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Catequese Online – Oração Cristã

Nesta semana na Catequese Online o nosso seminarista Lucca falou sobre um dos mais importantes aspectos de nossa vida cristã e de nosso caminho para santidade: a oração, a transmissão completa pode ser vista neste link. No Catecismo da Igreja Católica fala-se sobre a oração cristã na quarta parte, a partir do número 2558. Porém, o Lucca nos apresentou mais uma fonte de ensinamentos da Igreja: o Catecismo de São Pio X (papa de 1903 a 1914), sendo organizado em perguntas simples, é mais uma excelente fonte de estudo. Em toda sua história a Igreja teve alguns catecismos publicados, mas todos falam da mesma doutrina, de formas diferentes, sendo, portanto, seguros. O que é a oração? Elevação da alma a Deus para adorá-lo, dar graças e pedir o que precisamos. É importante agradecer a Deus e adorá-lo, mas também devemos pedir, algo que muitos tem receio de fazer, porém o próprio Jesus Cristo nos ensinou (Mt 7, 7-12). Existem dois tipos de oração: mental e vocal. Realizamos a oração mental com a nossa alma, deve ser feita geralmente de improviso, como uma conversa, uma relação entre pai e filho. Já a oração vocal realizamos com as palavras, geralmente recitando, por exemplo, o Pai-Nosso, Ave-Maria, entre outras. Deve ser feita com atenção e devoção. Elas podem ser feitas de maneira pública, uma procissão, peregrinação, a Santa Missa; ou particular, onde oramos no nosso íntimo, para si próprio ou para outros.  A Santa Missa é a oração vocal e pública mais importante de toda a Igreja. Em nome de quem devemos pedir a Deus as graças de necessitamos? Em nome de Jesus Cristo, Senhor Nosso. É n’Ele que devemos colocar todas as nossas esperanças porque ele é o único mediador entre Deus e os homens, sem ele não há outra forma de se chegar a Deus. O que devemos pedir? Devemos pedir principalmente a glória de Deus, a nossa salvação e os meios para consegui-la. Devemos ter a consciência de que somos dependentes de Deus, sem ele não podemos nos salvar. Devemos pedir os sacramentos, principalmente a comunhão na hora da morte, que é uma graça excelente. Também podemos pedir bens materiais, desde que estes não sejam obstáculos no caminho de nossa salvação e da santidade. Qual é a melhor disposição para fazer nossas orações eficazes? Primeiramente, estar em estado de graça, do contrário será muito difícil ser atendido. Perdemos o estado de graça quando pecamos de forma grave e assim perdemos a amizade com Deus. Além disso, devemos ter uma atitude de recolhimento, humildade, perseverança e resignação: Recolhimento: ter respeito e devoção, escolher um ambiente pacífico e silencioso, livre de distrações, para orar. Humildade: reconhecer a nossa indignidade, incapacidade e miséria diante de Deus. Perseverança: orar sem cessar, aumentando ainda mais o fervor caso Deus não nos atenda imediatamente. Resignação: nos conformarmos com a vontade de Deus, que conhece melhor do que nós o que é necessário para nós. Por quem devemos orar? Devemos orar por todas as pessoas, por nós mesmos, por nossos parentes e conhecidos, superiores, bem feitores, os nossos inimigos, os pecadores, as almas do purgatório e aqueles que estão separados da Igreja. É bastante importante rezar não somente para aqueles que queridos a nós, mas também pelos nossos inimigos, para que se convertam e se reconcilie conosco, assim como os pecadores que reconciliem com Deus. As almas do purgatório, por vezes esquecidas, precisam muito de nossa intercessão a misericórdia de Deus para que possam passar pela purificação mais rapidamente e entrar na glória do céu. Nunca devemos presumir que alguém esteja no céu ou no inferno, só cabe a Deus julgar, portanto, rezemos por todos os falecidos. Uma oração bem feita pode nos fortalecer na humildade, nos fazendo reconhecer a nossa dependência de Deus, nos faz progredir em outras virtudes como castidade e paciência. Também através da oração alcançamos a misericórdia de Deus e nos nutrimos de forças para combater o bom combate, resistir às tentações e guardar a fé.   O Pai-Nosso Quando se fala de oração é geralmente realizada uma breve meditação do Pai-Nosso, por se tratar do modelo de oração a Deus, ensinada a nós por Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho Eterno do Pai. O Pai-Nosso resume em poucas palavras o que devemos pedir a Deus, contendo 7 petições ao todo: “Santificado seja o Vosso nome…” Que Deus seja glorificado e conhecido por todos da Terra.   “Venha a nós o Vosso Reino…” O Reino pode se manifestar em três formas: em nós (a graça), em sociedade (a Igreja), no paraíso no céu. Que Deus reine em nós com a graça, pedimos pela Igreja e que propague o Evangelho, e que chegamos um dia no Reino Celeste.   “Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu…” Que a vontade de Deus seja imposta sobre nossa vida, que nós sejamos fiéis ao que Deus quer realizar em nós.   “O pão nosso de cada dia nos dais hoje” Pedimos o que é necessário para o corpo e para alma naquele dia. O sustento da vida espiritual: a Palavra e o Santíssimo Sacramento. Também o alimento material e o sustento de nossa vida temporal.   “Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido…” Graças aos nossos pecados temos uma dívida com a justiça divina, nesta vida ou na próxima. Pagamos os nossos pecados nesta vida com a penitência e mortificação. Na outra vida é mais triste, a condenação eterna ou no purgatório, se haver pecados não expiados. Devemos agradar a Deus aqui para não ter “contratempos” na vida eterna. Devemos perdoar o próximo, se não, não podemos esperar o perdão de Deus.   “E não nos deixeis cair em tentação…” Pedimos para nos livrar das tentações, para não permitir que sejamos tentados ou nos dar a graça de resistir. Tentação é uma incitação ao pecado pelo demônio, o mundo e a carne. Deus permite as tentações para provar a nossa fidelidade, para fortalecer nossas virtudes (que devem

Lives Da Semana – Catequese Online

Neste semana tivemos mais uma transmissão da nossa Catequese Online, desta vez o nosso seminarista Gabriel nos falando sobre os Mandamentos da Igreja. É importante destacar que estes mandamentos são diferentes dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, que vimos durante as semanas anteriores. Como mãe educadora a Igreja nos dá estes mandamentos para que tenhamos um norte a respeito do que deve ser o mínimo necessário como cristão em oração e esforço no amor para com Deus e os irmãos. Portanto, os mandamentos dizem o mínimo que deve ser feito, mas sejamos caridosos para com o Nosso Senhor que entregou sua vida por nós e doamos muitos mais a Ele. Para mais detalhes leia o Catecismo da Igreja Católica, do número 2041 a 2043. 1 – Participar da missa inteira nos domingos e festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho É imprescindível participar da Santa Missa em todos os domingos e festas de guarda, que são: Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus (1° de Janeiro), Solenidade da Epifania do Senhor (6 de Janeiro), Solenidade da Ascensão do Senhor (40 dias após a Páscoa, sempre em uma quinta-feira, mas no Brasil é transferido para o domingo seguinte), Corpus Christi (11 de Junho), Solenidade de São Pedro e São Paulo (29 de Junho, transferido para um domingo se couber),   Solenidade da Assunção de Nossa Senhora (dia 15 de Agosto, transferido para um domingo se couber), Solenidade de Todos os Santos (1° de Novembro), Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora (8 de Dezembro) e Natal (25 de Dezembro). Destaca-se que para cumprir esta obrigação é necessário participar da missa inteira, não será cumprido o preceito caso se ausente da missa sem motivo justo. Também devemos nos abster de trabalhos, quando possível, já que não só devemos ir a Santa Missa como devemos dedicar todo o domingo ao Senhor.     2 – Confessar-se ao menos uma vez por ano Para sermos um bom cristão é necessário confessar-se frequentemente, porém, entendendo as dificuldades dos fieis, seja por diferentes contextos, não o podem fazê-lo, a Igreja demanda ao menos uma confissão por ano, especialmente pela ocasião da Páscoa do Senhor, que esta relacionado ao terceiro mandamento abaixo. Devemos sempre nos confessar com a intenção de não mais pecar e ofender a Deus. Na confissão, é necessário confessar em número e espécie os pecados graves, após um bom exame de consciência. Também é recomendado confessar os pecados veniais. 3 – Receber a comunhão ao menos pela Páscoa da Ressurreição Houve muitos períodos da Igreja onde a comunhão era menos celebrada ou mais celebrada, houve também épocas de desleixo com a Sagrada Eucaristia e certos limites na comunhão. Porém, no tempo em que estamos vivendo a Igreja recomenda a comunhão frequente como caminho de santidade. Assim, como no caso da confissão, a comunhão ao menos pela Páscoa da Ressurreição é o mínimo necessário, sendo recomendado a comunhão semanal (aos domingos) ou até memos diária se for possível, com a devida frequência na confissão, também. 4 – Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja Todo cristão deve ter uma vida de penitência e mortificação, porém a Santa Mãe Igreja nos demanda, em especial, alguns dias onde deve ser feito jejum e abstinência: todas as sextas-feiras do ano (exceto na Oitava da Páscoa e solenidades) e no Tempo da Quaresma. A abstinência de carne deve ser observada toda sexta-feira do ano (exceto na Oitava da Páscoas e solenidades), enquanto que o jejum é adicionado a abstinência na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa. A Sé Apostólica concede autoridade as conferências episcopais de cada região os detalhes de como será realizada esta penitência. No Brasil, a CNBB afirma que a abstinência deve ser feita a partir dos 14 anos até o fim da vida, e o jejum a partir de 18 anos completos até 59 anos completos. A Igreja também dispensa esta obrigação a pessoas que por motivos de saúde não possam praticar jejum ou se abster. A CNBB também nos dá a oportunidade de substituir a abstinência por um obra de caridade ou a oração do santo terço. 5 – Ajudar a Igreja em suas necessidades O fiel católico tem a obrigação de prover as necessidades da Igreja para o culto divino, obras de apostolado e caridade, e o sustento de seus ministros. O dizimo é a forma mais comum de arrecadação da Igreja, sendo este não necessariamente de 10% de sua renda, como equivocadamente é dito, mas sim o que o coração e sua generosidade mandar, e também de acordo com as sua circunstâncias atuais. É muito importante ajudarmos àqueles que nos pastoreia e que nos conduz pelos ensinamentos da Igreja, assim como ajudar a Igreja a ajudar aos mais necessitados. Esta tradição vem de muito tempo, desde o Antigo Testamento, onde a tribo de Levi era sustentada pelas outras tribos. Nos tempos mais difíceis, como este que estamos vivendo no momento, é essencial nos lembrar deste mandamento da Igreja. Assim como os Dez Mandamentos, guarde os Mandamentos da Igreja no coração e os observe, sempre buscando ir além do mínimo necessário do que manda a Santa Mãe Igreja, já que isto é bom e agradável a Deus. Para assistir a catequese completa CLIQUE AQUI. A Catequese Online é transmitida todas as terças-feiras às 20 horas. Não perca!

Lives Da Semana – Catequese

Na Catequese Online desta semana, iremos entender um pouco sobre o 10° mandamento: Não cobiçar as coisas alheias. É possível encontrar uma reflexão sobre este mandamento na Bíblia em Êxodo 20, 17 e no Catecismo da Igreja Católica a partir do número 2534. O Catecismo da Igreja Católica nos diz que o 10° mandamento é um desejo que parte de nós mesmos e está em conjunto com o 9° mandamento – Não desejar a mulher do próximo. É possível e necessário desejar ter melhorias de vida e de bens, contanto que os objetos de desejo não pertençam à outras pessoas. Através desta falha podemos ver como o mundo atual não está cumprindo com este mandamento, pois as roubalheiras e traições persistem em nossa sociedade, chegando ao cenário onde uns tem pouco ou quase nada, enquanto outros tem em exagero. Por este desejo ser uma vontade nossa, acabamos não nos atentando às vontades de Deus e acabamos passando despercebidos pela necessidade real do outro. Mais do que ter, é preciso ser. Ser mais humano para ver a dificuldade do outro e não “puxar o tapete” dele para que você passe em cima. Trazendo o mandamento para uma situação atual, podemos ver que durante essa pandemia o uso de álcool em gel se mostra necessário. Com essa necessidade, a ganância também cresceu e os preços do álcool subiram exorbitantemente, assim como quem tinha mais condições de pagar pelo preço absurdo, comprou mais que o necessário deixando parte da população sem nada. É preciso tomar medidas para que sejamos mais do que os bens que possuímos ou desejamos, uma forma de se redimir é através da confissão. Deus nos deu essa possibilidade para nos arrependermos e termos a chance de ser diferente. Mesmo neste tempo em que há impossibilidade de se encontrar presencialmente com um padre, é importante fazermos a reflexão pessoal em casa, rezando o ato de contrição e procurando fazer o desprendimento do que não nos aproxima de Deus. No momento atual, começamos a dar valor às situações cotidianas depois que começamos a perdê-las, como ir à Santa Missa. Não espere perder para saber o valor dos momentos que passamos, é preciso ter paciência durante essa pandemia, estamos todos tentando nos adaptar da melhor forma possível, então se adapte a servir Cristo de dentro da sua casa: fazendo uma doação, rezando com a família, sendo mais paciente, rezando pelos doentes e pelos que precisam trabalhar, etc. Quando rezarmos, pedir, sobretudo, que seja feita a vontade de Deus e que não percamos a esperança de dias melhores, pois são essas atitudes que nos ajudarão a enfrentar os dias que estão por vir. O vídeo da catequese pode ser visualizado através deste LINK. A Catequese Online é transmitida todas as terças-feiras às 20 horas no Facebook da paróquia! Não deixe de acompanhar e aprofundar mais o conhecimento sobre os ensinamentos da Igreja!   Santo Antônio, rogai por nós!

Lives Da Semana – Catequese

Nesta semana tivemos novamente a transmissão da Catequese Online, que ocorre toda terça-feira, às 20 horas. Mais uma vez, um de nossos seminaristas explicou detalhes sobre a nossa fé. Desta vez o nosso seminarista Islandsom, que explicou sobre o 7° e o 8° mandamentos da Lei de Deus. Para começar, ele nos recorda quais são as três condições para um pecado mortal seja cometido: seja matéria grave, a pessoa tenha plena consciência de que é matéria grave e, por fim, há pleno consentimento apesar disto. O 7° mandamento é não roubarás. Este mandamento, como todos os mandamentos, não só fala simplesmente do roubo como nós estamos acostumados, ou seja, subtrair algo de alguém sem o seu consentimento, mas sim aborda ensinamentos muito mais profundos. Este mandamento fala também da justa administração e divisão dos bens humanos e da natureza, sobre a propriedade privada, a distribuição de rendimento justo aos trabalhadores, entre outros contextos. Deus quis que dominássemos sobre todos os animais e plantas sobre a Terra e com isso vem uma grande responsabilidade. Tudo o que existe sobre a Terra é de todos, porém Deus confiou a administração desses bens a determinadas pessoas. A propriedade privada é algo que a Igreja aprova, porém ela ensina que não é um direito absoluto, ou seja, ainda que possuamos algo, devemos administrar estes bens confiados por Deus visando sempre o bem comum. A Igreja, porém, também condena o outro extremo, onde defende-se que não se deve haver propriedade privada e que tudo deve pertencer ao Estado. Este mandamento também fala sobre os bens imateriais: o plágio, a “cola” na escola, downloads e fotocópias ilegais, e pirataria em geral, todas são condenáveis no 7° mandamento, em todos os casos uma pessoa se apropria de algo que não é seu desprezando o esforço  de trabalho dos verdadeiros autores. As nossas obrigações como cidadão também são matéria neste mandamento: sonegação de impostos e outros meios para fugir dos impostos também é um ato de roubo, é uma obrigação civil e auxilia na manutenção da sociedade e do bem comum. Por último, mas não menos importante, este mandamento também trata das pessoas. Infelizmente, ainda hoje existe o tráfico humano ou de órgãos, a prostituição e a escravidão. O nosso valor como Filhos de Deus é inestimável: o próprio sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Destruir essa dignidade comprando e vendendo pessoas, muitas vezes lhes roubando a liberdade e a vida, é um pecado gravíssimo e que devemos sempre combater. No 8° mandamento, não levantar falso testemunho, também envolve muito mais do que simplesmente mentir. Quem mente engana-se a si mesmo e ilude o outro, atenta contra a justiça e o amor, sendo uma forma de violência. A mentira foi criada pelo Satanás ainda no Jardim do Éden para seduzir e enganas nossos primeiros pais, por isso ele é conhecido como Pai da Mentira. A mentira causa a divisão entre as pessoas, impede que amor entre nas relações interpessoais e, por vezes, causa danos profundos. Uma mentira pública, em tribunais, especialmente sob juramente, são particularmente graves pois atentam contra a reputação de quem se está caluniando e impede o justo julgamento de um juiz.  Juízo temerário (acusar sem provas), maledicência (falar mal dos outros) e calúnia, são todas formas de mentira que atenta contra a reputação de outrem. Na história da Igreja a mentira foi origem de várias divisões e rupturas. Muitas das heresias com que a Igreja sofreu e sofre até hoje são baseadas em mentiras, por vezes sutis, que enganam fieis desavisados ou ignorantes no assunto em questão. É bastante claro que a mentira é uma obra diabólica que tenta nos dividir, desde os primeiros séculos. Ainda na Igreja, este mandamento também fala do sigilo da confissão, que é algo sagrado e não pode ser quebrado em nenhuma hipótese e deve ser observado com cuidado por todos os sacerdotes, sendo pecado grave passível de excomunhão. É importante sempre estarmos alertas, a mentira em si pode ser considerada um pecado venial, mas se torna grave quando ocorre alguns dos pontos acima. O ideal é sempre ser servo da Verdade, por mais difícil que seja. Não podemos dizer que somos testemunhas da verdade, que é Cristo, sem não praticamos os seus mandamentos, isto seria uma mentira, além de ofender outros mandamentos. A catequese completa pode ser vista NESTE LINK. Lembrando que a Catequese Online ocorre toda terça-feira às 20 horas, não perca! Santo Tomás de Aquino, rogai por nós!

Lives Da Semana – Catequese

Nesta semana continuamos com as lives em nossas redes sociais, onde você pode saber mais sobre os movimentos e pastorais da paróquia e saber mais sobre a nossa fé nas catequeses semanais. Sempre fique de olho no cronograma semanal para não perder nenhuma transmissão!   Catequese Na Catequese Online desta semana foi dado prosseguimento ao ensino dos dez mandamentos com o seminarista Gabriel, que nos falou sobre o sexto e o nono mandamentos, que tem como ponto central a castidade e o amor verdadeiro para com as pessoas: não pecar contra a castidade e não cobiçar a mulher do próximo. O sexto mandamento nos fala exclusivamente sobre castidade. Deus criou o homem e mulher a sua imagem e semelhança para que tivessem uma comunhão de amor, “Crescei e multiplicai-vos” disse Deus (Gn 1,28). O homem e a mulher se completam em suas diferenças. Jesus, no entanto, veio para nos dar um novo significado a este mandamento, pecar contra a castidade não é só adultério, Jesus nos disse que um olhar desejando alguém sexualmente já é adultério. Ele trás de volta o significado da sexualidade do homem. Devemos utilizar a sexualidade dentro do plano de Deus, através do casamento. Este mandamento não nos proíbe, mas sim nos liberta ao não permitir que usemos ou sejamos usados pelos outros. Este mandamento condena também todo tipo de luxúria: masturbação, fornicação, estupro, adultério, pornografia, prostituição, todos eles pecados gravíssimos que abalam a dignidade humana e podem deixar marcas eternas, tanto físicas como espirituais. O nono mandamento vai no mesmo sentido, valendo para ambos homens e mulheres, mas especialmente para o homem, que tem uma tendência de olhar e desejar. Com o pecado original as relações humanas ficaram distorcidas e passamos a ter a tendência de olhar para as pessoas como objetos. Devemos olhar para o outro como irmão e irmã, com a dignidade de filhos de Deus, pessoas que têm alma e não só algo para satisfazer prazeres. Devemos pedir a graça de Deus para que sejamos puros de coração, fujamos das ocasiões de pecados e vivamos também a santidade em nossas relações humanas. Este foi apenas um pequeno resumo do que o Gabriel nos ensinou esta semana. Ainda dá tempo de assistir e aprender mais sobre nossa fé através DESTE LINK. A catequese é transmitida toda terça-feira às 20 horas, não perca!

Lives Da Semana – Catequese E “A Pastoral”

Nesta semana continuamos com as lives em nossas redes sociais, onde você pode saber mais sobre os movimentos e pastorais da paróquia e saber mais sobre a nossa fé nas catequeses semanais. Sempre fique de olho no cronograma semanal para não perder nenhuma transmissão!   Catequese Na Catequese Online desta semana o nosso seminarista Lucca continuou a explicar sobre os dez mandamentos, explicando nesta transmissão sobre o quarto e o quinto mandamento: honrar pai e mãe e não matar. Os mandamentos podem parecer simples lidos da forma mais comum, mas eles possuem uma profundidade muito maior no ensinamento da igreja, no catecismo e no Código de Direito Canônico. O quarto mandamento, honrar pai e mãe, vai muito além de apenas respeitar os pais, ele fala também sobre o respeito e obediência, não só aos pais, mas também às autoridades constituídas, civis e religiosas. Além disso, este mandamento não é somente para filhos, mas engloba deveres relacionados a toda a família: pai com o filho, filho com pai, e os cônjuges. Todos os deveres que devem ser desempenhados, no entanto, encontram seu ponto focal no amor, que é onde Deus encontra-se presente. Este mandamento também nos ensina sobre os deveres com o Estado. Obediência às autoridades, quando lícito, ou seja, é necessário obedecer primeiro a Deus do que aos homens. O quinto mandamento, não matar, além do homicídio, também contempla qualquer tipo de ferimento ou agressão injusta. Como deveres pessoais é necessário guardar a sua própria vida: suicídio, até mesmo sem êxito, é um pecado grave, assim como se submeter a riscos sem uma razão justa; mutilação do corpo também é grave, e só deve ser feito caso seja de vida ou morte. No cuidado ao próximo, o pecado do aborto tem ênfase especial já que retira a vida de uma criança inocente, é um pecado que clama justiça a Deus e punido com excomunhão de todos os envolvidos conscientemente (mãe, pai, médicos e enfermeiros). Também a Eutanásia é um pecado grave, porque, como no aborto, somente a Deus, Senhor da Vida, é que compete o direito sobre a vida de alguém e não temos o direito de adiantar a morte de uma pessoa. Também foi discutido sobre temas que geralmente causam dúvidas como: legitima defesa, pena de morte e guerra justa. Ficou curioso? Veja a catequese completa NESTE LINK. A catequese é transmitida toda terça-feira às 20 horas, não perca!     “A Pastoral”   Na transmissão dessa semana do “A Pastoral” o Pe. Jorge conversou com a Pastoral da Música e a Pastoral da Liturgia, duas pastorais que são muito importantes durante a Santa Missa para que todos tenham a melhor experiência possível de encontro com Deus. Quem representou a Pastoral da Música foi uma das coordenadoras, a Bia, já bem conhecida na paróquia. Ela contou que desde pequena frequentava a paróquia, fez primeira comunhão com 9 anos, foi coroinha, participa do coral e hoje está se preparando para o sacramento do matrimônio. Ela comentou o quanto é importante ao participar de uma pastoral ter uma vida de acordo com os valores cristãos e se dedicar a este serviço a Deus. A pastoral da música, especialmente, que necessita de muita dedicação e preparo, é necessário essa consciência e se doar de fato a Deus para tornar a Santa Missa ainda mais bela. É muito importante ser este exemplo para outros fiéis da paróquia, já que a Pastoral da Música está sempre ativa e seus membros são muito vistos e conhecidos. O nosso pároco, que também tem gosto pela música e canto desde cedo, também enfatizou este espírito e também o quão importante é a formação musical para bem servir nesta pastoral que está sempre em busca de novos membros, também para sempre evoluir e encontrar novas formas de evangelizar através da música. Caso você tenha interesse pela música, já tenha formação ou saiba tocar algum instrumento e queria participar da pastoral, procure o Pe. Jorge, a Bia, a secretária, ou qualquer membro da Pastoral da Música, você será muito bem-vindo! Logo em seguida, o Pe. Jorge conversou com a Rosângela e o Zé, também muito queridos na nossa comunidade, que são coordenadores da Pastoral da Liturgia.  O ponto mais importante na liturgia é a organização e os membros da pastoral tem sempre isso em mente, é necessário também se dedicar, ler a sua leitura com antecedência, praticar e refletir sobre a leitura para que não seja apena uma leitura qualquer, mas que seja realmente o anúncio da Palavra. Este ministério é muito importante e às quem o faz não acha importante o suficiente, mas é muito importante e necessita de muito amor e dedicação. A liturgia da Igreja é rica e sempre há muito o que aprender e conhecer para cada vez mais honrar o Santo Sacrifício da Missa. Se você tiver esta sede de conhecimento sobre a liturgia e gostaria de ajudar neste nobre serviço, converse com padre ou com os coordenadores! A transmissão do “A Pastoral” é realizada toda quarta-feira às 20 horas no Instagram da paróquia. Venha conhecer mais sobre as pastorais de nossa grande família!   Santa Catarina de Sena, rogai por nós!

Mês Vocacional: Vocação Do Catequista

“Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28, 19-20) Com essas palavras, Nosso Senhor Jesus Cristo inaugura a evangelização. Como essas palavras podemos dizer que começa a Catequese cristã. “Bem cedo passou-se a chamar de catequese o conjunto de esforços empreendidos na Igreja para fazer discípulos, para ajudar os homens a crerem que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, por meio da fé, tenham a vida em nome dele, para educá-los e instruí-los nesta vida, e assim construir o Corpo de Cristo.” (Catecismo da Igreja Católica, §4) A catequese é a própria ação da Igreja, e de todos os seus membros, de fazer discípulos, de ajudar as pessoas a conhecer Jesus, de segui-lo e de amá-lo. O primeiro catequista é o próprio Cristo, depois os seus ministros: o papa, os bispos, os padres, religiosos, pais de família e demais leigos. Todos nós somos chamados a ser catequistas, a ensinar a fé a todos. Devemos cada vez mais valorizar o serviço da catequese, e incentivar as pessoas a servir nesse apostolado tão importante para a vida da Igreja. Vamos destacar o serviço da catequese realizado por dois grupos de fiéis: os país de família e os catequistas em geral. Cada pai e mãe é chamado a ser os primeiros catequistas dos seus filhos. Devemos procurar ensinar, desde a mesma tenra idade, a fé aos nossos filhos. Não é possível esperar até que a criança chegue na catequese paroquial para ensina-la. Todo pai é chamado a conhecer profundamente a sua fé e de ensinar  aos seus filhos. O catequista que trabalha nas paróquias deve ser um auxiliar da catequese doméstica. Somente dessa forma conseguiremos catequizar as nossas crianças e jovens de forma mais eficiente. “A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã.” (Catecismo da Igreja Católica, §5) O catequista é chamado a anunciar Jesus Cristo com a sua própria vida. A amar Jesus, a compartilhar esse amor e essa vida em Cristo com os outros. O estudo da doutrina Cristã (Credo, Sacramentos, Mandamentos, e Oração) é fundamental para que o genuíno ensinamento da Igreja seja transmitido. Por isso os principais livros que devem acompanhar o catequista são as Sagradas Escrituras e o Catecismo da Igreja Católica. O catequista não fala por ele mesmo, mas em nome da Igreja, por isso ele deve ser fiel ao ensinamento que a Igreja sempre transmitiu desde os apóstolos ao longo desses  2000 anos de história. Oração e estudo da fé, eis o resumo da vida de todo catequista. “No centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus de Nazaré, Filho único do Pai…, que sofreu e morreu por nós e agora, ressuscitado, vive conosco para sempre…Catequizar…é desvendar na Pessoa de Cristo todo o desígnio eterno de Deus que nela se realiza. É procurar compreender o significado dos gestos e das palavras de Cristo e dos sinais realizados por Ele. A finalidade definitiva da catequese é “levar à comunhão com Jesus Cristo: só ele pode conduzir ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade.” (Catecismo da Igreja Católica, §426)   Que possamos, todos nós, procurar dar catequese sempre que possível, mesmo que seja somente para nossos filhos, amigos e familiares. Não existe maior forma de aprender do que ensinar, e não há nada de mais importante do que aprender as verdades da nossa fé. Rezemos por todos os nossos catequistas, tanto para aqueles que nos deram catequese como para aqueles que estão hoje servindo nas paróquias pelo mundo.  Se você sente o chamado para servir na catequese infantil ou de jovens e adultos, não tenha medo! Procure a Catequese Infantil ou a Iniciação Cristã na paróquia. Salve Maria!