios e anunciador do Evangelho a todos os povos. O que podemos aprender com São Pedro e São Paulo, portanto, é a redenção e o quanto Deus é misericordioso, dois pontos centrais dos ensinamentos do próprio Senhor Jesus. Como nesta solenidade também se comemora o Dia do Papa iremos falar sobre São Pedro mais especialmente. São Pedro não só negou Jesus três vezes após a sua captura pelos sumo sacerdotes e chefes da lei, em sua passagem mais famosa, mas também entrou em alguns conflitos com Jesus por não entender que sua missão era se sacrificar pelos pecadores, libertar Israel e todo o mundo espiritualmente, e não materialmente, os libertando dos romanos. Pedro era inconstante, logo depois de declarar sua fé em Jesus e de ser anunciado como a pedra que iria sustentar toda a Igreja (Mt 16, 16-20), ao ouvir Jesus falar que deveria ir a Jerusalém, sofrer, morrer e ressuscitar ao terceiro dia, Pedro diz: Que Deus não permita isso, Senhor! Isto não te acontecerá! (Mt, 16, 22) No qual Jesus o repreende severamente: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!” (Mt. 16, 23) Logo após isso Jesus nos ensina que se quisermos seguí-lo devemos renunciar a nós mesmos, carregar a cruz dia após dia e seguí-lo (Mt. 16, 24). Jesus disse isto a Pedro, a todos os apóstolos e sua mensagem chega até nós. Nosso Senhor nos ensina o caminho de renuncia e de cruz, também, através de São Pedro. Existem outras passagens do Evangelho que mostra a inconstância de Pedro e os apóstolos. Isso nos faz lembrar a nós mesmos, que em um momento se confessa, fica em estado de graça, agrada a Deus com boas ações, mas no momento seguinte peca e cai novamente em desgraça. Porém, o Senhor também nos ensina sua misericórdia, apesar de cair, São Pedro sempre se levantou e por isso sua primazia entre os apóstolos sempre se manteve até mesmo no pior momento. Após a Última Ceia, a caminho do Monte das Oliveiras Jesus diz aos seus discípulos que Ele seria para todos eles ocasião de queda porque está escrito em Zacarias: “Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão dispersadas.”. Pedro, porém, disse que com ele isso nunca aconteceria, e mesmo quando o Senhor diz a ele que até o fim da noite Lhe negaria três vezes ele mesmo assim garante que nunca Lhe negaria (Mt. 26, 30-35). Os apóstolos tinham acabado de sair da Última Ceia, um momento muito especial, porém, é necessário tomar cuidado com fervores passageiros e ouvir a voz do Senhor. Como sabemos, Pedro negou ao Senhor três vezes após todos fugirem com a sua prisão, se cumprindo assim o que Jesus tinha dito. Porém, após perceber o seu erro, Pedro chorou amargamente (Mt. 26, 69-75) em completo arrependimento. Todos nós temos nossas fraquezas, mas devemos nos arrepender de ter ofendido ao Senhor e pedir a sua misericórdia que ele nos concederá, assim como concedeu a Pedro. Para redimir Pedro com mais perfeição e deixar claro a sua missão como chefe da Igreja, após a Ressureição o Senhor apareceu aos discípulos inúmeras vezes, em uma delas Jesus confirma o pastoreio de Pedro. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Cuida dos meus cordeiros”. E disse-lhe pela segunda vez: “Simão, filho de João, tu me amas?”. Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Apascenta minhas ovelhas”. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se o amava. E respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”. Jesus disse-lhe: “Cuida das minhas ovelhas. (Jo 21, 15-17) Como que redimindo cada negação, Jesus pergunta três vez se Pedro o amava, e também confirma sua missão por três vezes. Também nós somos perguntados e chamados a nossa vocação de santidade, devemos responder com o coração como São Pedro. São Pedro e São Paulo, apóstolos, rogai por nós!

Porque Maria é A Mãe Da Igreja?

Neste último 1° de junho, logo após Pentecostes, celebramos a solenidade de Maria Mãe da Igreja. Porém, por que Maria é considerada Mãe da Igreja? É importante primeiro compreendermos que a Igreja não é somente uma organização humana aqui na Terra, na verdade, a sua essência é mais invisível do que visível. A Igreja é compreendida por todos os fiéis aqui na Terra, aqueles que estão no purgatório e aqueles que vivem a glória no céu, sendo esta parte invisível: purgatório e céu, a maior parte da Igreja. A Igreja é chamada muitas vezes, também, de Corpo Místico de Cristo. Existem várias passagens na Bíblia onde é realizada uma comparação neste sentido. Nosso Senhor, em João diz que Ele é a videira, e nós somos os ramos e que sem ele nada podemos fazer (Jo 15,5), assim como São Paulo faz a comparação com os membros de um corpo onde Cristo é a cabeça (1Cor, 12,12-27). Assim sendo, a Virgem Maria, dando seu sim a Deus através do anjo permitiu que o Nosso Salvador viesse ao mundo. Como mãe de Jesus Cristo, e sendo a Igreja o Corpo Místico de Cristo, não seria possível ela não ser nossa mãe, já que sendo ela mãe de Jesus Cristo por inteiro, ela também é mãe de todo o Corpo Místico de Cristo, com todos os seus membros. Como diz São Luís Maria Grignion de Montfort no Tratada da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem (recomendação de leitura a todos os católicos): Se Jesus Cristo, o chefe dos homens, nasceu nela, os predestinados, que são os membros deste chefe, devem também nascer nela, por uma consequência necessária. Não há mãe que dê à luz a cabeça sem os membros ou os membros sem a cabeça: seria uma monstruosidade da natureza. Porém, não só por esta fato lógico podemos deduzir que Maria é Mãe da Igreja, mas sim pelas próprias palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, no Calvário, quando Maria e o discípulo que Ele amava, que sabemos ser São João, estavam ao pé da cruz: Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Eis aí a tua mãe”. E dessa hora em diante o discípulo a recebeu como sua. (Jo 19, 26-27) Jesus, em um de seus últimos atos na cruz entregou a sua mãe ao discípulo que ele amava, que na verdade representava toda a Igreja, a todos nós. Daquele momento em diante o discípulo a recebeu como sua e também nós devemos receber Maria como nossa. Ela recebeu esta missão de seu filho, de cuidar de nós e de nos proteger o mal, como uma mãe faz com o seu filho. Ela não se cansa de interceder por nós junto ao seu Filho, como mãe que quer ver todos reunidos no céu, na felicidade eterna. Que nós também recebamos Maria como nossa mãe, é através dela que devemos ir a Cristo, Ele nos entregou-a como mãe e não devemos hesitar em ir até ela porque sabemos que Lhe é muito agradável esta devoção a Santíssima Virgem. Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós!

Lives Da Semana – Catequese Online

Neste semana tivemos mais uma transmissão da nossa Catequese Online, desta vez o nosso seminarista Gabriel nos falando sobre os Mandamentos da Igreja. É importante destacar que estes mandamentos são diferentes dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, que vimos durante as semanas anteriores. Como mãe educadora a Igreja nos dá estes mandamentos para que tenhamos um norte a respeito do que deve ser o mínimo necessário como cristão em oração e esforço no amor para com Deus e os irmãos. Portanto, os mandamentos dizem o mínimo que deve ser feito, mas sejamos caridosos para com o Nosso Senhor que entregou sua vida por nós e doamos muitos mais a Ele. Para mais detalhes leia o Catecismo da Igreja Católica, do número 2041 a 2043. 1 – Participar da missa inteira nos domingos e festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho É imprescindível participar da Santa Missa em todos os domingos e festas de guarda, que são: Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus (1° de Janeiro), Solenidade da Epifania do Senhor (6 de Janeiro), Solenidade da Ascensão do Senhor (40 dias após a Páscoa, sempre em uma quinta-feira, mas no Brasil é transferido para o domingo seguinte), Corpus Christi (11 de Junho), Solenidade de São Pedro e São Paulo (29 de Junho, transferido para um domingo se couber),   Solenidade da Assunção de Nossa Senhora (dia 15 de Agosto, transferido para um domingo se couber), Solenidade de Todos os Santos (1° de Novembro), Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora (8 de Dezembro) e Natal (25 de Dezembro). Destaca-se que para cumprir esta obrigação é necessário participar da missa inteira, não será cumprido o preceito caso se ausente da missa sem motivo justo. Também devemos nos abster de trabalhos, quando possível, já que não só devemos ir a Santa Missa como devemos dedicar todo o domingo ao Senhor.     2 – Confessar-se ao menos uma vez por ano Para sermos um bom cristão é necessário confessar-se frequentemente, porém, entendendo as dificuldades dos fieis, seja por diferentes contextos, não o podem fazê-lo, a Igreja demanda ao menos uma confissão por ano, especialmente pela ocasião da Páscoa do Senhor, que esta relacionado ao terceiro mandamento abaixo. Devemos sempre nos confessar com a intenção de não mais pecar e ofender a Deus. Na confissão, é necessário confessar em número e espécie os pecados graves, após um bom exame de consciência. Também é recomendado confessar os pecados veniais. 3 – Receber a comunhão ao menos pela Páscoa da Ressurreição Houve muitos períodos da Igreja onde a comunhão era menos celebrada ou mais celebrada, houve também épocas de desleixo com a Sagrada Eucaristia e certos limites na comunhão. Porém, no tempo em que estamos vivendo a Igreja recomenda a comunhão frequente como caminho de santidade. Assim, como no caso da confissão, a comunhão ao menos pela Páscoa da Ressurreição é o mínimo necessário, sendo recomendado a comunhão semanal (aos domingos) ou até memos diária se for possível, com a devida frequência na confissão, também. 4 – Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja Todo cristão deve ter uma vida de penitência e mortificação, porém a Santa Mãe Igreja nos demanda, em especial, alguns dias onde deve ser feito jejum e abstinência: todas as sextas-feiras do ano (exceto na Oitava da Páscoa e solenidades) e no Tempo da Quaresma. A abstinência de carne deve ser observada toda sexta-feira do ano (exceto na Oitava da Páscoas e solenidades), enquanto que o jejum é adicionado a abstinência na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa. A Sé Apostólica concede autoridade as conferências episcopais de cada região os detalhes de como será realizada esta penitência. No Brasil, a CNBB afirma que a abstinência deve ser feita a partir dos 14 anos até o fim da vida, e o jejum a partir de 18 anos completos até 59 anos completos. A Igreja também dispensa esta obrigação a pessoas que por motivos de saúde não possam praticar jejum ou se abster. A CNBB também nos dá a oportunidade de substituir a abstinência por um obra de caridade ou a oração do santo terço. 5 – Ajudar a Igreja em suas necessidades O fiel católico tem a obrigação de prover as necessidades da Igreja para o culto divino, obras de apostolado e caridade, e o sustento de seus ministros. O dizimo é a forma mais comum de arrecadação da Igreja, sendo este não necessariamente de 10% de sua renda, como equivocadamente é dito, mas sim o que o coração e sua generosidade mandar, e também de acordo com as sua circunstâncias atuais. É muito importante ajudarmos àqueles que nos pastoreia e que nos conduz pelos ensinamentos da Igreja, assim como ajudar a Igreja a ajudar aos mais necessitados. Esta tradição vem de muito tempo, desde o Antigo Testamento, onde a tribo de Levi era sustentada pelas outras tribos. Nos tempos mais difíceis, como este que estamos vivendo no momento, é essencial nos lembrar deste mandamento da Igreja. Assim como os Dez Mandamentos, guarde os Mandamentos da Igreja no coração e os observe, sempre buscando ir além do mínimo necessário do que manda a Santa Mãe Igreja, já que isto é bom e agradável a Deus. Para assistir a catequese completa CLIQUE AQUI. A Catequese Online é transmitida todas as terças-feiras às 20 horas. Não perca!

Setor Juventude – O Jovem Católico No Mundo

Nesta segunda-feira tivemos mais uma Live Setor Juventude, uma live especialmente feita para os jovens da paróquia baterem um papo sobre a nossa fé católica no contexto da juventude cristã e católica. A live ocorre todas as segundas-feiras às 20:00 horas no Instagram da paróquia. Venha bater um papo conosco! Nesta live a Carol e o Léo, membros do Setor Juventude, contaram um pouco sobre suas conversões para a Igreja Católica e como é ser jovem católico no mundo e seus desafios. A Carol ia a Igreja desde pequena, mas após certo tempo parou de ir. No entanto, já faz 5 anos que ela voltou a Igreja Católica e decidiu viver a vida segundo os mandamentos da Igreja. Porém, há muitos desafios, principalmente em relação às críticas de outras pessoas que não entendiam a sua opção pela verdadeira Igreja de Cristo. Como ela chegou a participar também de outras igrejas, a família também a questionou sobre se era isso mesmo que ela queria. Porém, ela não se deixou abater, até mesmo com o bullying sofrido na faculdade por ser cristã, pelos colegas e por professores que falavam mal da Igreja. Começou a estudar sobre Cristo e sua Igreja, ficando mais preparada para defender a sua fé, se apaixonando cada vez mais pela Igreja no processo. O Léo passou por problemas parecidos. Sua família é católica, mas não praticante, indo na Santa Missa somente esporadicamente. Após a primeira comunhão ele deixou de frequentar a Igreja, mas graças ao EJC e aos planos de Deus, ele voltou e começou a conhecer mais a Deus e sua Igreja. Cada vez mais ele viu que aquele era o caminho da felicidade e que ele quer ser pescador de homens como São Pedro. Porém, a vida mundana que levava o impedia de viver o caminho de santidade plenamente, principalmente na bebida, onde se excedia muito. Depois de comentários sobre sua divisão entre o mundo e a Igreja, ele percebeu que esta vida dupla não estava ajudando em sua evangelização e estava, ao contrário, fazendo as pessoas os verem com maus olhos. Foi aí que ele resolveu ser converter plenamente. Os amigos na paróquia ajudam muito nessa caminhada no fortalecimento da fé. Jesus Cristo nos ensina que para segui-lo será necessário carregar a nossa cruz, dia após dia e ele também nos alertou que o mundo iria nos odiar. Os jovens, em especial, que passam por um período de crescimento e transformação, com suas ansiedades e preocupações com o futuro podem ser presas fáceis para as tentações. É necessário perseverar, mesmo com as críticas. O Papa Francisco sempre diz que os jovens não são o futuro da Igreja, mas sim o presente. Usemos esta energia que a juventude nos dá para sermos sal da Terra e luz do mundo. Participemos das pastorais, ajudem as pessoas, não importando a idade. Sempre sejam solícitos na caridade e as pessoas irão perceber seu valor e, o mais importante, evangelizar. Uma boa ação feita por cada um pode ser a porta para a conversão de outras pessoas. Para isso, a Carol e o Léo nos recomendam ações básicas de nossa fé: a leitura diária da Bíblia, a meditação e partilha da Palavra de Deus, e a oração, principalmente neste momento de pandemia onde a tendência ao desanimo pode ser perigosa. Vivamos esse tempo com nossas famílias, como Igreja Doméstica e rezando para que possamos estar em breve em nossa paróquia louvando a Deus pela a Sua graça em nossas vidas. Não se esqueça, a nossa Live Setor Juventude é todas as segundas-feiras às 20:00 horas, participe!   Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!

Novena De São José – Dia 7

Neste sétimo dia da Novena de São José, contemplamos São José como protetor da Santa Igreja. São José, durante sua vida protegeu protegeu o Menino Jesus, a cabeça do corpo místico da Igreja, e a Mãe da Igreja e Nossa Mãe Maria Santíssima. Hoje, do céu, intercede por nós junto ao seu filho pela Igreja Peregrina aqui na Terra. Rezemos pelo nosso pároco, Padre Jorge Carreira, que completa mais um ano natalício no dia de São José, e por toda a igreja, para que continuemos firmes nessa caminhada de conversão sob a proteção de São José, nosso protetor.   Dia 7 São José, Protetor da Santa Igreja Glorioso Patriarca São José, Protetor e Padroeiro da Igreja Universal, obtende-me a graça de amar a Igreja como Mãe e de a honrar como verdadeiro discípulo de Cristo. Rogo-vos que veleis sobre o seu Corpo Místico, como outrora velastes sobre Jesus e Maria. Protegei o Santo Padre e os Bispos, os Sacerdotes e os Religiosos. Alcançai-lhes santidade de vida e eficácia no apostolado. Guardai a inocência da infância, a castidade da juventude, a honestidade do lar, a ordem e a paz da sociedade. Amém. V/. Rogai por nós, São José, protetor da Santa Igreja. R/. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos. Ó Deus, que por uma inefável Providência Vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.     Oração final (pode ser rezada todos os dias) Glorioso São José, que fostes exaltado pelo Eterno Pai, obedecido pelo Verbo Encarnado, favorecido pelo Espírito Santo e amado pela Virgem Maria; louvo e bendigo a Santíssima Trindade pelos privilégios e méritos com que vos enriqueceu. Sois poderosíssimo e jamais se ouviu dizer que alguém tenha recorrido a vós e fosse por vós desamparado. Sois o consolador dos aflitos, o amparo dos míseros e o advogado dos pecadores. Acolhei, pois, com bondade paternal a quem vos invoca com filial confiança e alcançai-me as graças que vos peço nesta novena. Eu vos escolho por meu especial protetor. Sede, depois de Jesus e Maria, minha consolação nesta terra, meu refúgio nas desgraças, meu guia nas incertezas, meu conforto nas tribulações, meu pai solícito em todas as necessidades. Obtende-me, finalmente, como coroa dos vossos favores, uma boa e santa morte na graça de Nosso Senhor. Amém.